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Revista Lubes em Foco - Ed 77 / Lubes em Foco Magazine - Issue 77

Revista Lubes em Foco / Lubes em Foco Magazine Revista sobre lubrificantes e lubrificação - País Brasil Lubricants and lubrication magazine - Country Brazil

Revista Lubes em Foco / Lubes em Foco Magazine
Revista sobre lubrificantes e lubrificação - País Brasil
Lubricants and lubrication magazine - Country Brazil

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Fev/Mar 2020<br />

Ano XIII • nº <strong>77</strong><br />

Publicação<br />

Bimestral<br />

EM FOCO<br />

A revista do negócio de lubrificantes<br />

9 <strong>77</strong>1984 144004<br />

000<strong>77</strong><br />

A economia de combustíveis não evolui?<br />

Com toda a evolução tecnológica, a economia média parece<br />

estagnada, mas o que há é uma compensação das melhorias.<br />

PCMO: Um olhar para além de ILSAC GF-6<br />

A exigências técnicas tend<strong>em</strong> a aumentar e a indústria de<br />

aditivos precisa estar s<strong>em</strong>pre olhando para o futuro.


Exponha seus produtos<br />

no lugar certo!<br />

26.000 usuários<br />

120.000 páginas visitadas<br />

4 páginas por sessão<br />

Rejeição menor que 2%<br />

<strong>Ed</strong>itorial<br />

O mercado brasileiro de lubrificantes v<strong>em</strong> passando, no ano de 2020, por um período bastante interessante, no tocante<br />

a mudanças. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP reduziu consideravelmente o número de<br />

produtos a ser<strong>em</strong> regulados, retirando da lista os óleos industriais e as graxas, além de todos os que já não regulava.<br />

Alguns segmentos do mercado ainda estão absorvendo o impacto dessa desregulação, uma vez que terão que se organizar<br />

para enfrentar possíveis concorrências desleais, provocadas por <strong>em</strong>presas que ag<strong>em</strong> de forma ilegal, na sonegação de impostos,<br />

ou até e, principalmente, vendendo produtos de qualidade inferior, s<strong>em</strong> a colocação dos aditivos necessários ou usando outras<br />

matérias-primas não aprovadas para aqueles produtos. Esse impacto pode causar, <strong>em</strong> um primeiro momento, medo e insegurança,<br />

porém pode também servir de mola mestre para um impulso na direção de uma autorregulação desse mercado. Esse t<strong>em</strong>a está<br />

intrinsecamente ligado ao nível de amadurecimento que o mercado como um todo está apresentando. Quando diz<strong>em</strong>os todo o<br />

mercado, quer<strong>em</strong>os incluir também o consumidor final e a comunicação dos produtores com ele. A indústria, de um modo geral,<br />

possui profissionais especializados para executar tarefas de manutenção e, portanto, de utilização dos lubrificantes. Dessa forma,<br />

pode-se esperar que haja uma preocupação com a segurança e des<strong>em</strong>penho de seus equipamentos, entretanto, é de grande<br />

importância que o conhecimento específico da área de lubrificação e de produtos lubrificantes seja eficazmente transmitido a todos<br />

os responsáveis pela manutenção das indústrias, que assim poderão escolher melhor os óleos e graxas para suas máquinas.<br />

Falar de autorregulação <strong>em</strong> um mercado ainda com uma forte motivação de compra por preços, é falar de uma luta<br />

bastante intensa e por vezes d<strong>em</strong>orada, mas é imprescindível que se promova com seriedade, uma diss<strong>em</strong>inação competente<br />

das informações técnicas e do conhecimento específico. Somente assim, poder<strong>em</strong>os trilhar o longo caminho para uma<br />

autorregulação eficiente do mercado, e não t<strong>em</strong>er a concorrência desleal, pois o próprio consumidor se encarregará de afastá-la<br />

ou pelo menos torná-la s<strong>em</strong> grandes efeitos no mercado.<br />

A <strong>Ed</strong>itora Onze t<strong>em</strong> o compromisso público de colaborar com a boa informação técnica, e também leva-la ao máximo de<br />

leitores possível, por meio de sua revista <strong>Lubes</strong> <strong>em</strong> <strong>Foco</strong>, do Portal <strong>Lubes</strong>, das newsletters quinzenais e dos eventos direcionados<br />

ao segmento de lubrificantes como o Encontro com o Mercado e o Encontro de Lubrificanes Foodgrade. Este ano de 2020,<br />

mesmo com todas as dificuldades que se apresentam, terá uma ampliação do alcance de nossas publicações, com a utilização<br />

de mídias digitais e redes sociais.<br />

Os <strong>Ed</strong>itores<br />

http://portallubes.com.br<br />

Publicado por:<br />

EDITORA ONZE LTDA.<br />

Rua da Glória 366 - sala 1101 - parte<br />

CEP 20241-180 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil<br />

Tel.: (5521) 2224-0625<br />

e-mail: comercial@lubes.com.br<br />

Conselho <strong>Ed</strong>itorial<br />

Gustavo <strong>Ed</strong>uardo Zamboni<br />

Pedro Nelson Abicalil Belmiro<br />

<strong>Ed</strong>itor Chefe<br />

Pedro Nelson A. Belmiro<br />

Diretor de Arte<br />

Gustavo <strong>Ed</strong>uardo Zamboni<br />

Capa<br />

Gustavo <strong>Ed</strong>uardo Zamboni<br />

Layout e <strong>Ed</strong>itoração<br />

Gustavo <strong>Ed</strong>uardo Zamboni<br />

Publicidade e Contato Comercial<br />

Shirley Barbosa<br />

(5521) 2224-0625 R-22<br />

shirley@editoraonze.com.br<br />

E-mail dos leitores e site<br />

pedro@editoraonze.com.br<br />

www.portallubes.com.br<br />

Para mais informações:<br />

• Shirley@editoraonze.com.br<br />

• tel.: +55 21 2224 0625<br />

Jornalista Responsável<br />

Angela Maria A. Belmiro - reg. 19.544-90-69<br />

Revisão<br />

Angela Belmiro<br />

Impressão<br />

Grafitto Gráfica e <strong>Ed</strong>itora Ltda<br />

Cadastramento de leitor e assinaturas<br />

Portal <strong>Lubes</strong><br />

www.portallubes.com.br<br />

3


<strong>Revista</strong> <strong>Lubes</strong> <strong>em</strong> <strong>Foco</strong> - edição 57_v2.indd 1 17/01/2017 17:46:42<br />

Jun/Jul 16<br />

Ano VIII • nº 55<br />

Publicação<br />

Bimestral<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Lubes</strong> <strong>em</strong> <strong>Foco</strong> - edição 55.indd 1 13/10/2016 11:08:05<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Lubes</strong> <strong>em</strong> <strong>Foco</strong> - edição 54 - gez.indd 1 11/08/2016 14:07:02<br />

Dez/Jan 17<br />

Ano X • nº 58<br />

Publicação<br />

Bimestral<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Lubes</strong> <strong>em</strong> <strong>Foco</strong> - edição 58-V2.indd 1 14/03/2017 11:59:35<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Lubes</strong> <strong>em</strong> <strong>Foco</strong> - edição 56_v2.indd 1 10/11/2016 18:13:09<br />

