Revista Lubes em Foco - Ed 77 / Lubes em Foco Magazine - Issue 77
Revista Lubes em Foco / Lubes em Foco Magazine Revista sobre lubrificantes e lubrificação - País Brasil Lubricants and lubrication magazine - Country Brazil
Revista Lubes em Foco / Lubes em Foco Magazine
Revista sobre lubrificantes e lubrificação - País Brasil
Lubricants and lubrication magazine - Country Brazil
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Fev/Mar 2020<br />
Ano XIII • nº <strong>77</strong><br />
Publicação<br />
Bimestral<br />
EM FOCO<br />
A revista do negócio de lubrificantes<br />
9 <strong>77</strong>1984 144004<br />
000<strong>77</strong><br />
A economia de combustíveis não evolui?<br />
Com toda a evolução tecnológica, a economia média parece<br />
estagnada, mas o que há é uma compensação das melhorias.<br />
PCMO: Um olhar para além de ILSAC GF-6<br />
A exigências técnicas tend<strong>em</strong> a aumentar e a indústria de<br />
aditivos precisa estar s<strong>em</strong>pre olhando para o futuro.
Exponha seus produtos<br />
no lugar certo!<br />
26.000 usuários<br />
120.000 páginas visitadas<br />
4 páginas por sessão<br />
Rejeição menor que 2%<br />
<strong>Ed</strong>itorial<br />
O mercado brasileiro de lubrificantes v<strong>em</strong> passando, no ano de 2020, por um período bastante interessante, no tocante<br />
a mudanças. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP reduziu consideravelmente o número de<br />
produtos a ser<strong>em</strong> regulados, retirando da lista os óleos industriais e as graxas, além de todos os que já não regulava.<br />
Alguns segmentos do mercado ainda estão absorvendo o impacto dessa desregulação, uma vez que terão que se organizar<br />
para enfrentar possíveis concorrências desleais, provocadas por <strong>em</strong>presas que ag<strong>em</strong> de forma ilegal, na sonegação de impostos,<br />
ou até e, principalmente, vendendo produtos de qualidade inferior, s<strong>em</strong> a colocação dos aditivos necessários ou usando outras<br />
matérias-primas não aprovadas para aqueles produtos. Esse impacto pode causar, <strong>em</strong> um primeiro momento, medo e insegurança,<br />
porém pode também servir de mola mestre para um impulso na direção de uma autorregulação desse mercado. Esse t<strong>em</strong>a está<br />
intrinsecamente ligado ao nível de amadurecimento que o mercado como um todo está apresentando. Quando diz<strong>em</strong>os todo o<br />
mercado, quer<strong>em</strong>os incluir também o consumidor final e a comunicação dos produtores com ele. A indústria, de um modo geral,<br />
possui profissionais especializados para executar tarefas de manutenção e, portanto, de utilização dos lubrificantes. Dessa forma,<br />
pode-se esperar que haja uma preocupação com a segurança e des<strong>em</strong>penho de seus equipamentos, entretanto, é de grande<br />
importância que o conhecimento específico da área de lubrificação e de produtos lubrificantes seja eficazmente transmitido a todos<br />
os responsáveis pela manutenção das indústrias, que assim poderão escolher melhor os óleos e graxas para suas máquinas.<br />
Falar de autorregulação <strong>em</strong> um mercado ainda com uma forte motivação de compra por preços, é falar de uma luta<br />
bastante intensa e por vezes d<strong>em</strong>orada, mas é imprescindível que se promova com seriedade, uma diss<strong>em</strong>inação competente<br />
das informações técnicas e do conhecimento específico. Somente assim, poder<strong>em</strong>os trilhar o longo caminho para uma<br />
autorregulação eficiente do mercado, e não t<strong>em</strong>er a concorrência desleal, pois o próprio consumidor se encarregará de afastá-la<br />
ou pelo menos torná-la s<strong>em</strong> grandes efeitos no mercado.<br />
A <strong>Ed</strong>itora Onze t<strong>em</strong> o compromisso público de colaborar com a boa informação técnica, e também leva-la ao máximo de<br />
leitores possível, por meio de sua revista <strong>Lubes</strong> <strong>em</strong> <strong>Foco</strong>, do Portal <strong>Lubes</strong>, das newsletters quinzenais e dos eventos direcionados<br />
ao segmento de lubrificantes como o Encontro com o Mercado e o Encontro de Lubrificanes Foodgrade. Este ano de 2020,<br />
mesmo com todas as dificuldades que se apresentam, terá uma ampliação do alcance de nossas publicações, com a utilização<br />
de mídias digitais e redes sociais.<br />
Os <strong>Ed</strong>itores<br />
http://portallubes.com.br<br />
Publicado por:<br />
EDITORA ONZE LTDA.<br />
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Gustavo <strong>Ed</strong>uardo Zamboni<br />
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3
<strong>Revista</strong> <strong>Lubes</strong> <strong>em</strong> <strong>Foco</strong> - edição 57_v2.indd 1 17/01/2017 17:46:42<br />
Jun/Jul 16<br />
Ano VIII • nº 55<br />
Publicação<br />
Bimestral<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Lubes</strong> <strong>em</strong> <strong>Foco</strong> - edição 55.indd 1 13/10/2016 11:08:05<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Lubes</strong> <strong>em</strong> <strong>Foco</strong> - edição 54 - gez.indd 1 11/08/2016 14:07:02<br />
Dez/Jan 17<br />
Ano X • nº 58<br />
Publicação<br />
Bimestral<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Lubes</strong> <strong>em</strong> <strong>Foco</strong> - edição 58-V2.indd 1 14/03/2017 11:59:35<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Lubes</strong> <strong>em</strong> <strong>Foco</strong> - edição 56_v2.indd 1 10/11/2016 18:13:09<br />
Sumário<br />
6<br />
O paradoxo da economia de combustíveis<br />
O que pode parecer uma estagnação da economia de combustíveis<br />
é, na verdade, uma compensação da evolução.<br />
10<br />
Um olhar para além de ILSAC GF-6<br />
As exigências para um lubrificante de motor de carro<br />
de passeio aumentam e é preciso olhar para o futuro.<br />
EM FOCO<br />
A revista do negócio de lubrificantes<br />
14<br />
Cultura de Segurança <strong>em</strong> t<strong>em</strong>pos de pand<strong>em</strong>ia<br />
É fundamental que haja o entendimento de que<br />
segurança não é custo, é investimento.<br />
EM FOCO<br />
A revista do negócio de lubrificantes<br />
Out/Nov 16<br />
Ano X • nº 57<br />
Publicação<br />
Bimestral<br />
EM FOCO<br />
A revista do negócio de lubrificantes<br />
Abril/Maio 16<br />
Ano VIII • nº 54<br />
Publicação<br />
Bimestral<br />
0 0 0 5 8<br />
