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REVISTA SEGURO É SEGURO_AGOSTO

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REVISTA SEGURO É SEGURO

Seguro de vida muda e foca

na sobrevivência do segurado

A proposta dos seguros de vida hoje é que os segurados possam, de alguma maneira,

usufruir dos benefícios da contratação em vida, em momentos em que mais precisam

de auxílio financeiro, por causa da descoberta de uma doença ou por precisar fazer

uma cirurgia. Página 8.

Veja também:

Motoristas têm de R$ 10,98 a R$ 72,28 para

receber do Seguro Dpvat. Página 6

Conheça a história do garoto de apenas 6 anos

que rejeitou todas as opções de presentes

sugeridas pela mãe e escolheu fazer um seguro

de vida para seu pai. Página 12

Governo federal prepara pacote para baratear

seguros. Página 17

1


2


“ É preciso muito tempo

para tornar-se jovem! ”

Pablo Picasso

3

12 de agosto,

Dia Mundial da Juventude.

Nossa homenagem à juventude do Brasil.


4 Há quem não goste do mês de agosto! Dizem que traz maus

presságios. É de mau agouro. Quem não gosta deve ter seus motivos,

é preciso entender isso. E, claro, existem os que não veem nada de

mais neste mês.

Mas se você é daqueles que acreditam que uma nuvenzinha

escura paira sobre este mês do calendário, tome, então, algumas precauções,

para não ter que, cada vez mais, dar razão à sua opinião de

que agosto é o mês do desgosto.

E o que você pode fazer para se prevenir? Eu, sinceramente,

diria que há muitas coisas que podem ser feitas. Se tem fé, agarre-se

a ela com todas as suas forças e siga. Independente de sua crença,

tenha também sempre pensamentos positivos!

Agora se quer algo mais concreto, se é que podemos dizer

assim, faça seguro dos seus bens. Não só porque é agosto, mas em

razão de que fazer seguro é dar garantias a si próprio de que se algo

ruim acontecer você estará protegido.

E sigamos, sempre com os olhos voltados para o horizonte.

Afinal de contas, mês que vem é setembro!

Helio Marques

Editor


Revista Seguro é Seguro

Uma publicação independente da Nota 10 Produções.

Para falar com a redação escreva para

revistaseguroeseguro@gmail.com.

Ou ligue para (41) 99844-3677.

Jornalista Responsável

Helio Marques - MTb 2524

Revisão

Andrea Marques

Projeto Gráfico

Marcelo Lise

5

Diagramação desta edição

Giulia Marques

Fotos

Equipe Nota 10/Pixabay

Enviada para 100.000 e-mails e divulgada nas redes sociais

Contato para publicidade helio@nota10.com.br ou (41) 99844-3677


REVISTA SEGURO É SEGURO

Motoristas têm de

R$ 10,98 a R$ 72,28 para

receber do Seguro Dpvat

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Motoristas de todo o Brasil têm direito

a receber de R$ 10,98 a R$ 72,28 do Seguro

Dpvat. O valor varia dependendo da categoria

do veículo. Desde que a restituição começou,

meses atrás, a plataforma já teve mais

de 3 milhões de visualizações e foram feitas

restituições para os proprietários de mais de

928.764 veículos.

A diretora de Controladoria e Finanças

da Seguradora Líder, que administra o seguro,

Maria Valins, destaca que quem tem direito a

essa restituição são as pessoas que pagaram

o seguro logo na primeira quinzena de janeiro.

“Quem fez isso tem grandes chances de ter

pago o valor a maior. Se não sabe, vale a pena

entrar no site e consultar a tabela de preço”. A

consulta pode ser feita clicando aqui.

Solicitar a restituição dos valores é

simples e pode ser feito acessando o www.seguradoralider.com.br

ou diretamente o https://

restituicao.dpvatsegurodotransito.com.br/.

O proprietário do veículo deverá informar

os seus dados, do veículo, as informações

do pagamento do Seguro Dpvat e a conta-

-corrente ou poupança, para recebimentos

dos valores.

Valins explica que o site segue os padrões

de segurança para que os proprietários

enviem os seus dados. “É importante lembrar

que a devolução só poderá ser efetivada na

conta bancária do proprietário do veículo. Com

todos os dados corretos, o depósito estará disponível

em até alguns dias úteis”, explica.