Sumário<br />

6<br />

O paradoxo da economia de combustíveis<br />

O que pode parecer uma estagnação da economia de combustíveis<br />

é, na verdade, uma compensação da evolução.<br />

10<br />

Um olhar para além de ILSAC GF-6<br />

As exigências para um lubrificante de motor de carro<br />

de passeio aumentam e é preciso olhar para o futuro.<br />

EM FOCO<br />

A revista do negócio de lubrificantes<br />

14<br />

Cultura de Segurança <strong>em</strong> t<strong>em</strong>pos de pand<strong>em</strong>ia<br />

É fundamental que haja o entendimento de que<br />

segurança não é custo, é investimento.<br />

EM FOCO<br />

A revista do negócio de lubrificantes<br />

Out/Nov 16<br />

Ano X • nº 57<br />

Publicação<br />

Bimestral<br />

EM FOCO<br />

A revista do negócio de lubrificantes<br />

Abril/Maio 16<br />

Ano VIII • nº 54<br />

Publicação<br />

Bimestral<br />

0 0 0 5 8<br />

9 7 7 1 9 8 4 1 4 4 0 0 4<br />

Onde estão as evidências?<br />

A evidência inicial de uma falha mecânica pode ficar muito<br />

descaracterizada pela falha real. Como proceder?<br />

Monitoramento volta à cena no mercado<br />

Entrevista esclarecedora sobre a retomada do PML, seus pontos e<br />

objetivos principais para a melhoria da qualidade dos lubrificantes.<br />

18<br />

24<br />

O papel dos lubrificantes na redução das <strong>em</strong>issões<br />

gasosas<br />

Uma tarefa árdua para os formuladores de óleos lubrificantes,<br />

fabricantes de equipamentos móveis e fabricantes de aditivos.<br />

O mercado <strong>em</strong> foco<br />

Um resumo do mercado brasileiro de lubrificantes e a participação<br />

das <strong>em</strong>presas do setor.<br />

0 0 0 5 7<br />

9 7 7 1 9 8 4 1 4 4 0 0 4<br />

Tecnologia Start-Stop<br />

Uma ótima solução para a economia de combustíveis e um grande<br />

desafio para as formulções de lubrificantes.<br />

Troca de óleo <strong>em</strong> motores 4T<br />

Uma tarefa simples mas de grande importância para uma maior<br />

produtividade de equipamentos móveis.<br />

0 0 0 5 4<br />

9 7 7 1 9 8 4 1 4 4 0 0 4<br />

6º Encontro com o Mercado<br />

O principal evento de lubrificantes da América do sul, integrando<br />

tecnologia, mercado, sustentabilidade e legislação.<br />

Filtração eficiente prolonga vida do óleo<br />

Testes realizados <strong>em</strong> grandes motores de equipamentos de<br />

mineração comprovam grande economia com eficiência dos filtros.<br />

EM FOCO<br />

A revista do negócio de lubrificantes<br />

Ago/Set 16<br />

Ano X • nº 56<br />

Publicação<br />

Bimestral<br />

26<br />

Programação de Eventos<br />

EM FOCO<br />

A revista do negócio de lubrificantes<br />

0 0 0 5 5<br />

9 7 7 1 9 8 4 1 4 4 0 0 4<br />

Lítio no Brasil: Estímulo à cadeia ou<br />

Reserva de mercado ?<br />

Análise da situação e os impactos nos produtores de graxas.<br />

Locomotivas e a evolução do óleo<br />

Como t<strong>em</strong> sido a evolução da tecnologia <strong>em</strong> motores ferroviários e<br />

as pressões atuais e futuras sobre o lubrificante.<br />

0 0 0 5 6<br />

9 7 7 1 9 8 4 1 4 4 0 0 4<br />

Carros autônomos e a ética experimental<br />

Uma discussão sobre responsabilidade, ética e adaptação legal de<br />

novas tecnologias. Afinal de qu<strong>em</strong> seria a culpa por um acidente?<br />

Usando óleos de automóveis <strong>em</strong> motos<br />

Um hábito que pode aumentar custos e reduzir a vida útil do motor.<br />

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<strong>Ed</strong>itora Onze<br />

4<br />

5


Os fatores complexos<br />

que determinam o<br />

paradoxo da estagnação da<br />

economia de combustível<br />

Matéria publicada pela Fuels & <strong>Lubes</strong> <strong>Magazine</strong><br />

O século passado test<strong>em</strong>unhou inúmeras<br />

inovações na indústria automotiva, tornando<br />

carros e caminhões mais confiáveis, poderosos,<br />

confortáveis e menos caros. Apesar de todas<br />

essas melhorias no design e na fabricação de<br />

automóveis, a economia média de combustível<br />

aparent<strong>em</strong>ente estagnou.<br />

Carros como o antiquado Ford Modelo T foram<br />

capazes de atingir até 23 milhas por galão (mpg) ou<br />

10,2 L / 100 km. Em 1934, a Continental Automobile<br />

Company anunciou seu “De Luxe 4-Door Sedan”,<br />

equipado com seu motor de 4 cilindros <strong>em</strong> linha de<br />

40 HP, capaz de atingir 25-30 mpg (Figura 1). Isso<br />

é consistente com a classificação de economia de<br />

combustível do governo federal de 26 mpg (9,05<br />

L / 100 km). A economia de combustível média de<br />

um carro novo <strong>em</strong> 2018 foi de 25,1 mpg (9,37L /<br />

combustível estabelecidas pelo regulamento<br />

Corporate Average Fuel Economy (CAFE) de<br />

2011? As regras do CAFE estabelec<strong>em</strong> uma meta<br />

de economia de combustível média de 54,5 mpg<br />

(4,31 L / 100 km) para os modelos 2026 (Figura<br />

1). Uma análise da EPA dos EUA <strong>em</strong> 2016 ajustou<br />

esse número para 50,8 mpg (4,63 L / 100 km) com<br />

base <strong>em</strong> projeções atualizadas.<br />

Este regulamento CAFE foi revisado <strong>em</strong> 31 de<br />

março de 2020 para uma regra de veículos mais<br />

econômicos e seguros, a Safer Affordable Fuel-<br />

Efficient (SAFE) e estabelece uma meta mais baixa<br />

de aumento anual de 1,5% até 2026. Isso levará<br />

a 40,5 mpg projetados (5,81 L / 100 km) ou 201<br />

gramas de CO2 por milha (124,8 g CO2 / km), por<br />

ano modelo 2030.<br />

À primeira vista, parece que <strong>em</strong> 100 anos<br />

nenhum progresso significativo ocorreu, mas esse<br />

alterações no carro <strong>em</strong> outros lugares, como maior<br />

segurança <strong>em</strong> acidentes, comodidades, recursos<br />

de conforto e des<strong>em</strong>penho do motor.<br />

As taxas de compressão nos primeiros carros<br />

a gasolina com 4-5 bars eram muito baixas <strong>em</strong><br />

comparação aos veículos modernos com 11-13<br />

bars, devido <strong>em</strong> parte à batida de pino (pré-ignição)<br />

do motor <strong>em</strong> níveis de compressão mais altos. Para<br />

reduzir a pré-ignição, foram desenvolvidos aditivos<br />

para combustíveis, como chumbo tetraetila,<br />

álcoois, éteres e aromáticos, para aumentar a<br />

taxa de octanag<strong>em</strong>. O desenvolvimento desses<br />

aditivos que aumentam a octanag<strong>em</strong> permite que<br />

veículos modernos sejam projetados com taxas<br />

de compressão maiores quando comparados aos<br />

carros a gasolina mais antigos.<br />

Outro fator a considerar é o aumento de peso,<br />

tamanho e área frontal dos carros modernos. O Ford<br />

Mustang aumentou <strong>em</strong> peso quase 1.000 libras<br />

(454 kg) de 1965 a 2020, com grande parte do<br />

peso direcionado a equipamentos de segurança,<br />

como airbags, componentes de chassi, sist<strong>em</strong>a<br />

de frenag<strong>em</strong> antibloqueio (ABS) e sist<strong>em</strong>as de<br />

