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EMANCIPAÇÃO DE CARMO DO CAJURU

A obra de José Demétrio Coelho narra o processo de emancipação (do começo ao fim), valorizam as pessoas que romperam inúmeros obstáculos pela transformação do distrito em município e abrem um novo capítulo na história e na cultura cajuruenses.

A obra de José Demétrio Coelho narra o processo de emancipação (do começo ao fim), valorizam as pessoas que romperam inúmeros obstáculos pela transformação do distrito em município e abrem um novo capítulo na história e na cultura cajuruenses.

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canalizada abundante e algumas redes de esgoto apararelham-na

de todo o conforto, colocando-a em condições de ser satisfatoriamente

a sede de governo do futuro município de Carmo do Cajuru.

Contornando a parte urbana da vila, corre o ribeirão do Empaturrado

com abundante manancial onde precipitam cursos d’água

em cachoeiras que são reservas à espera de aproveitamento, sendo

de destaque a dos Dias, situada nas proximidades do Centro,

ao sul da localidade, medindo 10 m com volume d’água de 300

litros por segundo e força de 40HP.

O distrito de Carmo do Cajuru divisa com os municípios de Cláudio,

Divinópolis, Pará de Minas e Itaguara.

A maior densidade da população não se encontra na sede. Distribui-se

pelos inúmeros sítios e fazendas e se adensa em vários povoados

como São José do Salgado, Ribeiros, Angicos, Maribondo,

Mangonga, Empanturrado e Jacuba, que são os mais populosos.

Dentre eles se destacam pelas suas possibilidades o de São José

do Salgado, que se candidata a distrito do futuro município de

Carmo do Cajuru.

» RENDAS MUNICIPAIS

Na certidão junta, fornecida pelo senhor prefeito municipal de

Itauna, figura a renda de Carmo do Cajuru, em 1947, como sendo

de Cr$ 95.408,80, e sendo estimada a renda do distrito para

1948 em Cr$ 116 mil.

Na certidão do Sr. Prefeito, certamente, foi acusada apenas a renda

de impostos e taxas, não se incluindo a renda de eventuais, a

qual é cobrada, no distrito, pelo fiscal da prefeitura.

Vê-se claramente que a previsão orçamentária de 1948 para o

distrito, feita pela prefeitura de Itauna, foi simplesmente pessimista

porque, com a transferência integral do imposto das indústrias

e profissões para os municípios, todos os orçamentos municipais

já publicados foram aumentados em média de 80% (oitenta por

cento).

Com a renda de eventuais; com a renda dos serviços de água

potável (cada pena d’água custa Cr$ 60, anualmente); e com o

imposto integral de indústria e profissões, a renda municipal anual

de Carmo do Cajuru, seguramente, será superior a Cr$ 200 mil. O

povoado de Salgado, cuja área territorial pertence a este distrito e

que possui 13 casas comerciais, rende mais de Cr$ 30 mil para

os cofres municipais.

EMANCIPAÇÃO DE CARMO DO CAJURU

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