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BARRETOS EM 3ª PESSOA

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.

Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

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NIVALDO GOMES E NIVALDO GOMES JÚNIOR 149

intensa. Os clubes eram bastante frequentados. Entre os pontos de encontro,

os mais conhecidos eram: Bar São Paulo, Ponto Chic, Bar Jaú, King’s Bar, Caju, Predileto, Café

Goiano...

A tradicional Quermesse de São Benedito acontecia anualmente. Eram muitos

dias de uma grande festa. A Festa das Nações, em praça pública, também era

muito tradicional. Conjuntos musicais de Barretos animavam as boates semanais

e nossos carnavais de clube: Night and Day e The Kick-Backs eram os mais

famosos. O carnaval de rua — um dos melhores de todo o estado — tinha

como atração mais importante a escola de samba Estrela D´Oriente.

Também, nas noites barretenses, não faltava a seresta.

Perspectiva da área central de Barretos na década de 1950. Destaque ao prédio do 1º Grupo Escolar,

à cúpula da Catedral, ao Sindicato Rural, ao Grêmio Literário e Recreativo, ao Café Ivaí e

à Praça Francisco Barreto (arquivo do Museu “Ruy Menezes”)

Outros acontecimentos importantes marcaram a década de 50. A inauguração

do hipódromo do Jockey Clube, um dos melhores do estado e o lançamento

do álbum comemorativo do 1º Centenário da Fundação de Barretos,

sob responsabilidade de José Tedesco e Ruy Menezes, o grande jornalista.

Em 1955 foi fundado o Clube Os Independentes por vinte jovens idealistas e

sonhadores. Uma nova era para a cidade. Barretos, que por muitos anos foi

conhecida como a “capital da pecuária brasileira”, é famosa hoje como a “capital

do rodeio do Brasil”; isso devido à realização de históricas Festas do Peão

de Boiadeiro que começaram a acontecer no ano de 1956. Hoje, a Festa do Peão

acontece em recinto próprio — o Parque do Peão — idealizado em 1973. Recinto

este que é utilizado durante o ano todo para visitação e grandes eventos.

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