mitigação de acidentes. O peso-limite da primeira<br />

geração do Volkswagen Golf GTI foi de 834 kg<br />

(1.834 libras), o que aumentou para mais de 1360<br />

Entre 1980 e 2018, as compensações de<br />

eficiência correspondentes totalizam 24 g de<br />

CO2 / km (38,6 g de CO2 por milha) para carros<br />

a gasolina e 40 g de CO2 / km (64,4 g de CO2<br />

por milha) para carros a diesel. No entanto, se o<br />

peso do veículo, a potência e as áreas da frente<br />

tivess<strong>em</strong> permanecido as mesmas dos carros<br />

fabricados na década de 1980, as <strong>em</strong>issões de<br />

CO2 dos modelos a gasolina e diesel poderiam ser<br />

13% e 25% menores, respectivamente. O impacto<br />

dos atributos do veículo nas <strong>em</strong>issões de CO2 de<br />

carros compactos (VW Golf, Ford Escort, GM Opel<br />

Astra) de 1980-2018 é exibido na Tabela 1 com base<br />

<strong>em</strong> um estudo do Centro de Pesquisa Conjunto da<br />

Comissão Europeia <strong>em</strong> Ispra, Itália. Um peso extra<br />

também é adicionado pela infinidade de recursos<br />

elétricos e equipamentos de segurança passiva<br />

existentes <strong>em</strong> carros novos.<br />

100 km ou 353 gramas de CO2 / milha), com um<br />

aumento para 25,5 mpg (9,22 L / 100 km) <strong>em</strong> 2019.<br />

Com base nessa estagnação na economia<br />

de combustível, como as montadoras esperam<br />

não é o caso. Muitas inovações que aumentariam a<br />

economia de combustível dos carros, como avanços<br />

<strong>em</strong> aditivos para combustíveis e lubrificantes,<br />

eficiência do motor, avanços <strong>em</strong> metalurgia e design<br />

kg na sétima geração do Golf GTI. Um aumento<br />

no peso do veículo reduzirá as classificações de<br />

eficiência de combustível do veículo. Ao mesmo<br />

t<strong>em</strong>po, a potência do motor a gasolina aumentou<br />

alcançar as classificações de economia de<br />

da carroceria do veículo, foram compensadas por<br />

de 110 HP para 230HP.<br />

6<br />

7


8<br />

Os lubrificantes também melhoraram no século<br />

passado, levando a melhorias significativas na<br />

eficiência e confiabilidade do motor. As classificações<br />

de óleo do motor evoluíram de API SB, dos anos 30,<br />

para a API SN Plus e acima, de hoje. Nessa linha do<br />

t<strong>em</strong>po, a viscosidade passou de SAE 50 monograu<br />

(API SB) para SAE 0W-20 / 0W-16 multigrau (API<br />

SN), o que produz uma redução da viscosidade<br />

cin<strong>em</strong>ática do óleo entre 60% a 70% a 100°C. Em<br />

geral, os óleos de baixa viscosidade reduz<strong>em</strong> o atrito<br />

do motor e melhoram a economia de combustível; no<br />

entanto, os efeitos são menores do que se pensava<br />

inicialmente. O impacto viscométrico ao mudar de<br />

um grau de viscosidade SAE para outro, assumindo<br />

que todas as outras variáveis são iguais, melhora a<br />

economia de combustível <strong>em</strong> menos de ~ 1%.<br />

Resumindo a literatura das duas últimas décadas, a<br />

melhoria da economia de combustível (FEI) varia entre<br />

1,6 a 2,3% de FEI por 1 mPas na viscosidade HTHS,<br />

que representa a viscosidade de cisalhamento <strong>em</strong> alta<br />

t<strong>em</strong>peratura a 150°C e uma taxa de cisalhamento de<br />

106 s-1. O risco de reduzir a viscosidade do óleo pode<br />

resultar <strong>em</strong> desgaste acelerado, devido à espessura<br />

reduzida da película de óleo, o que deve ser combatido<br />

por melhorias na metalurgia, revestimentos e aditivos.<br />

Os modificadores de atrito (MF) reduz<strong>em</strong> os<br />

coeficientes de atrito nos sist<strong>em</strong>as sob o regime de<br />

lubrificação mista/limítrofe, enquanto a viscometria afeta<br />

as formações de filmes <strong>em</strong> regimes hidrodinâmicos e o<br />

atrito nesse regime de lubrificação. Os modificadores de<br />

fricção baseados <strong>em</strong> organomolibdênio têm aumentado<br />

<strong>em</strong> popularidade nas formulações modernas de óleo<br />

Alcance o sucesso e siga <strong>em</strong> frente com confiança.<br />

Toda vez que um desafi o é superado, o mundo avança. E onde<br />

quer que desafi os ligados à mobilidade ou indústria estejam sendo<br />

resolvidos, seja hoje ou amanhã, você encontrará a Lubrizol.<br />

Nossa profunda experiência <strong>em</strong> química e aplicação aliada a<br />

insights e soluções voltadas para o mercado, além da capacitação<br />

<strong>em</strong> testes líderes da indústria, são nossa fórmula para ajudá-lo a<br />

alcançar o sucesso. Resolver probl<strong>em</strong>as ao seu lado para juntos<br />

superarmos seus mais difíceis desafi os técnicos e de negócios é<br />

o que nos fortalece.<br />

de motor, uma vez que são multifuncionais e pod<strong>em</strong><br />

atingir um aumento de cerca de 1% na economia de<br />

combustível. Em particular, os dialquilditiocarbamatos<br />

de molibdênio (Mo-dtc, CAS: 71342-89-7) são vistos<br />

como aditivos de MF cruciais e eficazes na indústria<br />

automobilística. Modificadores de fricção orgânicos<br />

também se mostraram eficazes <strong>em</strong> óleos novos de<br />

motor. A manutenção da redução de atrito entre os<br />

intervalos de drenag<strong>em</strong> e a interação com metalurgia<br />

e revestimentos são as tarefas futuras dos conceitos<br />

baseados <strong>em</strong> aditivos.<br />

Soluções metalúrgicas, como filmes finos<br />

de carbono tipo diamante (DLC), oferec<strong>em</strong> uma<br />

redução no atrito, desde que o filme não se esgote<br />

ou quebre. Os filmes DLC, nitreto de cromo (CrNx) e<br />

nitreto de molibdênio (MoNx) pod<strong>em</strong> obter aumentos<br />

na economia de combustível entre 1-2%, quando<br />

testados <strong>em</strong> diferentes sist<strong>em</strong>as tribológicos do motor.<br />

