439741274-Revista-Empresas-do-Vale-Edicao-91

nº 91 - Dezembro/Janeiro - 2020 - ano 17
www.empresasdovale.com.br
facebook.com/empresas.dovale
&
Vinicius Lummertz
Secretário do Turismo
do Estado de São Paulo

02

Í
ndice
Outras matérias:
Matsuda- pág 06
Instituto Waldir Azevedo- pág 08
ABAV - pág 14
Social - pág 38
04
Turismo Paulista
12
Nanny
People
14 Istambul
Expediente
Diretor responsável:
José Carlos Reis de Souza
Departamento Jurídico:
Dr. Luis Antonio Ravani
Jornalista Responsável:
Camões Filho - MTB 18411
Editoração:
Letícia Casoni Peres
Tiragem: 5.000 exemplares
Distribuição gratuita e dirigida
Publicação Bimestral
Contato
Revista Empresas do Vale
CNPJ: 12.530.626/0001-99
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Bairro: Jardim Santa Cruz
Cep: 12080-290
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Dpto. Comercial
(12) 99787-6329
Editorial
José Carlos Reis de Souza
Diretor Responsável
Caros leitores, essa é a última edição
de 2019, esperamos ter cumprido com
êxito o nosso trabalho profissional
jornalístico, levando informações
preciosas e importantes, seja no
turismo ou no meio corporativo e
social. E, que em 2020 possamos dar
continuidade.
Nesta edição, apresentamos uma
reportagem especial sobre Istambul
- Turquia, com fotos e conteúdos
de diversos pontos turísticos, como:
Mesquita Azul; Palácio Topkai; Basílica
Santa Sofia; Catedral São Jorge; Torre
Gálata; Hipódromo; Torre da Donzela;
Palácio Dolmabahçe; Gran Bazar;
Bazar das Especiarias; Mesquita Fathi;
Mesquita Süleymaniye; Capadócia;
Cidades subterrâneas de Derinkuyu e
Kaymakli; Uçhisar; Ruínas de Hierápolis
e Éfeso. Além de entrevistas: com
Ronaldinho do Cavaquinho e Nany
People.
Desejamos a todos nossos amigos leitores,
que o ano vindouro de 2020, seja repleto de
saúde, harmonia em família e sucesso na vida
profissional.
Apoio:
As fotos de divulgação foram cedidas pelas
empresas e/ou pessoas mencionadas nos textos.
Não é permitida a reprodução sem autorização
expressa dos autores, por escrito. Os textos,
informações e anúncios publicitários são de inteira
e exclusiva responsabilidade dos autores e empresas
anunciantes.
03

NO PRIMEIRO ANO
AS BASES PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURIMO PAULISTA
Lummertz participa das reuniões e encontros semanais com o Governador e os secretários.
04
O turismo paulista é de enorme volume. É o
Estado brasileiro que mais recebe pessoas vindas
do mundo inteiro e também o que mais viaja. No
entanto, até bem pouco tempo, São Paulo não tinha
um posicionamento claro como destino turístico. O
Estado recebe milhões de visitantes todos os anos,
motivados em grande parte pelos negócios, mas o
turismo de lazer ainda era visto como algo secundário,
e não como o centro das estratégias de governo.
A mudança proposta pelo Governo João Doria foi
de construir este posicionamento. Criar uma marca
para São Paulo e buscar o aumento de fluxo interno
e externo. Estruturar o produto turístico também
passou a ser meta. “Os esforços de nossa gestão estão
direcionados para criação das condições favoráveis
para o desenvolvimento descentralizado da atividade
turística, a ampliação da visibilidade dos nossos
atrativos e a valorização dos ativos do Estado”, diz o
secretário de Turismo, Vinicius Lummertz.
O marco estratégico inicial foi o lançamento, em
Durante o GP Brasil de F1, com inglês e homem-forte do circuito
mundial, Bernie Ecclestone.

fevereiro, do programa São Paulo Pra Todos. A partir
disso derivaram uma série de programas e ações.
Um dos destaques foi a redução da alíquota do ICMS
sobre o querosene de aviação, de 25% para 12%. A
iniciativa permitiu a criação de 605 novas frequências
aéreas semanais distribuídas por várias cidades do
Estado. “O turista e os moradores passarão a contar
com melhor infraestrutura e
transporte aéreo de qualidade,
o que contribuirá para o
aquecimento da economia
local”, afirma Vinicius Lummertz.
Para 2020, está prevista a
privatização de 21 aeroportos
regionais que, com serviços
aéreos em operação, se tornarão
mais atrativos, potencializando
o círculo de desenvolvimento.
Além disso, seguindo um modelo
bem-sucedido em países como
Portugal, a gestão implementou
com as companhias de aviação
um programa de stopover. O
serviço permite que passageiros
com conexão nos principais
aeroportos paulistas possam
ficar em São Paulo por alguns dias, sem custo adicional
no valor da passagem. As três maiores companhias
aéreas nacionais já aderiram; em dezembro foi dado
início à internacionalização do programa, com a
empresa Air Canada.
No âmbito da estruturação local, em setembro foi
lançado o Programa de Crédito Turístico, em parceria
com a “Desenvolve SP”, para viabilizar o acesso de
empresas e municípios às linhas de crédito. Há mais
de R$ 1 bilhão para financiamentos, nos setores
“Também lançamos
neste ano nossa campanha
publicitária, com grande
destaque para as inúmeras
belezas do Estado. É a
cristalização de uma série
de mudanças pelas quais
o turismo do Estado de São
Paulo passa de forma inédita”,
afirma Vinicius Lummertz.
públicos e privados. A oferta veio para complementar
o orçamento dos municípios. Em 4 de dezembro, em
Guaratinguetá, no Vale, foi feito o primeiro seminário
com empresários e governo local para detalhar as
formas de acesso ao crédito.
“Também lançamos neste ano nossa campanha
publicitária, com grande destaque para as
inúmeras belezas do Estado.
É a cristalização de uma série
de mudanças pelas quais o
turismo do Estado de São Paulo
passa de forma inédita”, afirma
Vinicius Lummertz.
Para o secretário, os bons
números do turismo paulista
estimulam a continuidade das
ações. No primeiro semestre
deste ano, as atividades
turísticas cresceram 7,7% no
Estado segundo o IBGE. Apenas
em setembro, crescimento foi
de mais de 10% em comparação
a agosto.
No turismo doméstico, São
Paulo é o principal destino
dentre os 26 Estados, além
de porta de entrada de um terço dos viajantes
estrangeiros – 2,2 milhões em 2018. O setor é
responsável por 10% do PIB paulista. “Há espaço para
crescer mais e o Governo do Estado, sob a liderança
de João Doria, está fazendo sua parte. Após quase
um ano de gestão, nosso diagnóstico é de que
teremos muito mais resultados se fizermos políticas
integradas em vez das de caráter individual, que ainda
observamos nos dias de hoje”, diz Vinicius Lummertz.
Vinicius Lummertz e o Governador do Estado, João Doria dois expoentes do turismo no Estado de São Paulo.

