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BARRETOS EM 3ª PESSOA

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.

Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

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SOCIEDADE BENEFICENTE E RECREATIVA ESTRELA D’ORIENTE

quando sob o comando de Matinas Suzuki, uma comissão interna de carnaval

do clube levou à avenida o Jubileu de Ouro da Estrela D’Oriente. Adão Ribeiro foi

substituído por Guilherme de Britto; ambos fizeram brilhantes gestões. Também

foram presidentes: José Alves, Coriolano José Neves, Sebastião Gregório

da Silva e Luiz Antonio Cruz – Euripinho, seu atual presidente.

A história da Estrela D’Oriente corresponde à saga da raça negra na região

do Vale do Rio Grande. As famílias de negros que mais participaram do dia-

-a-dia da cidade, caminharam juntas no caminho traçado pela Estrela na vida

de Barretos e na vida de cada cidadão que congregou e congrega.

Como uma grande árvore, a Estrela deu origem a todas as oito escolas de

samba que existiram na cidade, sendo constituídas por elementos que dela

saíram e com ela aprenderam, funcionando como eterna raiz de uma negritude

desenvolvida com sangue e suor de seus participantes.

Considerada o grande e primeiro Quilombo de Barretos, deu oportunidade àqueles

recém-abolidos do convívio com os seus, com espaço para exercer sua

cultura, sua crença, seu modo de viver e encarar a vida. De forma educacional,

seus principais líderes nortearam o desenvolvimento cultural e social de

cada um de seus elementos, cujos filhos hoje formam, orgulhosamente, uma

espécie de diáspora, grupos da sua África maior, a SOCIEDADE BENEFICIENTE E

RECREATIVA ESTRELA D’ORIENTE.

Coriolano José Neves, 67 anos, barretense nato, é filho de

José Pereira Neves e Vitalina Silva Neves. É amante de Escola de Samba.

Tem a Estrela D’Oriente no coração e deve sua formação à atuação que teve

dentro dela. É carnavalesco, jornalista e designer gráfico.

Diretor da Parabòle Arte e Editora desde 1990

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