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EMANCIPAÇÃO DE CARMO DO CAJURU

A obra de José Demétrio Coelho narra o processo de emancipação (do começo ao fim), valorizam as pessoas que romperam inúmeros obstáculos pela transformação do distrito em município e abrem um novo capítulo na história e na cultura cajuruenses.

A obra de José Demétrio Coelho narra o processo de emancipação (do começo ao fim), valorizam as pessoas que romperam inúmeros obstáculos pela transformação do distrito em município e abrem um novo capítulo na história e na cultura cajuruenses.

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Só a venda de lenha e dormentes, anualmente, é de mais de R$ 5

milhões. Dedicam-se a esse comércio cinco comerciantes ativos e

abastados, além de inúmeros intermediários.

A estação local mantém um movimento ativo e contínuo, atendendo

despachos de exportação e importação, e tem renda anual,

aproximadamente, de R$ 500 mil.

Pela estação de Carmo do Cajuru, é exportada para Belo Horizonte,

diariamente, grande quantidade de leite frigorificado, que entra

na Usina por vários meios de transporte, inclusive uma parte pela

própria estrada de ferro que o apanha em estribos à margem da

linha, entre as duas estações citadas.

» BANCOS

Como demonstração das possibilidades econômico-financeiras de

Carmo do Cajuru desenvolvem aqui suas atividades, três estabelecimentos

bancários, cujo desenvolvimento é notório.

Antes da instalação do primeiro deles, o Banco da Lavoura de

Minas Gerais S. A., no dia 1 o de maio de 1941, já funcionavam

correspondentes deste e de outros bancos, cabendo a primazia ao

banco do Comércio e Indústria de Minas Gerais S. A., com serviço

regular de cobranças e depósitos.

Vieram depois, instalando seus departamentos, o Banco Industrial

de Minas Gerais, em 31 de maio de 1944, e o Financial da Produção,

no dia 16 de março de 1947.

A afluência de negócios tem sido lisonjeira para todos eles e mais

os Correspondentes dos Bancos de Crédito Real de Minas Gerais,

Mineiro da Produção e Nacional de Minas Gerais.

Apesar de funcionarem tantos estabelecimentos bancários em

Carmo do Cajuru, existem ainda inúmeras pessoas abastadas que

não têm seus depósitos em Bancos, continuando, como sempre

o fizeram, empregando seu dinheiro em diversas modalidades de

empréstimos e financiamentos.

Calcula-se o montante das disponibilidades do povo de Carmo do

Cajuru, em bancos, com particulares e invertidas, em mais de Cr$

50 milhões, permanecendo em bancos, apenas uma quinta parte

dessa importância.

Não se encontra uma pessoa sequer no distrito, que não se dedique

a qualquer empreendimento comercial, desde o ambulante ao de

instalação modelar. Está, por isso, o capital sempre em movimento,

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José Demétrio Coelho · 1955

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