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RCIA - ED. 179 - JUL 2020

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SEU NOME ESTÁ NA RUA

SAMUEL BRASIL BUENO - IN MEMORIAM

Francisco Aureliano de Araújo

Com muito trabalho e visão empreendedora, auxiliou

na manutenção da família e na educação dos filhos.

Nasceu no dia 16 de junho de

1926, na cidade de Angicos no Estado

do Rio Grande do Norte.

Filho de Antônio Alves de Araújo

e Luiza Francisca de Araújo, Francisco

era o segundo filho do casal de

uma prole de 15 irmãos.

Fez seus primeiros estudos na

sua terra natal e completou o curso

técnico na Escola Ferroviária de

Araraquara.

Casou-se em 12 de setembro de

1950 com Maria do Céu de Araújo,

com quem teve 12 filhos: José, Maria

(Tuca), Orlando, Fátima, Francisco

Lázaro, Antonio, Carlos, Sandra,

Manoel, Paulo, Marcio e André. Estes

filhos lhe deram 28 netos e bisnetos.

O potiguar Francisco migrou

para o Estado de São Paulo por volta

de 1950, junto com a esposa e

o primeiro filho José. Estabeleceu-se

na Fazenda Rio dos Peixes, no município

de Araraquara, onde nasceu

Maria, a segunda filha.

Logo em seguida arrumou emprego

e começou a ganhar o sustento

da família na empresa Anderson

Clayton. Após seis meses

A esposa Maria do Céu com as irmãs

e o irmão

foi contratado pela antiga EFA - Estrada

de Ferro Araraquara - como

foguista, ficando nessa empresa até

o seu falecimento. Permaneceu em

Araraqura até 1956, onde ainda

nesceram mais três filhos: Orlando,

Fátima e Francisco.

Nesse mesmo ano, foi transferido

para Jales-SP, onde nasceram

os filhos: Antonio, Carlos, Sandra,

Manoel e Paulo. Nessa cidade, além

de trabalhar na ferrovia, tornou-se

comerciante, dono de um pequeno

armazém de secos e molhados.

Francisco, desde o Rio Grande

do Norte, mantinha o hábito de

lavrar a terra, onde cultivava hortaliças

e legumes que, muitas vezes,

tinha que dividir com os vizinhos de

tão boa mão que tinha para o plantio.

Criava ainda animais como galinhas

e porcos para o sustento da

família. Conseguia dividir seu tempo

entre o trabalho profissional e a

lida da horta e dos animais.

Curioso que era, aprendeu vários

ofícios e os exercia nas horas

vagas. Foi construtor, pedreiro, pintor,

eletricista e encanador. Como tinha

muita habilidade com as mãos,

“arranhava” algumas músicas no

violão e também cortava cabelos,

barbeava e aplicava injeção em

toda a família e também, quando

solicitado na vizinhança.

Foi uma pessoa amável e fácil

de fazer amizades, conquistava todos,

com sua prole não dava mole;

era enérgico, mas muito atencioso e

amoroso. Como bom artesão, também

fazia brinquedos de madeira

para os filhos.

Apesar das dificuldades financeiras,

Francisco sempre buscava

alternativas para complementar a

renda familiar, proporcionando-lhe

Francisco Aureliano de Araújo

melhores condições de vida.

A sua capacidade de trabalho

e sua visão empreendedora auxiliou

na manutenção da família e na

educação dos filhos. Sempre valorizou

a educação, sendo que todos os

anos reservava o seu 13° para compra

do material escolar, que naquela

época era necessário para cursar

Maria do Céu e Francisco de Araújo na

saída da missa das Bodas de Prata

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