UMA HISTÓRIA DE NATAL
Conta uma antiga e conhecida lenda, cuja origem
não pôde verificar, que uma semana antes do Natal
o Arcanjo Miguel pediu que seus anjos visitassem a
Terra; desejava saber se estava tudo pronto para a
celebração do nascimento de Jesus Cristo. Enviouos
em duplas, sempre um anjo mais velho com um
mais jovem, de modo que pudesse ter uma opinião
mais completa do que ocorria na Cristandade. Uma
dessas duplas foi designada para o Brasil, e terminou
chegando tarde da noite. Como não tinham onde
dormir pediu abrigo numa das grandes mansões que
podem ser vistas em certos lugares do Rio de Janeiro.
O dono da casa, um nobre à beira da falência (o que,
aliás, acontece com muita gente que habita aquela
cidade), era católico fervoroso, e logo reconheceu
os enviados celestiais por suas auréolas douradas
na cabeça. Mas estava muito ocupado, preparando
uma grande festa para celebrar o Natal, e não queria
desarrumar a decoração quase terminada: pediu que
fossem dormir no porão. Embora os cartões de Boas
Festas sejam sempre ilustrados com neve caindo, a
data no Brasil cai em pleno verão; no lugar para onde
os anjos foram enviados fazia um calor terrível, e o ar
cheio de umidade, era quase irrespirável. Deitaram-se
em um piso duro, mas antes de começar suas orações,
o anjo mais velho notou uma rachadura na parede,
levantou-se, consertou-a usando os seus poderes
divinos, e voltou para prece noturna. Passaram a
noite como se estivessem no inferno, de tão quente
que estava. Dormiram muito mal, mas precisavam
cumprir a missão que lhes fora confiada por Deus. No
dia seguinte, percorreram a grande cidade com seus
12 milhões de habitantes, suas praias, montanhas,
paisagens belas e seus contrastes e seus recantos
horríveis. Preencheram relatórios, e quando a noite
tornou a cair, começaram a viajar para o interior do
país. Mas, confundidos pela diferença de hora, de
novo se encontraram sem lugar para dormir. Bateram
à porta de uma casa humilde, aonde um casal
veio atendê-los. Por não terem acesso às gravuras
medievais que retratavam os mensageiros de Deus,
não reconheceram os dois peregrinos, mas se estavam
precisando de abrigo, a casa era deles. Prepararam
um jantar, apresentaram o pequeno bebê recémnascido,
e ofereceram o próprio quarto, pedindo
desculpas porque eram pobres, o calor era grande,
mas não tinham dinheiro para comprar um aparelho
de ar condicionado. Quando acordaram na manhã
seguinte, encontraram o casal banhados em lágrimas.
O único bem que possuíam era uma vaca que dava
leite, queijo e sustento para a família, havia aparecido
morta no campo. Despediram-se dos peregrinos,
envergonhados porque não podiam preparar um café
da manhã. Enquanto andavam pela estrada de barro,
o anjo mais jovem demonstrou sua revolta: Não posso
entender tal maneira de agir! O primeiro homem tinha
tudo o que precisava, e ainda assim você o ajudou.
Quanto a este pobre casal, que nos recebeu tão bem,
você não fez nada para aliviar o sofrimento deles! As
coisas não são o que parecem, disse o anjo mais velho.
Quando estávamos naquele porão horrível, notei que
havia muito ouro armazenado na parede daquela
mansão, deixado ali por um antigo proprietário. A
rachadura estava expondo parte do tesouro, e resolvi
esconde-lo de novo, porque o dono da casa não sabia
ajudar quem precisava. “Ontem, enquanto dormíamos
na cama que o casal nos oferecera, notei que um
terceiro convidado havia chegado: o anjo da morte.
Fora enviado para levar a criança, mas como eu o
conheço há anos convenci que tirasse a vida da vaca,
em seu lugar.” “Lembre-se do dia que está prestes a
ser comemorado: como as pessoas dão muito valor
à aparência, ninguém quis receber Maria. Mas os
pastores a acolheram, e por causa disso, tiveram a
graça de serem os primeiros a contemplar o sorriso do
Salvador do Mundo.”
Matsuda Corretora de Seguros Ltda
Rua Eduardo José Pereira, 345
Jardim Eulália - Taubaté/SP
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06

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CEP: 03453-000
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Rua João Américo da Silva, 325
Centro - Jacareí - SP
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Rua Dr. Frederico Machado, 109
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CEP: 12410-040
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Centro (salas: 12, 13 e 14)
Caraguatatuba - SP
CEP: 11660-010
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Ronaldinho do Cavaquinho e José Carlos, no Espaço Waldir Azevedo.
Acervo do músico Waldir Azevedo.
Espaço Instituto Waldir Azevedo.
08

INSTITUTO WALDIR
AZEVEDO
Para quem gosta de música, ainda mais, sendo um chorinho dedilhado pelo músico
Ronaldinho do Cavaquinho, tocando, cantando e contando a sua história de vida durante
um show de 1:30 horas, não pode deixar de comparecer ao IWA - Instituto Waldir Azevedo,
localizado à Rua das Flores, 145 - Conservatória (RJ). O instituto foi fundado em 2013 e
inaugurado em 27/01/2017. O local é reservado para apresentação do show, além de contar
com um acervo permanente do inesquecível Waldir Azevedo, o rei do cavaquinho, como:
partituras; fotos; diplomas; cartas; móveis; vitrola e instrumentos musicais, (incluindo dois
cavaquinhos de Waldir Azevedo). Nós da Revista Empresas do Vale - Negócios & Turismo,
recebemos pessoalmente o convite através do músico Ronaldinho do Cavaquinho, para
comparecer ao IWA, no conhecido show "Chá das Cinco". Após o espetáculo tivemos a
oportunidade de fazer uma entrevista com o próprio Ronaldinho do Cavaquinho.
Endereço: Rua das Flores, 145 - Conservatória (RJ) / Informações: (21) 98860-8009 www.
facebook.com.br/institutowaldirazevedo.com.br
Acervo do músico Waldir Azevedo.
“O instituto foi
fundado em 2013
e inaugurado em
27/01/2017. O local
é reservado para
apresentação do
show, além de contar
com um acervo
permanente do
inesquecível Waldir
Azevedo, o rei do
cavaquinho...”
Os dois cavaquinhos do músico Waldir Azevedo.

ENTREVISTA
RONALDINHO DO
CAVAQUINHO
E.V. - Com que idade você começou a tocar cavaquinho?
Ronaldinho - Comecei tocar cavaquinho aos 14 anos
de idade, completamente sem pretensão nenhuma como
qualquer adolescente. Porém, gostava de músicas antigas
(serestas) e não das músicas da minha época, de 1971 para
cá. Não pensava em viver da música, mas, comecei a tocar
serestas em festas de amigos e a vida foi seguindo seu curso
normal, além de tocar a minha vida profissional. Fiz de tudo: fui
técnico de contabilidade e trabalhei no ramo, fui autônomo,
trabalhei em funerária e tinha um veículo Van. A música
quando dava algum dinheiro, era apenas um complemento
que ajudava a fazer a feira. Durante 2001/2002 fiquei tocando
junto com os músicos: Zé da Velha e Severo Pontes, uma
dupla de choro e gafieira (trombone e trompete). Viajamos
alguns Estados do Brasil, mas ainda não tinha percebido que
poderia viver da música. Em 2006, eu tinha a tal Van, quando
apareceu uma oportunidade de levar passageiros do Rio de
Janeiro para Conservatória, o que ocorria periodicamente, mas
para fidelizar o serviço, teria que vir toda a semana. Quando
comecei a tocar todos os finais de semana na Pousada
Martinez, que dava para pagar quase a metade do aluguel da
minha casa, e o restante teria que correr atrás, porque foi mais
uma despesa que entrou no meu orçamento. Foi quando
comecei a pensar na possibilidade de um dia viver da música,
mas a certeza e a determinação foram após a carta que recebi
no dia 27/01/2007 (domingo). Um dia antes, um hospede de
Caraguatatuba, Lourival Ferreira de Andrade, professor de
música estava observando-me a tocar e ficou sensibilizado. No
dia seguinte, ele solicitou um papel e uma caneta, começou
a escrever, depois pediu o microfone e começou a ler. Essa
carta consta: “seu nome, Lourival Ferreira de Andrade, idade
63 anos, como chegou a Conservatória, e conheceu Ronaldo,
e viu que Waldir Azevedo não morreu. O instrumento que me
era simpático passou a fazer parte da minha vida....”. Aquelas
palavras me tocaram, resolvi então, viver da música. Comecei
a projetar o cenário para tocar. Como já havia participado em
diversas casas de shows com o Zé da Velha e Severo Pontes,
mas como coadjuvante, eu queria ser o principal. Nesse
mesmo ano, a viúva do Waldir Azevedo foi a um consultório
médico e escutou um dos meus CDs pensando que fosse
o seu esposo. Pediu a capa do CD e percebeu que não era,
pegou o número do meu celular impresso na capa do CD e
me ligou, como estava dirigindo, solicitei que ligasse à noite.
Quando ela ligou, marcamos um encontro para um café em
sua casa e levei algumas lembrançinhas minha e a carta que
havia me tocado. Quando ela pegou a carta, a primeira coisa
que me chamou à atenção foi que, o dia 27 de janeiro era o dia
do nascimento de Waldir Azevedo, seria muita coincidência
ou não. Aquilo já era interessante, justamente a data, mês e o
nome citado por Lourival Ferreira de Andrade em sua carta.
Com a amizade criada com a viúva, acabei herdando o acervo
quase na totalidade de Waldir Azevedo. Uma parte está no
Instituto e a outra ficou em minha residência no Méier (RJ),
por falta de espaço.
E.V. - Fale um pouco de Waldir Azevedo?
Ronaldinho - Waldir Azevedo foi o maior cavaquinhista
do mundo, destacou-se colocando o marco zero na história
do cavaquinho em instrumento solo (antes e após Waldir
Azevedo). Ele projetou e criou essas coisas maravilhosas e
as gerações fizeram o bom uso e deslancharam. Mas, ele é
o responsável: cavaquinho não é um instrumento para solo
e muito difícil, não tem o recurso e a sonoridade de um
bandolim. Waldir Azevedo fez do cavaquinho tudo isso,
melodias maravilhosas e consagradas que ele criou como:
Delicado, Brasileirinho, Pedacinho do Céu, entre outras.
E.V. - Em que momento você pensou em criar o IWA -
Instituto Waldir Azevedo?
Ronaldinho - Com a aquisição do acervo comecei a
pensar em ter um pequeno bristô: com café e um espaço
onde pudesse expor esse acervo, e durante a semana
promover: noite da poesia, Chá das cinco com chorinho, entre
outros. Um espaço cultural apresentando músicas para que as
pessoas possam relembrar. O tempo passou: minha pessoa e
mais um casal, tivemos a oportunidade de montar o Instituto
Waldir Azevedo, e um amigo que tocava com a minha pessoa
de nome José Luiz Teixeira Porto, solidário ao projeto, fez uma
doação representativa, onde viabilizou em 2013 a compra
do terreno. Porém, José Luiz veio a falecer, mas todo o nosso
combinado foi mantido e preservado, começando a obra no
início de 2015. Infelizmente o dinheiro não foi o suficiente e
paramos a obra no auge da crise do país, ficando desorientado
e sem recurso financeiro para tocar o empreendimento que
era muito grande. Vieram outros amigos que fizeram suas
doações. Saia no comércio para pedir: tintas, rolos de fio
elétricos, massa corrida, entre outros materiais. Ganhamos uma
camisa do Flamengo toda autografada e colocamos para ser
leiloada, e com a arrecadação conseguimos comprar as portas
de ferro e as grades. Enfim, inauguramos no dia 27/01/2017.
E.V. - Você gostaria de acrescentar algo mais sobre o
Instituto Waldir Azevedo?
Ronaldinho - São muito importantes, para que as pessoas
tenham conhecimento do nosso trabalho na preservação da
memória e legado do músico Waldir Azevedo. Em especial,
a todos os músicos que fizeram e fazem parte da história do
“Choro”, da música instrumental e da formação de platéia.
Nós mantemos o projeto “Brasileirinhos”, onde damos aulas
de cavaquinho e violão para crianças. Porém, o projeto está
parado por falta de apoio e recursos financeiros.
10

