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BARRETOS EM 3ª PESSOA

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.

Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

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ANA CLÁUDIA ÁVILA MADER

Em “Vereda da Salvação”, que retrata um grito de protesto contra a condição

do homem do campo, o problema do messianismo que marca a história do

homem brasileiro, Canudos, o Contestado, a religiosidade popular.

Em “Pedreira das Almas”, outro momento histórico abordado: a Revolução

de 1842, quando se deu a derrota dos liberais para as forças absolutistas na

cidade de São Tomé das Letras, em Minas Gerais, onde a exploração do ouro

havia chegado ao fim.

Seu lado humanista, social, verdadeiro também podemos ver em “A Escada”,

onde a vida de um casal de idosos é discutida pelos filhos que moram

no mesmo prédio.

Jorge é cultura. Jorge é história. Jorge é família.

Apresentação, no Cine Barretos, da peça teatral Vereda da Salvação, com o elenco do Studio

Claudia Ávila de Atores (SCAatores). Foto: Guilherme Franco Mader

Levava cerca de 1 a 2 meses para escrever a primeira versão de uma

peça, pois trabalhava durante o dia e escrevia a noite inteira. Mas o envolvimento

era integral, pois sempre carregava consigo um bloco de notas,

em que anotava palavras e frases onde estivesse: na rua, no meio de uma

reunião, no carro; não perdia ideias que surgiam, e, mais tarde, desenvolvia

a estória. De “Vereda da Salvação” elaborou 9 versões até chegar ao texto final.

Jorge batizava seus personagens com nomes de seu mundo, nomes que

ouvia desde menino, nomes que se repetem em suas obras, como Mariana

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