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Revista Forania Curimataú

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D iocese

REVISTA

ANO IV | Nº 7 | Campina Grande, julho de 2020

Edição Especial

Forania Curimataú

Revista Diocese | 1

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ESSÊNCIA DA MARCA

CUIDAR É TER ATITUDE

PARA SOLUCIONAR E

ACOLHER, É ESTAR PRESENTE

A SERVIÇO DO OUTRO. TEMOS

DISPOSIÇÃO NATURAL E

VOCAÇÃO PARA ESSA MISSÃO.

CUIDAR ESTÁ NO NOSSO DNA.

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MANIFESTO DA MARCA

Vocação não é uma escolha.

É atender a um chamado e dedicar-se

profundamente àquilo que fomos predestinados.

Somos médicos, somos uma marca de médicos.

Mais do que conhecimento para curar, temos

comprometimento com a vida, com as pessoas,

com o mundo. Fazemos o melhor porque

nascemos e nos unimos para isso.

Somos uma cooperativa de médicos.

Muito mais do que um prestador de serviços de saúde.

A Unimed é um sistema que cuida das pessoas

para que elas possam aproveitar a vida.

Lideramos com propósito. Somos mais de 113 mil

médicos movidos por um mesmo ideal.

Não falamos de doença. Falamos sobre tudo o

que pode tornar a Vida das pessoas melhor.

Somos uma marca que fala de saúde,

que fala de proteção, que fala com as pessoas.

TEMOS VOCAÇÃO PARA CUIDAR DAS PESSOAS.

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NESTA EDIÇÃO

ANO IV | Nº 7 | Campina Grande, Julho de 2020

06

A SEMPRE ATUALIZADA DIOCESE DE

CAMPINA GRANDE

09 A FORANIA

CONSELHO EDITORIAL:

Dom Dulcênio Fontes de Matos

Pe. Marcio Henrique Mendes Fernandes

JORNALISTA RESPONSÁVEL:

João Saraiva da Silva Neto (DRT 3896)

EDIÇÃO E REDAÇÃO:

Pastoral da Comunicação

10

12

14

18

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA

CONCEIÇÃO E SANTA ROSA DE LIMAPA

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO

DESTERRO

PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS

MERCÊS

REVISÃO:

Pe. Márcio Henrique Mendes Fernandes

FOTOGRAFIA:

Pastoral da Comunicação

CAPA:

João Saraiva da Silva Neto (DRT 3896)

TIRAGEM:

2.000 exemplares

IMPRESSÃO:

Gráfica Imediata

PROJETO E DIAGRAMAÇÃO:

João Saraiva da Silva Neto (DRT 3896)

COMERCIAL:

Pe. Márcio Henrique Mendes Fernandes

COLABORAÇÃO:

Pastoral da Comunicação

22

24

PARÓQUIA SÃO SEVERINO BISPO

ELE NOS SURPEENDERÁ QUANDO

MENOS ESPERARMOS

A REVISTA DIOCESE É UMA

PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL

DA DIOCESE DE CAMPINA

GRANDE - PB

CONTATO | ASSINATURAS |ANÚNCIOS

PASTORAL DA COMUNICAÇÃO

Rua Afonso Campos, 233 - Centro

CEP: 58400-235 - Campina Grande/PB

E-mail: diocesecg@gmail.com

Fone: (83) 3321-4199

Whatsapp: (83) 99952-7855

4 | Revista Diocese

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EDITORIAL

Conteúdo bloqueado

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Desejamos-lhes boa leitura!