INGLÊS FRANCÊS ALEMÃO ESPANHOL ITALIANO
12. 3632 4241 - 3629 3462
RUA QUATRO DE MARÇO, 477 - CENTRO/ CCBEUTAUBATE@UOL.COM.BR
WWW.CCBEUTAUBATE.COM.BR

Entrevista
NANY
PEOPLE
Encontramos com a famosa Nany People no
camarim do Teatro Metrópoles de Taubaté para
uma entrevista descontraída.
Por: José Carlos Reis de Souza
Nany People Cunha Santos, nascida no dia
01/07/1965 na cidade de Machado-MG, é transexual,
atriz, humorista, apresentadora, jornalista, colunista,
mineira de coração e paulistana por devoção. Foi
criada em Serrania (MG) e aos sete anos foi para
Poços de Caldas-MG. Cursou extensão universitária
de interpretação pela Unicamp e estudou teatro
no Teatro Escola Macunaíma. De 1997 a Janeiro de
2003, assinou uma coluna na revista G Magazine e
frequentemente é contratada como apresentadora
de shows, eventos performáticos, feiras, convenções
e nunca teve medo de desafios. Trabalhou como
repórter do programa Comando da Madrugada,
comandado por Gulart de Andrade. Foi repórter de
Hebe Camargo, fez parte do elenco de A Fazenda
3, e reportagens para o programa Xuxa Meneghel.
Atuou em peças de teatro e fez papéis cômicos em
séries do canal Multishow: Partiu Shopping, Xilindró e
Treme Treme, Seu primeiro trabalho em novela foi O
Sétimo Guardião da TV Globo. Sua nova empreitada
é a participação no programa Pop Star/2019 da TV
Globo.
ENTREVISTA
Estou feliz de estar em Taubaté-SP, uma cidade
hospitaleira que agrega e faz parte das pessoas que
participaram da minha formação, desde: Monteiro
Lobato a Mazzaropi e Hebe Camargo que foi a minha
madrinha.
José Carlos durante entrevista com Nany People
J. Carlos - Como foi a sua trajetória, saindo da
cidade de Machado (MG) para viver em Poços de
Caldas, depois São Paulo?
Nany People - Com oito anos de idade, minha
família mudou-se para Poços de Caldas. Lá estudei e
fiz o curso de técnica em química. Aos 20 anos viajei
para São Paulo e fui fazer o curso no Teatro Escola
Macunaíma com a Fátima Toledo, mas não gostei
da experiência. Fui para a UNICAMP fazer extensão
12

universitária durante um ano e meio, que era um curso
à parte que a universidade dava, onde havia uma
carga horária da graduação. Mas tive uma felicidade
muito grande, fui trabalhar no Teatro Paiol que era da
família Bruno e Goulart. Então! A minha carreira teatral
foi no Teatro Paiol, onde permaneci de 1985 a 1995,
e aprendi a fazer de tudo: borderô, administração e
parte técnica, para depois de três anos está no palco.
Nós tínhamos um projeto chamado: Teatro Jovem
Paiol com várias peças, desde infantis até romancista.
J. Carlos - De onde veio o nome artístico Nany?
Nany People - O nome veio da modelo “Nani
Venâncio” que posou para a revista Play Boy em 1989
e fez diversas novelas, como: O Outro (1987), Olho no
Olho (1993) e Mandacaru.
J. Carlos - Fale sobre a sua Transexualidade?
Nany Peopole - O lance sobre a minha
Transexualidade entra na minha vida em 1963,
quando no meu terceiro dia de aula, não podia sair
para o recreio, e minha mãe foi chamada pela diretora
da escola em Poços de Caldas, que disse: a senhora
tem um problema com seu filho, e minha mãe no
alto de sua sabedoria, respondeu: dona Elvira, não
é um problema e sim a condição humana dele. E
cabe-me como mãe e, a senhora como educadora
fazer ele a pessoa mais feliz do mundo. Na época, não
existia o nome transexual, que só vim descobrir em
São Paulo aos 23 anos, fazendo bico em uma loja na
Rua São Caetano, onde um amigo disse: você não é
gay, e sim transexual. A partir daí, você viver no salto
e do salto, demorou um pouco. Aos 18 anos sai em
um bloco de carnaval que tinha o nome “Sociedade
Manicômica” que fazia sátiras, sai vestida de mulher,
com os peitões e bonita para os padrões da época
em Poços de Caldas, e depois, passei a sair todos os
anos. E quando tinha festa à fantasia, era uma terapia,
sai de mulher. Somente aos 37 anos é que me tornei
transexual. Na minha geração, ser gay era sinônimo
de inteligência, desde cultura geral a cultura inútil.
A gente sabia das coisas. Hoje em dia, ser gay é ser
descolado e saber o que tem na balada. Tanto é que
sai da noite LGBT, porque, durante um show fiz uma
piada sobre Monteiro Lobato, e ninguém sabia quem
era. Pensei! Estou no lugar errado, esse nicho não me
pertence mais.
J. Carlos - A partir de quando você realmente
mudou a sua vida e passou a ser atriz profissional
do teatro?
Nany People - Aos 27 anos eu comecei investir na
minha carreira teatral. Uma noite estava fazendo uma
peça o Teatro Paiol, quando o Cacá foi me convidar
para fazer um esquete em uma boate, e num final
de semana mudou a minha vida. A partir daí, devido
a minha formatação teatral, fui para a TV, rádio e
escrever para revista.
J. Carlos - Vamos falar sobre suas escolhas de
moda: seu corpo faz parte de sua arte e da forma
de se apresentar.
Nany People - Inteiramente! Porque a beleza
dos 20 é de graça, dos 30 você corre atrás e dos 50
você compra: hoje estou pagando. É como a Glória
Kalil diz: a moda passa e o estilo fica. Talvez eu tenha
trabalhado em cima do não, das minhas escolhas, das
minhas condições. Os meus condicionamentos e as
minhas opões, sempre foram na contramão, sempre
uma piracema no percurso.
J. Carlos - Você prepara antecipadamente sua
apresentação para cada show de seu Stand-up,
ou tudo é de improviso no palco?
Nany People - Eu sou a única humorista que não
tem um texto formatado. Eu posso começar pelo final
do espetáculo, ou a caminho do palco, alguém falou
alguma frase, já entro com essa. Sou muito eloquente
e penso muito rápido.
J. Carlos - Fale sobre o seu livro “Ser mulher
não é para qualquer um”?
Nany People - Sim! Lancei a minha biografia aos
50 anos, onde conto tudo sobre a minha vida desde
criança, que viveu no interior e aos quatro anos
de idade já cantava em quermesses para ganhar
cartucho de doces, e já fazia teatro para os amigos.
Depois foi para a cidade grande com o sonho de
fazer teatro e ser artista, enfim, já estava em mim. No
livro eu conto sobre a minha transexualidade, que
na época não tinha esse nome e da minha carreira
profissional de teatro, TV, rádio e colunista.
J. Carlos - Acima dos 50 anos receber um
convite da TV Globo para participar de uma
novela, como você enxerga?
Nany People - Em um país como o nosso, estar
na minha idade na crista da onda e fazer uma novela
na Rede Globo na minha profissão, no meu nicho,
é uma coroação e contemplação. Não tem um dia
da minha vida que não tenha compromisso com a
minha profissão, com ensaio, com algum espetáculo,
algum evento etc. Então! Quando sai de Minas Gerais
aos vinte anos já fazia teatro, e chegar nesse núcleo
maravilhoso e importante onde está Tony Ramos,
Lilian Cabral entre outros, só posso agradecer.
J. Carlos - Para encerrar o nosso papo! Quando
você olha no retrovisor da sua vida, o que vem à
sua cabeça?
Nany People - Que a escolha que resolvi para a
minha vida foi a de correr atrás do meu sonho, muitas
conquistas e vitórias: e de conseguir viver de arte e
ser reconhecida no meu artístico.
Nany People, durante apresentação no Teatro Metrópole de Taubaté

