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BARRETOS EM 3ª PESSOA

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”. Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

Essa é uma obra sobre a cidade. Sobre o seu passado. Aqui, a cidade, Barretos, substantivo próprio, ganha novas roupagens, inclusive na gramática. Ela passa a ser o assunto em comum e a referência em quem todos os autores se debruçam; a 3ª pessoa – “ela”.

Independente da natureza dos textos e da origem dos autores, a ideia é que os leitores, especialmente os barretenses, tenham a chance de visualizar a paisagem da cidade nos tempos idos, em diferentes décadas.

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JOSÉ MESQUITA

Clube Social e Recreativo do Frigorífico - cujos associados eram empregados do

Frigorífico e seus dependentes. Era muito frequentado, onde aconteciam memoráveis

bailes, espetáculos de artistas conhecidos e os famosos bailes de

Carnaval, com destaque aos desfiles de blocos, concursos de fantasias e matinês;

INCO – Indústria e Comércio, era a festa do ‘Dia do Trabalhador’. As avenidas

eram decoradas para a grande festa, com realizações de gincanas, jogos de

futebol entre seções da fábrica, atividades de atletismo e outras competições

esportivas que ocupavam o dia inteiro;

Clube dos Ingleses - o chamado Club House, exclusivo para uso dos ingleses e

seus convidados, para festas e lazer;

Campo de Golfe - um dos melhores campos de golfe do Brasil, onde eram

realizados grandes torneios e de uso exclusivo dos ingleses e seus convidados

especiais;

Grupo Escolar “Fábio Junqueira Franco” - situado ao lado da Igreja Presbiteriana e

das avenidas Campinas e Paulista, inicialmente ministrava-se o Curso Primário,

da 1ª à 4ª série, em dois turnos diurnos; posteriormente, foi implantado

o Curso Ginasial, no período noturno. Esta escola representava o início de

grandes amizades, pois, a maioria dos filhos de empregados estudava lá;

Escolinha de Admissão – curso de preparação para o ingresso ao curso ginasial;

Grupo de Escoteiros D. Pedro – existente na década de 1950, comandado pelo

Tenente Britto;

Casarão - das famílias Mazelli e Narduchi, estava localizado no final da

via Conselheiro Antonio Prado, confluência com a avenida da Estação;

Igreja Presbiteriana - situada na entrada do bairro, era frequentada por

moradores evangélicos;

Capela – situada na avenida São Paulo, criada por Armando dos Santos,

era frequentada por moradores católicos, pois antes da construção da mesma,

os fiéis iam até à Igreja da Vila Pereira;

Centro Espírita “Allan Kardec” - situado nas proximidades da Estação de Trem;

Campos de futebol – o maior e principal do bairro era o do ‘Juventus’, ao

lado da avenida Federal: era todo gramado, com muros e arquibancadas. Pelo

time passaram grandes jogadores, alguns até com carreira profissional; o

Campo do Paulistano possuía gramado e era aberto, onde se disputavam partidas

amistosas e treinamento dos moradores das adjacências; Campo do Nacional, da

Vila Silva (Vendinha); Campo do Olaria – a princípio, era um pequeno espaço gramado

para as chamadas ‘peladas’ de fim de tarde, sendo, posteriormente, construído

um campo oficial e outro de treinamento, anexos ao Clube Social e Recreativo

do Frigorífico, onde eram realizados jogos e torneios;

Restaurante, Armazém e Padaria - situados na avenida Central, bem defronte

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