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BARRETOS EM 3ª PESSOA

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.

Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

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NOSSA BIBLIOTECA PÚBLICA DE BARRETOS 33

Prédio da Biblioteca Pública Municipal de Barretos, 1981. Arquiteto Hamer Abrão Geraige.

Foto: acervo pessoal

mei posse do cargo de Bibliotecária, por determinação do prefeito Dr. Mélek

Zaiden Geraige, no dia 16 de dezembro de 1982. No documento de posse foi

registrado: “a funcionária recebe esse cargo por direito e merecimento”.

Prometi a mim mesma que tudo faria em benefício da Biblioteca.

Acontecimento importante, no dia 1º de maio de 1983: nas dependências

da Biblioteca, foi fundada a Academia Barretense de Cultura - ABC. Vinte

intelectuais do cenário cultural barretense se reuniram, sob coordenação

dos doutores Jurandyr Sousa e Matinas Suzuki. Os participantes eram escritores,

advogados, médicos, professores, jornalistas, radialistas, engenheiros,

dentistas, músicos e um sacerdote. Unidos pelo mesmo ideal, deram início

à ABC, cujo lema era: “Agrupar cidadãos dedicados à Literatura, às Artes e

Ciências”, para contribuir com a sociedade cultural de Barretos.

Como diretora da Biblioteca, tive o privilégio de assistir à fundação da

ABC e o despertar das letras em nossa querida Chão Preto.

Iniciei as Semanas Culturais da Biblioteca, sempre realizadas no mês

de março, tendo duas datas importantes: 14 de março, o Dia da Poesia e 12

de março, Dia do Bibliotecário e data de nascimento do primeiro bibliotecário

do Brasil, Manuel Bastos Tigre.

Com vasta programação, aconteciam: lançamentos de livros, exposições

de fotos e de quadros, ciranda de livros, teatros de fantoches, peças de

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