9 7 7 1 9 8 4 1 4 4 0 0 4<br />
Onde estão as evidências?<br />
A evidência inicial de uma falha mecânica pode ficar muito<br />
descaracterizada pela falha real. Como proceder?<br />
Monitoramento volta à cena no mercado<br />
Entrevista esclarecedora sobre a retomada do PML, seus pontos e<br />
objetivos principais para a melhoria da qualidade dos lubrificantes.<br />
18<br />
24<br />
O papel dos lubrificantes na redução das <strong>em</strong>issões<br />
gasosas<br />
Uma tarefa árdua para os formuladores de óleos lubrificantes,<br />
fabricantes de equipamentos móveis e fabricantes de aditivos.<br />
O mercado <strong>em</strong> foco<br />
Um resumo do mercado brasileiro de lubrificantes e a participação<br />
das <strong>em</strong>presas do setor.<br />
0 0 0 5 7<br />
9 7 7 1 9 8 4 1 4 4 0 0 4<br />
Tecnologia Start-Stop<br />
Uma ótima solução para a economia de combustíveis e um grande<br />
desafio para as formulções de lubrificantes.<br />
Troca de óleo <strong>em</strong> motores 4T<br />
Uma tarefa simples mas de grande importância para uma maior<br />
produtividade de equipamentos móveis.<br />
0 0 0 5 4<br />
9 7 7 1 9 8 4 1 4 4 0 0 4<br />
6º Encontro com o Mercado<br />
O principal evento de lubrificantes da América do sul, integrando<br />
tecnologia, mercado, sustentabilidade e legislação.<br />
Filtração eficiente prolonga vida do óleo<br />
Testes realizados <strong>em</strong> grandes motores de equipamentos de<br />
mineração comprovam grande economia com eficiência dos filtros.<br />
EM FOCO<br />
A revista do negócio de lubrificantes<br />
Ago/Set 16<br />
Ano X • nº 56<br />
Publicação<br />
Bimestral<br />
26<br />
Programação de Eventos<br />
EM FOCO<br />
A revista do negócio de lubrificantes<br />
0 0 0 5 5<br />
9 7 7 1 9 8 4 1 4 4 0 0 4<br />
Lítio no Brasil: Estímulo à cadeia ou<br />
Reserva de mercado ?<br />
Análise da situação e os impactos nos produtores de graxas.<br />
Locomotivas e a evolução do óleo<br />
Como t<strong>em</strong> sido a evolução da tecnologia <strong>em</strong> motores ferroviários e<br />
as pressões atuais e futuras sobre o lubrificante.<br />
0 0 0 5 6<br />
9 7 7 1 9 8 4 1 4 4 0 0 4<br />
Carros autônomos e a ética experimental<br />
Uma discussão sobre responsabilidade, ética e adaptação legal de<br />
novas tecnologias. Afinal de qu<strong>em</strong> seria a culpa por um acidente?<br />
Usando óleos de automóveis <strong>em</strong> motos<br />
Um hábito que pode aumentar custos e reduzir a vida útil do motor.<br />
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<strong>Ed</strong>itora Onze<br />
4<br />
5
Os fatores complexos<br />
que determinam o<br />
paradoxo da estagnação da<br />
economia de combustível<br />
Matéria publicada pela Fuels & <strong>Lubes</strong> <strong>Magazine</strong><br />
O século passado test<strong>em</strong>unhou inúmeras<br />
inovações na indústria automotiva, tornando<br />
carros e caminhões mais confiáveis, poderosos,<br />
confortáveis e menos caros. Apesar de todas<br />
essas melhorias no design e na fabricação de<br />
automóveis, a economia média de combustível<br />
aparent<strong>em</strong>ente estagnou.<br />
Carros como o antiquado Ford Modelo T foram<br />
capazes de atingir até 23 milhas por galão (mpg) ou<br />
10,2 L / 100 km. Em 1934, a Continental Automobile<br />
Company anunciou seu “De Luxe 4-Door Sedan”,<br />
equipado com seu motor de 4 cilindros <strong>em</strong> linha de<br />
40 HP, capaz de atingir 25-30 mpg (Figura 1). Isso<br />
é consistente com a classificação de economia de<br />
combustível do governo federal de 26 mpg (9,05<br />
L / 100 km). A economia de combustível média de<br />
um carro novo <strong>em</strong> 2018 foi de 25,1 mpg (9,37L /<br />
combustível estabelecidas pelo regulamento<br />
Corporate Average Fuel Economy (CAFE) de<br />
2011? As regras do CAFE estabelec<strong>em</strong> uma meta<br />
de economia de combustível média de 54,5 mpg<br />
(4,31 L / 100 km) para os modelos 2026 (Figura<br />
1). Uma análise da EPA dos EUA <strong>em</strong> 2016 ajustou<br />
esse número para 50,8 mpg (4,63 L / 100 km) com<br />
base <strong>em</strong> projeções atualizadas.<br />
Este regulamento CAFE foi revisado <strong>em</strong> 31 de<br />
março de 2020 para uma regra de veículos mais<br />
econômicos e seguros, a Safer Affordable Fuel-<br />
Efficient (SAFE) e estabelece uma meta mais baixa<br />
de aumento anual de 1,5% até 2026. Isso levará<br />
a 40,5 mpg projetados (5,81 L / 100 km) ou 201<br />
gramas de CO2 por milha (124,8 g CO2 / km), por<br />
ano modelo 2030.<br />
À primeira vista, parece que <strong>em</strong> 100 anos<br />
nenhum progresso significativo ocorreu, mas esse<br />
alterações no carro <strong>em</strong> outros lugares, como maior<br />
segurança <strong>em</strong> acidentes, comodidades, recursos<br />
de conforto e des<strong>em</strong>penho do motor.<br />
As taxas de compressão nos primeiros carros<br />
a gasolina com 4-5 bars eram muito baixas <strong>em</strong><br />
comparação aos veículos modernos com 11-13<br />
bars, devido <strong>em</strong> parte à batida de pino (pré-ignição)<br />
do motor <strong>em</strong> níveis de compressão mais altos. Para<br />
reduzir a pré-ignição, foram desenvolvidos aditivos<br />
para combustíveis, como chumbo tetraetila,<br />
álcoois, éteres e aromáticos, para aumentar a<br />
taxa de octanag<strong>em</strong>. O desenvolvimento desses<br />
aditivos que aumentam a octanag<strong>em</strong> permite que<br />
veículos modernos sejam projetados com taxas<br />
de compressão maiores quando comparados aos<br />
carros a gasolina mais antigos.<br />
Outro fator a considerar é o aumento de peso,<br />
tamanho e área frontal dos carros modernos. O Ford<br />
Mustang aumentou <strong>em</strong> peso quase 1.000 libras<br />
(454 kg) de 1965 a 2020, com grande parte do<br />
peso direcionado a equipamentos de segurança,<br />
como airbags, componentes de chassi, sist<strong>em</strong>a<br />
de frenag<strong>em</strong> antibloqueio (ABS) e sist<strong>em</strong>as de<br />
mitigação de acidentes. O peso-limite da primeira<br />
geração do Volkswagen Golf GTI foi de 834 kg<br />
(1.834 libras), o que aumentou para mais de 1360<br />
Entre 1980 e 2018, as compensações de<br />
eficiência correspondentes totalizam 24 g de<br />
CO2 / km (38,6 g de CO2 por milha) para carros<br />
a gasolina e 40 g de CO2 / km (64,4 g de CO2<br />
