BARRETOS EM 3ª PESSOA
Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.
Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.
Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.
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CORIOLANO JOSÉ NEVES 69
Seo Lazinho
É considerado o fundador
oficial da Estrela. O grande presidente.
Dono de uma pastelaria
no centro da cidade, Lazaro Silva,
sempre que estava à frente
da Estrela, dava a ela respeito e
credibilidade.
Alugava salões para bailes
e comemorações da negrada
e a polícia só não fechava
os recintos quando o seo Lazinho
estava à frente do evento. Daí
o grupo de diretores ter recorrido
a ele para presidir o clube
em 1936. Lázaro, então, havia
desistido de liderar, devido a
grandes desencontros internos
na agremiação.
Vitalina, Rainha do Bloco Carvão Nacional da
Estrela D’Oriente, em 1945, mesmo ano em
que se casou com José Pereira Neves
Leobino Pereira Neves
Respeitado pela sua atuação
dentro do ramo de gastronomia
da cidade, Leobino era
frequentador assíduo dos eventos
da Estrela.
Foi o presidente que entregou o bastão para que seo Tuca cumprisse o seu
último mandato à frente da Estrela D’Oriente.
Seo Tuca
Francisco Caetano Estevão foi, por muitas gestões, o grande presidente
da Estrela. Era tropeiro, que transportava boiadas para o então Frigorífico
Anglo. Homem respeitado, de posses, de comando, que, conta-se, até oferecia
prêmios para os vencedores das primeiras Festas do Peão de Boiadeiro de
Barretos. Tuca e sua esposa, dona Chiquinha, faziam do Bloco Carvão Nacional uma
grande atividade. Os ensaios aconteciam no barracão do Sindicato Rural do Vale do
Rio Grande. Ele bancava todas as despesas do Bloco e sua esposa, grande cos-