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BARRETOS EM 3ª PESSOA

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.

Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

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GERSON APARECIDO RODRIGUES 87

coluna humorística, “Crônicas da Terra”, sob o pseudônimo de João Bobo. Mostrava

seu talento fenomenal com rimas engraçadas, fazendo pilhérias com fotos,

coisas e pessoas da época.

Era um homem alegre. Gostava de festas; amigo dos seus amigos, amou

esta terra, nossa gente e viveu muito do seu tempo dedicado à nossa cidade.

Tomou parte ativa em todas as iniciativas de progresso de Barretos

desde o primeiro período de nossa imprensa, como nas providências para

a vinda de soldados da Força Pública, criação do primeiro colégio de ensino,

o amparo às populações desvalidas, mediante movimentos assistenciais, a

construção da Igreja Matriz para qual, saindo pelas fazendas, acompanhado

de uma banda musical, angariou donativos; criação do município e a instalação

da Comarca, vinda do frigorífico e da Estação Estrada de Ferro. Também

participou dos seguintes feitos: criação de Loja Maçônica “Fraternidade Paulista”,

Grêmio Literário e Recreativo, Tiro de Guerra “502”, da Sociedade Instrução e Recreio, colaborador

do primeiro jornal, O Sertanejo;

comandou todos os serviços

do júri, como cartório e os tabelionatos

do Primeiro e Segundo

Ofícios. Foi fundador da Corporação

Musical “Orphelina Barretense”.

No livro “Barretos de Outrora”, com

autoria de Osório Faleiros da

Rocha, consta um depoimento

do senhor José Garcia de Vassimom

referente ao período de

1900 a 1907, em que descreve,

com sutileza, a trajetória do Cel.

Almeida Pinto.

Após a Proclamação da

República, organizou o Partido

Republicano de Barretos, sob a presidência

do abastado fazendeiro

e prestigioso cidadão Cel. Antônio

Marcolino Osório de Souza.

Eram seus companheiros

de diretório, Silvestre de Lima,

Jose Eduardo de Oliveira (Zeca

Vigilato), Antônio Garcia de Oliveira,

Joao Simplício de Macedo

e outros. O ilustre chefe republicano

declarava que, a partir de

No frontão do túmulo foi inserido o seguinte:

Cel. João Carlos de Almeida Pinto

*21/04/1855 † 24/06/1925.

“O preito de gratidão da EE. Cel. Almeida Pinto ao

benfeitor que tanto dignificou Barretos”.

Restaurado em novembro de 2018 e entregue solenemente no

dia 16/04/2019 (registro do autor)

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