por milha) para carros a diesel. No entanto, se o<br />
peso do veículo, a potência e as áreas da frente<br />
tivess<strong>em</strong> permanecido as mesmas dos carros<br />
fabricados na década de 1980, as <strong>em</strong>issões de<br />
CO2 dos modelos a gasolina e diesel poderiam ser<br />
13% e 25% menores, respectivamente. O impacto<br />
dos atributos do veículo nas <strong>em</strong>issões de CO2 de<br />
carros compactos (VW Golf, Ford Escort, GM Opel<br />
Astra) de 1980-2018 é exibido na Tabela 1 com base<br />
<strong>em</strong> um estudo do Centro de Pesquisa Conjunto da<br />
Comissão Europeia <strong>em</strong> Ispra, Itália. Um peso extra<br />
também é adicionado pela infinidade de recursos<br />
elétricos e equipamentos de segurança passiva<br />
existentes <strong>em</strong> carros novos.<br />
100 km ou 353 gramas de CO2 / milha), com um<br />
aumento para 25,5 mpg (9,22 L / 100 km) <strong>em</strong> 2019.<br />
Com base nessa estagnação na economia<br />
de combustível, como as montadoras esperam<br />
não é o caso. Muitas inovações que aumentariam a<br />
economia de combustível dos carros, como avanços<br />
<strong>em</strong> aditivos para combustíveis e lubrificantes,<br />
eficiência do motor, avanços <strong>em</strong> metalurgia e design<br />
kg na sétima geração do Golf GTI. Um aumento<br />
no peso do veículo reduzirá as classificações de<br />
eficiência de combustível do veículo. Ao mesmo<br />
t<strong>em</strong>po, a potência do motor a gasolina aumentou<br />
alcançar as classificações de economia de<br />
da carroceria do veículo, foram compensadas por<br />
de 110 HP para 230HP.<br />
6<br />
7
8<br />
Os lubrificantes também melhoraram no século<br />
passado, levando a melhorias significativas na<br />
eficiência e confiabilidade do motor. As classificações<br />
de óleo do motor evoluíram de API SB, dos anos 30,<br />
para a API SN Plus e acima, de hoje. Nessa linha do<br />
t<strong>em</strong>po, a viscosidade passou de SAE 50 monograu<br />
(API SB) para SAE 0W-20 / 0W-16 multigrau (API<br />
SN), o que produz uma redução da viscosidade<br />
cin<strong>em</strong>ática do óleo entre 60% a 70% a 100°C. Em<br />
geral, os óleos de baixa viscosidade reduz<strong>em</strong> o atrito<br />
do motor e melhoram a economia de combustível; no<br />
entanto, os efeitos são menores do que se pensava<br />
inicialmente. O impacto viscométrico ao mudar de<br />
um grau de viscosidade SAE para outro, assumindo<br />
que todas as outras variáveis são iguais, melhora a<br />
economia de combustível <strong>em</strong> menos de ~ 1%.<br />
Resumindo a literatura das duas últimas décadas, a<br />
melhoria da economia de combustível (FEI) varia entre<br />
1,6 a 2,3% de FEI por 1 mPas na viscosidade HTHS,<br />
que representa a viscosidade de cisalhamento <strong>em</strong> alta<br />
t<strong>em</strong>peratura a 150°C e uma taxa de cisalhamento de<br />
106 s-1. O risco de reduzir a viscosidade do óleo pode<br />
resultar <strong>em</strong> desgaste acelerado, devido à espessura<br />
reduzida da película de óleo, o que deve ser combatido<br />
por melhorias na metalurgia, revestimentos e aditivos.<br />
Os modificadores de atrito (MF) reduz<strong>em</strong> os<br />
coeficientes de atrito nos sist<strong>em</strong>as sob o regime de<br />
lubrificação mista/limítrofe, enquanto a viscometria afeta<br />
as formações de filmes <strong>em</strong> regimes hidrodinâmicos e o<br />
atrito nesse regime de lubrificação. Os modificadores de<br />
fricção baseados <strong>em</strong> organomolibdênio têm aumentado<br />
<strong>em</strong> popularidade nas formulações modernas de óleo<br />
Alcance o sucesso e siga <strong>em</strong> frente com confiança.<br />
Toda vez que um desafi o é superado, o mundo avança. E onde<br />
quer que desafi os ligados à mobilidade ou indústria estejam sendo<br />
resolvidos, seja hoje ou amanhã, você encontrará a Lubrizol.<br />
Nossa profunda experiência <strong>em</strong> química e aplicação aliada a<br />
insights e soluções voltadas para o mercado, além da capacitação<br />
<strong>em</strong> testes líderes da indústria, são nossa fórmula para ajudá-lo a<br />
alcançar o sucesso. Resolver probl<strong>em</strong>as ao seu lado para juntos<br />
superarmos seus mais difíceis desafi os técnicos e de negócios é<br />
o que nos fortalece.<br />
de motor, uma vez que são multifuncionais e pod<strong>em</strong><br />
atingir um aumento de cerca de 1% na economia de<br />
combustível. Em particular, os dialquilditiocarbamatos<br />
de molibdênio (Mo-dtc, CAS: 71342-89-7) são vistos<br />
como aditivos de MF cruciais e eficazes na indústria<br />
automobilística. Modificadores de fricção orgânicos<br />
também se mostraram eficazes <strong>em</strong> óleos novos de<br />
motor. A manutenção da redução de atrito entre os<br />
intervalos de drenag<strong>em</strong> e a interação com metalurgia<br />
e revestimentos são as tarefas futuras dos conceitos<br />
baseados <strong>em</strong> aditivos.<br />
Soluções metalúrgicas, como filmes finos<br />
de carbono tipo diamante (DLC), oferec<strong>em</strong> uma<br />
redução no atrito, desde que o filme não se esgote<br />
ou quebre. Os filmes DLC, nitreto de cromo (CrNx) e<br />
nitreto de molibdênio (MoNx) pod<strong>em</strong> obter aumentos<br />
na economia de combustível entre 1-2%, quando<br />
testados <strong>em</strong> diferentes sist<strong>em</strong>as tribológicos do motor.<br />
Para aumentar a eficácia de revestimentos de filmes<br />
finos baseados <strong>em</strong> metalurgia, é necessário misturar<br />
aditivos específicos. Esses aditivos inclu<strong>em</strong> monooleato<br />
de glicerol (GMO, 111-03-5) e monoestearato de<br />
glicerol (66085-00-5). Essas combinações pod<strong>em</strong> levar<br />
a formulações de óleo específicas com miscibilidade e<br />
intercambiabilidade limitadas com outras classes.<br />
Os motores de menor deslocamento ou de tamanho<br />
reduzido (downsizing) tornaram-se mais comuns nos<br />
carros modernos, <strong>em</strong> comparação com os motores<br />
naturalmente aspirados de grande deslocamento,<br />
típicos dos carros antigos. Os motores a gasolina<br />
de hoje atingiram 150 HP / L e os motores a diesel<br />
ultrapassam os 100 HP / L. A configuração de motor<br />
de 3/4 cilindros <strong>em</strong> linha tornou-se a mais popular,<br />
superando as configurações de motor V6 e V8. Isso<br />