Visão interna do Palácio Topkapi.
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ISTAMBUL
Por: José Carlos Reis de Souza
Vamos conhecer um pouco de Istambul, um lugar especial que conquista
o turista à primeira vista. A maior cidade da Turquia agrada os apaixonados
por: história, arquitetura, gastronomia e compras. É a única cidade do
mundo situada entre dois continentes.
Istambul fundada no século VII no ano 667
a.C. é a maior cidade da Turquia, compartilhada
pelo estreito de Bósforo em duas partes: uma na
Ásia e a outra na Europa. Sua história e atividade
econômica têm tudo haver com a sua localização
entre duas civilizações, a do Mediterrâneo ao mar
Negro e a da Europa à Ásia. Até o ano 330 d.C. era
chamada de Bizâncio e, posteriormente, até 1453,
Constantinopla. Em 29/10/1923, se estabeleceu
a República no país e a capital passou a ser
Ankara. Em 28/03/1930, foi outorgado o nome de
Istambul. Foi capital do Império Romano do
Oriente e do Império Otomano. A grande maioria
de população é de mulçumanos, com minorias
de cristãos e judeus. A cidade velha mostra em
suas arquiteturas a cultura de muitos impérios que
governaram a região. No distrito de “Sultanahmet”,
bairro histórico de Istambul fica o “Hipódromo de
Constantinopla” da era romana, um museu a céu
aberto que durante séculos foi local de corridas de
bigas (carroças puxadas por cavalos).
Além dos Obeliscos Egípcios, Coluna de
Serpentina e o Museu de Arte Turca e Islâmica,
um convite para o turista conhecer com detalhe
os trabalhos artísticos dessa cultura que dominou
uma parte do mundo, como: cerâmica; castiçais;
luminárias; esculturas, as primeiras cópias do
Alcorão e a Mesquita Azul, com seus seis minaretes
(torres de onde se ouve o Adhan, citação do
Alcorão cantado em alto falante, uma espécie
de chamada para oração), a mais importante da
cidade e muito procurada por mulçumanos. Na
outra extremidade do antigo Hipódromo Bizantino
está a Fonte Alemã, uma construção octogonal
abobadada de estilo neobizantino, construída
pelo governo alemão para comemorar a visita do
Imperador Alemão a Istambul em 1900. A tulipa
é o símbolo da Turquia, onde produzem mais de
80 espécies. Estar in loco, é voltar no tempo e
memorizar a história pelas ruas cheias de ladeiras
e encantos.
MESQUITA AZUL
A Mesquita Azul ou Mesquita do
Sultão Amade, construída entre 1609
e 1616 foi inaugurada em 1617. Está
situada no bairro de Eminönü, no distrito
de Fatih em frente da Basílica de Santa
Sofia da qual se encontra separada por
um formoso espaço ajardinado. Sua
arquitetura, embora simples, aparenta ter
dimensões similares às da Basílica Santa
Sofia. Porém, olhando as medidas reais,
percebemos que é aproximadamente a
metade. A cúpula central tem 23 metros
de diâmetro e 43 metros de altura. Conta
com seis minaretes, e na parte interna, a
cúpula e a parte superior da mesquita

Mesquita Azul
é revestidas com 21.403 azulejos da cor turquesa.
Todos os azulejos foram levados da cidade de Iznik.
A iluminação da mesquita vem de seus 200 vitrais
e dos lustres pendurados no teto. Para entrar na
Mesquita Azul, assim como as demais, é obrigado
Visão interna do teto da Mesquita Azul
a usar roupa apropriada e tirar os sapatos antes de
entrar. As mulheres devem ter os ombros e cabelos
cobertos. Caso não tenha nada para cobrir, receberá
o necessário para entrar. Durante a hora do culto, a
Mesquita está fechada para os visitantes.
PALÁCIO TOPKAPI
Visão externa do Palácio Topkapi.
Construído entre 1460 e 1478 pelo sultão
Mehmed II, o Palácio Topkapi foi o centro político
do Império Otomano entre os séculos XV e XIX.
Desde 1924, o local transformou-se em museu,
onde são exibidos trajes, objetos, pinturas e móveis
da época, além das relíquias sagradas do profeta
Maomé. Em sua coleção de sarcófagos, encontrase
a do imperador Alexandre, “O Grande”. O local
também inclui o Museu do Antigo Oriente, com
objetos das primeiras civilizações da Mesopotâmia
e Egito, e o Azulejo Köşk (Museu de Cerâmica), com
cerca de 2000 artefatos da época dos governantes
seljúcida e otomana dos séculos XI a XX, com peças
de cerâmica turca.
Palácio Topkapi - Salão Imperial.
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BASÍLICA DE SANTA SOFIA – ISTAMBUL
Basílica de Santa Sofia
Visão interna da Basílica de Santa Sofia.
A Basílica de Santa Sofia, também conhecida
como “Hagia Sophia”, foi edificada entre 532 e 537
d.C. pelo Império Bizantino para ser a Catedral de
Constantinopla (atualmente Istambul, na Turquia).
Da data em que foi edificada em 537 até 1453,
ela serviu nesta função, com exceção do período
entre 1204 e 1261, quando foi convertida para uma
catedral católica romana durante o Patriarcado
Latino de Constantinopla, que se seguiu ao saque
da capital imperial pela Quarta Cruzada. O edifício
foi uma mesquita entre meados de maio de 1453
a 1931, quando foi secularizada. A Cisterna da
Basílica, construída no ano 532 d.C. no subsolo do
hipódromo, tinha capacidade para 100 milhões
de litros de água. O passeio é rápido e o visitante
consegue caminhar entre as colunas de mármore,
algumas têm até esculturas em estilo romano,
como medusas. Em 01/02/1935, a Basílica reabriu
como museu, preservando mosaicos de figuras
cristãs, como: Jesus Cristo, João Batista e Santa
Maria, além de painéis com escritos islâmicos,
como “Allah” em árabe. A Basílica de Santa Sofia é
famosa pela enorme cúpula (domo) e foi a maior
catedral do mundo por quase mil anos, até que a
Catedral de Sevilha fosse completada em 1520. A
edificação atual foi construída originalmente como
uma igreja entre 532 e 537 por ordem do imperador
Bizantino Justiniano I, sendo a terceira igreja de
Santa Sofia a ocupar o local, sendo que, as duas
igrejas anteriores foram destruídas em revoltas civis.
Ela foi projetada pelos cientistas gregos: Isidoro de
Mileto (médico), e Antêmio de Trales (matemático).
A igreja tinha uma grande coleção de relíquias,
entre outras, uma iconóstase (uma divisória ou
biombo, encimado por uma arquitrave, que separa
a nave, onde fica os fiéis do santuário, reservado
ao clero, de 15 metros de altura em prata. Ela era a
sede do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla
e o ponto central da Igreja Ortodoxa por quase
mil anos. Foi ali que o Cardeal Humberto, em 1054,
excomungou o patriarca Miguel I Cerulário, que
foi o patriarca de Constantinopla ente 1043 e 1054
iniciando o Grande Cismam do Oriente, que dividiu
a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa, que perdura
até hoje. A Basílica de Santa Sofia permaneceu
fechada ao público por quatro anos, reabrindo
em 1935 já como um museu da recém-criada
República da Turquia. Não obstante, os mosaicos
coloridos remanesceram emplastrados na maior
parte e o edifício deteriorou-se. Uma missão da
UNESCO em 1993 notou revestimentos de mármore
sujos, janelas quebradas, pinturas decorativas
danificadas pela umidade e falta de manutenção
na ligação da telhadura. Desde então a limpeza, a
telhadura e a restauração têm sido empreendidas.
Os excepcionais mosaicos do assoalho e da parede
que estavam cimentados desde 1453, agora são
escavados e recriados gradualmente. Por quase
500 anos, a principal mesquita de Istambul, Santa
Sofia serviu como modelo para diversas mesquitas
otomanas, principalmente a chamada Mesquita
Azul, que fica em frente à Santa Sofia; Mesquita
Şehzade; Mesquita Süleymaniye; Mesquita de
RüstemPasha e a Mesquita de Kılıç Ali Paşa.
Visão interna da Basílica de Santa Sofia.

