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BARRETOS EM 3ª PESSOA

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.

Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

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Introdução

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a

cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive

na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência

em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.

Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a

ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance

de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes

décadas.

Aqui, a fotografia em preto e branco ou aquela colorida, mesmo

que se distanciem no tempo, são portadoras do mesmo objetivo:

ilustrar os locais, as pessoas e os cenários. As imagens trazem novas

dimensões às narrativas, conduzem a imaginação do leitor aos espaços

de convívio, congraçamento, conflitos, trabalho, produção e de

atividades dos barretenses dos tempos de outrora.

Por mais de um século, a cidade foi descrita e analisada pelo

olhar da História e da Memória. Desde o nascimento da imprensa local,

com o jornal “O Sertanejo”, em 1900, a cidade, com quase cinquenta

anos de fundação oficial, já era considerada como um espaço de

passado interessante e instigante, cujas lacunas começavam a ser

preenchidas. Foi, então, que o jornalista e agrimensor Jesuíno da

Silva Melo deu vida à coluna “Tradições de Barretos”, expondo e

analisando o surgimento do arraial, a família Barreto, os perfis dos

moradores antigos, a paisagem e os recursos naturais.

Rica produção deixou-nos Jesuíno. Depois dele, outros jornalistas

se aventuraram nas páginas da imprensa barretense a fim de

registrar fatos históricos, contar episódios marcantes, rememorar

feitos e ilustrar pessoas. Alguns deles foram Virgílio Alves Ferreira,

Olindo Menezes, José Eduardo de Oliveira Menezes, Ruy Menezes e

Osório Faleiros da Rocha. Estes dois últimos tornaram-se autores de

obras literárias importantes à história da cidade, respectivamente

Espiral: história do desenvolvimento cultural de Barretos (1985) e Barretos de Outrora

(1954).

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