se deve <strong>em</strong> parte à introdução de turbocompressores<br />
confiáveis, que pod<strong>em</strong> permitir que um motor<br />
pequeno atinja os números de torque e potência de<br />
um motor maior, ao mesmo t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> que permit<strong>em</strong><br />
classificações mais altas de eficiência de combustível<br />
dos motores menores. A lógica por trás do downsizing<br />
é ter menos cilindros e, portanto, menos atrito, mas<br />
com a mesma ou maior densidade de potência. A<br />
tensão adicional no motor aumentou a d<strong>em</strong>anda por<br />
lubrificantes de alto des<strong>em</strong>penho, que pode proteger<br />
contra oxidação, desgaste e pré-ignição <strong>em</strong> baixa<br />
velocidade. Essas questões são compostas pelos óleos<br />
de menor viscosidade que as montadoras japonesas<br />
introduziram e agora são mais comuns.<br />
Outras melhorias na economia de combustível<br />
por atrito reduzido do motor são esperadas com a<br />
chegada de óleos de motor alternativos, baseados<br />
<strong>em</strong> formulações de éster e poliglicol, com índices de<br />
viscosidade (IV) acima de 200 e graus de viscosidade<br />
de ultrabaixos (por ex<strong>em</strong>plo, SAE 8 ou 12). Além disso,<br />
classificações de octanag<strong>em</strong> acima de 100 também<br />
resultarão <strong>em</strong> melhor economia de combustível devido<br />
a taxas de compressão mais altas.<br />
Há muitos fatores a ser<strong>em</strong> considerados ao<br />
avaliar a eficiência de combustível dos veículos<br />
modernos. Embora a economia de gasolina pareça<br />
ter estagnado desde os primeiros veículos a<br />
gasolina, os veículos modernos oferec<strong>em</strong> melhor<br />
des<strong>em</strong>penho do motor, segurança ativa e passiva e<br />
outros recursos de qualidade de vida que os veículos<br />
mais antigos não ofereciam. Em alguns casos, a<br />
introdução desses recursos avançados colocou um<br />
estresse adicional no motor, resultando <strong>em</strong> menor<br />
eficiência de combustível. O desenvolvimento<br />
de aditivos mais eficazes para combustíveis e<br />
lubrificantes, <strong>em</strong> conjunto com os avanços no<br />
des<strong>em</strong>penho do motor, compensou isso, permitindo<br />
novas melhorias na eficiência de combustível do<br />
motor de combustão interna.<br />
<strong>Revista</strong> Fuels & <strong>Lubes</strong><br />
https://www.fuelsandlubes.com/fli-article/<br />
complex-factors-driving-fuel-efficiency-stagnation-paradox/?mc_cid=e0e3c75106&mc_<br />
eid=8efcde2d97<br />
9<br />
© 2019 The Lubrizol Corporation. All rights reserved.
Lubrificantes<br />
PCMO<br />
Além<br />
de GF-6<br />
Muito se t<strong>em</strong> falado sobre a nova<br />
categoria ILSAC GF-6, mas a forma como as<br />
pessoas enxergam os veículos de combustão<br />
interna (ICE) v<strong>em</strong> sofrendo uma mudança<br />
permanente, que deve ser refletida <strong>em</strong> todas<br />
as futuras especificações.<br />
As projeções do aquecimento global e a<br />
direta relação com as <strong>em</strong>issões de CO2 têm<br />
provocado na maioria dos países, incluindo<br />
o Brasil, mudanças nas legislações e têm<br />
imposto desafiadoras metas de aumento<br />
de eficiência energética para todas as<br />
montadoras de veículos. Por isso, passou a<br />
ser uma necessidade a introdução de novas<br />
tecnologias, como, por ex<strong>em</strong>plo:<br />
Nesse cenário, o lubrificante precisa cumprir<br />
dois importantes papéis:<br />
Habilitador, ou seja, manter o<br />
funcionamento ideal do equipamento.<br />
• O conceito de “total cost of ownership”<br />
ou “custo total de propriedade” é cada vez<br />
mais importante. Ou seja, o lubrificante<br />
precisa ajudar a manter a durabilidade do<br />
equipamento por mais t<strong>em</strong>po.<br />
Promotor, por melhorar diretamente a<br />
eficiência energética (incluindo redução do<br />
consumo de lubrificantes) com a diminuição da<br />
fricção.<br />
• Introdução de viscosidades mais<br />
baixas como 0W20/0W16 s<strong>em</strong> prejuízo ao<br />
conceito anterior.<br />
Ex<strong>em</strong>plo de novas tecnologias e seus<br />
impactos nos lubrificantes - TGDI<br />
A introdução do turbo, <strong>em</strong> associação com<br />
injeção direta de gasolina, torna a combustão<br />
mais eficiente, aumenta a potência do motor,<br />
e, com isso, pode-se fazer um motor pequeno<br />
responder como grande. Como se observa no<br />
gráfico abaixo, esta é uma excelente solução de<br />
curto/médio prazo para os objetivos de eficiência<br />
energética.<br />
Neste caso, é possível observar um aumento<br />
direto na densidade de potência à qual o<br />
lubrificante está submetido. Naturalmente há<br />
uma preocupação com a durabilidade do<br />
equipamento, impulsionando os OEMs tanto a<br />
buscar atualizações das suas normas como as da<br />
indústria. Para ex<strong>em</strong>plificar, pod<strong>em</strong>os observar a<br />
atualização da norma BMW com a r<strong>em</strong>oção do<br />
teste N52 e substituição pelo N20, como exposto<br />
na figura nº 1.:<br />
BMW N20 promove um aumento direto de<br />
45% na potência específica e é mandatório<br />
para novas aprovações BMW LongLife.<br />
Lubrificantes para esta aplicação precisaram<br />
provar maior capaciade antioxidante e de<br />
limpeza.<br />
Grupo tecnico da Chevron Oronite<br />
TGDI: Associação de turbo com<br />
injeção direta de gasolina<br />
CD: Desativação de cilindro<br />
Veículos híbridos<br />
CVT: Transmissão continuamente<br />
variável<br />
O objetivo de melhorar a eficiência<br />
energética é global, assim como a maioria das<br />
soluções apresentadas pelas montadoras A<br />
abrangência mundial se intensifica ainda mais<br />
pela tendência de utilização de plataformas<br />
globais para produção de veículos.<br />
Pod<strong>em</strong>os citar o ex<strong>em</strong>plo do Brasil, que,<br />
para atender às necessidades de eficiência<br />
energética, imposta pelo Inovar-Auto,<br />
introduziu algumas dessas tecnologias. A<br />
venda de novos veículos que possuam turbo e/<br />
ou injeção direta foi na casa de 18% <strong>em</strong> 2019.<br />
Imagina-se que, para o programa Rota 2030, a<br />
penetração seja ainda maior.<br />
figura nº 1 : norma BMW com a r<strong>em</strong>oção do teste N52 e substituição pelo N20<br />
