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BARRETOS EM 3ª PESSOA

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.

Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

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CHAMISSI ZAUITH E MARIA EUGÊNIA ROCHA NOGUEIRA

e era elogiado. Essas primeiras experiências positivas provavelmente influíram

em sua disposição para seguir a carreira de professor quando adulto

– de Português e Francês, sobretudo. Além de ter fundado o Externato Faleiros

da Rocha, lutou junto a outros barretenses ilustres pela implantação da escola

média nesta terra.

Veio de Franca para Barretos aos 21 anos, a convite do amigo Vassimon.

Nessa cidade, encontraria a mulher que foi sua companheira de toda a

vida, Genoveva Franco Rocha, ela também filha de fazendeiros. Romântico,

escreveu em homenagem à noiva o poema Gotas de Orvalho.

Repetiu esse modo de versejar em dois outros poemas com o mesmo

nome, escritos quando ele e D. Vevinha completaram, respectivamen te, 50 e

60 anos de casamen to.

Sempre se referiu à esposa

com os adjetivos mais

elogiosos. Nessas cartas, em

que havia lirismo e humor na

narração dos fatos cotidianos,

ele ilustrava as frases com

pequenas figurinhas recortadas

dos jornais, que às vezes

eram verdadeiros achados.

Apreciador da beleza femi

nina, escreveu a Centúria de

Honra, em que fez, em versos,

o perfil de 100 belas barretenses;

a finalidade era obter

renda para construir a escola

de que Barretos necessitava.

Osório teve seis filhos,

todos longevos, com exceção

de uma menina falecida muito

pequena.

Capa do Álbum

“Centúria de Honra”,

publicado em 1930

(Fonte: Arquivo do Museu

“Ruy Menezes”)

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