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BARRETOS EM 3ª PESSOA

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.

Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

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RESENHA DE UM IMIGRANTE LIBANÊS EM BARRETOS

e depois na Rua 30, onde hoje provavelmente é o “Lojão da Construção”. Ainda na

Rua 30, meu avô e tio Ayed adquiriram a área onde estava edificado o sobrado

amarelo e lá construíram vários barracões, instalando balança para pesagem

de caminhões, além do comércio de combustíveis (posto de gasolina).

Há quem diga que a praça lá localizada recebeu o nome de Santa Helena

em homenagem à mãe deles (Helena, minha bisavó), tendo eles feito a doação

da área para a construção da praça.

Praça Santa Helena, cujo terreno foi doado pelos irmãos Zaiden e Ayed Geraige.

O nome (dizem) é uma homenagem à mãe dos doadores. D. Helena. (Fonte: arquivo do autor)

Meu avô materno, Carlos Meinberg (Carlito), se tornou cliente de meu

avô Zaiden (Isidoro) na máquina de beneficiamento de arroz. Ele entregava

lá as produções que cultivava na Fazenda Barreiro Grande (Colômbia) e na Fazenda

do Poço (Alberto Moreira). Minha mãe, Ana Rosa, tornou-se amiga de minha tia

Munira, única irmã de meu pai, casada com tio Aymar Zatiti e mãe de meus

primos Vera Helena e Márcio. Daí foi um pulo para os dois começarem a namorar

e depois se casarem, em 15 de maio de 1965. Contava meu pai que no

casamento deles meu avô já estava doente, com problemas renais — morreu

com apenas 54 anos.

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