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RCIA - ED. 179 - JUL 2020

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ECONOMIA

Felipe Moura diz que mercado pet foi

um dos menos atingidos com a crise

Setor que já vinha

apresentando ascensão nos

últimos anos se mantém

aquecido durante a crise da

pandemia.

O mercado pet em tempos de pandemia

tem tido um bom crescimento

nesse período, reflexo de um setor

que já vem em ascensão nos últimos

anos. De acordo com o IBGE, existem

mais de 139 milhões de animais de

estimação no país. Por trás deles, donos

ávidos por novidades para agradar

seus bichinhos. O resultado é um

mercado aquecido, que deve atingir

um faturamento de R$ 20 bilhões

em 2020. Hoje, o Brasil é o segundo

maior mercado pet do mundo, com

5% da fatia do faturamento global,

de US$ 124,6 bilhões.

Da mesma forma que humanos

estocaram alimentos e medicamentos,

por exemplo, os donos dos pets

também se preocuparam em garantir

a alimentação e saúde de seus bichos

de estimação. Desde o início da pandemia,

o setor disparou em 30%.

A Zee.Dog e a Zee.Now têm recebido

uma demanda ainda maior durante

a pandemia da Covid-19. Tanto

o e-commerce da marca, quanto o

aplicativo de delivery, que apenas durante

a quarentena teve crescimento

de 40% no total de pedidos e 52%

de aumento no volume de receita. É

importante ressaltar, que o número

de downloads do App, em menos de

um ano, já totaliza mais de 230 mil,

sendo 60 mil apenas entre os meses

de fevereiro e março. Além disso, as

marcas também estão com demandas

tanto para produtos essenciais,

o que já era esperado, quanto para

os não essenciais, como brinquedos

e acessórios. A demanda representa

65% x 35%, respectivamente.

Felipe Moura, o CEO da Pet Moura em Araraquara

O setor pet também teve aumento

na venda de produtos de higiene,

devido à redução da frequência de

passeios na rua. A Dog’s Care, por

exemplo, viu um aumento de 30%

nas vendas de tapetes higiênicos e

fraldas em seu site. Ana Carolina Vaz,

cofundadora e CEO da marca, acredita

que, com a redução de passeios,

donos têm visto a importância em

manter os cuidados também com os

animais de estimação.

RISCOS NA PANDEMIA

O setor pet foi considerado como

essencial em meio à pandemia e, por

isso, a empresa manteve todo seu

time administrativo/comercial home

office e parte de seus funcionários

da fábrica trabalhando. Ana explica

que, na linha de produção, houve reforço

nos cuidados de prevenção e

higiene, com avisos espalhados por

toda a empresa e alinhamento diário

para conscientização. “Já temos na

nossa prática o uso de máscaras e

álcool em gel em todas as estações,

pois trabalhamos com produtos que

são esterilizados, mas estamos redobrando

os esforços e cuidados

para evitar a transmissão do vírus,

inclusive medindo a temperatura de

todos duas vezes ao dia. Outra ação

importante foi a contratação de uma

empresa para vacinação de todos

contra H1N1”, pontua.

Além disso, vendo a preocupação

de lojistas do setor, a equipe de vendas

da Dog’s Care criou um movimen-

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