Na edição do mês de março

publicamos mais sobre este

assunto. Confere lá!

Clique aqui


REVISTA SEGURO É SEGURO

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REVISTA SEGURO É SEGURO

Seguro de vida agora

faz jus ao nome e hoje foca na

sobrevivência do segurado

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Se você questionar algumas pessoas

à sua volta, como familiares ou amigos, e

perguntar para que serve um seguro de vida,

a grande maioria irá responder que é uma indenização

que seus beneficiários ou familiares

irão receber, caso você morra. Mas o seguro de

vida é muito mais que isso!

É que realmente existe essa opção, e dá

até para dizer que era assim que funcionava

quando esse produto chegou ao mercado, mas

nos últimos anos muita coisa mudou. Atualmente,

dá para dizer que o seguro de vida foca

realmente na vida e no bem-estar pessoal.

A proposta é que os segurados possam,

de alguma maneira, usufruir dos benefícios da

contratação em vida, em momentos em que

mais precisam de auxílio financeiro, por causa

da descoberta de uma doença ou acidente,

por precisar fazer uma cirurgia de risco, dentre

outros itens.

O corretor de seguros, especializado

em seguros de vida, que também ganhou uma

nova denominação, de seguros de pessoas,

Jurandir Leite da Silva, da cidade de Cascavel,

na região Oeste do Paraná, diz que esse novo

enfoque das seguradoras na vida do segurado

tem crescido muito nos últimos três anos.

A ideia, segundo ele, é que com o

investimento em seguro, o detentor da apólice

possa ter benefícios ainda em vida. “Os recursos

que receberá, em caso de necessidade, são

para auxiliá-lo a custear tratamentos e ter uma

qualidade de vida melhor”, observa.

Silva diz que além da proteção aos

familiares, em caso de falta do titular, o seguro

de vida hoje preza em ofertar produtos que

auxiliem o segurado em casos de doenças graves,

como câncer, AVC e infarto, cobrir cirurgias

e em processos que busquem o tratamento e

cura para o problema.

Algumas seguradoras têm produtos que

ofertam cobertura para mais de 900 tipos de

cirurgias e, no caso das doenças graves, mais

de 20 outras, além das três citadas anterior-


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mente. Há inúmeras variantes, entre homens e

mulheres, já que, de acordo com o gênero do

segurado, há doenças específicas.

Há variações de seguradora para seguradora,

mas a praxe do mercado é, no caso de

doença grave, o segurado terá direito ao valor

especificado na apólice para esta situação se

sobreviver no mínimo 30 dias após o diagnóstico

da doença.

O corretor exemplifica dizendo que,

caso alguém tenha um AVC, mas sobreviva

pelo período mínimo exigido, terá direito à cobertura,

e o receberá em vida. Se morrer antes

disso não haverá cobertura para doença grave.

E se morrer no 31º dia os beneficiários terão

direito à indenização.

Foi Jurandir que passou os exemplos

do quadro a seguir, que mostra três situações

de investimento em seguro. Ele ressalta que

há inúmeros produtos ligados aos seguros de

vida e a orientação de um corretor é essencial.

Principalmente para que o segurado adquira

um produto totalmente customizado à sua

necessidade.

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Custo x benefícios do seguro

Veja este exemplo de investimento

em seguro, num caso hipotético, de alguém

que trabalhe em área administrativa

e receba mensalmente R$ 1.744,00, para

três idades distintas.

Esse quadro tem o propósito de

mostrar que com um custo pequeno você

pode ter garantias que podem fazer a

diferença, em caso de necessidade.

Se você não se enquadra nas faixas

etárias mostradas aqui, nem em relação

ao salário mostrado, procure um corretor

de seguros e peça uma cotação para o

seu caso.

