17.08.2020 Views

BARRETOS EM 3ª PESSOA

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.

Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

50

ANA CLÁUDIA ÁVILA MADER

projeção internacional na Arte e na Cultura.

Hoje, todos os direitos autorais de suas obras teatrais e de teledramaturgia

estão sob a posse da Rede Globo de Televisão.

JORGE ANDRADE: o homem que criava ouvindo óperas italianas; o pai, extremamente

protetor, que levava os filhos no domingo de manhã na ma tinê

do “Cine Metro”, em São Paulo, para assistirem Tom e Jerry; que amava criar

na sua máquina de datilografar, fumando de piteira e tomando sua dose de

uísque; que amava restaurante italiano e assistir aos jogos de futebol no Pacaembu;

que trabalhava em seu escritório, em um porão, com uma escadaria

repleta de fotos de suas montagens teatrais; que levava o sobrinho Guilherme

para assistir suas aulas na Escola Vocacional em Barretos, quando trabalhava

como professor; que recebia amigos quando morava em sua fazenda, a

“São Luís dos Coqueiros”, em Jaborandi.

Que se foi em 13/03/1984, levando consigo o sonho de escrever sua

última peça teatral: “As Moças da Rua 14”. Sim, a nossa Rua 14, via tradicional e

diferenciada em nossa Barretos, onde suas irmãs, filhas, sobrinhas e primas

viveram, por muito tempo, sonhos e emoções; emoções essas que ele queria,

ah, como queria, retratar em sua última obra.

“Meu mundo, pelo qual sempre lutei, sempre foi o tema principal de tudo que escrevo.

Se não conseguia viver nele nem aceitar seus valores, vivi através das obras escritas, recriando

aqueles valores literariamente. E, é, sendo o que sou como dramaturgo, que provo ter sempre

pertencido a este mundo, como continuo pertencendo artisticamente” (Jorge Andrade).

Ana Cláudia Ávila Mader é atriz, roteirista, diretora e

professora de Teatro e Cinema do “Studio Claudia Ávila de Atores”.

Já produziu, com seus mais de 600 alunos, cerca de 20 peças

teatrais e 25 curtas-metragens ao longo dos

30 anos de carreira, completados em 2020.

Trabalhou no cinema e na televisão brasileira.

Membro da ABC, cadeira 37, do patrono Luiz Carlos Arutim

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!