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RCIA - ED. 179 - JUL 2020

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to de conscientização do mercado pet

por meio de vídeos sobre as melhores

formas de lidar com clientes durante

esse período.

As medidas de prevenção estabelecidas

para o combate à pandemia

do novo coronavírus, com o fechamento

de alguns estabelecimentos

comerciais e a determinação de distanciamento

social, também afetaram

a rotina de pet shops e clínicas

veterinárias. Apesar de considerados

serviços essenciais, eles têm funcionado

com algumas restrições, como,

por exemplo, em relação aos serviços

de banho e tosa, que não estão autorizados

em muitas cidades.

De acordo com a analista do Sebrae,

Hannah Salmen, agora é o momento

de buscar diminuir os prejuízos

causados pela pandemia e aproveitar

o período de confinamento em casa

para incentivar, junto aos clientes, atividades

que possam gerar mais conexão

entre o tutor e os seus bichinhos

de estimação. “Passar mais tempo

em casa significa ampliar essa conexão,

estar mais atento à sua alimentação,

ao enriquecimento ambiental,

com atividades que possam demandar

brinquedos e outras atividades”,

analisou.

MOURA E O MERCADO

Felipe de Carvalho Moura, CEO da

Pet Moura, empresa que está no mercado

pet há 25 anos desenvolvendo

softwares para o mercado, observou

que: “Na terceira semana de março

foi visível o susto e a mudança de

comportamento dos consumidores,

quando as 1.800 lojas espalhadas

pelo Brasil, que são clientes de nosso

software tiveram o aumento de 75%

na venda de ração e medicamentos.

Depois logicamente caiu abaixo do

fluxo normal nas semanas seguintes,

entretanto, agora, praticamente todas

estão com seu fluxo normalizado”,

avaliou o empresário.

Para Moura o mercado pet foi um

dos menos atingidos com a crise.

“De uma maneira geral o segmento

pet foi muito menos atingido, praticamente

na minha avalição, já está

praticamente entrando no ritmo

normal quando falamos da ponta, o

consumidor final. Já na cadeia como

um todo, quem tem sofrido o reflexo

da crise tem sido a cadeia fabricante,

atacadista e distribuidores. Todos diminuíram

seus prazos de pagamento

dos pequenos varejistas, que por sua

vez ‘queimaram’ seus estoques antes

de recomprar, aumentando o ciclo de

reposição. E dentro desse período,

muitas fábricas, principalmente de

acessórios, acabaram fechando”, argumentou

o CEO.

Com essa vida “cibernética” o

CEO da Pet Moura acredita que a

visão de mundo já mudou e de mercado

também. Quem não se adaptou

à era on-line terá que acelerar o seu

processo para garantir a vida no universo

pós-pandemia.

“Quando realmente acabar essa

Lara e Thor

Lara sabe, ainda que

com 10 anos, que em

tempos de quarentena,

mudanças de rotina são

de suma importância e

a situação também afeta

os animais de estimação.

Mas, o mercado pet não.

pandemia ou desenvolverem a vacina,

o mundo já terá mudado radicalmente

em seus costumes e,

principalmente, a forma de compra e

consumo. Quem não se preparar para

esse novo mundo terá desaparecido.

Hoje o mundo é multicanal (omnichannel),

você precisa fazer delivery,

precisa estar no e-commerce, nos

marketplaces, no app e nos aplicativos

de mensagens, enfim, precisa

estar ligado no universo on-line. Antes

da pandemia até o final de fevereiro,

mais ou menos, o e-commerce representava

5% das vendas do varejo no

Brasil. Hoje já deve estar acima de

15%. O coronavírus está sendo o principal

fator para transformação digital

que está ocorrendo mundialmente e

será feita ‘5 anos em 5 meses’”, conclui

Felipe.

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