Para aumentar a eficácia de revestimentos de filmes<br />

finos baseados <strong>em</strong> metalurgia, é necessário misturar<br />

aditivos específicos. Esses aditivos inclu<strong>em</strong> monooleato<br />

de glicerol (GMO, 111-03-5) e monoestearato de<br />

glicerol (66085-00-5). Essas combinações pod<strong>em</strong> levar<br />

a formulações de óleo específicas com miscibilidade e<br />

intercambiabilidade limitadas com outras classes.<br />

Os motores de menor deslocamento ou de tamanho<br />

reduzido (downsizing) tornaram-se mais comuns nos<br />

carros modernos, <strong>em</strong> comparação com os motores<br />

naturalmente aspirados de grande deslocamento,<br />

típicos dos carros antigos. Os motores a gasolina<br />

de hoje atingiram 150 HP / L e os motores a diesel<br />

ultrapassam os 100 HP / L. A configuração de motor<br />

de 3/4 cilindros <strong>em</strong> linha tornou-se a mais popular,<br />

superando as configurações de motor V6 e V8. Isso<br />

se deve <strong>em</strong> parte à introdução de turbocompressores<br />

confiáveis, que pod<strong>em</strong> permitir que um motor<br />

pequeno atinja os números de torque e potência de<br />

um motor maior, ao mesmo t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> que permit<strong>em</strong><br />

classificações mais altas de eficiência de combustível<br />

dos motores menores. A lógica por trás do downsizing<br />

é ter menos cilindros e, portanto, menos atrito, mas<br />

com a mesma ou maior densidade de potência. A<br />

tensão adicional no motor aumentou a d<strong>em</strong>anda por<br />

lubrificantes de alto des<strong>em</strong>penho, que pode proteger<br />

contra oxidação, desgaste e pré-ignição <strong>em</strong> baixa<br />

velocidade. Essas questões são compostas pelos óleos<br />

de menor viscosidade que as montadoras japonesas<br />

introduziram e agora são mais comuns.<br />

Outras melhorias na economia de combustível<br />

por atrito reduzido do motor são esperadas com a<br />

chegada de óleos de motor alternativos, baseados<br />

<strong>em</strong> formulações de éster e poliglicol, com índices de<br />

viscosidade (IV) acima de 200 e graus de viscosidade<br />

de ultrabaixos (por ex<strong>em</strong>plo, SAE 8 ou 12). Além disso,<br />

classificações de octanag<strong>em</strong> acima de 100 também<br />

resultarão <strong>em</strong> melhor economia de combustível devido<br />

a taxas de compressão mais altas.<br />

Há muitos fatores a ser<strong>em</strong> considerados ao<br />

avaliar a eficiência de combustível dos veículos<br />

modernos. Embora a economia de gasolina pareça<br />

ter estagnado desde os primeiros veículos a<br />

gasolina, os veículos modernos oferec<strong>em</strong> melhor<br />

des<strong>em</strong>penho do motor, segurança ativa e passiva e<br />

outros recursos de qualidade de vida que os veículos<br />

mais antigos não ofereciam. Em alguns casos, a<br />

introdução desses recursos avançados colocou um<br />

estresse adicional no motor, resultando <strong>em</strong> menor<br />

eficiência de combustível. O desenvolvimento<br />

de aditivos mais eficazes para combustíveis e<br />

lubrificantes, <strong>em</strong> conjunto com os avanços no<br />

des<strong>em</strong>penho do motor, compensou isso, permitindo<br />

novas melhorias na eficiência de combustível do<br />

motor de combustão interna.<br />

<strong>Revista</strong> Fuels & <strong>Lubes</strong><br />

https://www.fuelsandlubes.com/fli-article/<br />

complex-factors-driving-fuel-efficiency-stagnation-paradox/?mc_cid=e0e3c75106&mc_<br />

eid=8efcde2d97<br />

9<br />

© 2019 The Lubrizol Corporation. All rights reserved.


Lubrificantes<br />

PCMO<br />

Além<br />

de GF-6<br />

Muito se t<strong>em</strong> falado sobre a nova<br />

categoria ILSAC GF-6, mas a forma como as<br />

pessoas enxergam os veículos de combustão<br />

interna (ICE) v<strong>em</strong> sofrendo uma mudança<br />

permanente, que deve ser refletida <strong>em</strong> todas<br />

as futuras especificações.<br />

As projeções do aquecimento global e a<br />

direta relação com as <strong>em</strong>issões de CO2 têm<br />

provocado na maioria dos países, incluindo<br />

o Brasil, mudanças nas legislações e têm<br />

imposto desafiadoras metas de aumento<br />

de eficiência energética para todas as<br />

montadoras de veículos. Por isso, passou a<br />

ser uma necessidade a introdução de novas<br />

tecnologias, como, por ex<strong>em</strong>plo:<br />

Nesse cenário, o lubrificante precisa cumprir<br />

dois importantes papéis:<br />

Habilitador, ou seja, manter o<br />

funcionamento ideal do equipamento.<br />

• O conceito de “total cost of ownership”<br />

ou “custo total de propriedade” é cada vez<br />

mais importante. Ou seja, o lubrificante<br />

precisa ajudar a manter a durabilidade do<br />

equipamento por mais t<strong>em</strong>po.<br />

Promotor, por melhorar diretamente a<br />

eficiência energética (incluindo redução do<br />

consumo de lubrificantes) com a diminuição da<br />

fricção.<br />

• Introdução de viscosidades mais<br />

baixas como 0W20/0W16 s<strong>em</strong> prejuízo ao<br />

conceito anterior.<br />

Ex<strong>em</strong>plo de novas tecnologias e seus<br />

impactos nos lubrificantes - TGDI<br />

A introdução do turbo, <strong>em</strong> associação com<br />

injeção direta de gasolina, torna a combustão<br />

mais eficiente, aumenta a potência do motor,<br />

e, com isso, pode-se fazer um motor pequeno<br />

responder como grande. Como se observa no<br />

gráfico abaixo, esta é uma excelente solução de<br />

curto/médio prazo para os objetivos de eficiência<br />

energética.<br />

Neste caso, é possível observar um aumento<br />

direto na densidade de potência à qual o<br />

lubrificante está submetido. Naturalmente há<br />

uma preocupação com a durabilidade do<br />

equipamento, impulsionando os OEMs tanto a<br />

buscar atualizações das suas normas como as da<br />

indústria. Para ex<strong>em</strong>plificar, pod<strong>em</strong>os observar a<br />

atualização da norma BMW com a r<strong>em</strong>oção do<br />

teste N52 e substituição pelo N20, como exposto<br />

na figura nº 1.:<br />

BMW N20 promove um aumento direto de<br />

45% na potência específica e é mandatório<br />

para novas aprovações BMW LongLife.<br />

Lubrificantes para esta aplicação precisaram<br />

provar maior capaciade antioxidante e de<br />

limpeza.<br />

Grupo tecnico da Chevron Oronite<br />

TGDI: Associação de turbo com<br />

injeção direta de gasolina<br />

CD: Desativação de cilindro<br />

Veículos híbridos<br />

CVT: Transmissão continuamente<br />

variável<br />

O objetivo de melhorar a eficiência<br />

energética é global, assim como a maioria das<br />

soluções apresentadas pelas montadoras A<br />

abrangência mundial se intensifica ainda mais<br />

pela tendência de utilização de plataformas<br />

globais para produção de veículos.<br />

Pod<strong>em</strong>os citar o ex<strong>em</strong>plo do Brasil, que,<br />

para atender às necessidades de eficiência<br />

energética, imposta pelo Inovar-Auto,<br />

introduziu algumas dessas tecnologias. A<br />

venda de novos veículos que possuam turbo e/<br />

ou injeção direta foi na casa de 18% <strong>em</strong> 2019.<br />

Imagina-se que, para o programa Rota 2030, a<br />

penetração seja ainda maior.<br />

figura nº 1 : norma BMW com a r<strong>em</strong>oção do teste N52 e substituição pelo N20<br />

