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BARRETOS EM 3ª PESSOA

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.

Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

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CONCEIÇÃO APPARECIDA RIBEIRO BORGES 65

do Lago, consta a seguinte legenda transcrita de Yan Almeida Prado (1898-1991):

“... templo desprovido de bancos sentavam-se as mulheres à moda oriental sobre

esteiras estendidas no piso…”.

As missas, casamentos e batizados dependiam das vindas esporádicas

de padres de outras localidades como poderemos ver a seguir:

“As primeiras missas rezadas n’essa Ermida foram celebradas por padres que de São

Paulo seguiam viagem para Campo-Bello, e o primeiro parocho residente de Barretos

foi Pe. Manoel Eusébio, vindo de São Simão em 1862 ou 63. O patrimônio da egreja foi

doado pela família Barreto e a licença para a fundação do povoado foi concedida sob a

condição de ser garantida ao orago o domínio de um quarto de légua em quadra, tendo

no centro a capella”. (Jesuíno Mello, Artigo Tradições de Barretos, jornal O Sertanejo n.003

de 14.04.1900, pág. 1).

Como vimos, só após seis anos de existência é que passou à Capela Curada.

A Capela do Divino Espírito Santo, em 1873, pertencia ao 3º Distrito do Termo

da Comarca de Araraquara, conforme publicação no “Almanak da Província de São

Paulo para 1873”, em sua página n. 534:

Ilustração hipotética da primeira capela, feita pela autora do texto

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