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BARRETOS EM 3ª PESSOA

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.

Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

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O BAIRRO INDUSTRIAL DO FRIGORÍFICO: VILA OPERÁRIA 103

ao cinema e ao clube. Seus principais proprietários foram Carlos Ortolan,

famílias Kavasteck, Adelino Meirelles, Joaquim Figueiredo e, por último, pertenceu

à família Sarri.

Cooperativa – destinava-se à venda de gêneros alimentícios consignados

em folha de pagamento do frigorífico;

Estação de Trem – da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, a partir de 1921,

servia para embarque e desembarque de passageiros. A Estação possuía,

também, ramais ferroviários de utilização da fábrica para o transporte de

gaiolas de bois, mercadorias e também a famosa ‘Maria Fumaça’, para transporte

de empregados moradores da zona urbana de Barretos.

Pontilhão - localizado sobre o Córrego Pitangueiras, atendia, primeiramente,

além da Estrada de Ferro, pessoas e carros que utilizavam a rua 18, na Vila

Pereira e, posteriormente, a Via Conselheiro Antonio Prado. Em época de chuva,

havia enchentes no local.

Vila Silva – mais conhecida por Vendinha, era considerada parte do bairro,

onde residiam inúmeras famílias, mas as residências não pertenciam ao Anglo.

Imigrantes – No início da operação da fábrica, o bairro contou com um

expressivo número de trabalhadores imigrantes; muitos lituanos, eslovacos,

poloneses, ucranianos, alemães, portugueses, italianos e também de outras

nacionalidades do leste europeu.

Barro Branco – localizado um pouco acima do pontilhão sobre o Córrego

Pitangueiras, local aprazível e preferido pela garotada para prática de natação

e até de piquenique.

Cocheiras – situadas atrás da fábrica, onde eram mantidos os bois para

a ‘abate’ e onde residiam famílias de boiadeiros.

Detalhe da Colônia de Moradores (arquivo do autor)

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