BARRETOS EM 3ª PESSOA
Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.
Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.
Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.
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RECINTO “PAULO DE LIMA CORRÊA”: MOSAICOS DE UMA HISTÓRIA
Estado e Antônio Campos Sales, médico veterinário do mesmo departamento,
pecuaristas e negociantes de gado, foram definidas as datas de 17, 18 e 19
de março de 1945 para a inauguração do Recinto e da “Primeira Exposição de
Animais”.
A cerimônia oficial teve início às 15 horas do dia 17, com o hasteamento
do Pavilhão Nacional e descerramento das duas placas inaugurais, uma
das quais em homenagem ao grande entusiasta, o engenheiro agrônomo
“Paulo de Lima Corrêa”, falecido em 30 de agosto de 1943, aos 50 anos de
idade.
Em 1949, foi realizado no Recinto o “1º Concurso de Bois Gordos da Região de
Barretos”, juntamente à “3ª Exposição Regional de Animais e Produtos Derivados”. Até o
ano de 1953, foram realizados cinco concursos com gado exclusivamente
engordado nas pastagens da região.
Em 1951, a “Associação Rural do Vale do Rio Grande” realizou, pela primeira vez
no local, competição em que participaram apenas bovinos de propriedade do
Estado, evento que contou com total apoio da Secretaria de Estado da Agricultura.
Nos anos de 1952 e 1953, as exposições contaram com bovinos de propriedade
de expositores barretenses, da região e do governo.
Seguindo calendários aleatórios, gradativamente, as exposições deixaram
de ser realizadas no Recinto, sendo a 44ª edição a última realizada
no local, ocorrendo no período de 17 a 27 de abril de 2003.
O patrimônio pertenceu à Secretaria da Agricultura e Abastecimento
do Estado de São Paulo desde a sua fundação. A partir de 18 de outubro de
1996 passou a ser gerenciado por contrato de comodato entre o Sindicato Rural
do Vale do Rio Grande e Prefeitura de Barretos. Posteriormente, devido à resolução do
Estado, passou a ser administrado pelo Escritório de Defesa Agropecuária de Barretos
– EDA.
Recinto “Paulo de Lima Corrêa” na década de 1960, com destaque
ao obelisco de 1959 e ao pórtico – autoria da fotografia: José Tedesco.
(Fonte: arquivo pessoal da autora)