EXEMPLOS:

Se você tem 17 anos, investirá R$ 64,56 mensais

Se você tem 30 anos, investirá R$ 70,03 mensais

Se você tem 49 anos, investirá R$ 137,48 mensais

BENEFÍCIOS:

Em caso de doenças graves…….….R$ 50.000,00

Cirurgias………………..............................R$ 50.000,00

Renda por Invalidez (por 20 anos)..R$ 1.744,00

Diária por Internação hospitalar…........R$100,00

Diária para internação em UTI…….....…R$200,00


REVISTA SEGURO É SEGURO

Doenças pré-existentes devem

ser informadas à seguradora

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Na hora de contratar um seguro de vida

é preciso ficar atento a alguns pontos essenciais.

O primeiro deles é em relação a doenças

pré-existentes. O segurado deve informar na

proposta de seguro se tem alguma doença.

A advogada Graziela Vellasco, especialista

em Direito Processual Civil, explica que a seguradora,

com base nas informações prestadas

pelo segurado, vai avaliar o risco e, se necessário,

pedir exames para estabelecer o valor a ser

pago e emitirá a apólice de seguro.

BOA-FÉ - O segurado deve agir de boa-

-fé e informar se tem alguma doença pré-existente.

Caso não informe e haja algum problema

de saúde relacionado à doença, a seguradora

pode não dar cobertura.

No entanto, se o segurado descobrir,

depois de assinar a apólice, que tem uma

doença grave, deve informar à seguradora. O

contrato, no entanto, não deve sofrer nenhuma

interrupção ou reajuste em razão disso,

até o final da sua vigência, que normalmente

é de um ano.

O que não pode é a seguradora se negar

a pagar, caso não tenha solicitado exames

ao segurado, antes da contratação do seguro.

Há, inclusive uma

súmula do Superior

Tribunal de

Justiça (STJ) nesse

sentido, a 609. “Ela

garante que a recusa

no pagamento

do benefício é

ilícita por parte da

seguradora se não

houve a exigência

de exames médicos

prévios à contratação”,

destaca

Graziela.

FAMÍLIA - Graziela Vellasco é especialista

É importante que em Direito Processual Civil.

todos os familiares

sejam informados sobre a existência de um

seguro de vida. É que, passados três anos, os

beneficiários perderão o direito à indenização.

Os beneficiários podem comprovar a

existência de um seguro apenas com o comprovante

de pagamento das mensalidades. Até

mesmo o extrato bancário serve como prova,

segundo o artigo 758 do Código Civil.

Seguro também cobre suicídio, mas há carência

A campanha brasileira de prevenção ao

suicídio, que anualmente é realizada no mês

de setembro, denominada Setembro Amarelo,

também suscita questões acerca do tema, pois

muitos acreditam que seguro não cobre atos de

suicídio. Cobre, mas há um período de carência.

Graziela Vellasco aponta que a seguradora,

para negar o pagamento de indenização por

essa fatalidade, deveria apresentar uma série de

provas sobre a premeditação do ato.

Devido a essas exigências, o STJ decidiu,

via súmula 610, que o suicídio não é coberto

nos dois primeiros anos de vigência do contrato

de seguro de vida. Esse entendimento visa a proteção

das seguradoras contra a fraude e busca

também o equilíbrio contratual.


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O seguro de vida

cobre o quê?

O seguro de vida é uma ótima opção

para aqueles que desejam proteger as suas

famílias quando não estiverem mais aqui. Essa

modalidade de seguro funciona por intermédio

de um contrato com a seguradora, que irá

estabelecer uma quantia em dinheiro para ser

transferida aos entes queridos em caso de morte

do segurado ou se ele sofrer algum acidente

que o deixe impossibilitado de trabalhar.

Os detalhes sobre a cobertura dependem

do plano de seguro. Alguns oferecem coberturas

mais amplas, que incluem indenizações

em caso de invalidez ou morte do cônjuge.

Veja se os questionamentos a seguir

tiram dúvidas que tenha sobre o assunto:

1

2

O seguro de vida não serve

somente para casos de morte

Ao contrário do que muitos pensam,

o seguro de vida não funciona somente

para a morte (como informamos nas

páginas anteriores), sendo essa apenas a

cobertura principal em meio a várias alternativas.

Existem seguros com cobertura

para os segurados que desenvolvem alguma

doença grave ou descobrem uma doença

terminal. Nesse caso, é possível resgatar

uma parte da quantia em vida e utilizá-la

como quiser, seja para custear tratamento

e outras necessidades do segurado para

cuidar de sua saúde.

