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BARRETOS EM 3ª PESSOA

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.

Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

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SOCIEDADE BENEFICENTE E RECREATIVA ESTRELA D’ORIENTE

tureira, confeccionava com sua equipe todas as fantasias e o desfile sempre

saía de sua própria residência, na rua 12 entre as avenidas 27 e 29, rumo ao

centro da cidade onde acontecia o desfile. Mantinha forte e atuante diretoria.

Realizava com louvor os tradicionais negros bailes de maio (Abolição) e de

agosto (Aniversário de Barretos), onde a raça se esmerava em belos trajes

de gala.

Posse de Leobino Pereira Neves na presidência da Estrela D’Oriente, em 1965, na sede do clube na rua 18,

onde hoje funciona o Cartório do Segundo Ofício de Barretos. Da esquerda para a direita, José Pereira Neves

(Zé Preto), Francisco Caetano Estevão (Seo Tuca) e Leobino Pereira Neves

Zé Preto

José Pereira Neves, grande jogador do Barretos Futebol Clube, da rua

32, era conhecido e respeitado na sociedade barretense, onde também era

proprietário da Tinturaria Esporte. Compadre de seo Tuca, recebeu de suas mãos

a presidência da Estrela D’Oriente, cuja sede era na rua 18, onde atua hoje o

Cartório do 2º Ofício. Zé Preto, na sua primeira gestão, continuou mantendo

o lume dado ao clube pelo seo Tuca. Na segunda metade dos anos 60, levou

a Estrela a apresentações folclóricas nos aniversários da cidade. Por ocasião

do 13 de maio de sua primeira gestão, organizou na Matriz do Divino Espírito

Santo, com o auxílio da organista negra Filomena e de Janete Bampa, um

inesquecível coral que abrilhantou missas de ação de graças pela data. Em

sua gestão também, por sua estreita relação com os professores do iniciante

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