17.08.2020 Views

BARRETOS EM 3ª PESSOA

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.

Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

98

NIDOVAL REIS E A DESTRUIÇÃO DO 1° GRUPO ESCOLAR DE BARRETOS

des de Toledo, Jeronymo de Oliveira, Joaquim de Oliveira, José Antônio Dias,

José Barbosa Filho, José Carlos Dias de Toledo, José Guimarães, José Jorge

Ferreira, José Raymundo de Carvalho, Josino Fontoura Pires, Lelio Barbosa,

Luiz de Deus Silva, Paulo Velloso de Castro, Pedro Ernesto Sobrinho, Renato

Bearsoti, Rubens Sá, Sebastião S. da Fonseca, Valeriano de Freitas, Waldemar

B. Ferreira, Waldemar Collabono, Waldomiro Pereira Gomes, Wilson Pedro,

Zico Lapinsk.

1º Grupo Escolar de Barretos. Foto: Acervo Particular de Ruy Carvalho

Em 1977, teve grande decepção relacionada ao seu querido 1º Grupo

Escolar, que foi derrubado pelo poder público de Barretos. Ele registrou que o

Executivo e o Legislativo barretenses da época nem sabiam o que seria tombamento

e, de forma absurda, decretaram a destruição do único monumento

histórico-educacional de Barretos, um testemunho do trabalho, da inteligência,

do amor à terra, das gerações pioneiras, onde plantaram o seu destino.

O poeta escreveu o seguinte texto para o Jornal Cidade de Barretos, do dia 6

de novembro de 1977:

“Abominável, sob todos os pontos de vista, foi o crime hediondo cometido contra o

patri mônio histórico de Barretos, quando se concretizou o massacre à estrutura do

Grupo Escolar “Dr. Antônio Olympio”. Não sabemos mesmo a quantas estavam os

pensa mentos dos epocários (da época) mandantes da terra chocolate, desse abençoado

solo onde não escolhemos para nascer, mas do qual sempre nos orgulhamos, quando

traçaram a malfadada destruição daquele único monumento histórico-educacional capaz

de suportar a sucessividade de incontáveis centenários. A nossa voz não é demagógica,

porque jamais estivemos em nossa terra para pedir (o que seria muito natural)

um voto aos nossos conterrâneos e a todos aqueles que escolheram Barretos para

alicerce de seu futuro, mas ela se levanta para repudiar o nefasto acontecimento. Nós

que, em 1936, recebemos o nosso modesto mas utilíssimo e bem estruturado Diploma

Escolar, único em toda a nossa existência, sob o teto desse sagrado Grupo Escolar; nós

que até hoje trazemos em nossa memória todo aquele passado de alegrias e tristezas,

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!