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BARRETOS EM 3ª PESSOA

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.

Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

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MAIS UM POUCO DE HISTÓRIA

O Brasão

O Brasão de Barretos foi elaborado no contexto das

comemorações do 1º centenário da fundação de Barretos,

no ano de 1954. A Comissão Central dos Festejos Comemorativos do

1º Centenário da Fundação de Barretos, através de sub-comissão,

abriu concurso para a escolha de um escudo representativo

das “tradições de Barretos”.

Em 1º de abril de 1954, foram julgados oito trabalhos,

sendo o escolhido o brasão apresentado pela jovem

Maria Luísa de Queiróz Barcelos, sob o pseudônimo de

Lusíada, quando ainda contava com 20 anos de idade.

Deste modo, o “Álbum Comemorativo do 1º Centenário da Fundação

de Barretos”, organizado naquele ano de 1954, estampava

já em sua terceira página, o brasão de Barretos,

descrevendo suas principais referências — que dentre

tantas se destacam: o símbolo do Divino Espírito Santo; a

fazenda “Fortaleza” dos Barreto; a fortificação da cidade

a partir da participação dos soldados constitucionalistas

na guerra paulista de 1932; a mecanização da lavoura do

município (com seus principais produtos: arroz e milho)

e o verbete latim Frates sumus omnes (Somos todos irmãos),

na intenção de promover identidade e espírito fraterno

ao povo barretense; tão característico daquele contexto

de criação de memória coletiva à cidade.

As explicações heráldicas do brasão também foram

esmiuçadas no álbum comemorativo.

(Fonte: MENEZES, Ruy; TEDESCO, José. Álbum Comemorativo

do 1º Centenário da Fundação de Barretos, 1954, p. 3. Arquivo

do Museu Histórico, Artístico e Folclórico “Ruy Menezes”).

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