10<br />
11
LSPI<br />
Muitas vezes soluções promissoras traz<strong>em</strong><br />
efeitos inesperados. A introdução de turbo <strong>em</strong><br />
associação com injeção direta de gasolina ajudou<br />
na melhoria da eficiência energética; entretanto, o<br />
motor passou a trabalhar <strong>em</strong> uma configuração que<br />
propicia eventos de LSPI (pré-ignição <strong>em</strong> baixa<br />
rotação), conforme se observa na figura acima.<br />
A indústria observou que um dos precursores<br />
do LSPI vinha da composição dos lubrificantes,<br />
principalmente Ca contido <strong>em</strong> componentes de<br />
performance dos pacotes de aditivo. Como muitos<br />
OEMs já haviam vendido no mercado veículos com<br />
essa configuração, rapidamente testes de LSPI<br />
foram introduzidos, e a indústria de aditivos teve que<br />
adaptar suas tecnologias. Grandes investimentos<br />
<strong>em</strong> pesquisa foram necessários, dado que a<br />
simples troca do componente, total ou parcialmente,<br />
necessitava de comprovação de que todas as outras<br />
características e performances iriam se manter.<br />
Pode-se observar pelo exposto até aqui que as<br />
soluções técnicas adotadas pelos OEMs e os impactos<br />
na performance do lubrificante estão claros, assim<br />
como a necessidade de atualização das normas. No<br />
entanto, o mercado de orig<strong>em</strong> do OEM, as condições<br />
locais e principalmente diferenças de desenho dos<br />
equipamentos vêm tornando as recomendações de<br />
lubrificação cada vez mais complexas. Os probl<strong>em</strong>as<br />
associados a LSPI pod<strong>em</strong> ser mais importantes<br />
para alguns OEMs do que para outros; além disso, a<br />
inclinação para recomendar lubrificantes que atendam<br />
somente a normas da indústria também varia por OEM.<br />
No caso específico do Brasil, ao analisar as<br />
recomendações de lubrificação das montadoras, podese<br />
observar mais de 35 combinações de especificações<br />
e viscosidades. Aproximadamente 47% das indicações<br />
têm alguma associação com normas da ACEA, e 72% já<br />
recomendam viscosidades abaixo de XW-30.<br />
Em maio de 2020, entrou <strong>em</strong> vigor o ILSAC GF-6/API SP,<br />
e recent<strong>em</strong>ente já se pôde observar também a atualização<br />
das normas de alguns OEMs como MB, PSA, BMW.<br />
Há também uma atualização <strong>em</strong> curso para as normas<br />
ACEA. Na visão da Chevron Oronite, pode-se esperar que,<br />
nas novas especificações, dev<strong>em</strong> ser introduzidas normas<br />
que cont<strong>em</strong>pl<strong>em</strong> LSPI (A7/B7 e C6), como também testes<br />
como M271 EVO, DV-6 e EP-6, que apontam por uma maior<br />
severidade de limpeza e estabilidade à oxidação.<br />
O principal desafio para os formuladores é lançar<br />
plataformas com a capacidade de associar exigências<br />
de múltiplos OEMs juntamente com as novas normas da<br />
indústria e as que ainda estão <strong>em</strong> desenvolvimento. Qu<strong>em</strong><br />
conseguir ser b<strong>em</strong>-sucedido neste quesito terá, com<br />
certeza, vantagens competitivas no mercado.<br />
Neste momento, as principais certezas são que<br />
as exigências de performance dos lubrificantes estão<br />
aumentando e que a indústria de aditivos e lubrificantes<br />
deve trabalhar para se manter à frente no desenvolvimento<br />
de novas tecnologia.<br />
Grupo tecnico da Chevron Oronite<br />
12<br />
13
S.M.S<br />
S.M.S.<br />
Cultura de Segurança<br />
<strong>em</strong> T<strong>em</strong>po de Pand<strong>em</strong>ia<br />
Por: José Manuel Diaz Francisco<br />
Em t<strong>em</strong>pos de pand<strong>em</strong>ia, como dev<strong>em</strong>os<br />
pensar na segurança? Na minha segurança, na<br />
da minha família, dos que me cercam, na minha<br />
região, no meu país, no mundo? O que dev<strong>em</strong>os<br />
saber, o que dev<strong>em</strong>os fazer, como pod<strong>em</strong>os<br />
contribuir? Saber dos possíveis sintomas, do<br />
uso de máscaras, da higienização, da distância<br />
entre as pessoas? Como posso ajudar outras<br />
pessoas a se manter<strong>em</strong> seguras?<br />
No cenário da pand<strong>em</strong>ia que atravessamos,<br />
fica clara a conexão transversal entre as<br />
diversas formas de segurança: no indivíduo, nos<br />
grupos de atividades, na saúde, na segurança<br />
pública, nas diversas atividades produtivas, na<br />
política, no país. Como está a segurança<br />
hoje, como e para que nível deveria<br />
melhorar e como posso e devo participar<br />
desse processo de melhoria, de evolução<br />
da Cultura de Segurança são alguns dos<br />
nossos questionamentos.<br />
A cultura v<strong>em</strong> de dentro para fora, das<br />
e práticas? E como a cultura que nos cerca<br />
influencia a nossa cultura?<br />
Mudar uma cultura não é simples, toma<br />
t<strong>em</strong>po, desafia valores já “enraízados”.<br />
Restrições às mudanças serão encontradas:<br />
isso é esperado. A mudança acontecerá aos<br />
poucos, conforme os novos valores tiver<strong>em</strong> seus<br />
benefícios identificados pelos componentes<br />
que viv<strong>em</strong> naquela cultura.<br />
A evolução da Cultura de Segurança muda<br />
valores internos, faz com que a segurança “entre<br />
no automático’’ na vida, no trabalho. E a sua<br />
contínua melhoria é fundamental para a gestão<br />
da segurança no trabalho, da sustentabilidade<br />
das organizações, do respeito ao hom<strong>em</strong> e ao<br />
meio ambiente. Dev<strong>em</strong>os fazer as coisas mais<br />
simples da melhor maneira possível, da forma<br />
mais segura, aplicando as melhores práticas,<br />
as melhores experiências.<br />
O conceito da Cultura de Segurança leva <strong>em</strong><br />
consideração valores, atitudes, competências<br />
e padrões de comportamento individual e<br />
coletivo, que deixam claro o compromisso de<br />
uma gestão saudável e segura, eliminando<br />
a culpa e a punição pela oportunidade de<br />
melhoria e de aprender com as falhas. Deve<br />
também incluir uma comunicação aberta, o<br />
trabalho <strong>em</strong> equipe e o aprendizado contínuo.<br />
Em uma organização, a Cultura de Segurança<br />
pode apresentar diversos graus de maturidade. De<br />
acordo com o estudo “Hudson 2003”, estes pod<strong>em</strong><br />
ser os estágios através dos quais ela pode progredir:<br />
