BARRETOS EM 3ª PESSOA
Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.
Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.
Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.
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PATRÍCIO AUGUSTO DOS SANTOS REIS
A equipe do BEC de 1965, no jogo frente ao Rio Preto, em casa (29/8). Da esquerda para direita, em pé:
Sidney Cotrim (técnico), Salvador, Antoninho, Xisto, Condinho, Zé Maria e Tirí (entrevistado pelo repórter
Marco Baroni). Agachados: Cabeça (massagista), Zezinho, Geada, Vanderley, Rodolfo e Gessi.
Neste jogo, Adésio estava fora devido a uma hepatite. (Acervo Patrício Augusto)
OS JOGOS FINAIS
No primeiro jogo das finais, disputado em 18 de novembro, o Barretos
perdeu por 1 x 0, gol do ex-palmeirense Hélio Burini, aos 15 minutos do segundo
tempo. Naquela oportunidade, o BEC queria que o jogo fosse realizado
mais adiante, o que lhe daria tempo para recuperar jogadores que estavam
contundidos. “O Bragantino, porém, forçou a barra e conseguiu a marcação do
jogo, o que não foi bom para nós”, relatou-me o diretor de futebol da época,
José de Carvalho, “Tinoco”. Naquela oportunidade, o BEC formou com Xisto,
Condinho, Antoninho, Salvador e Lourenço; Zé Maria e Adésio: Zezinho, Geada,
Vanderley e Rodolfo. O Bragantino jogou com Darci, Roberto, Ivan, Walter e
Geraldo; Del Pozzo e Hélio Burini; Nardinho, Norberto, Nivaldo e Wilson.
Na segunda partida, precisando ganhar para provocar o jogo extra, o
Touro do Vale esteve à frente do placar por duas vezes e acabou cedendo o
empate, que deu o título ao rival. Vanderley marcou o primeiro para o BEC
num chute de fora da área, mas Lourenço (contra) empatou para o Braga.
Após a cobrança de um escanteio, por Zezinho, Vanderley, de cabeça, recolocou
o Touro do Vale à frente do marcador.
Entretanto, a três minutos do final, Nivaldo empatou o jogo. No ataque