EMANCIPAÇÃO DE CARMO DO CAJURU
A obra de José Demétrio Coelho narra o processo de emancipação (do começo ao fim), valorizam as pessoas que romperam inúmeros obstáculos pela transformação do distrito em município e abrem um novo capítulo na história e na cultura cajuruenses.
A obra de José Demétrio Coelho narra o processo de emancipação (do começo ao fim), valorizam as pessoas que romperam inúmeros obstáculos pela transformação do distrito em município e abrem um novo capítulo na história e na cultura cajuruenses.
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Cajurú, capela de Nossa Senhora do Carmo, erigida na fazenda
do Cajurú, da Freguesia de Pitangui, por Provisão da Mesa da
Consciência e Ordens de 16 de agosto de 1825 e instituída canonicamente
por provisão episcopal de 16 de agosto de 1892, a
pedido de Dona Tereza Maria da Silva, viúva do capitão Manoel
Gomes Pinheiro, Freguesia por L. P., n. 1.196, de 6 de agosto de
1864 (I Livro do Tombo, fl. 90).
» IGREJA MATRIZ
A 15 de setembro de 1912, foi inaugurada e benta a nova e espaçosa
Matriz da Vila, construída por esforços do reverendíssimo
padre José Alexandre de Mendonça, então vigário da paróquia e
que, a 8 de março de 1936, veio a falecer com a idade de 70
anos. O templo foi edificado em seis anos. É de estilo gótico e é
um dos mais suntuosos do nosso estado. A nova Matriz, em que
se gastou vultosa importância, marca com muita honra o esforço
inaudito dos paroquianos, sob a feliz direção espiritual do saudoso
padre José Alexandre de Mendonça.
Onze degraus em vasto semicírculo
conduzem ao átrio. A igreja,
com uma torre central na frente, é
em forma de cruz. O telhado termina
em elegante platibanda rendilhada.
Na frente e nos braços da
cruz, oito pirâmides descansam
em capitéis. As paredes medem
12 m de altura e a igreja, da porta
principal até a sacristia, 33 m.
A torre, de 50 m de altura, tem
quatro graciosos passeios (plataformas)
com parapeitos. Os dois
altares laterais, nos braços da
cruz, são puro estilo gótico.
Igreja Matriz de N. S. do Carmo
O altar-mor que é belíssimo, é de
gótico jônico. Vê-se que presidiu
essa obra monumental a preocupação
da arte clássica. Por qualquer
lado que se entre no templo,
descortina-se deslumbrante a
cruz do Redentor, que descansa
na aguda cúpula da torre.
EMANCIPAÇÃO DE CARMO DO CAJURU
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