Equipe Revista Diocese

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A sempre atualizada

Diocese de Campina Grande

A Diocese de Campina Grande, nos Santo por meio do Evangelho e da Eucaristia,

augúrios dos seus setenta e um anos, é convidada constitui uma Igreja particular, na qual está e opera

a olhar para a sua história “adamantina” e a Igreja de Cristo, una, santa, católica e apostólica”

perceber ao longo deste tempo em sua caminhada (n. 11). Assim, o Sagrado Concílio Vaticano II resgata

pastoral,

Conteúdo

como tem correspondido aos anseios

bloqueado

uma ideia da era patrística, mais propriamente

da sociedade, partilhando da missão mesma da de São Cipriano, de em uma Igreja particular

Igreja Universal, principalmente baseando-se está presente toda a Igreja Universal porque é

no que responde o grande Concílio Vaticano II a formada à sua imagem (cf. Constituição Dogmática

Procure a pascom da sua paróquia e faça a sua assinatura

um mundo veloz e exigente, que também pede

respostas à “Senhora Católica”.

À época do Vaticano II, governou a Igreja

particular de Campina Grande o seu terceiro Bispo,

Dom Manuel Pereira da Costa, que ficou à sua

frente por quase vinte anos. Não desprezando os

dois primeiros pastores diocesanos, Dom Anselmo

Pietrulla e Dom Otávio Barbosa Aguiar, Dom

Manuel Pereira e os que o seguiram no pastoreio

tentaram implementar a pauta do Concílio à vida

desta Diocese. E se a palavra de ordem, desde

o Papa São João XXIII, era “aggiornamento”,

atualização da linguagem da Igreja às vicissitudes

dos tempos, a dos bispos de Campina Grande não

se caracterizava em diferença.

O decreto Christus Dominus, de 28 de

outubro de 1965, do mesmo Concílio Vaticano II,

define Diocese como “a porção do Povo de Deus,

que se confia a um Bispo para que a apascente com

a colaboração do presbitério, de tal modo que,

unida ao seu pastor e reunida por ele no Espírito

Lumen Gentium 23). Assim, no decorrer destas

sete décadas, notória foi e é esta cumplicidade

fundada na caridade entre pastores e fiéis, que se

realça também na docilidade com que as ovelhas

escutam a voz dos enviados de Cristo Bom Pastor.

Longe de traçarmos uma linha

historicamente definida, os bispos de Campina

Grande, percebendo a escassez do clero, sendo

homens visionários, apoiaram o surgimento de

novas vocações para a vida sacerdotal, criando e

apoiando o nosso Seminário Diocesano São João

Maria Vianney. E, conforme o Decreto Optatam

Totius, esta Diocese buscou sempre cumprir o

dever de fomentar as vocações como atitude

pertencente a toda a comunidade cristã, que as

deve promover sobretudo mediante uma vida

plenamente cristã (cf. n. 2). E não apenas em

relação às vocações para o Clero diocesano, a

Igreja de Campina Grande sempre acolheu muitas

congregações religiosas, masculinas e femininas,

para o incremento de sua ação evangelizadora.

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DOM DULCÊNIO FONTES DE MATOS

Bispo Diocesano de Campina Grande

Nesta mesma esteira, a Diocese de Campina também comprometido, faz valer a sua missão de

Grande, seguindo o exemplo do Cristo Bom “sal da terra e luz do mundo” (cf. Mt 5,13.14). E o

Samaritano, sempre percebeu e agiu em prol das empenho comum de todos leva adiante a ordem

necessidades sociais do seu povo, viabilizando o do Senhor Jesus: “Ide, pois, e ensinai a todas as

Conteúdo

anúncio Reino e a valorização integral da pessoa

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nações; batizai-as em nome Pai, do Filho e

humana. Nossa Igreja particular quis fazer valer

Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o

o que o Concílio reza na Constituição Dogmática

vos prescrevi. Eis estou convosco todos

Gaudium et Spes, 40: “A Igreja, que tem a sua os dias, até o fim do mundo” (Mt 28,19-20). Ou,

Procure a pascom da sua paróquia e faça a sua assinatura

origem no amor do eterno Pai, foi fundada, no

tempo, por Cristo Redentor, e reúne-se no Espírito

Santo, tem um fim salvador e escatológico, o qual

só se poderá atingir plenamente no outro mundo.