Qualquer pessoa pode fazer

um seguro, mesmo se já

possuir problema de saúde

As pessoas que possuem alguma

doença séria ou são adeptas de hábitos

prejudiciais à saúde, como o cigarro, também

podem fazer seguro. A única diferença

é que algumas coberturas não estarão disponíveis,

ou serão oferecidas por um preço

um pouco mais alto.

3

4

O seguro de vida também

serve para pessoas solteiras

ou sem dependentes

Até mesmo aqueles solteiros e

sem filhos devem considerar as vantagens

do seguro de vida, pois o mesmo é uma

alternativa importante na idade avançada,

para casos de invalidez e impossibilidade

de trabalhar. Quem pensa em ter filhos no

futuro também pode considerar a adesão

de um seguro, pois quanto mais cedo esse

planejamento começa, melhores serão as

condições obtidas no futuro.

Qualquer pessoa pode ser

beneficiária do seguro

Não são apenas os filhos e cônjuges

que podem ser beneficiários do seguro

de vida. Qualquer pessoa pode ser escolhida

para receber a indenização em dinheiro

após a morte do segurado, sendo possível

escolher dois ou mais nomes. Geralmente,

essa escolha deve ser feita no momento da

assinatura do contrato, mas eventualmente,

o segurado tem a chance de substituir os beneficiários

enquanto o seguro estiver vigente.

Fonte: Seguradora Mapfre

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REVISTA SEGURO É SEGURO

Bernardo, de apenas 6 anos,

deu um seguro de vida de

presente para o pai

12

Este ano a contadora Laysmara Bein foi

surpreendida pelo filho Bernardo, de apenas 6

anos. Cerca de uma semana antes do Dia dos

Pais, comemorado no último dia 9, ele disse,

depois de recusar vários presentes propostos

pela mãe, que gostaria de dar um seguro

de vida para o pai Fernando. Surpresa, ela

perguntou porquê. “Para meu pai ficar protegido”,

disse, firme em sua resposta.

Laysmara disse que esta não é a primeira

vez que o filho “apronta” uma dessas. “Ele costuma

estar atento a despesas e a pedir para economizarmos”,

conta. Em uma dessas vezes, perguntou

à mãe quanto ela iria gastar no salão para

fazer o cabelo. “Isso é caro, não é?”, teria dito.

O desejo do filho dar um seguro para

proteger a vida do pai foi algo bem inusitado

para a família. Mas se o desejo era esse,

porque não atendê-lo? Laysmara procurou

sua corretora de seguros, que fez questão de

atender o pequeno Bernardo. “Foi ligado para

ele e o trataram como um comprador normal.

A negociação foi toda com ele. Foram muito

atenciosos”, conta.

Laysmara disse ter chorado quando soube

dos motivos que levaram o filho a querer um

seguro de vida para o pai. “Tão pequeno e já

preocupado com proteção. Isso é maravilhoso”,

observa, lembrando que seguro não é um

assunto que comentam próximo dele.

Fernando, o pai, é concurseiro e muitas

vezes viaja. “Creio que também foi isso. O Bernardo

gostaria de ver o pai protegido, mesmo

quando ele não está conosco”. Fernando diz

ter ficado bem emocionado. “Não esperava

uma atitude assim dele. Vê-lo querendo me

proteger assim foi algo maravilhoso”.

Bernardo fez questão de falar com a

reportagem. “Eu quis o seguro porque se tiver

um buraco, meu pai não vai se machucar. E se

um raio cair, não vai acertar ele. Ele sempre

vai ficar protegido”.

A corretora Fabiana Guarenghi, da

Critério Corretora de Seguros, de Curitiba,

disse ter ficado encantada com a história do

Bernardo. “Conversei com ele e me disse que

o seguro era um presente para o pai. Estava

determinado. Foi um gesto muito lindo”.

Assista ao vídeo abaixo, em que a família conta mais um pouco desta história:


REVISTA SEGURO É SEGURO

Nosso objetivo é popularizar

o mercado de seguros!

Nossa proposta consiste em levar informações de forma

clara para que mais pessoas se conscientizem da importância de

segurar seus bens mais preciosos.

