EMANCIPAÇÃO DE CARMO DO CAJURU
A obra de José Demétrio Coelho narra o processo de emancipação (do começo ao fim), valorizam as pessoas que romperam inúmeros obstáculos pela transformação do distrito em município e abrem um novo capítulo na história e na cultura cajuruenses.
A obra de José Demétrio Coelho narra o processo de emancipação (do começo ao fim), valorizam as pessoas que romperam inúmeros obstáculos pela transformação do distrito em município e abrem um novo capítulo na história e na cultura cajuruenses.
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São João Acima (hoje Itauna) e São Gonçalo do Pará foram desmembrados
de Pitangui para serem incorporados ao novo município
criado. Mais tarde, com a criação do Termo da Vila de Itaúna,
pela Lei 719, de 16 de setembro de 1901, foi Cajuru desligado de
Pará de Minas para ser incorporado ao novel município, já então
sob a denominação de “Carmo do Cajuru”.
Os dados que nos autorizam a afirmação deste resumo histórico,
sobre os primórdios de Carmo do Cajuru foram extraídos dos
“Apontamentos Históricos da Cidade de Pitangui” e do “Anuário do
Estado de Minas Gerais”.
No setor eclesiástico, Cajuru, em 1841, era ainda curato, pertencente
a Espírito Santo da Itapecerica, hoje Divinópolis. Com a criação,
em 7 de abril de 1841, da paróquia de Santana de São João
Acima, passou o curato de Cajuru à jurisdição desta paróquia, no
mesmo ano citado.
Desses papéis do arquivo paroquial constam os nomes dos reverendíssimos
padres Felício Flávio dos Santos e José Fernandes
Taveira, servindo a população.
Por lei de 6 de agosto de 1864, Cajuru foi elevado a sede da paróquia
de São Gonçalo do Pará, reunindo ainda, em setembro de
1870, a paróquia de São Francisco do Onça.
Os seus primeiros vigários foram: padre José Fernandes Taveira,
padre Francisco Calixto da Fonseca (em 1858), seguindo-se na
ordem de sucessão o reverendíssimo padre Izaías, padre Guilherme
Nunes de Oliveira, tendo este assumido a paróquia em 1875,
vindo a falecer em 1889.
Com o seu falecimento, assumiu a paróquia o reverendíssimo padre
José Alexandre de Mendonça, que tomou posse em 15 de
dezembro de 1889, exercendo com o maior zelo apostólico o seu
paroquiato até 8 de março de 1936, quando faleceu, com a idade
de 70 anos.
Em seguida, assumiu a paróquia o reverendíssimo padre Israel
Miranda Diniz, que tomou posse em 7 de maio de 1936. Como
seu sucessor, tomou posse o reverendíssimo padre Augusto Cerdeira,
em 7 de janeiro de 1937, cuja gestão foi até 6 de janeiro
de 1943, quando foi sucedido pelo atual vigário, padre Raul Silva,
que tomou posse no dia 6 de janeiro de 1943.
EMANCIPAÇÃO DE CARMO DO CAJURU
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