BARRETOS EM 3ª PESSOA
Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.
Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.
Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.
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SOBRE UMA ROCHA CRIOU-SE A FEB, HOJE UNIFEB 119
Hoje, o Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos, através de suas
faculdades integradas e de suas unidades de ensino Médio, Técnico e Profissionalizante,
está plenamente aparelhado para cumprir as determinações
das diretrizes educacionais do país, desenvolvendo plenamente suas ações
nos campos do ensino, da pesquisa e da ação comunitária.
A história do UNIFEB se confunde com a história dos personagens mais
ilustres da história de Barretos:
João Batista da Rocha, prefeito, que teve a audácia de conceber a ideia de
criar uma escola na entrada do sertão;
Roberto Frade Monte, que conseguiu unir o que havia de melhor, quanto a
docentes, no ensino da engenharia e trazê-los para cá;
Maria Alves Barcelos e Maria Henriqueta Alves Ferreira, excelentes professoras;
Olivier Waldemar Heiland e Ruy Menezes, primeiros presidentes do Conselho
da FEB, nomes que honram a cultura barretense; e muitos outros, que seria
enfadonho mencionar aqui.
O prefeito João Batista da Rocha, enfrentando todo tipo de dificuldades, ao
assinar a Lei nº 1.032, de 25 de agosto de 1964, não estava apenas ordenando
que se criasse mais uma autarquia. Com sua extraordinária visão
de homem público, de verdadeiro estadista que pensa nas futuras gerações,
tinha plena convicção de que fundava uma verdadeira instituição para a
posteridade.
Encontrei nas anotações pessoais de meu querido e saudoso pai um
pensamento de Samuel Smiles (1812-1904: escritor e reformador britânico formado
pela Universidade de Edimburgo) e que norteou toda a vida de João
Rocha:
O homem não vive só para si. Vive tanto para o proveito dos demais como para proveito
próprio. Todos têm deveres a cumprir, tanto o rico como o pobre. Para alguns a vida é
um gozo, para outros é uma dor. Porém, os homens não vivem só para gozar nem para
ganha fama. O que os move é a esperança de serem úteis para uma boa causa.
Os anos se encarregaram de provar que ele estava certo.
Ontem e hoje, o primero ensino
superior de Barretos se rende à
“Rocha” fundamental
Luiz Antônio Batista da Rocha é filho de João Batista da Rocha e Maria
Diva Borges da Rocha. Engenheiro Civil, de Segurança do Trabalho e
Auditor Ambiental. É titular da cadeira 40 da Academia Barretense de Cultura