CATEDRAL DE SÃO JORGE - ISTAMBUL
A Catedral São Jorge, é principal catedral ortodoxa grega ainda em uso em Istambul. Sua edificação
original é do século XVI. Ela sofreu diversos atentados e incêndios, sendo reformada e reconstruída várias
vezes. A igreja, que era parte de um convento ou de um mosteiro antes de se tornar a sede do Patriacardo, é
muito simples por fora, mas o seu interior é ricamente decorado. Guarda relíquias religiosas importantíssimas,
incluindo um pedaço do pilar da flagelação de Cristo. A igreja é pequena e belíssima por dentro. Aberta ao
público e visitada diariamente por peregrinos cristãos ortodoxos vindos de todos os países. Nos fundos da
igreja estão, os escritórios e a biblioteca do Patriarcado.
TORRE DE GÁLATA - ISTAMBUL
A Torre de Gálata (Galata Kulesi) localizada no
bairro que lhe dá o nome é uma das torres mais
antiga do mundo. A primeira Torre de Gálata
construída com madeira em 528, servir de farol. Em
1348 a nova torre cilíndrica medieval construída
pelos genoveses recebeu o nome de Torre de
Cristo. Durante a conquista de Constantinopla em
1453, a torre foi ocupada pelo Sultão Mehmed II. A
torre tem altura de 66,9 metros (62,59 metros não
contando com o telhado). O diâmetro da torre na
base é de 16,45 metros no exterior e 8,9 metros no
interior. Esta diferença indica que os muros têm
uma largura de 3,75 metros na base. A largura vai
diminuindo conforme vai subindo, chegando a
apenas 20 centímetros na parte superior. Na torre
tem jantares com espetáculo, open bar e dança.
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HIPÓDROMO, OBELISCOS EGÍPCIOS E
COLUNA SERPENTINA - ISTAMBUL
O Hipódromo Romano de Constantinopla, durante
o Império Bizantino foi o centro da vida social de
Constantinopla, a capital do Império Bizantino, que
no século V chegou a ser a maior cidade do mundo.
Ali eram feitos grandes volumes de apostas em
dinheiro nas corridas de bigas e quadrigas. Estimase
que o hipódromo era em forma de “U” e tinha
cerca de 450 metros de comprimento e 130 metros
de largura. O primeiro hipódromo foi construído
quando a cidade ainda se chamava Bizâncio, sendo
uma cidade provincial de moderada importância.
Os turcos otomanos, que em 1453 conquistaram
a cidade e convertendo-se na capital do Império
Otomano, não estavam interessados pelas corridas,
o qual o hipódromo foi gradualmente caindo em
esquecimento, e nunca tendo sido destruído.
Atualmente é uma praça chamada Sultanahmet
Meydanı (Praça Sultão Ahmet) na cidade turca de
Istambul, sobrevivendo unicamente de alguns
fragmentos das estruturas originais: a Coluna
Serpentina originada da Grécia, onde tinha sido
construída para celebrar a vitória dos Gregos sobre
os Persas durante as Guerras Médicas. O Obelisco
de Teodósio, datado de 1490 a.C., foi levado para
Istambul pelo Imperador Teodósio no ano de 390. A
peça para ser transportada, teve que ser dividido em
três partes, hoje só existe a parte mais alta, sobre um
bloco de mármore e muito bem conservada. Durante
o século X o Imperador Constantino VII construiu
outro obelisco, originalmente coberto por placas de
bronze dourado, mas que foi bastante danificado, na
época das cruzadas. Hoje, os blocos de pedra da sua
construção estão aparentes.
Obelisco murado.
Obelisco Templo de Karnak.

OCEANÁRIO DE
LISBOA
TORRE DA DONZELA (EM TURICO: KIZ KULESI) - ISTAMBUL
A Torre de Leandro, ou Torre da Donzela, com os seus 1.200 m² foi construída no ano 408 a.C., a 200 metros da
costa. É mais conhecida pelos turcos como “Torre Kiz Kulesi”. E, um dos símbolos mais importantes de Istambul.
Este local tem sido alvo de muitas lendas ao longo da história, e dá as boas vindas aos barcos que chegam a
Istambul oriundo do Mar de Mármara, perto do lado anatoliano do Bósforo. A luz do seu farol vigia e ilumina
todas as noites o porto de Istambul, oferecendo aos turistas que navegam por estas águas uma imagem cheia
de encanto e mistério. Esta edificação foi uma torre de vigilância grega, transformada mais tarde em farol no
século XII. Durante a conquista de Istambul, os bizantinos destruíram a torre. Já no período do império otomano,
o sultão Mehmet, o Conquistador, tornou a usar este local como fortaleza e torre de defesa. A torre acabaria
por ser destruída durante o terremoto de 1509 e novamente destruída por um incêndio em 1721. Desde então,
a torre tem sido usada como farol, e as muralhas que circundavam a torre foram reparadas entre 1731 e 1734.
Este local chegou também a ser usado como base de quarentena, tendo sido restaurado pelo sultão Mahmud II.
Atualmente é um restaurante e um dos pontos turísticos mais visitados.
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“Durante a conquista de Istambul, os bizantinos destruíram a torre.
Já no período do império otomano, o sultão Mehmet, o Conquistador,
tornou a usar este local como fortaleza e torre de defesa.”

PALÁCIO DOLMABAHÇE
O Palácio Dolmabahçe é o maior
dos palácios imperiais otomanos.
Localizado no lado europeu do Estreito
de Bósforo na cidade de Istambul -
Turquia. Foi o primeiro palácio de estilo
europeu em Istambul construído por
ordem do sultão Abdul Mejide I entre
1842 e 1853, com um custo de cinco
milhões de libras de ouro otomanas,
equivalentes a 35 toneladas de ouro,
sendo que, 14 toneladas de ouro foram
usadas para ornamentar os tetos do
palácio. O design e a decoração do
palácio refletem a crescente influência
dos estilos europeus e das normas da
cultura otomana. Com seus 285 quartos
luxuosos, 43 quartos grandes e muitos
outros espaços especializados. Sua
famosa escadaria construída em cristal
Baccarat, bronze e mogno. No salão
central encontra-se o maior lustre de
cristal da Boêmia, um candeeiro com
750 lâmpadas, pesando 4,5 toneladas,
presenteado pela rainha Vitória do
Reino Unido. Além de ter a maior
coleção de lustres feitos de cristal da
Boêmia e Baccarat do mundo. Mustafa
Kemal Atatük foi o primeiro presidente
da República Turca que usou o palácio
como residência presidencial durante
os verões, onde promulgou algumas
das leis mais importantes. Ele passou os
seus últimos dias de seu tratamento de
saúde neste palácio, onde morreu em
11/10/1938.
GRAN BAZAR
O Gran Bazar tem 21 portas de
entrada e dividido por sessões: ouro;
prata; tapetes; tecidos; lâmpadas;
souvenires; antiguidade; couros; jeans e
utensílios em cobre. As estampas estão
presentes na cultura turca: nos lenços,
capas de almofadas e nas botas. Para
que você tenha uma ideia, o mercado
de Istambul e três vezes maior do que
o mercado de São Paulo. O mercado
é um dos orgulhos não só da cidade
como da Europa.
Gran Bazar
Gran Bazar - diversos tipos de louças
Visão parcial do Gran Bazar
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BAZAR DAS
ESPECIARIAS
Os barcos desembarcam passageiros locais e turistas
no terminal de balsas de Eminönü, um bairro do distrito
de Fatih na cidade de Istambul para que possam
conhecer o famoso Bazar das Especiarias. Caminhando
pelos pequenos corredores, o turista vai encontrar uma
infinidade de temperos, sabores e aromas, uma tradição
na Turquia há mais de 2000 mil anos, uma alquimia do
sentido capaz de transformar qualquer refeição em pratos
sofisticados. Chás de diversos tipos; plantas medicinais;
frutas secas; castanhas; lokum’s (doces turcos, como os de
pistache, nozes e damasco) e uma variedade enorme de
lembrancinhas para trazer para os amigos. O cheiro das
especiarias, misturado ao aroma da fumaça de narguilé de
maçã também são atração deste passeio.
Bazar das Especiarias.
Bazar das Especiarias.
Bazar das Especiarias.