Cultura patológica: grau inferior de<br />
maturidade; a falta de segurança é vista como<br />
um probl<strong>em</strong>a causado pelos trabalhadores;<br />
verticalizadas, com sist<strong>em</strong>as de gerenciamento/<br />
gestão de risco e foco na coleta de dados;<br />
Cultura proativa: há um número maior<br />
de colaboradores envolvidos no sentido<br />
de identificar e trabalhar os probl<strong>em</strong>as de<br />
segurança, antecipando-se à ocorrência de<br />
incidentes;<br />
profundezas dos pressupostos, normas e<br />
valores até a superfície, <strong>em</strong> que artefatos<br />
pod<strong>em</strong> ser observados. Falamos, olhamos,<br />
rimos, mas.... o que está lá dentro de<br />
nós, profundo, desenvolvido nas crenças,<br />
para só então se transformar <strong>em</strong> atitudes<br />
Cultura reativa: a organização começa a<br />
considerar a segurança com maior seriedade,<br />
mas as ações são tomadas apenas após a<br />
ocorrência de incidentes;<br />
Cultura calculada: a segurança<br />
é gerenciada, mas as abordagens são<br />
https://onsafety.com.br/<br />
14<br />
15
S.M.S.<br />
S.M.S.<br />
Cultura geradora: o grau de maturidade<br />
mais elevado; há a participação de todos<br />
os níveis da organização, com aumento da<br />
confiança.<br />
Para a manutenção<br />
e melhoria da Cultura<br />
de Segurança, são<br />
fundamentais o<br />
desenvolvimento<br />
das lideranças e o<br />
seu envolvimento<br />
no processo de<br />
melhoria contínua e<br />
diss<strong>em</strong>inação das<br />
estratégias formuladas,<br />
objetivando incluir a<br />
todos, colaboradores<br />
e clientes, s<strong>em</strong>pre<br />
considerando os efeitos<br />
no meio ambiente.<br />
Todos dev<strong>em</strong> entender<br />
suas responsabilidades<br />
“A cultura de segurança de uma<br />
organização é o produto dos<br />
valores, atitudes, percepções,<br />
competências e padrões de<br />
comportamento individuais e<br />
de grupo que determinam o<br />
comprometimento, o estilo e a<br />
proficiência do gerenciamento<br />
de saúde e segurança de uma<br />
organização.”<br />
HSE Advisor Committee<br />
e como pod<strong>em</strong> atuar para proteger a todos.<br />
É fundamental que estejamos atentos às<br />
lições desenvolvidas <strong>em</strong> outras organizações,<br />
nacionais e internacionais, que as motivaram<br />
a progredir <strong>em</strong> suas<br />
Culturas de Segurança,<br />
tornando-as melhores<br />
ao absorver as lições de<br />
seus próprios fracassos<br />
e quase erros.<br />
A<br />
avaliação<br />
periódica da Cultura<br />
de<br />
Segurança<br />
é<br />
fundamental<br />
para identificar<br />
oportunidades de<br />
melhorias contínuas,<br />
<strong>em</strong> um processo que<br />
envolva os diversos<br />
níveis da organização e<br />
que abranja as diversas<br />
dimensões que a<br />
Estudos da DuPont e de outras <strong>em</strong>presas onfirmam que exist<strong>em</strong> 4 níveis de maturidade da cultura de segurança.<br />
compõ<strong>em</strong>. Essas avaliações dev<strong>em</strong> incluir<br />
grupos independentes e autoavaliações,<br />
gerando indicações de correções e possíveis<br />
avanços. A identificação de perigos e a<br />
avaliação de riscos dev<strong>em</strong> motivar ações<br />
e procedimentos preventivos, com um foco<br />
contínuo na redução de danos previsíveis. A<br />
divulgação efetiva dos resultados estabelece<br />
um compromisso de todos com as medidas de<br />
melhorias necessárias.<br />
É fundamental que haja o entendimento de<br />
que segurança não é custo, é investimento.<br />
Deve existir o conhecimento dos fatores<br />
humanos como causadores de incidentes<br />
ou de seus agravamentos. Eles inclu<strong>em</strong><br />
deficiências sistêmicas, procedimentos<br />
confusos, deficiências nas instalações,<br />
treinamento insuficiente, coordenação e<br />
comunicação ineficazes, falta de uma cultura<br />
de relato e aprendizag<strong>em</strong>, confusão entre<br />
baixas taxas de lesões pessoais e indicadores<br />
de des<strong>em</strong>penho de segurança do processo,<br />
pressupostos injustificados sobre o sucesso,<br />
falta de consciência dos fatores de risco e<br />
normalização de sinais de perigo.<br />
Vamos desenvolver, cultivar a nossa<br />
segurança de dentro para fora. Buscar o respeito<br />
por cada um de nós, pelos que nos cercam,<br />
pela natureza, focando na sustentabilidade do<br />
hom<strong>em</strong>, das organizações, do nosso mundo.<br />
Cultura de Segurança é respeito à vida e gera<br />
confiança, unidade, crescimento, constante<br />
busca de aprendizado e de felicidade.<br />
Segurança s<strong>em</strong>pre!<br />
José Manuel Diaz Francisco<br />
Consultor na área de Cultura de<br />
Segurança, Engenheiro Eletricista<br />
com experiência <strong>em</strong> usinas<br />
nucleares, tendo atuado por 8 anos<br />
na International Atomic Energy<br />
Agency, da ONU.<br />
16<br />
17
LUBRIFICAÇÃO<br />
EXIGÊNCIAS DE<br />
REDUÇÃO DAS<br />
EMISSÕES GASOSAS<br />
e os lubrificantes de alta qualidade<br />
têm sido dramáticos nos últimos 25 anos, e<br />
a evolução continua <strong>em</strong> ritmo crescente. As<br />
razões para esse desenvolvimento acelerado<br />
inclu<strong>em</strong> numerosos fatores, tais como<br />
inovações <strong>em</strong> materiais, sist<strong>em</strong>as e projetos<br />
etc. Porém legislações sobre <strong>em</strong>issões<br />
gasosas crescent<strong>em</strong>ente restritivas têm sido,<br />
se reduz<strong>em</strong> os custos de operação, os óleos<br />
lubrificantes têm-se tornado componente<br />
essencial no projeto dos motores de combustão<br />
interna Ciclo Otto/Ciclo Diesel 4T.<br />
Em face disso, é de se perguntar: que<br />
mudanças têm influenciado a química dos<br />
aditivos e a formulação dos óleos lubrificantes?<br />
Para que tenhamos uma resposta mais clara a<br />
essas questões, será necessário verificarmos<br />
como t<strong>em</strong> sido a evolução das regulamentações<br />
governamentais referentes às <strong>em</strong>issões de<br />
gases poluentes e os passos tomados pelos<br />
engenheiros de projeto para satisfazer tais<br />
exigências.<br />
Por: Marcos Thadeu Giacomini Lobo<br />
As exigências que vêm sendo feitas pelos<br />
órgãos normativos <strong>em</strong> questões de <strong>em</strong>issões<br />
