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BARRETOS EM 3ª PESSOA

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.

Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

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A VENDA, OS PEÕES, A BOIADA E A IGREJINHA DO CORREDOR BOIADEIRO

Com o tempo, passou-se a chamar Capela de Nossa Senhora de Aparecida, pela

qual os moradores da região tinham muito respeito e muita fé e ali, constantemente,

iam fazer suas orações ou, às vezes, rezas do terço. Não havendo

presença de padres na mesma, para a frequência bastava pegar a chave na

casa que ficava numa chácara no mesmo terreno da Capela.

Com o passar dos tempos, foi reformada; hoje tem-se uma bela igreja

e, aos domingos, podemos ouvir o sino chamando para a missa dominical.

Além das missas, são realizados casamentos, com grande presença de fiéis.

Com a continuidade do modernismo e o passar dos anos, o antigo pontilhão

foi demolido, dando lugar a uma rotatória que dá acesso a uma grande

avenida denominada Avenida dos Coqueiros e para o Parque do Peão de Boiadeiro “Mussa

Calil Neto”, dando vazão à grande quantidade de carros nos tempos de festa em

homenagem aos peões.

O antigo corredor boiadeiro, hoje todo asfaltado, deixa como lembranças

apenas os alagamentos em tempos de chuvas, que causam grandes enxurradas

como na época do corredor e, ainda, dão muito trabalho aos administradores

da cidade que, com muita atenção e dedicação, vão resolvendo este

problema e, em pouco tempo, também só será lembrança.

Passaram-se os tempos e ficaram apenas as memórias de um passado

não tão distante, mas que, com certeza, fez parte da bela história de nossa

cidade de Barretos e da infância de nossas famílias.

Manoel Nunes Filho é natural de Barretos/SP. Formado em Contabilidade e

Computação, com pós-graduação em Análise de Sistemas e Banco de Dados.

Desde criança, dedica-se ao desenho e à pintura. Ocupa a cadeira nº 04 da

Academia Barretense de Cultura – ABC

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