Seguro é Seguro!

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Luiz Carlos Checozzi é do escritório Checozzi & Advogados

Associados, especializado em seguros.

Mais informações em www.checozzi.adv.br | Tel 41 3024-0571


REVISTA SEGURO É SEGURO

Seguro rural, um produto em

evidência para o consumidor

Em linhas gerais o Seguro Rural, como

instrumento de política agrícola, revela-se como

uma forma de proteção, do produtor, contra

perdas patrimoniais e frustração de safra, decorrentes

especialmente de fenômenos climáticos

adversos.

As coberturas abrangem, não apenas a

atividade agrícola, mas também atividade pecuária,

a vida e o patrimônio do produtor rural, seus

produtos e o crédito para comercialização desses

produtos.

Resumidamente, as principais modalidades

de Seguro Rural previstas pela Superintendência

de Seguros Privados – Susep - são:

Seguro Agrícola: Garantindo explorações

agrícolas contra perdas decorrentes principalmente

de fenômenos meteorológicos. Assegura,

basicamente, a vida da planta, desde sua emergência

até a colheita, contra a maioria dos riscos

de origem externa, tais como, incêndio e raio,

tromba d’água, ventos fortes, granizo, geada,

chuvas excessivas, seca e variação excessiva

de temperatura.

Seguro Pecuário: Destinado a

garantir os danos diretos ou indiretos

ao animal destinado ao consumo e/

ou produção, englobando as fases de

cria, recria e engorda, bem como aos

animais de trabalho destinados à sela,

trabalho por tração e transporte no manejo

da fazenda.

Os animais destinados à atividade reprodutiva

cuja finalidade seja, exclusivamente,

o incremento e/ou melhoria de plantéis estão

também enquadrados na modalidade de seguro

pecuário.

Não estão enquadrados nesta modalidade

de seguro, todavia, os animais classificados

como de elite (destinados ao lazer ou à participação

em torneios/provas esportivas), bem como

aqueles utilizados, exclusivamente, em atividade

reprodutiva, domésticos (aqueles adaptados ao

convívio familiar e destinados, exclusivamente, à

companhia de pessoas, à atividade de cão-guia

ou à guarda residencial) e para segurança (aqueles

de serviços de segurança e fiscalização).

Seguro Aquícola: Assegurando uma indenização

por morte e/ou outros riscos inerentes

a animais aquáticos (peixes, crustáceos, etc.) em

consequência de acidentes e doenças.

Seguro de Benfeitorias e Produtos

Agropecuários: Cuja finalidade visa a garantir

perdas e/ou danos causados aos bens, diretamente

relacionados às atividades agrícolas,

pecuária, aquícola ou florestal, que não tenham

sido oferecidos em garantia de operações de

crédito rural.

Seguro de Penhor Rural: Para garantir

perdas e/ou danos causados aos bens, diretamente

relacionados às atividades agrícolas,

pecuária, aquícola ou florestal, que tenham

sido oferecidos em garantia de operações de

crédito rural.

Seguro de Florestas: Cujo objetivo é

garantir pagamento de indenização pelos prejuízos

causados nas florestas seguradas, identificadas

e caracterizadas na apólice, desde que

tenham decorrido diretamente de um ou mais

riscos cobertos.

Seguro de Vida: Destinado ao produtor

rural, devedor de crédito rural, e terá sua vigência

limitada ao período de financiamento, sendo que

o beneficiário será o agente financiador.

Seguro de Cédula do Produto Rural -

CPR: Garantido o pagamento de indenização, na

hipótese de comprovada falta de cumprimento,

por parte do tomador, de obrigações estabelecidas

na CPR (título emitido por produtor rural ou

suas associações, inclusive cooperativas, criado

pela Lei n° 8.929, de 22/08/94) .

O Seguro Rural possui importante função

social, na medida em que é responsável por

amparar e reparar eventuais danos no setor e por

se tratar de um investimento indispensável para

quem planeja crescer no mercado, principalmente

porque induz ao uso de tecnologias adequadas e

favorece a modernização da produção.

