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BARRETOS EM 3ª PESSOA

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.

Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

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Bezerrinha: setenta anos

1

José Vicente Dias Leme

Transcrição de reportagem publicada no jornal

“O Diário” (Barretos/SP) de 12/04/1990

945. Mês e dia, não me lembro. Estava eu nas oficinas do jornal A Semana

(onde meu pai trabalhava), quando apareceu Antônio Bezerra de Menezes

(Sinhô), de passagem, dizendo que ia para a Estação da Paulista, onde filmaria

a chegada do sobrinho Bezerrinha, que estava voltando da Guerra. Convidou

o Chiquinho para ir com ele — e este pediu que eu também fosse. E fomos os

três. De carro. Na estação, o movimento era grande. Seo Sinhô arranjou, com

o gerente da Paulista, Julião Secco, uma cadeira para nela subir e ter melhor

condição de filmar o desembarque. Chiquinho e eu fomos escalados para segurar

a cadeira, dando, assim, total segurança ao trabalho executado pelo tio

“pracinha” que chegava. Foi, esta, a primeira vez que vi o aniversariante de

hoje: 12 de abril. E a data é por demais significativa, porque Bezerrinha está

arredondando os 70. Nasceu em Barretos, em 1920, filho do dr. Francisco de

Assis Bezerra Filho e de dona Ilnah de Lima Bezerra. Casado com dona Lígia

Guerra Bezerra, tem seis filhos e um punhado de netos.

Bezerrinha e seus companheiros durante

a 2ª Guerra Mundial.

Fonte: Arquivo do Museu “Ruy Menezes”

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