MESQUITA
FATIH
A mesquita foi mandada construir
pelo sultão Maomé II, o Conquistador,
no local da antiga igreja bizantina dos
Santos Apóstolos, a segunda maior
igreja de Istambul a seguir a Santa
Sofia, a qual foi demolida para dar
lugar à mesquita. Muitos dos materiais
da igreja foram usados na construção
da mesquita. O arquiteto responsável
foi Atik Sinan, que se diz ter sido
grego, embora posteriormente tenha
se convertido ao Islão. A mesquita
original ficou muito danificada por um
terremoto em 1509. Em seguida foi
reparada, mas voltou a sofrer estragos
com os terremotos de 1557 e 1754,
tendo sido igualmente restaurada.
Outro terremoto, em 22/05/1771 fez ruir
a cúpula principal e provocou danos
graves nas paredes, tendo a mesquita
sido reconstruída segundo um novo
plano da autoria do arquiteto Mimar
Mehmet Tahir, às ordens do sultão
Mustafá III.
MESQUITA SÜLEYMANIYE - FATIH
A Mesquita Süleymaniye está localizada no bairro
histórico de Eminönü, distrito de Fatih. É a maior e
mais imponente em toda Istambul em termos de
área. Possui quatro minaretes que relembram que
Solimão foi o quarto sultão depois da conquista
de Istambul. Sua construção teve início em 1550
e inaugurada em 1557. A cúpula tem 53 metros
de altura. Em seu interior, os azulejos de Iznik, os
tapetes impecáveis e a luz que entra através das
janelas, impressionam. Além do túmulo de Solimão,
de sua esposa e do arquiteto renomado otomano
Mimar Sinan. No complexo se encontram: um
hospital, uma escola de medicina e uma escola de
ensino primário. O turista também pode visitar o
restaurante e as saunas. A Mesquita Süleymaniye
abre diariamente aos visitantes, e a entrada é
gratuita, e funciona como local de adoração, que
ocorrem algumas vezes ao dia.
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Visão do teto da Mesquita Suleymaniye

Visão da Capadócia.
CAPADÓCIA - TURQUIA
Vamos falar um pouco sobre a Capadócia! É uma região semiárida conhecida como “Anatólia Central”. Está
localizado em uma área que há milhões de anos ocorreram intensas atividades do vulcão (extinto) “Hasan Dagi”,
que a cada explosão depositava o tufo calcário, cobrindo a região com espessas e diferentes camadas de lava,
que ao esfriar, constituía uma mistura de basalto, cinza e areia, que durante milhões de anos, o vento, a chuva
e os movimentos tectônicos foram através da desagregação de fragmentos formando elevações rochosas,
transformando a paisagem em belos vales e montes diferentes entre si. E tem suas peculiaridades: em que lugar
do mundo você tem a oportunidade de pode apreciar as cidades subterrâneas com inúmeros andares abaixo do
nível do solo, que serviram para casas, igrejas e mosteiros, que foram habitadas por séculos. Por isso, a Capadócia é
um daqueles raros lugares do mundo que deve ser visitado pelo menos uma vez na vida. Em sua próxima viagem
a passeio pela Capadócia, não deixe de conhecer: os dois “Museus ao ar livre de Göreme”; as cidades subterrâneas
de Kaymakli, a mais ampla e Derinkuyu, a mais profunda, e o Castelo romano de Uçhisar esculpido na rocha. Além
dos pequenos mosteiros e igrejas esculpidos na rocha com fresco e formações rochosas que merecem serem
contempladas e fazer um voo de balão.
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VOO DE BALÃO - CAPADÓCIA
“O voo tem duração de aproximadamente uma hora, enquanto
ele acontece, O veículo da equipe de apoio vai se direcionando para o
provável lugar do pouso para resgatar as pessoas e retornar ao local
de partida. O Céu fica repleto de pontos coloridos, e a imagem que se
cria hipnotiza pela magia. O lugar é declarado Patrimônio Mundial
pela UNESCO.”
A região é famosa por seus voos de balão e está entre os melhores
do mundo. Todos os dias entre 100 a 130 balões sobrevoam o Parque
Nacional de Göreme, na região da Capadócia. Do alto o turista tem a
oportunidade privilegiada de apreciar as formações rochosas e pitorescas
de formatos nunca vistas em outro lugar, e o maravilhoso nascer do Sol.
O balão possui três fases: o envelope (balão) feito em tecido rip stop
colorido, similar a dos pára-quedas e paraglider, resinado por dentro
com poliuretano para reduzir a sua porosidade, a cesta é feita de vime,
um material bem leve, flexível e que permitir reparos, e o queimador. O
procedimento para inflar o balão é de aproximadamente 15 minutos. O
melhor período para voar é ao nascer do Sol. Pilotar um balão não é tarefa
fácil, o piloto não pode fazer muita coisa, além de mandar o balão subir
ou descer com o uso do maçarico que joga mais ou menos ar dentro
do balão. Com essa mudança de altitude, o piloto pode pegar diferentes
correntes de ar, levando de um lado para outro. O voo tem duração
de aproximadamente uma hora, enquanto ele acontece, O veículo da
equipe de apoio vai se direcionando para o provável lugar do pouso para
resgatar as pessoas e retornar ao local de partida. O Céu fica repleto de
pontos coloridos, e a imagem que se cria hipnotiza pela magia. O lugar é
declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO.
“A Capadócia
é um daqueles
raros lugares do
mundo que deve
ser visitado pelo
menos uma vez na
vida. ”

GÖREME - CAPADÓCIA
Göreme é uma vila da região histórica e turística da Capadócia. Tornou-se um importante
centro do cristianismo, com o assentamento de cristãos que fugiram das opressões entre os
séculos. A história nos conta que os primeiros moradores dessa região foram os hititas, que ali
estabeleceram o seu grande império há cerca de quatro mil anos. As áreas incluídas na Lista do
Patrimônio Mundial da UNESCO incluem o Parque Nacional Göreme, as cidades subterrâneas
de Derinkuyu e Kaymaklı, os pombos Karain, a Igreja Karlık, a Igreja Yeşilöz Theodoro e o sítio
arqueológico de Soğanlı. A vila é colorida de casas de pedras, hotéis-caverna e as grandes
colunas naturais em formas cônicas, que atingem em torno de 40 metros de altura, conhecidas
por “Chaminés das Fadas”. A cidade está sempre cheia de turistas, e repleta de opções de
bares, restaurantes, cafés e lojas.
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MUSEU A CÉU ABERTO DE GÖREME - CAPADÓCIA
O Museu a Céu Aberto de Göreme é um santuário com evidências da arte Bizantina que abriga diversas igrejas
escavadas na rocha em uma arquitetura singular, com afrescos que ainda mantêm um pouco das cores originais.
Acredita-se que entre os séculos II e III, sacerdotes chegaram à região e criaram em Göreme um centro de atividade
cristã, que introduziu o culto dentro de igrejas no local. É mais de 10 mosteiros, cada um associado a uma igreja, como:
Santa Bárbara, Cobra (onde está um afresco com São Jorge em seu cavalo), Fivela e da Maçã, todas abertas à visitação.
FORMAÇÃO DOS TUFOS
CALCÁRIOS
Aos arredores de Göreme você
encontra as formações rochosas, que há
50 milhões de anos o vulcão (extinto),
“Hasan Dagi” a cada explosão depositava
o conhecido tufo calcário, cobrindo região
com espessas e diferentes camadas de
lava, que ao esfriar formou uma mistura
de basalto, cinzas e areia, que durante os
milhões de anos foram trabalhadas pelo
tempo, como: vento, chuva e movimentos
tectônicos, formando elevações e
depressões, um incrível trabalho esculpido
pela natureza. Em diversos lugares do vale
você observa nas formações rochosas,
formas de animais, castelos e chaminés
de fada. Além das cores que são diferentes
entre si.

