EMANCIPAÇÃO DE CARMO DO CAJURU
A obra de José Demétrio Coelho narra o processo de emancipação (do começo ao fim), valorizam as pessoas que romperam inúmeros obstáculos pela transformação do distrito em município e abrem um novo capítulo na história e na cultura cajuruenses.
A obra de José Demétrio Coelho narra o processo de emancipação (do começo ao fim), valorizam as pessoas que romperam inúmeros obstáculos pela transformação do distrito em município e abrem um novo capítulo na história e na cultura cajuruenses.
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solicitando a anexação do povoado de Cunhas a Carmo do Cajuru. O
deputado Oscar Correia respondeu ao nosso portador que iria a Itaúna
se entender a respeito com udenistas dali.
· 8 de outubro de 1948 ·
Recebemos uma carta do Dr. Oswaldo Coelho, comunicando-nos se ter
entendido com o deputado Guilhermino de Oliveira e este lhe prometera
anexar o povoado de Cunhas a Carmo do Cajuru.
Os jornais de hoje dão notícia de que vinte distritos já obtiveram aprovação
para serem emancipados.
O deputado Manoel Taveira pediu vista do processo de Carmo do
Cajuru.
· 9 de outubro de 1948 ·
Os jornais de hoje trazem os despachos de resultado dos trabalhos de
ontem na Assembleia Legislativa. O processo de Carmo do Cajuru foi
aprovado.
· 13 de outubro de 1948 ·
Os jornais de hoje dão notícia da aprovação da emenda do deputado
Oscar Correia, elevando Salgado à categoria de distrito, mas no município
de Itaúna.
· 19 de outubro de 1948 ·
Mandamos hoje um ofício ao deputado Oscar Correia, pedindo sua interferência
na Assembleia, no sentido de ser combatida a Emenda n.
205, do deputado Bolivar de Freitas, que modifica nossas divisas com
São Gonçalo do Pará, recuando-as até o córrego do Frutuoso, isto porque
é evidente o intuito de privar-nos do direito assegurado pela Constituição
de 14 de julho de 1946, sobre a força da Usina do Gafanhoto,
que se localiza em território de Carmo do Cajuru.
Essa Emenda vem corroborar nossa suposição anterior quando, no dia
18 de julho passado, fomos convidados para uma reunião em Salgado
para a organização de uma sociedade para explorar ali uma fábrica de
tecido, utilizando-se a força do Gafanhoto.
Posteriormente, um amigo que nos presta relevante serviço no movimento
de emancipacionista disse-me que deveríamos ceder nosso
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José Demétrio Coelho · 1955