Devido à sua importância o Seguro Rural

faz parte de políticas públicas, mediante o Programa

de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural

(PSR), que oferece ao agricultor a oportunidade

de segurar sua produção com custo reduzido, por

auxílio financeiro do governo federal e por meio

do Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (FESR),

cujo objetivo oferecer é cobertura suplementar

para as seguradoras contra riscos de catástrofes

climáticas que atinjam a atividade rural, garantindo

o equilíbrio da operação.

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REVISTA SEGURO É SEGURO


REVISTA SEGURO É SEGURO

Governo federal

prepara pacote

para baratear

seguros

O Brasil consome pouco seguro.

O mais popular é o de automóvel, mas,

mesmo assim, cobre cerca de 25%,

30% da frota. Em razão disso, o governo

federal prepara um pacote que

teria o objetivo de tornar o produto

mais acessível à população, inclusive

com preços menores. Segundo a

superintendente da Susep, o órgão

que regulamenta o setor, Solange

Vieira, o brasileiro ainda não vê o

seguro como necessário.

De acordo com ela, a pandemia,

no entanto, mostrou o quanto é.

“Houve aumento de pagamentos de seguros

de vida, saúde, aluguel e previdência”, disse

ela, em entrevista ao jornal O Globo. Para a

superintendente, o marco regulatório do setor

estimulará a entrada de novas empresas no

mercado de seguros e o acesso dos consumidores

a pacotes de pequenos seguros contra

roubo de celular, computador ou bicicleta, por

exemplo, se tornarão mais acessíveis.

As mudanças em elaboração pela Susep

estão divididas em dois eixos. Um, já em

consulta pública, trata dos chamados seguros

massificados, voltados para consumidores,

onde entra o seguro de automóvel. O outro,

ainda em elaboração, diz respeito a seguros de

grandes riscos, para empresas, como os exigidos

em obras de infraestrutura.

IMPORTANTE TER SEGURO - Solange

afirma na entrevista que o governo quer

que o brasileiro faça seguro. “É importante

que você tenha seguro de vida, de

saúde, seguro-desemprego, que cubra a

escola de seu filho se a sua renda cai, para

o seu aluguel se você não consegue pagar.

Há vários seguros, entretanto as regras

sempre foram muito complicadas. A Susep

sempre padronizou muito, não permitindo que

seguradoras pudessem fazer produtos simples.

Nosso objetivo é simplificar e permitir produtos

simples, de preço acessível, para que a população

passe a ter acesso ao seguro”, explica.

Em sua avaliação, o seguro

ainda é pouco difundido na população

porque a estrutura regulatória é muito

ruim, difícil, tem uma linguagem

pouco acessível para a população. “O

brasileiro, culturalmente, não sente a

necessidade de fazer seguro. O seguro

por danos representa 1,1% do Produto Interno

Bruto (PIB). Na Argentina, está na casa de

3,1%. Seguro não é popular no Brasil, e o nosso

trabalho é mudar isso. O único seguro que é

popular é o de automóveis e, ainda assim, cobre

pouco da frota”.

Uma das medidas para chegar aonde

se quer é criar projetos. Um deles tem o nome

complicado: Sandbox, um modelo de flexibilização

de regras para estimular inovações. De

acordo com Solange, a ideia é fazer com que

seguradoras pequenas possam desenvolver

produtos simples, como seguro de celular,

de computador, de bicicleta, de patinete, de

equipamentos eletrônicos. “Esses seguros não

são praticados no Brasil em larga escala pelas

grandes seguradoras. Nós baixamos o capital

inicial da empresa e já temos mais de 10 inscri-

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REVISTA SEGURO É SEGURO

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tas. Na tradução literal seria mesmo uma ideia

de caixa de areia, onde você faz um teste com

a empresa, tem que ser um projeto novo, ter

bastante inovação”.

GRANDES RISCOS - A flexibilização

preparada pelo governo também envolve

grandes riscos. “São grandes obras de infraestrutura.

Isso será importante em outras áreas,

como energia elétrica, óleo e gás, construção

de rodovias, hidrovias, aeroportos, na aviação

e na exportação. A expectativa é que surjam

novas empresas seguradoras no Brasil e haja

atratividade para novos entrantes do mercado

internacional. Nós temos 122 empresas, mas

há espaço para muito mais. O mercado brasileiro

se desenvolveu pouco devido ao regulador,

e isso acabou gerando um número de

empresas no mercado muito aquém do potencial”,

acentua a superintendente.