gasosas continuam a direcionar os projetos<br />
dos motores de combustão interna Ciclo Otto/<br />
Ciclo Diesel 4T e dos óleos lubrificantes.<br />
Foram-se os dias <strong>em</strong> que a única função dos<br />
óleos lubrificantes nos motores de combustão<br />
interna Ciclo Otto/Ciclo Diesel 4T era manter<br />
separadas por uma película as superfícies<br />
metálicas dos componentes móveis.<br />
Os avanços tecnológicos <strong>em</strong> motores de<br />
combustão interna Ciclo Otto/Ciclo Diesel 4T<br />
Figuras 2/3 - A função do óleo lubrificante envolverá muito mais do<br />
que uma película fluida que separa as partes móveis<br />
indiscutivelmente, o carro-chefe nos processos<br />
de inovação e o foco dos OEMs. Como<br />
consequência da necessidade de se reduzir<br />
a <strong>em</strong>issão de gases poluentes associada<br />
ao desejo de se melhorar a economia de<br />
combustível e a eficiência veicular, enquanto<br />
Figuras 4/5 - Os focos dos OEMs, agora, são a redução de <strong>em</strong>issões<br />
poluentes, economia de combustível e eficiência veicular<br />
Em 1993, um novo conjunto de diretrizes foi<br />
introduzido na Europa destinado a reduzir as<br />
<strong>em</strong>issões de gases poluentes pelos sist<strong>em</strong>as<br />
Figura 1 - O desenvolvimento de novos óleos lubrificantes passará, também, pela questão das <strong>em</strong>issões gasosas<br />
18<br />
19
de exaustão dos motores de combustão interna<br />
Ciclo Otto/Ciclo Diesel 4T (NOx, CO, material<br />
particulado sólido) tendo, como consequência,<br />
a legislação EURO I (a legislação atual é a<br />
EURO VI).<br />
têm possibilitado o aumento na densidade de<br />
potência e redução no consumo de combustível.<br />
Em 1974, um veículo mediano tinha uma<br />
densidade de potência de saída por litro de<br />
combustível da ord<strong>em</strong> de 37 kW/l, as <strong>em</strong>issões<br />
de CO2 de 191 g/km e intervalo de drenag<strong>em</strong><br />
do óleo lubrificante de 7.500 km, utilizando-se<br />
óleo lubrificante com grau de viscosidade SAE<br />
15W-40. Em 1994, a densidade de potência de<br />
saída por litro de combustível tinha aumentado<br />
marginalmente para 39,6 kW/l, as <strong>em</strong>issões<br />
de CO2 tinham sido reduzidas lev<strong>em</strong>ente para<br />
189 g/km e o intervalo de drenag<strong>em</strong> do óleo<br />
lubrificante tinha dobrado para 15.000, km<br />
utilizando-se produto com grau de viscosidade<br />
SAE 10W-40.<br />
Os efeitos combinados de legislações<br />
ambientais globais mais restritivas e<br />
a crescente elevação nos preços dos<br />
Figuras 12/13 - Sist<strong>em</strong>as de tratamento do gás do escapamento<br />
são mandatórios<br />
Figuras 10/11 - Legislações ambientais mais rigorosas e<br />
encarecimento do combustível levaram a grandes mudanças na<br />
tecnologia veicular<br />
Figuras 6/7 - Como as regulamentações governamentais referentes<br />
às <strong>em</strong>issões de gases poluentes têm influenciado a química dos<br />
aditivos ?<br />
A redução nas <strong>em</strong>issões caminhou de<br />
mãos dadas com as exigências de mercado,<br />
visando à melhoria na potência de saída<br />
e, ao mesmo t<strong>em</strong>po, reduzir o consumo de<br />
combustível. Esse movimento tecnológico<br />
levou ao desenvolvimento e aprimoramento<br />
de novas tecnologias automotivas, tais como:<br />
Sist<strong>em</strong>as Multiponto de Injeção Combustível,<br />
turboalimentadores e taxas de compressão<br />
mais elevadas. Esses avanços tecnológicos<br />
Figuras 8/9 Turboalimentadores/Sist<strong>em</strong>a Multiponto de Injeção de<br />
Combustível<br />
combustíveis teve um considerável efeito nos<br />
citados parâmetros. A densidade de potência<br />
de saída por litro de combustível mais que<br />
dobrou, chegando a 80 kW/l, as <strong>em</strong>issões<br />
de CO2 reduziram-se consideravelmente<br />
para 125 g/km e, a despeito dos intervalos<br />
de drenag<strong>em</strong> do óleo lubrificante não ter<strong>em</strong><br />
sofrido alterações, os graus de viscosidade<br />
foram reduzidos para SAE 5W-30 ou SAE<br />
5W-20.<br />
As reduções nas <strong>em</strong>issões de gases<br />
poluentes não depend<strong>em</strong> apenas de melhoria<br />
na eficiência dos motores de combustão interna<br />
Ciclo Otto/Ciclo Diesel 4T. O desenvolvimento<br />
de sist<strong>em</strong>as de pós-tratamento do gás do<br />
escapamento como o EGR (Recirculação do<br />
Gás do Escapamento), SCR (Redução Catalítica<br />
Seletiva), DPF (Filtro de Particulados do Diesel)<br />
Figuras 14/15 - O sist<strong>em</strong>a EGR eleva o teor de fulig<strong>em</strong> nas <strong>em</strong>issões<br />
20<br />
21
e Three-Way Catalysts (Catalisadores de Três<br />
Vias) tornou-os, agora, sist<strong>em</strong>as obrigatórios<br />
nos equipamentos móveis.<br />
Para reduzir as <strong>em</strong>issões de gases<br />
poluentes e melhorar a qualidade da<br />
combustão, a <strong>em</strong>issão de gases poluentes é<br />
monitorada continuamente, sendo a mistura<br />
ar e combustível e a sincronização entre<br />
injeção e ignição ajustadas permanent<strong>em</strong>ente<br />
segundo o regime da condução dos<br />
equipamentos móveis. O uso de sist<strong>em</strong>as<br />
de pós-tratamento do gás do escapamento<br />
teve um efeito determinante na química<br />
dos aditivos e na formulação dos óleos<br />
Figuras 16 - A fulig<strong>em</strong> pode provocar o espessamento do óleo<br />
lubrificante<br />
lubrificantes utilizados para lubrificação dos<br />
motores de combustão interna Ciclo Otto/<br />
Ciclo Diesel 4T. Por ex<strong>em</strong>plo, como o sist<strong>em</strong>a<br />
EGR (Recirculação do Gás do Escapamento)<br />
reintroduz os gases da exaustão novamente<br />
na câmara de combustão, o pico de<br />
t<strong>em</strong>peratura da combustão é reduzido,<br />
Figuras 17 - A fulig<strong>em</strong> pode provocar o espessamento do óleo<br />
lubrificante<br />
e o teor das <strong>em</strong>issões de NOx no tubo de<br />
escapamento se reduz. Todavia, como o<br />
regime de injeção de combustível é alterado,<br />
isto leva a um acréscimo na produção de<br />
fulig<strong>em</strong> (soot).<br />
A fulig<strong>em</strong> (soot) contamina o óleo<br />
lubrificante do cárter quando comprimida<br />
entre os anéis de segmento e as camisas, ou<br />
