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BARRETOS EM 3ª PESSOA

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.

Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

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LUIZ CARLOS ARUTIM

Comeu’; o libanês Rachid, de ‘Renascer’; o técnico de futebol Bepe, de ‘Vereda

Tropical’; o Sr. Augusto, de ‘Sinhá Moça’; o Silas, de ‘Top Model’; o Dr. João Semana,

de ‘As Pupilas do Senhor Reitor’; entre outros.

Como reconhecimento público, em 1969, recebeu o Prêmio “Aldeão”,

como melhor diretor; em 1970, como melhor ator coadjuvante; em 1978, foi

laureado com o Prêmio Molière, como melhor ator na peça ‘O Inocente’, de

Sérgio Jockymann, com a interpretação inigualável de Luigi Pécora; em 1982,

foi eleito melhor Ator de Televisão pela APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte,

com atuação na novela ‘O Campeão’, da TV Bandeirantes, no papel de Orlando

Cardoso.

Sucesso nacional, Arutim enveredou pela cultura de sua terra natal, Barretos

Apesar de todo esse sucesso, nunca se esqueceu de Barretos. Em 1990,

tive o prazer de ser a primeira pessoa a conversar com o Arutim e tomar

conhecimento do projeto ambicioso que desejava desenvolver e que iria movimentar

toda a classe artística barretense. Ele poderia ter montado essa

peça em qualquer cidade brasileira, ou mesmo, no eixo Rio-São Paulo, com

artistas profissionais, mas não: preferiu vir à sua terra natal e contar com

o talento barretense.

A peça escolhida foi ‘Vereda da Salvação’, do dramaturgo barretense

Jorge Andrade, de renome no Brasil e no exterior, e que Arutim chamava de

Aluizio, seu nome de batismo. O projeto me entusiasmou. Solicitou-me, então,

que convidasse os artistas vinculados aos grupos de teatro da cidade.

O espetáculo estreou no dia 25 de maio de 1991, no Teatro “Jorge Andrade”,

sob sua direção e assistência de Regina Papini, com as participações dos seguintes

grupos: GTAAB – Grupo Teatral “Amor à Arte” de Barretos, GTASB – Grupo de Teatro

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