BARRETOS EM 3ª PESSOA
Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.
Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.
Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.
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NOSSA BIBLIOTECA PÚBLICA DE BARRETOS 31
Na época, Taunay era Diretor do Museu do Ipiranga e alto funcionário do
governo do Estado de São Paulo. Ocupou a cadeira nº 1 da Academia Brasileira
de Letras, tendo nascido em 11 de julho de 1876, na cidade de Florianópolis,
Santa Catarina.
A Biblioteca Municipal, instituída em 1941, foi instalada no suntuoso
prédio do antigo Paço Municipal, às 16h do dia 14 de janeiro de 1963, quando
aconteceu a solenidade de sua inauguração. Nesta data, estavam o prefeito
Cristiano de Carvalho, o tenente Afonso Câmara Filho, sra. Eunice Prudente
de Oliveira, os jornalistas Ruy Menezes e Paulo Bezerra de Menezes, sendo
este último convidado a desatar a fita de abertura. As bênçãos foram dadas
pelo padre Vicente Ramalho Marques.
Também presentes: Maria Aparecida Caruso, Terezinha Maria de Araújo
e altos funcionários da Prefeitura Municipal de Barretos. Durante o coquetel, o
jornalista Paulo Bezerra de Menezes felicitou o prefeito por este ato. O evento
foi irradiado pela Rádio Barretos, na voz de Antônio de Jesus Buck.
O acervo da ACIRB foi doado à Prefeitura com o trato de que permanecesse
o nome do Patrono. Esse pedido foi atendido, denominando-a Biblioteca
Pública Municipal “Affonso d’Escragnolle Taunay”.
A prefeitura manteve o convênio com o Instituto Nacional do Livro, quando
recebia contribuições em livros, anualmente; também comprava exemplares
e recebia doações expressivas dos munícipes.
O prédio onde foi instalada a Biblioteca se encontra na Praça Francisco
Barreto, avenida 17, nº 311, antigo Paço Municipal, conhecido como “Palácio
das Águias”. Possui uma construção Neoclássica, tendo duas águias na parte
externa ao alto do prédio. Na época da instalação, era assim: na entrada,
pequena escada nos conduzia ao grande salão, em pisos de tábuas envernizadas,
janelas altas, envidraçadas. Havia uma separação entre o público e
os funcionários, delimitada por um balcão em madeira torneada; belíssimo.
Mesas antigas e estantes de livros; escrivaninhas para o leitor. No subsolo
do prédio havia uma área reservada ao escritório.
No primeiro quadro de funcionárias, a Biblioteca teve: a diretora Maria
Aparecida Caruso, as escriturárias Terezinha Maria de Araújo, Vera Lúcia
Garcia de Oliveira e a servente Olga Scaraboto. A diretora Maria Aparecida
Caruso adotou a “Tabela de Classificação Decimal Dewey”, que é um sistema
de classificação desenvolvido pelo bibliotecário americano, Melvil Dewey:
método de classificação de livros que torna fácil o acesso, nas estantes, por
suas subdivisões infinitas.
No dia 11 de agosto de 1975, eu, Adalgisa Aparecida Borsato, passei a
integrar o quadro de funcionários da Biblioteca Municipal, quando a diretora
e Bibliotecária Maria Aparecida Caruso me acolheu e me ensinou os primeiros
passos sobre o funcionamento da Biblioteca.