10<br />

11


LSPI<br />

Muitas vezes soluções promissoras traz<strong>em</strong><br />

efeitos inesperados. A introdução de turbo <strong>em</strong><br />

associação com injeção direta de gasolina ajudou<br />

na melhoria da eficiência energética; entretanto, o<br />

motor passou a trabalhar <strong>em</strong> uma configuração que<br />

propicia eventos de LSPI (pré-ignição <strong>em</strong> baixa<br />

rotação), conforme se observa na figura acima.<br />

A indústria observou que um dos precursores<br />

do LSPI vinha da composição dos lubrificantes,<br />

principalmente Ca contido <strong>em</strong> componentes de<br />

performance dos pacotes de aditivo. Como muitos<br />

OEMs já haviam vendido no mercado veículos com<br />

essa configuração, rapidamente testes de LSPI<br />

foram introduzidos, e a indústria de aditivos teve que<br />

adaptar suas tecnologias. Grandes investimentos<br />

<strong>em</strong> pesquisa foram necessários, dado que a<br />

simples troca do componente, total ou parcialmente,<br />

necessitava de comprovação de que todas as outras<br />

características e performances iriam se manter.<br />

Pode-se observar pelo exposto até aqui que as<br />

soluções técnicas adotadas pelos OEMs e os impactos<br />

na performance do lubrificante estão claros, assim<br />

como a necessidade de atualização das normas. No<br />

entanto, o mercado de orig<strong>em</strong> do OEM, as condições<br />

locais e principalmente diferenças de desenho dos<br />

equipamentos vêm tornando as recomendações de<br />

lubrificação cada vez mais complexas. Os probl<strong>em</strong>as<br />

associados a LSPI pod<strong>em</strong> ser mais importantes<br />

para alguns OEMs do que para outros; além disso, a<br />

inclinação para recomendar lubrificantes que atendam<br />

somente a normas da indústria também varia por OEM.<br />

No caso específico do Brasil, ao analisar as<br />

recomendações de lubrificação das montadoras, podese<br />

observar mais de 35 combinações de especificações<br />

e viscosidades. Aproximadamente 47% das indicações<br />

têm alguma associação com normas da ACEA, e 72% já<br />

recomendam viscosidades abaixo de XW-30.<br />

Em maio de 2020, entrou <strong>em</strong> vigor o ILSAC GF-6/API SP,<br />

e recent<strong>em</strong>ente já se pôde observar também a atualização<br />

das normas de alguns OEMs como MB, PSA, BMW.<br />

Há também uma atualização <strong>em</strong> curso para as normas<br />

ACEA. Na visão da Chevron Oronite, pode-se esperar que,<br />

nas novas especificações, dev<strong>em</strong> ser introduzidas normas<br />

que cont<strong>em</strong>pl<strong>em</strong> LSPI (A7/B7 e C6), como também testes<br />

como M271 EVO, DV-6 e EP-6, que apontam por uma maior<br />

severidade de limpeza e estabilidade à oxidação.<br />

O principal desafio para os formuladores é lançar<br />

plataformas com a capacidade de associar exigências<br />

de múltiplos OEMs juntamente com as novas normas da<br />

indústria e as que ainda estão <strong>em</strong> desenvolvimento. Qu<strong>em</strong><br />

conseguir ser b<strong>em</strong>-sucedido neste quesito terá, com<br />

certeza, vantagens competitivas no mercado.<br />

Neste momento, as principais certezas são que<br />

as exigências de performance dos lubrificantes estão<br />

aumentando e que a indústria de aditivos e lubrificantes<br />

deve trabalhar para se manter à frente no desenvolvimento<br />

de novas tecnologia.<br />

Grupo tecnico da Chevron Oronite<br />

12<br />

13


S.M.S<br />

S.M.S.<br />

Cultura de Segurança<br />

<strong>em</strong> T<strong>em</strong>po de Pand<strong>em</strong>ia<br />

Por: José Manuel Diaz Francisco<br />

Em t<strong>em</strong>pos de pand<strong>em</strong>ia, como dev<strong>em</strong>os<br />

