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BARRETOS EM 3ª PESSOA

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.

Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

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UMA LEMBRANÇA FELIZ

tradicional e gostoso cachorro-quente o mais escolhido.

O cachorro-quente produzido pelo seo Getúlio era perfeito: pão macio, salsicha

quentinha, batata palha, ketchup, mostarda e maionese. Contando também

com sua simpatia: recebia as crianças com braços abertos.

Que delícia! Eu também gostava daquele tradicional cachorro-quente!

A garotada era insaciável! O segundo lanche era pedido juntamente

com a Coca-Cola na garrafa de vidro.

Mais um bate-papo com outras mães que também levavam seus filhos,

mais uns assuntos colocados em dia e eu chamava:

Vamos crianças! Amanhã temos aula. Outro dia voltaremos.

Depois de uma gentil despedida ao seo Getúlio, voltávamos para casa. Então,

um segundo banho e cama, com uma boa noite mamãe e um beijo.

Esta é uma pequena atividade, sem nenhuma repercussão, mas que

exemplifica como era saudável a vida das crianças anos atrás.

Fazer a tarefa do dia após o banho era uma obrigação. Televisão não

era prioridade, mas brincar, sim. E qual o lugar mais adequado nessa época?

A Pracinha da Primavera!

Sempre limpa, a frescura da tarde, muitas crianças, mães, e muita

brincadeira.

Brincadeira coletiva, risadas, competições sem brigas, alegria.

Praça “Nidoval Reis”, antigamente conhecida como Pracinha da Primavera, décadas atrás.

Fonte: Arquivo do Museu “Ruy Menezes”.

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