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EMANCIPAÇÃO DE CARMO DO CAJURU

A obra de José Demétrio Coelho narra o processo de emancipação (do começo ao fim), valorizam as pessoas que romperam inúmeros obstáculos pela transformação do distrito em município e abrem um novo capítulo na história e na cultura cajuruenses.

A obra de José Demétrio Coelho narra o processo de emancipação (do começo ao fim), valorizam as pessoas que romperam inúmeros obstáculos pela transformação do distrito em município e abrem um novo capítulo na história e na cultura cajuruenses.

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Vai terminar, finalmente, a prebenda que trouxe em constante agitação

os partidos políticos nesses últimos meses, mas com um resultado

inesperado: ficou a UDN em minoria na Assembleia! Uniram-se as alas

do PSD para votação do Projeto, ficando o partido com 47 votos, o que

equivale dizer, somente o PSD fará a revisão!

· 23 de novembro de 1948 ·

O “Estado de Minas” de hoje traz a relação dos primeiros distritos

(nove) emancipados nos trabalhos de ontem, encerrados depois da

meia-noite. São os seguintes: Abadia dos Dourados, Baldin, Campo

do Meio, Canápolis, Capitólio, Caraí, Carmo do Cajuru, Carrancas e

Carvalhos.

Até que enfim vencemos nossa batalha! E somente nós, do movimento,

podemos dizer o quanto foi ela árdua e movimentada!

Aguardamos agora a notícia sobre as divisas de nosso município. Se

vierem abrangendo Cunhas, teremos conquistado, realmente, uma vitória

completa.

O companheiro Otávio Djalma de Sá, regressando hoje de Belo Horizonte,

nos traz, em primeira mão, a notícia de que Cunhas constitui

território de Carmo do Cajuru.

Como se pode verificar, através destes apontamentos, que constituirão

a história de nossa emancipação, está bem patente o nosso esforço, o

nosso trabalho sem tréguas para que afinal triunfasse a nossa causa.

Nunca poderíamos imaginar, entretanto, que tivesse o movimento o

desfecho que teve. Não nos referimos, é claro, sobre o coroamento de

nosso trabalho com a almejada emancipação, mesmo porque quando

nos entregamos à luta tínhamos a certeza da vitória.

Nosso trabalho foi, como já nos referimos, estafante e nossa vigilância

assídua e cotidiana. Tivemos de aparar muitos golpes e correr em várias

direções. Tivemos – e quantas vezes – nosso espírito abatido pelos

boatos espalhados aos ventos.

Suportamos com as vistas voltadas para o dia da vitória, esta que

alimentávamos com certa. A política, entretanto, nos preparava uma

decepção.

EMANCIPAÇÃO DE CARMO DO CAJURU

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