CIDADE SUBTERRÂNEA DE DERINKUYU
Em 1963, um habitante de Derinkuyu (região da Capadócia, Anatolia Central da Turuia),
ao derrubar uma parede de sua casa, descobriu assombrado, que por trás da mesma se
encontrava uma misteriosa habitação que nunca havia visto. Esta habitação levou a
outra, e esta a outra e a outra..... Por casualidade havia descoberto a cidade subterrânea
de Derinkuyu, cujo primeiro nível foi escavado pelos hititas, cerca de 1400 a.C.
Desde que foi descoberta de maneira casual em
1963, a cidade subterrânea e perdida de Derinkuyu,
situada a cerca de 40 km de Göreme, na Capadócia,
parte oriental da Turquia, se tornou um mistério sem
solução para os arqueólogos que investigam um dos
achados mais enigmáticos da humanidade, e que já
conseguiram chegar aos 40 metros de profundidade.
Atualmente já foram descobertos 20 níveis
subterrâneos, embora, apenas oito estejam abertos
à visitação. A cidade tem em torno de 13 andares
subterrâneos, unidos por passagens e um perfeito
sistema de ventilação formado por 52 tubos para
que o ar entrasse e percorresse todos os níveis, até os
inferiores. Calcula-se que o último piso fica a 85 metros
de profundidade, e que outros andares ainda poderão
ser descobertos. Em sua área de 400 km² foram
encontrados: moradias; templos de cultos; adegas com
utensílios para a fabricação de vinho; lojas comerciais;
locais para armazenagem de azeite e alimentos;
estábulos; nichos para candeeiros a óleo; reservatório
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de água; cozinhas com sistema de dispersar fumaça que
não fosse notada na superfície; chaminés e zona onde
os mortos podiam ser depositados até as condições
de a superfície permitir o seu enterro. A cidade foi
utilizada como refugio por milhares de pessoas que
viviam no subsolo para se protegerem das frequentes
invasões que sofreu Capadócia, nas diversas épocas
da sua ocupação e também pelos primeiros cristãos.
Calcula-se, que o lugar poderia abrigar em torno de
100 mil pessoas. As pesquisas realizadas até agora,
indicam que a cidade foi construída há três mil anos,
mas pouco se sabe sobre quem a construiu ou quais
foram os motivos. O que está certo, é que os métodos
e a tecnologia usada para a construção da cidade, não
corresponde com que a humanidade possuía naquela
época. Mas a pergunta ainda persiste: como naquela
época foi possível construir galerias a 100 metros de
profundidade. As cidades-caverna existem desde
o tempo dos “hititas” que se expandiu ao longo dos
séculos, à medida que vários exércitos atravessavam a
Anatólia Central, pilhando e fazendo das pessoas suas
cativas. Derinkuyu é quase um formigueiro, com vários
andares subterrâneos, o que a torna mais misteriosa.
Foram descobertas mais de 600 saidas à superfície
na cidade, com portas circulares de rocha pesada que
impedissem a invasão dos inimigos, e tinham entre 1
e 1,5 metro de altura, uns 50 centímetros de espessura
e pesava em torno de 500 kg escondidas nos pátios
de casas na superfície, e 85 metros de profundidade.
O espao interno tem: moradias; estábulos; armazéns;
refeitórios; igrejas; adegas, etc. A parte disto, um
grande quarto com teto abobadado no 2º andar,
que era uma escola missionária, e os quartos à sua
esquerda eram para estudo. Do 3º para o 4º andar,
a descida faz-se através de escadas verticais que
levam a uma igreja em forma de cruz, andar mais a
baixo. Possui um sistema de ventilação de 55 metros
de profundidade, que também era usada como
poço. Nem todos os andares tinham acesso a poço
de água até a superfície para proteger os habitantes
de envenenamento durante as invasões. Derinkuyu
contém pelo menos 15 mil tubos de ventilação que
forneciam ar fresco. A cidade esta aberta à visitação
desde 1965. Porém, até agora, menos da metade pode
ser visitada. Duvida-se que as cidades subterrâneas
tenham sido usadas como colônias permanentes,
ou até para estadias longas. A organização urbana
era muito complexa, e provavelmente, um trabalho
em curso constante. Possui extensas passagens de
túneis, poços e corredores que ligam os quartos das
famílias e os espaços comunitários onde as pessoas
se encontravam, trabalhavam e rezavam. Em 1985 as
cidades subterrâneas foram decretadas Patrimônio da
Humanidade pela UNESCO.
Fonte: www.construindohistoriahoje.com.br
UÇHISAR
“Situa-se a cerca de 8 km a leste de Nevşehir no limite sudoeste do
Parque Nacional de Göreme. Conhecida pelo famoso rochedo de origem
vulcânica, “Kale” (castelo), com seus 1300 metros de altura... “
Uçhisar é uma vila da região histórica
e turística da Capadócia. Situa-se a
cerca de 8 km a leste de Nevşehir no
limite sudoeste do Parque Nacional
de Göreme. Conhecida pelo famoso
rochedo de origem vulcânica, “Kale”
(castelo), com seus 1300 metros
de altura que serviu de abrigo a
cerca de 1500 a.C. pelo povo hitita.
Posteriormente pelos primeiros
cristãos durante o período romano.
Depois, pelos bizantinos durante as
incursões árabes dos séculos VII / VIII, e
durante as primeiras invasões turcas. A
fortaleza é um autêntico labirinto que
inclui capelas, mosteiros, habitações,
refeitórios, armazéns e salas comuns,
ligados entre si por uma rede de
galerias empilhadas em vinte andares.
No cimo encontram-se algumas
sepulturas romanas. O interessante, é
que algumas habitações trogloditas
ainda são habitadas.

CIDADE SUBTERRÂNEA DE
KAYMAKLI
Descoberta em 1964, Kaymakli é uma
vila do distrito e província de Nevşehir, na
Turquia e faz parte da região histórica e
turística da Capadócia. Encontra-se a 1420
metros de altitude. Famosa por nela se
localizar a mais notável das cinco cidades
subterrâneas abertas ao público. As primeiras
escavações no tufo (calcário poroso) friável
da colina remontam à época dos hititas, em
torno de 1 300 a.C. Kaymakli foi escavada
por populações paleocristãs que queriam
proteger-se de perseguições e de invasões.
Cada cômodo ou espaço aberto depende
da disponibilidade de ventilação, portanto,
toda a cidade subterrânea se desenvolve
em torno de chaminés de aeração. Somente
um destes tubos serve às galerias abertas
ao público. Atualmente, quatro níveis são
acessíveis, descendo a uma profundidade
de 20 metros. Abaixo, parece ainda haver
outros quatro níveis. No primeiro, a partir de
cima, há um pequeno estábulo na entrada,
e à direita, existem cômodos, provavelmente
destinados a habitação. No segundo, há uma
igreja, dotada de uma nave e duas absides
(arco ou abóboda). Em frente às absides há
uma fonte batismal, e nos lados, ao longo
das paredes, bancos de pedra. No terceiro,
existem espaços para armazenagem, prensas
de vinho e de azeite, além de cozinhas e
um interessante bloco de andesito (tipo de
rocha) ornado com relevos. O quarto nível é
dividido em diversos cômodos. Em 1985, o
Parque Nacional de Göreme, junto com os
Sítios Rupestres da Capadócia, dos quais faz
parte Kaymaklı, foram declarados Patrimônio
Mundial pela UNESCO.
32

RUÍNAS DE
HIERÁPOLIS
Hierápolis foi fundada por
Eumenes II, rei de Pérgamo, no
século II a.C. Durante o reinado
de Tibério no ano 17 d.C. a cidade
desmoronou após um terremoto.
No ano 60 d.C. foi novamente
destruída por forte terremoto,
tendo sido reconstruída após
cada um deles. Hierápolis é uma
antiga cidade localizada no vale
do rio Lico, próxima as cidades de
Laodiceia e Colossas, na região de
Frígia e Lídia, a 60 km a Leste de
Éfeso. Suas ruínas ficam ao lado da
cidade de Pamukkale, na Turquia.
Nela residiram: Papias, discípulo de
São João e o celebre filósofo grego
Epiteto. A julgar pelas suas ruínas,
era uma cidade luxuosa adaptada
para entreter os reis e rainhas.
Também Foi um importante centro
de descanso de verão para os
nobres de todo o império, que iam
à cidade atraída pelas águas termais.
Segundo alguns historiadores, o
Imperador Marco Antonio e sua
amada Cleópatra, desfilavam pelas
suas ruas com muita frequência.
A cidade foi totalmente murada, e
tinha uma milha de comprimento
e um pouco menos de largura.
No auge a população chegou
atingir 75 mil habitantes, formados
por: gregos, romanos e judeus.
Segundo arqueólogos, as ruínas
cavadas e reconstituídas mostra
que Hierápolis, seguia rituais
pagãos até o II século d.C. Mas foi
cristianizada a partir dos séculos III
e IV. Hoje a cidade é um importante
sítio arqueológico, onde fica entre
outros importantes monumentos:
o Martírio de São Felipe, túmulo
construído no século V, segundo
um complexo plano da época
bizantina, o Teatro Romano e as
fontes termais que atraem milhares
de pessoas doentes a esta área. A
cidade foi declarada Património
Mundial da UNESCO em conjunto
com Pamukkale.
Ruínas do antigo Teatro Romano de Hierápolis.
Rua principal da antiga cidade de Hierápolis
Necrópoles da antiga cidade de Hierápolis

