BARRETOS EM 3ª PESSOA
Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.
Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.
Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.
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Dr. Osório Faleiros
da Rocha
Chamissi Zauith e Maria Eugênia Rocha Nogueira
“S
ua obra é um reforço de cidadania”
Nossa intenção é deixar nestas páginas um conhecimento maior sobre
a personalidade do Dr. Osório, sua atuação como cidadão, sua inteligência e
interesse pela historicidade da terra de Chico Barreto, na obra “Barretos de Outrora”.
Em minha lembrança de menina-moça, ouvi várias vezes meu pai referir-se
à notoriedade do Dr. Osório como jurídico e homem público que trabalhou
pelo engrandecimento de Barretos, dedicando-se com esmero às causas
jurídicas que lhe foram confiadas.
Como a vida é cheia de surpresas, tive a honra de conhecê-lo pessoalmente
em 1958, quando fomos colegas de Magistério no Ateneu Municipal.
Homem íntegro, taciturno, discreto, datado de exemplar simplicidade e educação.
Hoje neste texto de coautoria, tenho o prazer de apresentar aos leitores
sua neta: Maria Eugênia Rocha Nogueira, filha de Maria Luiza Rocha Nogueira.
“Osório Faleiros da Rocha – Meu Avô”
Ozorio Falleiros da Rocha nasceu no dia 17 de março de 1885 na atual
Patrocínio Paulista, estado de São Paulo, e faleceu na capital do estado, aos
91 anos de idade (16/04/1976).
Foi o quinto filho dos sete que tiveram Francisco Rodrigues da Rocha e
Ubaldina Elisa do Nascimento. Três morreram ainda crianças, o que o tornou
o único filho homem e caçula, mimado tanto pela mãe como pelas irmãs mais
velhas. Filho de fazendeiro, esperava-se do único herdeiro varão que entendesse
de gado, cavalos e plantações; que fosse contundente em sua maneira
de se expressar, como convinha aos homens daquele tempo que dispunham