Mas ela existe já atualmente na terra, composta

de homens que são membros da cidade terrena

e chamados a formar já na história humana a

família dos filhos de Deus, a qual deve crescer

continuamente até à vinda do Senhor. […] A Igreja

pensa, assim, que por meio de cada um dos seus

membros e por toda a sua comunidade, muito

pode ajudar para tornar mais humana a família

dos homens e a sua história”. E, neste impulso,

muitas iniciativas surgiram para levar a todos uma

dignidade humana inalienável.

Relacionadas à promoção da vida pastoral

da Igreja particular de Campina Grande, incontáveis

foram as atividades desenvolvidas ao longo

destas sete décadas. A nossa Diocese, no cenário

pastoral, sempre foi de uma pujança sem par.

Não apenas sacerdotes e religiosos, mas o laicato,

ainda, o que Paulo VI ordenava na Carta Apostólica

de encerramento do Concílio, em 08 de dezembro

de 1965: “Mandamos também e ordenamos que

tudo quanto foi estabelecido conciliarmente seja

observado santa e religiosamente por todos os

fiéis, para a glória de Deus e honra da Santa Mãe

Igreja, tranquilidade e paz de todos os homens”.

Esta Igreja Diocesana floresceu tanto,

que, igualmente, deu três de seus filhos para o

Episcopado: Dom Manuel Palmeira da Rocha,

nascido em Campina Grande, tendo servido à esta

diocese, sendo um dos primeiros a ocupar o cargo

de Vigário Geral da Diocese, e que prestou brilhantes

e caritativos serviços na paróquia de Esperança – foi

bispo de Pesqueira – PE e faleceu em 2 de setembro

de 2002; Dom Genival Saraiva de França, Bispo

Emérito de Palmares, filho de Alcantil, serviu ao

nosso Clero por 35 anos como diácono e presbítero,

e foi bispo de Palmares - PE; e Dom Francisco de Assis

Gabriel dos Santos, CSsR, nascido em Esperança, e

hoje é Bispo Diocesano de Campo Maior - PI.

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‘‘

O Senhor nunca abandonou

a Sua Esposa,a Sua

Bem-Amada Igreja

A pujança de nossa Igreja particular caprichos, mas, antes de tudo, somos assistidos

também é verificada pela sua inserção nos pelo Espírito Santo de Deus, que dinamiza a

meios de comunicação social. Ao longo destes Igreja de Cristo Senhor pelas sendas da história,

anos, quem não escutou as ondas da tradicional não obstante as nossas limitações; quisemos

Rádio Caturité, por exemplo? A Diocese de demonstrar como esta vitalidade da Igreja de

Campina

Conteúdo

Grande também aparece nas telas

bloqueado

Jesus presente em todo o mundo, inclusive através

dos nossos aparelhos de TV, pode ser lida pela da reunião Colégio Universal dos Bispos,

Revista Diocese, por nossa presença na rede denominado Concílio, atinge positivamente a

mundial de computadores... Nesta interação, se nossa vida, o agir e o apostolado de tantos que se

Procure a pascom da sua paróquia e faça a sua assinatura

verifica o que o Decreto Conciliar Inter Mirifica

instrui: “Igualmente preste-se uma ajuda eficaz

aos bons programas radiofônicos e televisivos,

principalmente aos que forem apropriados

às famílias. Promovam-se, com diligência, os

programas católicos que devem levar os ouvintes

e espectadores a participarem da vida da Igreja,

e a se aprofundarem nas veredas religiosas.

Estabeleçam-se também, onde for oportuno,

emissoras católicas; cuide-se, entretanto de que

seus programas sobressaiam em perfeição e

eficácia” (n. 14).

Humildemente, não quisemos fazer

destas linhas uma síntese histórica da grande

homenageada, que é a Igreja de Cristo espalhada

também no planalto da Borborema, no agreste e

sertão paraibanos, a qual denominamos Diocese

de Campina Grande. Antes, quisemos estabelecer

uma relação, mostrando que nós, pastores da

Igreja, não agimos por nossas vontades ou meros

doaram, consumiram-se por amor a Deus e a Sua

Igreja, aos irmãos.