pensar na segurança? Na minha segurança, na<br />

da minha família, dos que me cercam, na minha<br />

região, no meu país, no mundo? O que dev<strong>em</strong>os<br />

saber, o que dev<strong>em</strong>os fazer, como pod<strong>em</strong>os<br />

contribuir? Saber dos possíveis sintomas, do<br />

uso de máscaras, da higienização, da distância<br />

entre as pessoas? Como posso ajudar outras<br />

pessoas a se manter<strong>em</strong> seguras?<br />

No cenário da pand<strong>em</strong>ia que atravessamos,<br />

fica clara a conexão transversal entre as<br />

diversas formas de segurança: no indivíduo, nos<br />

grupos de atividades, na saúde, na segurança<br />

pública, nas diversas atividades produtivas, na<br />

política, no país. Como está a segurança<br />

hoje, como e para que nível deveria<br />

melhorar e como posso e devo participar<br />

desse processo de melhoria, de evolução<br />

da Cultura de Segurança são alguns dos<br />

nossos questionamentos.<br />

A cultura v<strong>em</strong> de dentro para fora, das<br />

e práticas? E como a cultura que nos cerca<br />

influencia a nossa cultura?<br />

Mudar uma cultura não é simples, toma<br />

t<strong>em</strong>po, desafia valores já “enraízados”.<br />

Restrições às mudanças serão encontradas:<br />

isso é esperado. A mudança acontecerá aos<br />

poucos, conforme os novos valores tiver<strong>em</strong> seus<br />

benefícios identificados pelos componentes<br />

que viv<strong>em</strong> naquela cultura.<br />

A evolução da Cultura de Segurança muda<br />

valores internos, faz com que a segurança “entre<br />

no automático’’ na vida, no trabalho. E a sua<br />

contínua melhoria é fundamental para a gestão<br />

da segurança no trabalho, da sustentabilidade<br />

das organizações, do respeito ao hom<strong>em</strong> e ao<br />

meio ambiente. Dev<strong>em</strong>os fazer as coisas mais<br />

simples da melhor maneira possível, da forma<br />

mais segura, aplicando as melhores práticas,<br />

as melhores experiências.<br />

O conceito da Cultura de Segurança leva <strong>em</strong><br />

consideração valores, atitudes, competências<br />

e padrões de comportamento individual e<br />

coletivo, que deixam claro o compromisso de<br />

uma gestão saudável e segura, eliminando<br />

a culpa e a punição pela oportunidade de<br />

melhoria e de aprender com as falhas. Deve<br />

também incluir uma comunicação aberta, o<br />

trabalho <strong>em</strong> equipe e o aprendizado contínuo.<br />

Em uma organização, a Cultura de Segurança<br />

pode apresentar diversos graus de maturidade. De<br />

acordo com o estudo “Hudson 2003”, estes pod<strong>em</strong><br />

ser os estágios através dos quais ela pode progredir:<br />

Cultura patológica: grau inferior de<br />

maturidade; a falta de segurança é vista como<br />

um probl<strong>em</strong>a causado pelos trabalhadores;<br />

verticalizadas, com sist<strong>em</strong>as de gerenciamento/<br />

gestão de risco e foco na coleta de dados;<br />

Cultura proativa: há um número maior<br />

de colaboradores envolvidos no sentido<br />

de identificar e trabalhar os probl<strong>em</strong>as de<br />

segurança, antecipando-se à ocorrência de<br />

incidentes;<br />

profundezas dos pressupostos, normas e<br />

valores até a superfície, <strong>em</strong> que artefatos<br />

pod<strong>em</strong> ser observados. Falamos, olhamos,<br />

rimos, mas.... o que está lá dentro de<br />

nós, profundo, desenvolvido nas crenças,<br />

para só então se transformar <strong>em</strong> atitudes<br />

Cultura reativa: a organização começa a<br />

considerar a segurança com maior seriedade,<br />

mas as ações são tomadas apenas após a<br />

ocorrência de incidentes;<br />

Cultura calculada: a segurança<br />

é gerenciada, mas as abordagens são<br />

https://onsafety.com.br/<br />

14<br />

15


S.M.S.<br />

S.M.S.<br />

Cultura geradora: o grau de maturidade<br />

mais elevado; há a participação de todos<br />

os níveis da organização, com aumento da<br />

confiança.<br />

Para a manutenção<br />

e melhoria da Cultura<br />

de Segurança, são<br />

fundamentais o<br />

desenvolvimento<br />

das lideranças e o<br />

seu envolvimento<br />

no processo de<br />

melhoria contínua e<br />

diss<strong>em</strong>inação das<br />

estratégias formuladas,<br />

objetivando incluir a<br />

todos, colaboradores<br />

e clientes, s<strong>em</strong>pre<br />

considerando os efeitos<br />

no meio ambiente.<br />

Todos dev<strong>em</strong> entender<br />

suas responsabilidades<br />

“A cultura de segurança de uma<br />

organização é o produto dos<br />

valores, atitudes, percepções,<br />

competências e padrões de<br />

comportamento individuais e<br />

de grupo que determinam o<br />

comprometimento, o estilo e a<br />

proficiência do gerenciamento<br />

de saúde e segurança de uma<br />

organização.”<br />

HSE Advisor Committee<br />

e como pod<strong>em</strong> atuar para proteger a todos.<br />

É fundamental que estejamos atentos às<br />

lições desenvolvidas <strong>em</strong> outras organizações,<br />

nacionais e internacionais, que as motivaram<br />

a progredir <strong>em</strong> suas<br />

Culturas de Segurança,<br />

tornando-as melhores<br />

ao absorver as lições de<br />

seus próprios fracassos<br />

e quase erros.<br />

A<br />

avaliação<br />

periódica da Cultura<br />

de<br />

Segurança<br />

é<br />

fundamental<br />

para identificar<br />

oportunidades de<br />

melhorias contínuas,<br />

<strong>em</strong> um processo que<br />

envolva os diversos<br />

níveis da organização e<br />

que abranja as diversas<br />

dimensões que a<br />

Estudos da DuPont e de outras <strong>em</strong>presas onfirmam que exist<strong>em</strong> 4 níveis de maturidade da cultura de segurança.<br />

compõ<strong>em</strong>. Essas avaliações dev<strong>em</strong> incluir<br />

grupos independentes e autoavaliações,<br />

gerando indicações de correções e possíveis<br />

avanços. A identificação de perigos e a<br />

avaliação de riscos dev<strong>em</strong> motivar ações<br />

e procedimentos preventivos, com um foco<br />

contínuo na redução de danos previsíveis. A<br />

divulgação efetiva dos resultados estabelece<br />

um compromisso de todos com as medidas de<br />

melhorias necessárias.<br />

É fundamental que haja o entendimento de<br />

que segurança não é custo, é investimento.<br />

Deve existir o conhecimento dos fatores<br />

humanos como causadores de incidentes<br />

ou de seus agravamentos. Eles inclu<strong>em</strong><br />

deficiências sistêmicas, procedimentos<br />

confusos, deficiências nas instalações,<br />

treinamento insuficiente, coordenação e<br />

comunicação ineficazes, falta de uma cultura<br />

de relato e aprendizag<strong>em</strong>, confusão entre<br />

baixas taxas de lesões pessoais e indicadores<br />

de des<strong>em</strong>penho de segurança do processo,<br />

pressupostos injustificados sobre o sucesso,<br />

falta de consciência dos fatores de risco e<br />

normalização de sinais de perigo.<br />

Vamos desenvolver, cultivar a nossa<br />

segurança de dentro para fora. Buscar o respeito<br />

por cada um de nós, pelos que nos cercam,<br />

pela natureza, focando na sustentabilidade do<br />

hom<strong>em</strong>, das organizações, do nosso mundo.<br />

Cultura de Segurança é respeito à vida e gera<br />

confiança, unidade, crescimento, constante<br />

busca de aprendizado e de felicidade.<br />

Segurança s<strong>em</strong>pre!<br />

José Manuel Diaz Francisco<br />

Consultor na área de Cultura de<br />

Segurança, Engenheiro Eletricista<br />

com experiência <strong>em</strong> usinas<br />

nucleares, tendo atuado por 8 anos<br />

na International Atomic Energy<br />

Agency, da ONU.<br />

16<br />

17


LUBRIFICAÇÃO<br />

EXIGÊNCIAS DE<br />

REDUÇÃO DAS<br />

EMISSÕES GASOSAS<br />

e os lubrificantes de alta qualidade<br />

têm sido dramáticos nos últimos 25 anos, e<br />

a evolução continua <strong>em</strong> ritmo crescente. As<br />

razões para esse desenvolvimento acelerado<br />

inclu<strong>em</strong> numerosos fatores, tais como<br />

inovações <strong>em</strong> materiais, sist<strong>em</strong>as e projetos<br />

etc. Porém legislações sobre <strong>em</strong>issões<br />

gasosas crescent<strong>em</strong>ente restritivas têm sido,<br />

se reduz<strong>em</strong> os custos de operação, os óleos<br />

lubrificantes têm-se tornado componente<br />

essencial no projeto dos motores de combustão<br />

interna Ciclo Otto/Ciclo Diesel 4T.<br />

Em face disso, é de se perguntar: que<br />

mudanças têm influenciado a química dos<br />

aditivos e a formulação dos óleos lubrificantes?<br />

Para que tenhamos uma resposta mais clara a<br />

essas questões, será necessário verificarmos<br />

como t<strong>em</strong> sido a evolução das regulamentações<br />

governamentais referentes às <strong>em</strong>issões de<br />

gases poluentes e os passos tomados pelos<br />

engenheiros de projeto para satisfazer tais<br />

exigências.<br />

Por: Marcos Thadeu Giacomini Lobo<br />

As exigências que vêm sendo feitas pelos<br />

órgãos normativos <strong>em</strong> questões de <strong>em</strong>issões<br />

