EMANCIPAÇÃO DE CARMO DO CAJURU
A obra de José Demétrio Coelho narra o processo de emancipação (do começo ao fim), valorizam as pessoas que romperam inúmeros obstáculos pela transformação do distrito em município e abrem um novo capítulo na história e na cultura cajuruenses.
A obra de José Demétrio Coelho narra o processo de emancipação (do começo ao fim), valorizam as pessoas que romperam inúmeros obstáculos pela transformação do distrito em município e abrem um novo capítulo na história e na cultura cajuruenses.
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V
Reparos no Grupo e na Matriz
E nquanto se processava a emancipação de Carmo do Cajuru, dava a
Comissão Pró-Emancipação provas concretas de seu desejo de cuidar
com carinho das coisas do distrito, demonstrando que não a animava
um desejo prosaico e de apenas interesse político.
O nosso Grupo Escolar teve de suspender suas aulas em virtude do
mau estado do telhado do prédio. Para se evitar tal calamidade para
os alunos, resolveu a Comissão de acordo com a direção do estabelecimento
que os alunos fossem transferidos para casas particulares e ali
funcionassem as classes até que ficasse terminado o reparo do telhado
do Grupo.
Aproveitou-se o oferecimento gentil do senhor Nagib Mileib, que cedeu
acomodação para duas classes, o mesmo fazendo a Irmandade do
Rosário, cedendo sua capela para mais duas classes. O governo, entretanto,
tardava a mandar proceder os reparos do prédio do grupo, o que
levou os ofertantes das salas a reclamá-las.
Embora muito fraco o nosso caixa, resolveu a Comissão executar as
obras do Grupo Escolar e já no dia 8 de junho de 1948, reiniciavam-se
as aulas no nosso educandário.
Como atestado evidente dos bons propósitos que nos animavam em
proporcionar o bem da população de Carmo do Cajuru, foi-nos dada
outra oportunidade de cooperação noutro setor, o social-religioso. No
dia 9 de julho de 1948, o vigário da freguesia convidou, pelo alto-falante
da igreja, os homens das várias correntes políticas para uma reunião
na Casa Paroquial, a fim de ser organizada a comissão que superintenderia
os reparos de que necessitava a matriz local.
No dia 10 do mesmo mês, comparecemos nas pessoas dos companheiros
José Jehovah Guimarães, José Rodrigues de Carvalho, Otávio Djalma
de Sá, Antônio Pio da Fonseca Primo, Antônio Nogueira de Souza,
José Luiz Passos, Antônio Miguel Maia e Cândido Pereira Guimarães. A
parte adversária foi representada pelos senhores José Camilo de Souza,
Firmino Lopes Câmara, Paulo Batista de Menezes, Manoel Martins
EMANCIPAÇÃO DE CARMO DO CAJURU
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