entre as hastes e os guias de válvula, e pode<br />
resultar <strong>em</strong> espessamento pr<strong>em</strong>aturo do óleo<br />
lubrificante e elevação do desgaste por ser<br />
que, por sua vez, t<strong>em</strong> restrições quando se<br />
utilizam catalisadores como meio de redução<br />
de <strong>em</strong>issão de gases poluentes.<br />
Adicionalmente, subprodutos da<br />
combustão, tais como cinzas sulfatadas,<br />
fósforo e enxofre (SAPS), são originados<br />
quando da combustão do óleo lubrificante e<br />
pod<strong>em</strong> obstruir precoc<strong>em</strong>ente o sist<strong>em</strong>a DPF<br />
(Filtro de Particulados do Diesel). Modernos<br />
óleos lubrificantes LOW SAPS operam <strong>em</strong><br />
harmonia com os sist<strong>em</strong>as de filtração<br />
existentes no pós-tratamento do gás do<br />
escapamento, com vistas à melhoria da<br />
eficiência dos motores de combustão interna<br />
Ciclo Otto/Ciclo Diesel 4T e ao aumento da<br />
sua vida útil.<br />
Os óleos lubrificantes para uso nos<br />
atuais equipamentos móveis não somente<br />
necessitam operar a t<strong>em</strong>peraturas de<br />
serviço mais elevadas, suportar esforços<br />
de trabalho muito mais intensos, efetuar<br />
entrega de potência muito superiores, sendo<br />
os volumes de cárteres muito menores. Além<br />
disso, são d<strong>em</strong>andados nas formulações<br />
graus de viscosidade cada vez menores,<br />
com vistas à redução nas perdas de carga<br />
no bombeamento e redução do atrito<br />
fluido da película lubrificante, visando à<br />
melhoria na economia de combustível e,<br />
para compl<strong>em</strong>entar, à compatibilidade com<br />
os sist<strong>em</strong>as de pós-tratamento do gás do<br />
escapamento – s<strong>em</strong> dúvida, uma tarefa árdua<br />
para os formuladores de óleos lubrificantes,<br />
OEMs de equipamentos móveis e fabricantes<br />
de aditivos.<br />
Figuras 18/19 - DPF: necessidade de óleos lubrificantes LOW SAPS<br />
material altamente abrasivo.<br />
Os fatos citados anteriormente pod<strong>em</strong> ser<br />
minorados através de certos tipos de aditivos,<br />
sendo mais comuns os aditivos antidesgaste<br />
como o ZDDP (dialquilditiofosfato de zinco)<br />
que contém P (fósforo) <strong>em</strong> sua composição<br />
Marcos Thadeu Giacomini Lobo<br />
é Engenheiro Mecânico e Consultor<br />
Técnico <strong>em</strong> Lubrificação.<br />
22<br />
23
O mercado <strong>em</strong> foco<br />
agora no Portal <strong>Lubes</strong><br />
Participação de Mercado de óleos<br />
1º quadrimestre de 2019<br />
Participação de Mercado de óleos<br />
1º quadrimestre de 2020<br />
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) desenvolveu o Sist<strong>em</strong>a de Informações de<br />
Movimentação de Produtos (SIMP) que consolida as informações obrigatórias prestadas por todas as <strong>em</strong>presas registradas<br />
como produtores, importadores, coletores e rerrefinadores, além das plantas e bases de armazenamento.<br />
Para o ano de 2020, a revista <strong>Lubes</strong> <strong>em</strong> <strong>Foco</strong> sentiu necessidade de aprimorar a pesquisa junto a grandes produtores,<br />
efetuando uma análise crítica dos números consolidados com a publicação oficial.<br />
O Portal <strong>Lubes</strong>, no endereço http://portallubes.com.br, publica os principais números do mercado, com análise e<br />
comentários especializados, na velocidade que a mídia digital oferece. Apresentamos aqui um resumo dos números<br />
do mercado brasileiro de lubrificantes.<br />
Resumo do mercado brasileiro de lubrificantes no 1º Quadrimestre de 2020<br />
Vendas totais de óleos lubrificantes: 384.520 m 3<br />
Óleos Básicos: Mercado Local: 410.417 m 3<br />
NOTA: Os dados de mercado correspondentes a anos anteriores pod<strong>em</strong> ainda ser encontrados no PORTAL LUBES, <strong>em</strong> www.portallubes.com.br, na aba MERCADO.<br />
Variação relativa ao ano anterior: - 14,3%<br />
Importação de óleos acabados: 3.661 m 3<br />
Exportação de óleos acabados: 26.864 m 3<br />
Produção nas refinarias: 1<strong>77</strong>.859 m 3<br />
Indústria do Rerrefino: 71.293 m 3<br />
Importação:<br />
Exportação:<br />
165.795 m3<br />
4.530 m3<br />
Obs: Valores consolidados pela revista <strong>Lubes</strong> <strong>em</strong> <strong>Foco</strong> de informações obtidas diretamente de fontes oficiais do mercado.<br />
24<br />
25
Programação de Eventos<br />
Internacionais<br />
Data<br />
Evento<br />
2020<br />
Set<strong>em</strong>bro, 22 a 24<br />
Outubro, 24 a 27<br />
Dez<strong>em</strong>bro, 2 a 4<br />
Powertrains, Fuels & Lubricants Meeting 2020 Virtual Event - https://www.sae.org/attend/pfl<br />
ILMA Annual Meeting - Boca Raton Resort & Club, Boca Raton, Florida - https://www.ilmaannualmeeting.org/<br />
ICIS Pan American Base Oils & Lubricants Virtual Conference, - https://www.icisevents.com/ehome/panambaseoils/home/<br />
Nacionais<br />
Data<br />
Evento<br />
2020<br />
Set<strong>em</strong>bro, 14 a 18<br />
Outubro, 27<br />
Outubro, 28<br />
10º Encontro com o Mercado - América do Sul - Transmitido ao vivo pelo canal portallubes n oYoutube<br />
2º Encontro com o Mercado de Lubrificantes Food Grade - Transmitido ao vivo pelo canal portallubes n oYoutube<br />
XIII Simpósio AEA Internacional de Lubrificantes, Aditivos e Fluidos - evento virtual.<br />
Se você t<strong>em</strong> algum evento relevante na área de lubrificantes para registrar neste espaço, favor enviar detalhes para comercial@lubes.com.br, e, dentro<br />
do possível, ele será veiculado na próxima edição.<br />
26<br />
27
Em t<strong>em</strong>pos difíceis,<br />
é preciso encontrar o caminho certo!<br />
Guia de Negócios da<br />
Indústria Brasileira de Lubrificantes<br />
Para estimular negócios e d<strong>em</strong>andas, o guia divulga os principais agentes da cadeia<br />
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atuação, divididas <strong>em</strong> seções específicas. O guia oferece informações precisas, com<br />
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Sua <strong>em</strong>presa vai estar acessível e será facilmente encontrada por:<br />
• milhares de indústrias consumidoras de lubrificantes;<br />
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Empresas da cadeia produtiva<br />
da indústria de lubrificantes e graxas2020<br />
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