RUÍNAS DE ÉFESO
Andar pelas ruínas de Éfeso é viajar de volta no tempo e entender um pouco como se vivia há 2.000
anos atrás. Éfeso foi por muitos anos a maior cidade do Império Romano, com uma população estimada
de 250 mil habitantes já no I século a.C. Essa população fazia dela a segunda maior cidade do mundo
na época, e a mais importante para o cristianismo no final do I século d.C. Por ser o centro de uma vasta
região geográfica, as pregações dos apóstolos Pedro de Tarso e João Evangelista, encontraram terreno
fértil entrando em grande expansão da Ásia Menor. Em uma das colinas que rodeiam a cidade, está a
suposta casa da Virgem Maria mãe de Jesus, onde teria passado seus últimos dias. A igreja de Éfeso neste
período foi uma das sete igrejas da Ásia, mencionada no Apocalipse. A cidade foi sede de dois “Concílios
de Éfeso”, sendo que o primeiro ocorreu no ano 431 d.C. onde foi confirmado o dogma da maternidade
da Virgem Maria e a dupla natureza de Jesus Cristos, como Deus e como homem. O segundo ocorreu no
ano 449 d.C. Éfseo também era conhecido pelo Templo de Ártemis, a Deusa do Meio Ambiente, também
conhecida como Diana, a Deusa da caça para os romanos e Deusa da fertilidade para os habitantes desta
região da Ásia Menor, representada por uma mulher de muitos seios. O Templo de Ártemis foi erguido
no ano 550 a.C. e foi considerado uma das sete maravilhas do mundo antigo. Do templo só restou uma
coluna. Sendo que oito das 127 colunas foram levadas para Constantinopla no início do século IX pelo
Imperador Justiniano para a reconstrução da Basílica de Santa Sofia. As demais se encontram no Museu
Britânico de Londres. As escavações em Éfeso começaram em 1866 por geólogos e geógrafos ingleses,
que davam os primeiros passos para a construção de uma ferrovia, e essas escavações permanecem em
curso até os dias atuais. Mesmo assim, calcula-se que 20% da cidade tenham sido redescoberta. Embora
mostre à maior superfície de uma cidade já escavada no planeta.
“Éfeso foi por muitos anos a maior cidade do Império Romano, com uma
população estimada de 250 mil habitantes já no I século a.C. Essa população fazia
dela a segunda maior cidade do mundo na época, e a mais importante para o
cristianismo no final do I século d.C.”
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BIBLIOTECA
DE CELSO
Uma das mais imponentes edificações da
antiga cidade de Éfeso é a Biblioteca de Celso. Sua
edificação teve início aproximadamente no ano 117
d.C. e concluída por volta do ano 120 d.C. Erguido
em dois pavimentos, sua edificação é sustentado
por oito colunas com capitel coríntio. Serviu como
mausoléu para o senador romano Tiberius Julius
Celsus Polemaeanus, que está enterrado em um
sarcófago na entrada principal na parte baixo do
piso térreo da biblioteca. Os 12 mil pergaminhos
eram mantidos em armários, dentro de nichos nas
paredes. A Biblioteca de Celso foi a terceira mais rica
dos tempos antigos, atrás, apenas da Alexandria
e Bérgamo. As estátuas das quatro mulheres
nos nichos entre as colunas são cópias das originais, que
simbolizam a sabedoria, o conhecimento, a inteligência e o
valor. Essas seriam as virtudes de Celso.
TEMPLO DE
ADRIANO
Construído no século II d.C. para homenagear
o Imperador romano Adriano, que havia visitado
Éfeso dez anos antes. Sua construção foi liderada
pelo senador romano Pláucio Quintílio no ano
138 d.C. É considerada uma das mais notáveis
estruturas em melhor estado de conservação,
e chama atenção por seus detalhes. A fachada
do templo tem quatro colunas coríntias que
sustentam o arco em curvatura romana. As
paredes exibem um finíssimo acabamento em
frisos e uma série de estátuas de pequeno e
médio porte, contando a história da fundação
da cidade. Hoje, os frisos vistos são apenas uma
réplica, já que os originais são preservados no
Museu de Éfeso.
ODEON
Construído no século II d.C. por Antonino e
sua esposa Flávia, era destinado para reuniões
parlamentares ou senado, e também para
várias performance musicais. O Odeon tinha
capacidade para 1500 expectadores, e seus
artistas tinham acesso ao palco por três
entradas adornadas por colunas e estátuas.

ÁGORA COMERCIAL
O Ágora Comercial era uma praça pra discussões políticas
e assembléias, onde o povo debatia problemas da cidade e
reivindicava. Sua construção teve início no período helenístico
com uma superfície de 173 por 58 metros. No primeiro século
d.C. durante o mandato do Imperador Augusto, ganhou várias
construções em seu entorno, se transformando no centro político
da cidade. No Ágora Estatal haviam reuniões oficiais, operação de
câmbio e se organizavam o comércio sob o controle do Estado.
GRANDE ANFITEATRO
ROMANO
Dentre os tesouros arqueológicos de Éfeso, destacase
o Grande Anfiteatro Romano construído no sopé
da montanha Pion no século III a.C. foi reconstruído
no século I d.C. Esta é uma das edificações mais
impressionantes de Éfeso. Com 66 fileiras semicirculares
de assentos esculpidas na própria montanha, tinha
capacidade para receber em torno de 25 mil pessoas,
onde aconteciam apresentações musicais e lutas com
gladiadores e animais. O skene (estrutura no fundo
do palco) tinha três níveis: um corredor e oito salas
construídos no nível do solo. A parte principal do palco
foi decorada com estátuas e colunas durante o reinado
do imperador Nero. A Orquestra do Teatro Grande
ficava em um espaço semicircular.
PORTÃO DE
HÉRCULES
No fim da Rua Curetas está o Portão de Hércules.
As duas colunas identificam o Palácio da Câmara, uma
casa para cerimônias religiosas, recepções oficiais e
banquetes. É representado por Hércules vestindo uma
pele de leão, que adornava o portão. A largura entre
as colunas era estreita de propósito, a fim de impedir
que as bigas de rodas, vindo do “Portão de Magnésia,
entrassem na cidade.
CASA DA VIRGEM MARIA
A Casa da Virgem Maria é um santuário católico e mulçumano localizada no
monte Koressos no topo da montanha de Bulbul, a 9 km em frente à antiga cidade
de Éfeso. Conhecida como o lugar onde Maria passou os seus últimos dias de
vida. A Virgem Maria esteve acompanhada por São João, que se manteve no local
por vários anos para espalhar a palavra do Cristianismo. A casa foi descoberta no
século XIX através da descrição obtida através das visões da beata Ana Catarina
Emmerich (1774 - 1824), uma freira católica, que foi publicada como um livro por
Clemens Brentano após a sua morte. A Igreja Católica jamais se pronunciou sobre
a autenticidade da casa por conta da falta de evidências aceitáveis, mas de toda
forma mantém um constante fluxo de peregrinos no local desde a sua descoberta.
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Social Vale
Por José Carlos Reis de Souza
tvempresasdovale@gmail.com
ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO DO
CIESP - TAUBATÉ
A diretoria Regional Taubaté
do CIESP realizou a sua tradicional
confraternização de fim de ano,
reunindo associados, parceiros e amigos
da entidade num almoço, no dia 23
de novembro, no IBIS Style Taubaté.
Estiveram presentes cerca de 80
convidados eu apreciaram um cardápio
especial, com entradas diversas e pratos
quentes.
4
5
2
3
1- Diretoria do CIESP - Taubaté, Arimathéa,
Mário, Albertino, Antonio Augusto, Fábio
Duarte, Dep. Victor e Luiz Claudio. 2-
Arimathéa, Adriano, Ana Paula, Isadora,
Valentina, Albertino, Bete Novaes e Nilcéa.
3- Antonio, Prata, Leandra, Nóbile, Salvador,
Ana Paula, Nadia e Anselmo. 4- Dr Daniel
Freitas, Mellyna Vitória, Gilberto Sousa,
Drª Carla Sousa, Natanael Freitas e Rosiléia
Freitas. 5- Edson Soares, Armando Adurens,
Johnny e Geraldo. 6-Franco Paschetta, Edson
Aparecido, Vereadora Graça, Fernando
Manoel, Cintia Pierotti, Roberta Borrego,
Claudinéia Perroni e Paulo Torino.
6
4
5
1
2
FESTIVA DO GEMA - GRUPO DE
ESTUDOS MASCARENHAS
A festiva de final de ano do GEMA
reuniu participantes, familiares e
amigos. O tema foi “Ação de Graças
- GEMA”, e contou com a palestra do
convidado especial, Padre Frater Felipe.
1- Foto oficial do GEMA. 2- Flávio,
Angélica, Mascarenhas, Neli, Lauro, Rita, Gui,
Cida, Enio e Fátima. 3- Lauro, Mascarenhas,
Júlia, Érika e Vera Simonetti. 4- Teru, Isabela,
Ricardo, Let e Sandra. 5- Let, Hellder e Tialin.
6- Ricardo, Adriana, Isabela, Junko e Teruo.
7- Ricardo, Isabela e Junko.
6
3
1
6
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