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BARRETOS EM 3ª PESSOA

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.

Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

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INTRODUÇÃO

do-se em temas que vão além da imaginação de qualquer barretense.

A origem de um bairro, o nascimento da maior festa do peão da

América Latina, greves operárias no primeiro frigorífico do Brasil, a

contribuição dos imigrantes ou a movimentação militar de um levante,

são alguns exemplos de temáticas pertinentes da história local a serem

estudados — muitos, muitos outros caberiam aqui. Afinal, em 166 anos,

Barretos vivenciou períodos históricos desde o Império, característica

que sensibiliza qualquer historiador a investigar seus pontos de conflito,

conquistas e ações.

Nesta perspectiva, surge o conceito de “história local”, em que a análise

do passado se recorta a determinado tempo e espaço de escala reduzida.

Ou seja, estudando a cidade, um bairro ou uma comunidade, em

determinada época, é possível entender as particularidades de um povo,

bem como dialogar com fatos e episódios da história do país e do mundo.

Conhecendo o aspecto local de determinado povo, enxerga-se a realidade

histórica de forma mais próxima, o que permite reconhecer a diversidade

humana, conscientizar a população do exercício da cidadania,

tatear e legitimar identidades, valorizar o patrimônio histórico material

e imaterial e suas leis de preservação, dar importância e utilidade aos

arquivos, museus e bibliotecas e contribuir para a construção (e reconstrução)

da memória coletiva.

Bailarinas em apresentação no Teatro Santo Antônio, onde eram exibidos espetáculos de dança,

música e teatro na primeira metade do século XX. Manifestações do nosso patrimônio imaterial

(arquivo do Museu Histórico, Artístico e Folclórico “Ruy Menezes”)

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