BARRETOS EM 3ª PESSOA
Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.
Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.
Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.
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Recinto “Paulo de Lima Corrêa”:
Mosaicos de uma história
E
Elisete Greve Tedesco
stando em Barretos em 23 de maio de 1943: Paulo de Lima Corrêa,
Secretário Estadual de Agricultura e Comércio de São Paulo, recebeu pedido
de João de Almeida Queiróz, presidente da “Associação dos Pecuaristas do Vale do Rio
Grande” para que fosse viabilizada a construção do Recinto de Exposições Agropecuárias
na cidade. Depois de mantidos todos os contatos, o então presidente da
Associação dos Pecuaristas, Raul dos Santos, foi comunicado sobre a decisão do
interventor Fernando Costa. Para agilizar a construção, a prefeitura adquiriu
e desapropriou área de propriedade de João Baroni, Raul dos Santos e
Nemércio Vilela Lemos, doando-a ao Governo do Estado.
Foram designados os técnicos da Secretaria da Agricultura, Alfeu Reveillau
e Antônio Carlos de Campos Salles, para comandarem a construção.
As obras do projeto assinado pelo arquiteto Hernani do Val Penteado foram
iniciadas em 24 de julho de 1944, tendo como construtor o empreitei ro
Antônio Costa, responsável pela contratação dos mosaicistas que ornamentaram
o calçamento do Recinto com belos arabescos e rosáceas.
Alfeu Reveillau declarou o gasto de aproximadamente dois milhões de
cruzeiros na construção, destacando o formato do terreno, amplitude e conforto.
Com capacidade para abrigar cerca de 500 reses, além de equinos,
suínos e produtos de origem animal, o Recinto foi considerado uma das
mais belas e modernas obras construídas no Brasil, agradando pecuaristas
e população em geral. Em suas dependências foram construídos imponentes
edifícios, arquibancadas, bar, restaurante, alojamentos para tratadores e implementos,
cinco moderníssimos e confortáveis pavilhões para o gado fino e
excelentes currais para os bois gordos.
Em reunião na “Associação dos Pecuaristas do Vale do Rio Grande”, em que participaram
Alfeu Reveillau, chefe do Departamento da Produção Animal do