gasosas continuam a direcionar os projetos<br />

dos motores de combustão interna Ciclo Otto/<br />

Ciclo Diesel 4T e dos óleos lubrificantes.<br />

Foram-se os dias <strong>em</strong> que a única função dos<br />

óleos lubrificantes nos motores de combustão<br />

interna Ciclo Otto/Ciclo Diesel 4T era manter<br />

separadas por uma película as superfícies<br />

metálicas dos componentes móveis.<br />

Os avanços tecnológicos <strong>em</strong> motores de<br />

combustão interna Ciclo Otto/Ciclo Diesel 4T<br />

Figuras 2/3 - A função do óleo lubrificante envolverá muito mais do<br />

que uma película fluida que separa as partes móveis<br />

indiscutivelmente, o carro-chefe nos processos<br />

de inovação e o foco dos OEMs. Como<br />

consequência da necessidade de se reduzir<br />

a <strong>em</strong>issão de gases poluentes associada<br />

ao desejo de se melhorar a economia de<br />

combustível e a eficiência veicular, enquanto<br />

Figuras 4/5 - Os focos dos OEMs, agora, são a redução de <strong>em</strong>issões<br />

poluentes, economia de combustível e eficiência veicular<br />

Em 1993, um novo conjunto de diretrizes foi<br />

introduzido na Europa destinado a reduzir as<br />

<strong>em</strong>issões de gases poluentes pelos sist<strong>em</strong>as<br />

Figura 1 - O desenvolvimento de novos óleos lubrificantes passará, também, pela questão das <strong>em</strong>issões gasosas<br />

18<br />

19


de exaustão dos motores de combustão interna<br />

Ciclo Otto/Ciclo Diesel 4T (NOx, CO, material<br />

particulado sólido) tendo, como consequência,<br />

a legislação EURO I (a legislação atual é a<br />

EURO VI).<br />

têm possibilitado o aumento na densidade de<br />

potência e redução no consumo de combustível.<br />

Em 1974, um veículo mediano tinha uma<br />

densidade de potência de saída por litro de<br />

combustível da ord<strong>em</strong> de 37 kW/l, as <strong>em</strong>issões<br />

de CO2 de 191 g/km e intervalo de drenag<strong>em</strong><br />

do óleo lubrificante de 7.500 km, utilizando-se<br />

óleo lubrificante com grau de viscosidade SAE<br />

15W-40. Em 1994, a densidade de potência de<br />

saída por litro de combustível tinha aumentado<br />

marginalmente para 39,6 kW/l, as <strong>em</strong>issões<br />

de CO2 tinham sido reduzidas lev<strong>em</strong>ente para<br />

189 g/km e o intervalo de drenag<strong>em</strong> do óleo<br />

lubrificante tinha dobrado para 15.000, km<br />

utilizando-se produto com grau de viscosidade<br />

SAE 10W-40.<br />

Os efeitos combinados de legislações<br />

ambientais globais mais restritivas e<br />

a crescente elevação nos preços dos<br />

Figuras 12/13 - Sist<strong>em</strong>as de tratamento do gás do escapamento<br />

são mandatórios<br />

Figuras 10/11 - Legislações ambientais mais rigorosas e<br />

encarecimento do combustível levaram a grandes mudanças na<br />

tecnologia veicular<br />

Figuras 6/7 - Como as regulamentações governamentais referentes<br />

às <strong>em</strong>issões de gases poluentes têm influenciado a química dos<br />

aditivos ?<br />

A redução nas <strong>em</strong>issões caminhou de<br />

mãos dadas com as exigências de mercado,<br />

visando à melhoria na potência de saída<br />

e, ao mesmo t<strong>em</strong>po, reduzir o consumo de<br />

combustível. Esse movimento tecnológico<br />

levou ao desenvolvimento e aprimoramento<br />

de novas tecnologias automotivas, tais como:<br />

Sist<strong>em</strong>as Multiponto de Injeção Combustível,<br />

turboalimentadores e taxas de compressão<br />

mais elevadas. Esses avanços tecnológicos<br />

Figuras 8/9 Turboalimentadores/Sist<strong>em</strong>a Multiponto de Injeção de<br />

Combustível<br />

combustíveis teve um considerável efeito nos<br />

citados parâmetros. A densidade de potência<br />

de saída por litro de combustível mais que<br />

dobrou, chegando a 80 kW/l, as <strong>em</strong>issões<br />

de CO2 reduziram-se consideravelmente<br />

para 125 g/km e, a despeito dos intervalos<br />

de drenag<strong>em</strong> do óleo lubrificante não ter<strong>em</strong><br />

sofrido alterações, os graus de viscosidade<br />

foram reduzidos para SAE 5W-30 ou SAE<br />

5W-20.<br />

As reduções nas <strong>em</strong>issões de gases<br />

poluentes não depend<strong>em</strong> apenas de melhoria<br />

na eficiência dos motores de combustão interna<br />

Ciclo Otto/Ciclo Diesel 4T. O desenvolvimento<br />

de sist<strong>em</strong>as de pós-tratamento do gás do<br />

escapamento como o EGR (Recirculação do<br />

Gás do Escapamento), SCR (Redução Catalítica<br />

Seletiva), DPF (Filtro de Particulados do Diesel)<br />

Figuras 14/15 - O sist<strong>em</strong>a EGR eleva o teor de fulig<strong>em</strong> nas <strong>em</strong>issões<br />

20<br />

21


e Three-Way Catalysts (Catalisadores de Três<br />

Vias) tornou-os, agora, sist<strong>em</strong>as obrigatórios<br />

nos equipamentos móveis.<br />

Para reduzir as <strong>em</strong>issões de gases<br />

poluentes e melhorar a qualidade da<br />

combustão, a <strong>em</strong>issão de gases poluentes é<br />

monitorada continuamente, sendo a mistura<br />

ar e combustível e a sincronização entre<br />

injeção e ignição ajustadas permanent<strong>em</strong>ente<br />

segundo o regime da condução dos<br />

equipamentos móveis. O uso de sist<strong>em</strong>as<br />

de pós-tratamento do gás do escapamento<br />

teve um efeito determinante na química<br />

dos aditivos e na formulação dos óleos<br />

Figuras 16 - A fulig<strong>em</strong> pode provocar o espessamento do óleo<br />

lubrificante<br />

lubrificantes utilizados para lubrificação dos<br />

motores de combustão interna Ciclo Otto/<br />

Ciclo Diesel 4T. Por ex<strong>em</strong>plo, como o sist<strong>em</strong>a<br />

EGR (Recirculação do Gás do Escapamento)<br />

reintroduz os gases da exaustão novamente<br />

na câmara de combustão, o pico de<br />

t<strong>em</strong>peratura da combustão é reduzido,<br />

Figuras 17 - A fulig<strong>em</strong> pode provocar o espessamento do óleo<br />

lubrificante<br />

e o teor das <strong>em</strong>issões de NOx no tubo de<br />

escapamento se reduz. Todavia, como o<br />

regime de injeção de combustível é alterado,<br />

isto leva a um acréscimo na produção de<br />

fulig<strong>em</strong> (soot).<br />

A fulig<strong>em</strong> (soot) contamina o óleo<br />

lubrificante do cárter quando comprimida<br />

entre os anéis de segmento e as camisas, ou<br />

entre as hastes e os guias de válvula, e pode<br />

resultar <strong>em</strong> espessamento pr<strong>em</strong>aturo do óleo<br />

lubrificante e elevação do desgaste por ser<br />

que, por sua vez, t<strong>em</strong> restrições quando se<br />

utilizam catalisadores como meio de redução<br />

de <strong>em</strong>issão de gases poluentes.<br />

Adicionalmente, subprodutos da<br />

combustão, tais como cinzas sulfatadas,<br />

fósforo e enxofre (SAPS), são originados<br />

quando da combustão do óleo lubrificante e<br />

pod<strong>em</strong> obstruir precoc<strong>em</strong>ente o sist<strong>em</strong>a DPF<br />

