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BARRETOS EM 3ª PESSOA

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.

Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

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ZAIDEN GERAIGE NETO 183

etc. têm outras etnias, não tendo, portanto, nenhuma relação genética (no

sentido étnico, claro) com os libaneses; por outro lado, os países do norte da

África, como Egito, Marrocos, Líbia etc., não são considerados árabes, mas

apenas arabizados, sendo o “mouro” o resultado do cruzamento de povos árabes

que vieram do Oriente com os negros africanos.

Foram esses indivíduos que conquistaram a Península Ibérica (Portugal e Espanha)

e lá ficaram por diversos séculos. Da mesma forma, o Irã não é um país

árabe. É persa, lá fala-se outra língua e têm-se outros costumes; e a Turquia

também não é árabe. É otomana, com língua e costumes diferentes, com origem

na região da Anatólia.

Meu avô e seu irmão Ayed (tio Abrão) sempre trabalharam juntos — do

início até a morte —, somando-se, depois, os demais irmãos. Meu avô começou

a fazer bicos, trabalhando ora numa coisa ora noutra, até que aprendeu

a ser sapateiro, fazendo botinas. Depois montaram, no distrito de Ibitú, um

pequeno comércio chamado de “secos e molhados”, onde se vendia de tudo. Passando

algum tempo, montaram máquina de beneficiamento de arroz, posto

de gasolina e se tornaram proprietários de terras.

Foto com documentos contábeis das empresas de Zaiden e Ayed Geraige. (Fonte: arquivo do autor)

A máquina de beneficiamento de arroz funcionou, primeiramente, em

diversos lugares do Bairro Santa Helena, fixando-se na Rua 28 com a Avenida 27

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