O Senhor nunca abandonou a Sua Esposa, a

Sua Bem-Amada Igreja. Não obstante a fragilidade

e a contingência daqueles que participam do Seu

Corpo Místico, a Sua Graça sempre superabundou

por nós e em nosso meio. A tantos homens e

mulheres – papas, bispos, sacerdotes, religiosos,

religiosas e fiéis leigos –, rendemos a nossa

gratidão pelos valorosos contributos oferecidos

à nossa história de Igreja diocesana. Rogamos

a Deus, nosso Senhor, a graça de que a força

da vitalidade e jovialidade da Igreja, Esposa de

Cristo, sempre nos anime como membros vivos

e escolhidos, “membros do mesmo corpo e

participantes da promessa em Jesus Cristo pelo

Evangelho” (Ef 3,6). Pois a Ele é devida a glória, a

nós, “servos inúteis”, o trabalho. Que a Virgem da

Conceição continue intercedendo por essa Igreja

Particular a se Filho Jesus.

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Conteúdo A forania bloqueado

Procure a pascom da sua paróquia e faça a sua assinatura

Composta por cinco paróquias, a Forania Curimataú é uma das onze regiões

pastorais que constituem a Diocese de Campina Grande. Com sede na Paróquia São

Severino Bispo, em Nova Floresta, a forania tem como Vigário Forâneo o Pe. Rogério

Epifâneo Roque.

Segundo o último senso realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística – IBGE, em 2010, a população católica da Forania Curimataú é de 67.023 fieis.

A mesma, abrange em sua área geográfica oito municípios paraibanos e possui uma

extensão territorial de 2.852,441 km².

Além da sede, outras quatro paróquias integram a forania:

• São Sebastião, que compreende os municípios de Picuí e Frei Martinho;

• Nossa Senhora do Desterro, que abrange as cidades de Baraúna e Sossêgo;

• Santa Rosa de Lima, que compõe-se de Barra da Santa Rosa e Damião;

• e Nossa Senhora das Mercês, em Cuité.

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Paróquia

Nossa Senhora da Conceição

e Santa Rosa de Lima

BARRA DE SANTA ROSA E DAMIÃO

Pascom Paroquial

A primeira página do livro tombo desta conforme relato deste mesmo dia, no livro tombo.

paróquia relata o dia 26 de março de 1968, o dia Em agosto de 2010 a paróquia recebe

em que os padres Domingos Ciavarella e Donato oficialmente sua Copadroeira Santa Rosa de Lima,

Conteúdo

Rizzi vieram pela primeira vez a cidade de Barra de

bloqueado

durante a administração paroquial de Pe. Edjamir

Santa Rosa, destinados pelo então Bispo Diocesano Silva Souza e bispado de Dom Jaime Vieira Rocha,

de Campina Grande, Dom Manuel Pereira da um reconhecimento da grande devoção local a

Costa. Os padres de nacionalidade italiana foram esta santa, que também dá nome a cidade. No

Procure a pascom da sua paróquia e faça a sua assinatura

designados capelães, passando a cidade então ser

considerada Capelania autônoma e independente

da Paróquia da cidade de Cuité.

No ano 1973, no encerramento da festa de

Nossa Senhora da Conceição, em 09 de dezembro,

a paróquia recebe o bispo Dom Manoel Pereira

como presidente da solene celebração eucarística

do dia em que foi criada a Paróquia Nossa Senhora

da Conceição da cidade Barra de Santa Rosa. A

concelebração realizada em frente a igreja matriz

contou com a presença de centenas de fiéis, do Pe.

Genival Saraiva (vigário da Paróquia do Rosário em

Campina Grande), Pe. Lourenzo (vigário de Pedra

Lavrada), Pe. Donato Rizzi (Vigário de Cuité) e Pe.

Domingos Ciavarella vigário local, este responsável

pela finalização da construção da igreja matriz,

mesmo ano é criado o brasão da, agora nomeada,

Paróquia, Nossa Senhora da Conceição e Santa

Rosa de Lima, que traz a representação de suas

duas padroeiras.

