EMANCIPAÇÃO DE CARMO DO CAJURU
A obra de José Demétrio Coelho narra o processo de emancipação (do começo ao fim), valorizam as pessoas que romperam inúmeros obstáculos pela transformação do distrito em município e abrem um novo capítulo na história e na cultura cajuruenses.
A obra de José Demétrio Coelho narra o processo de emancipação (do começo ao fim), valorizam as pessoas que romperam inúmeros obstáculos pela transformação do distrito em município e abrem um novo capítulo na história e na cultura cajuruenses.
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FINALMENTE
Exmo Sr. Dr. Presidente e Membros da Comissão Técnica da
Divisão Administrativa e Judiciária de Minas
Pelos dados relacionados neste Memorial, e com os documentos
juntos, vê-se que Carmo do Cajuru não pode deixar de
merecer a sua emancipação político-administrativa.
Está cabalmente provado que Carmo do Cajuru preenche todos
os requisitos constitucionais. A sua elevação a município
é obrigatória em face do que dispõe a Constituição Estadual.
A egrégia Comissão Técnica da Divisão Administrativa e Judiciária
do Estado de Minas Gerais, integrada de verdadeiros
florões da cultura jurídica, de mineiros ilustres por todos os
títulos, há de ter a nítida compreensão patriótica de que a
criação de unidades administrativas é de reais proventos à
administração pública, ao progresso e à civilização, porque
são estímulos às populações as melhorias de categorias administrativas.
Um distrito elevado a município ou um povoado caracterizado
como distrito, são animadores prêmios às populações
que empregam seu labor fecundo em esplêndidas iniciativas,
valorizando o homem e a terra. A criação de um município
ou distrito é a compensação justa que recebem aqueles que
povoaram faixas de terra, que trabalharam e construíram, que
não foram egoístas ou displicentes.
Carmo do Cajuru, com sua elevação a município, será dentro
em pouco tempo uma grande cidade, porque, até aqui, sem
receber favores oficiais, sem merecer carinhos das administrações
municipais, cresceu e refloriu. Ademais, o povo local
acredita que a “Justiça tarda, mas não falta!”…
Carmo do Cajuru, para sua emancipação, não pretende arranhar
o patrimônio territorial de outros municípios. Deseja a
sua emancipação com os seus próprios recursos.
Se, pela planta junta, reclama a reincorporação da parte territorial
de Cunhas é porque a mesma lhe foi desmembrada
para estabelecimento de divisas menos claras. Pretende a
reincorporação da faixa territorial de Cunhas, faixa aliás pequena,
não só para uma reivindicação justa como também
para adoção de divisas intermunicipais de maior relevo geográfico.
EMANCIPAÇÃO DE CARMO DO CAJURU
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