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BARRETOS EM 3ª PESSOA

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.

Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

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Verí, Verídica, Verdadeira:

Veridiana

N

Mussa Calil

ão é preciso ser nenhuma sumidade em Linguística para se fazer

uma pequena marcha-a-ré, do Português ao Latim, para se perceber que os

pais de dona Veridiana acertaram na escolha de seu nome de batismo.

Nascida em 12/02/1924 e criada em Barretos, conheceu as principais

personalidades da nossa história. Veridiana Emelina Tupynambá Suzuki foi esposa de

Matinas Suzuki e mãe de 6 filhos: Vera Lucia Suzuki (biomédica), Matinas Suzuki Júnior

(jornalista), Marcelo Suzuki (arquiteto), Marcio Suzuki (filósofo, professor universitário

e tradutor), Maurício Suzuki (engenheiro e administrador de empresas)

e Marcos Suzuki (analista de sistemas), sendo uma profissional da Educação e

da Saúde digna de figurar para sempre no panteão das mais importantes e

queridas damas da sociedade barretense.

ASCEDÊNCIA

A jovem senhora, de educação refinada proporcionada por Tarquínio e

Maria Olina, foi enfermeira do Hospital das Clínicas e cativou o inteligente hematologista

Matinas Suzuki, deixando seu traço de bondade e finesse nas rodas que

frequentava, mas carregando sempre consigo o DNA dos lutadores Tupinambás,

legítimos filhos desta terra e originários da grande nação Tupi.

DNA de fibra, que demonstrou no episódio em que passou de atuante

e comprometida na diretoria da Associação de Pais e Mestres do Ginásio Vocacional à

heroína marcada pela repressão da ditadura militar, sendo presa e levada

para a sede da Polícia Federal em São Paulo, acusada por dividir e expor,

no saguão da entrada do Vocacional, junto com professores e alunos, a autoria

em um quadro de colagem que crucificava Che Guevara como mártir da era

moderna.

FORMAÇÃO

Veridiana Emelina Tupynambá Suzuki iniciou sua vida estudantil no 1º Grupo de

Barretos, de 1931 a 1935 e no Ginásio Municipal de Barretos, de 1935 a 1940.

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