(Filtro de Particulados do Diesel). Modernos<br />

óleos lubrificantes LOW SAPS operam <strong>em</strong><br />

harmonia com os sist<strong>em</strong>as de filtração<br />

existentes no pós-tratamento do gás do<br />

escapamento, com vistas à melhoria da<br />

eficiência dos motores de combustão interna<br />

Ciclo Otto/Ciclo Diesel 4T e ao aumento da<br />

sua vida útil.<br />

Os óleos lubrificantes para uso nos<br />

atuais equipamentos móveis não somente<br />

necessitam operar a t<strong>em</strong>peraturas de<br />

serviço mais elevadas, suportar esforços<br />

de trabalho muito mais intensos, efetuar<br />

entrega de potência muito superiores, sendo<br />

os volumes de cárteres muito menores. Além<br />

disso, são d<strong>em</strong>andados nas formulações<br />

graus de viscosidade cada vez menores,<br />

com vistas à redução nas perdas de carga<br />

no bombeamento e redução do atrito<br />

fluido da película lubrificante, visando à<br />

melhoria na economia de combustível e,<br />

para compl<strong>em</strong>entar, à compatibilidade com<br />

os sist<strong>em</strong>as de pós-tratamento do gás do<br />

escapamento – s<strong>em</strong> dúvida, uma tarefa árdua<br />

para os formuladores de óleos lubrificantes,<br />

OEMs de equipamentos móveis e fabricantes<br />

de aditivos.<br />

Figuras 18/19 - DPF: necessidade de óleos lubrificantes LOW SAPS<br />

material altamente abrasivo.<br />

Os fatos citados anteriormente pod<strong>em</strong> ser<br />

minorados através de certos tipos de aditivos,<br />

sendo mais comuns os aditivos antidesgaste<br />

como o ZDDP (dialquilditiofosfato de zinco)<br />

que contém P (fósforo) <strong>em</strong> sua composição<br />

Marcos Thadeu Giacomini Lobo<br />

é Engenheiro Mecânico e Consultor<br />

Técnico <strong>em</strong> Lubrificação.<br />

22<br />

23


O mercado <strong>em</strong> foco<br />

agora no Portal <strong>Lubes</strong><br />

Participação de Mercado de óleos<br />

1º quadrimestre de 2019<br />

Participação de Mercado de óleos<br />

1º quadrimestre de 2020<br />

Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) desenvolveu o Sist<strong>em</strong>a de Informações de<br />

Movimentação de Produtos (SIMP) que consolida as informações obrigatórias prestadas por todas as <strong>em</strong>presas registradas<br />

como produtores, importadores, coletores e rerrefinadores, além das plantas e bases de armazenamento.<br />

Para o ano de 2020, a revista <strong>Lubes</strong> <strong>em</strong> <strong>Foco</strong> sentiu necessidade de aprimorar a pesquisa junto a grandes produtores,<br />

efetuando uma análise crítica dos números consolidados com a publicação oficial.<br />

O Portal <strong>Lubes</strong>, no endereço http://portallubes.com.br, publica os principais números do mercado, com análise e<br />

comentários especializados, na velocidade que a mídia digital oferece. Apresentamos aqui um resumo dos números<br />

do mercado brasileiro de lubrificantes.<br />

Resumo do mercado brasileiro de lubrificantes no 1º Quadrimestre de 2020<br />

Vendas totais de óleos lubrificantes: 384.520 m 3<br />

Óleos Básicos: Mercado Local: 410.417 m 3<br />

NOTA: Os dados de mercado correspondentes a anos anteriores pod<strong>em</strong> ainda ser encontrados no PORTAL LUBES, <strong>em</strong> www.portallubes.com.br, na aba MERCADO.<br />

Variação relativa ao ano anterior: - 14,3%<br />

Importação de óleos acabados: 3.661 m 3<br />

Exportação de óleos acabados: 26.864 m 3<br />

Produção nas refinarias: 1<strong>77</strong>.859 m 3<br />

Indústria do Rerrefino: 71.293 m 3<br />

Importação:<br />

Exportação:<br />

165.795 m3<br />

4.530 m3<br />

Obs: Valores consolidados pela revista <strong>Lubes</strong> <strong>em</strong> <strong>Foco</strong> de informações obtidas diretamente de fontes oficiais do mercado.<br />

24<br />

25


Programação de Eventos<br />

Internacionais<br />

Data<br />

Evento<br />

2020<br />

Set<strong>em</strong>bro, 22 a 24<br />

Outubro, 24 a 27<br />

Dez<strong>em</strong>bro, 2 a 4<br />

Powertrains, Fuels & Lubricants Meeting 2020 Virtual Event - https://www.sae.org/attend/pfl<br />

ILMA Annual Meeting - Boca Raton Resort & Club, Boca Raton, Florida - https://www.ilmaannualmeeting.org/<br />

ICIS Pan American Base Oils & Lubricants Virtual Conference, - https://www.icisevents.com/ehome/panambaseoils/home/<br />

Nacionais<br />

Data<br />

Evento<br />

2020<br />

Set<strong>em</strong>bro, 14 a 18<br />

Outubro, 27<br />

Outubro, 28<br />

10º Encontro com o Mercado - América do Sul - Transmitido ao vivo pelo canal portallubes n oYoutube<br />

2º Encontro com o Mercado de Lubrificantes Food Grade - Transmitido ao vivo pelo canal portallubes n oYoutube<br />

XIII Simpósio AEA Internacional de Lubrificantes, Aditivos e Fluidos - evento virtual.<br />

Se você t<strong>em</strong> algum evento relevante na área de lubrificantes para registrar neste espaço, favor enviar detalhes para comercial@lubes.com.br, e, dentro<br />

do possível, ele será veiculado na próxima edição.<br />

26<br />

27


Em t<strong>em</strong>pos difíceis,<br />

é preciso encontrar o caminho certo!<br />

Guia de Negócios da<br />

Indústria Brasileira de Lubrificantes<br />

Para estimular negócios e d<strong>em</strong>andas, o guia divulga os principais agentes da cadeia<br />

produtiva, por meio de uma composição de <strong>em</strong>presas, segmentadas por área de<br />

atuação, divididas <strong>em</strong> seções específicas. O guia oferece informações precisas, com<br />

qualidade e constante aperfeiçoamento<br />

Sua <strong>em</strong>presa vai estar acessível e será facilmente encontrada por:<br />

• milhares de indústrias consumidoras de lubrificantes;<br />

• formuladores e produtores de óleos e graxas;<br />

• frotistas e transportadores;<br />

• outros interessados no setor de lubrificantes e graxas.<br />

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