Solange destaca ainda experiências com

plataformas digitais. “Os aplicativos são uma

plataforma importante para desenvolvermos

produtos, e com bom preço para o consumidor.

As seguradoras estão começando a desenvolver

plataformas de venda pelo celular e internet”,

diz. Ela explica ainda que a Susep desenvolve

um sistema de registro de operações para

apólices de seguros. “Isso baixa o custo e elas

vão poder oferecer produtos a preços menores.

Do outro lado, o consumidor vai saber que tem

apólice. Muita gente hoje faz um seguro de vida,

morre e a família não sabe. Com esse sistema, a

Susep vai poder ter informação online por CPF.

Os primeiros registros começam em novembro,

e o processo todo vai levar três anos”, explica.

A pandemia acelerou o processo, segundo

a superintendente. “Na pandemia, vimos

o quanto está sendo utilizado o seguro de vida,

de saúde, de previdência. O sinistro de fiança

locatícia (aluguel) subiu de R$ 52 milhões em

2019 para R$ 157 milhões no primeiro semestre

deste ano. De janeiro a junho de 2020 o resgate

dos planos de previdência (PGBL e VGBL) foi de

R$ 40,2 bilhões, contra R$ 35,3 bilhões no mesmo

período de 2019. Esta variação ocorreu em

março, quando começou a covid-19. Em março,

o resgate pulou de R$ 5,3 bilhões, que foi o

número (do mesmo mês) de 2019, para R$ 10,1

bilhões. Agora, em junho de 2020, já voltou ao

patamar de R$ 5 bilhões por mês. São seguros

muito flexíveis. Em qualquer adversidade você

faz o saque”.

FUNDOS DE PENSÃO - Na entrevista

Solange Vieira comentou também sobre o fato

de o governo federal permitir saque parcial

dos fundos de pensão. “É um avanço importante.

Em algum momento vamos ter que discutir

previdência aberta e fechada. Faz todo o sentido

aproximar as duas e o que cada uma tem de

bom. Você só não mexe no benefício definido

porque tem uma renda garantida, então fica

mais difícil você permitir saques”, observa.


REVISTA SEGURO É SEGURO

Publicação orienta consumidor

sobre mercado de seguros

Se você ainda não tem nenhum seguro

deve ter suas razões. Mas se uma delas é

que desconhece como esse mercado funciona,

uma publicação editada pela Confederação

Nacional das Empresas de Seguros

Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde

Suplementar e Capitalização (CNseg) pode

lhe interessar.

A publicação, que faz parte do programa

Educação em Seguros, traz informações

sobre o contrato de seguro e dá detalhes sobre

como ele funciona. Na introdução diz que

o objetivo é o de esclarecer questões básicas

sobre o mercado segurador brasileiro.

O livreto informa ainda que a CNseg

considera muito importante disseminar a

cultura do seguro, mesmo ideal da Revista

Seguro é Seguro e a razão de, nesta edição,

informarmos sobre esta publicação, que está

disponível também no site da entidade.

São informações sobre a história

do seguro, conceito e objetivo do contrato,

sua natureza jurídica e os elementos para sua

instrumentalização.

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Para conferir a publicação clique sobre a imagem e… boa leitura!


REVISTA SEGURO É SEGURO

Portas sempre trancadas

20

Quando

estiver em casa, mantenha sempre

as portas trancadas. E só atenda após identificação

prévia. É comum estranhos baterem

à porta, dissimulando que precisam de

alguma informação. Pode até ser verdade,

mas é melhor ter precauções.

Entrada de técnicos

Em sua casa, nunca aceite a entrada de

técnicos, sejam eles de internet, TV a cabo,

telefone ou outros serviços não solicitados.

E mesmo que tenha solicitado, peça,

antes de abrir a porta, uma identificação

profissional.

Nunca dê informações a

estranhos por telefone

Não dê informações por telefone para pessoas

desconhecidas. Elas podem estar com

intenções de cometer assalto. Cuidado!

Muitas vezes essas pessoas se valem de

nossa boa vontade em ajudar e, na verdade,

estão com más intenções.


