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BARRETOS EM 3ª PESSOA

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.

Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

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SER CRIANÇA EM BARRETOS NOS ANOS 80: MEMÓRIAS DOS TEMPOS DE MOLEQUE 55

Um dia de aula na Pré-Escola da EEPG Cel Almeida Pinto em 1984: todos atentos à explicação

da professora Ilva Ferreira Daushas. Fonte: acervo pessoal do autor

Todos os dias aprendia-se alguma coisa nova – desenhar, pintar, fazer

“ondinha”, “serra-serra”. Mas o cheirinho da pré-escola do início dos anos 80 era

de álcool. Entre as principais lembranças está o fato de ver as professoras

girando a manivela do mimeógrafo – era mágico para as crianças ver que, de

uma folha, a professora conseguia fazer várias outras iguais.

Em 1984, as professoras Ilva Ferreira Daushas e Carlota Carvalho

Abês eram as responsáveis pela pré-escola: sempre carinhosas, atenciosas

e responsáveis. Talvez tenham sido o motivo pelo qual esse que vos escreve

tenha se tornado professor.

As professoras do antigo Primeiro Grau (atualmente, anos iniciais do Ensino

Fundamental), pessoas importantes para tantos barretenses –. Diva

Marques, a tia Norma, a tia Lidia Muzetti, o sr. Dorival Pires (que veio para o

lugar da dona Sinila) – essa pessoas ensinaram as primeiras letras a tanta

gente que merecem ser lembradas com carinho.

Também merecem lembrança, para além dos professores do Almeida

Pinto, as professoras Edi Salvi Lima e a tia Alice Calil, do Colégio Técnico

“Soares de Oliveira”. A primeira ensinou esse autor a gostar de escrever e a

segunda ensinou a gostar de ler.

Em casa, também havia muito incentivo aos estudos. O interesse pela

leitura, pela História e pelas artes foi muito incentivado pelos avós deste

autor – dona Margarida de Freitas Figueiredo e o sr. Oswaldo Inocêncio Figuei-

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