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EMANCIPAÇÃO DE CARMO DO CAJURU

A obra de José Demétrio Coelho narra o processo de emancipação (do começo ao fim), valorizam as pessoas que romperam inúmeros obstáculos pela transformação do distrito em município e abrem um novo capítulo na história e na cultura cajuruenses.

A obra de José Demétrio Coelho narra o processo de emancipação (do começo ao fim), valorizam as pessoas que romperam inúmeros obstáculos pela transformação do distrito em município e abrem um novo capítulo na história e na cultura cajuruenses.

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niu-se compacta multidão na confluência da rua Tiradentes com a Dr.

Lincoln Nogueira, em frente ao bar “Leila”, onde se abrigou a Banda de

Música.

Falou ao povo José Jehovah Guimarães, José Demétrio Coelho (autor

deste memorial) e Nagib Mileib, este último concitando a paz entre os

partidos, fazendo uma advertência ao eleitorado na escolha dos primeiros

administradores de Carmo do Cajuru, nas próximas eleições,

marcadas já para 6 de março vindouro.

· 31 de dezembro de 1948 ·

Os membros da Comissão Pró-Emancipação providenciam febrilmente

a organização e preparativos para a instalação, amanhã, do nosso

município. O tempo, entretanto, se mostra hostil e inclemente; chove

constantemente. O entusiasmo da população, porém, não se arrefece,

trabalhando-se com ardor, a fim de que tenham as solenidades o cunho

festivo e empolgante que as devem caracterizar.

Os partidários do PSD reuniram-se ontem, na Casa Paroquial, sob a

presidência do padre Raul Silva, para resolverem se deverão ou não

comparecer à solenidade.

Consta que houve divergência de opiniões, votando a favor do comparecimento

os senhores José Camilo de Souza, Paulo Batista de Menezes

e Firmino Lopes Câmara, e contra o Pe. Raul Silva e os senhores Geraldo

Félix Mansur, José Alves Nogueira Filho e Sebastião Alves Nogueira.

Em vista do resultado apresentado, certamente, não comparecerão.

· 1 0 de janeiro de 1948 ·

Instalação do Município de Carmo do Cajuru

Amanheceu festivo o dia 10 de janeiro, que assinala o marco inicial da

vida autônoma de Carmo do Cajuru. Pela madrugada, a Banda de Música

percorreu as ruas da cidade, executando peças festivas ao espoucar

de foguetes, anunciando ao povo a aurora da liberdade.

Às 10h30, teve início a missa votiva, que não pode ser cantada, como

estava programada, devido à dificuldade de transporte pela interrupção

dos trens, como já se fez referência. O coro, entretanto, executou

selecionado número de músicas sacras.

70

José Demétrio Coelho · 1955

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