REVISTA SEGURO É SEGURO

Sequestros relâmpagos

Em sequestros relâmpagos, não reaja em

nenhuma circunstância. Procure obedecer

todas as exigências do bandido. Tente

observar as características físicas, cicatrizes

e marcas. Peça auxílio à polícia assim que

for libertado.

xxxx

21

Oriente as crianças a pedir ajuda

Ensine as crianças a pedir auxílio à polícia

(pessoalmente ou por telefone) ou às

pessoas conhecidas, quando perceberem

estranhos em atitudes suspeitas. Uma

criança bem instruída pode ajudar em

situações de perigo.


Homem tenta enganar seguradora e bota fogo

em reserva biológica

22

Um homem de 66 anos ateou fogo em

seu próprio carro para dar o golpe no seguro e

receber a indenização. O intento, no entanto, deu

errado. As chamas se alastraram e queimaram

mais de 10 mil metros quadrados de vegetação

na Reserva Biológica de Araras, em Petrópolis,

na Região Serrana do Rio de Janeiro. O Corpo de

Bombeiros informou que foi o maior incêndio

registrado em Petrópolis neste ano.

Na delegacia, onde o homem foi dar

queixa de roubo, os policiais desconfiaram da

versão e passaram a investigar o caso. Após percorrerem

20 postos de combustíveis, os policiais

identificaram que o suspeito comprou um galão

de gasolina no dia anterior no município de Três

Rios. Segundo a polícia, a gasolina foi usada para

iniciar o incêndio.

Preso, o homem pode pegar até 15 anos

de cadeia!

E antes que eu me esqueça, existem na

reserva biológica exemplares de onça-parda,

jaguatirica, paca, bugio, ouriço-preto e muitos

outros mamíferos. Girafas ainda não!

O número das fraudes contra seguros

de veículos aumentou 117% em maio passado

quando comparado com o mesmo período de

2019. Os dados são do levantamento realizado

pela Ituran Brasil. Levando-se em conta apenas

As fraudes só aumentam

os casos de roubo e furto de veículos, os dados

mostram que, no intervalo entre os dias 1 e 24

maio do ano passado, a cada 100 queixas, 6

eram fraudes. Neste mesmo período de 2020, a

cada 100 denúncias, 13 são fraudulentas.

Uma informação publicada na imprensa,

nesse início de mês, dá conta que até o presidente

dos Estados Unidos, Donald Trump, pode

estar fraudando seguros Relatórios mostram que

Trump pode ter inflado seu patrimônio líquido e

o valor de suas propriedades a credores e seguradoras.

O promotor público federal de Nova

York, Cyrus Vance Jr, declarou que investiga o

presidente Trump e sua empresa Mazars USA,

por possíveis fraudes bancárias e de seguros.

E até Donald Trump…

Do alto do meu pescoço eu digo que

morro e não vejo tudo!!!


O corretor de seguros Jorge Gasperin, da corretora Educativa, em Curitiba,

participa desta edição de agosto para explicar para você o que é “Perda

Total”, conhecida como PT, um termo do mercado de seguros, relacionado

ao seguro de automóveis.

Assista ao vídeo:

23


Confira

as edições anteriores da

Seguro é Seguro.

Edição de Junho

Edição de Julho

REVISTA SEGURO É SEGURO

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Mercado já oferta seguro

com vigência reduzida

Seguradoras começam a ofertar novas modalidade de seguros. É possível

contratar por um determinado tempo e não só por um ano, que é a prática

mais comum atualmente. A contratação pode ser feita por minutos, horas, dias

e meses. Ou para um determinado trajeto ou situação. Confira na página 7.

Veja também:

Veja artigo do advogado Luiz Carlos Checozzi, na Coluna Direito &

Seguro, sobre o risco de contratar seguro por meio de associações

de proteção veicular. Página 12.

Levantamento mostra que só 18% das mulheres estão envolvidas

em acidentes fatais. Página 14.

Só três estados têm aumento no número de veículos furtados ou

roubados durante a pandemia. Página 19.

Confira as Dicas de Segurança para ficar sempre seguro. Página 20.

1

E não se esqueça de nos seguir nas redes sociais.

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