A capela da comunidade Santa Rosa de

Lima, zona rural do município, data existência

desde as primeiras décadas do século XVIII, nos

relatos orais de suas festividades menciona-se a

participação de muitos devotos, e com números

sempre crescentes, até os dias atuais. Uma das

características dessa devoção à Copadroeira é

o oferecimento de ex-votos ao altar de Santa

Rosa. Hoje esses objetos que representam as

inúmeras promessas, pedidos e ação de graças

se encontram na “Casa dos Milagres”, localizada

próxima a capela.

(Fotos: Pascom Paroquial)

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Paróquia

Nossa Senhora do Desterro

BARAÚNA E SOSSÊGO

Pascom Paroquial

A primeira capela surgiu de um voto a Nossa

Senhora do Desterro, para combater uma epidemia de

bexiga taboca (varíola), a qual estava assolando a fazenda

das braúnas, na fazenda da lagoa das caraibeiras e nas

adjacências. A missa de inauguração ocorreu no dia 6

de janeiro de 1930, celebrada pelo Padre Luiz Santiago

Moura, da paróquia de Cuité e Picuí.

Na década de 1950 foi construída uma nova

capela, pois o povoado passou à ser vila de Baraúna,

e no dia 16 de fevereiro de 1956 foi celebrada a missa

de inauguração pelo padre José de Barros, da paróquia

de Cuité e Picuí.

Em 2015 foi demolida a capela e construída

a atual igreja. No dia 22 de dezembro de 2005 foi

celebrada a missa de inauguração pelo padre Antônio

Anchieta Cordeiro, da Paróquia de São Sebastião,

Picuí-PB, com a participação do bispo Dom Jaime

Vieira Rocha da Diocese de Campina Grande-PB, e do

seminarista em estágio Eudes Gomes de Araújo.

Em 31 de Maio de 2014 foi criada pelo bispo

Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz juntamente com

o padre Saulo Rodrigues Pinto, administrador paroquial

de Picuí-PB, a paroquia de Nossa Senhora do Desterro.

Sendo o primeiro pároco, o padre Fabiano Melo de

Oliveira. Celebrada na mesma data a primeira missa

solene da paróquia. A paróquia de nossa senhora do

desterro abrange a cidade de Baraúna-PB, Sossego-PB

e mais 16 comunidades na zona rural.

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Igreja Matriz com a fachada

atual (Foto: internet);

abaixo, à direita, foto da

primeira capela construída

em 1930; à esqueda, a nova

capela construída em 1950

(Fotos: arquivo parquial)

Revista Diocese | 13

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14 | Revista Diocese

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Paróquia

São Sebastião

PICUÍ E FREI MARTINHO

Udenilson da Silva Silveira

Era o ano de 1856, a epidemia de cóleramorbo

(Cholera-morbus), assolava vários Estados do

Nordeste e, em particular, este recanto da Paraíba.

Os moradores desta região não tendo mais o que

fazer recorreram ao Poder Divino, e o senhor José

Ferreira de Macêdo, filho de Antônio Ferreira de

Macêdo e Teresa Maria da Conceição Macedo, entre

outros, fizeram a promessa: Clamaram a Deus, por

de Picuhy, com sede na Villa de Picuhy, desmembrado

do município de Cuité.

Já no ano de 1919, o Arquiteto Olívio Ramos,

concluiu a fachada atual, deixando-a com grande

riqueza de detalhes e que de forma harmônica compõe

a edificação mais bonita desta cidade. De uma capela

simples passou a ser uma Igreja imponente. Outra

ampliação aconteceu na década de 1960, e reformas

intermédio do Glorioso São Sebastião, protetor posteriores.

contra peste, fome e guerra, para que se o mal

acabasse seria construída uma capela em louvor a

Deus e ao Santo Protetor. Por milagre, a epidemia,

mal incontrolado pelas forças humanas, que tinha

dizimado a população, foi combatido e vencido

pela fé do povo e pela força divina. José Ferreira de

Nestes quase 148 anos tivemos, por um curto

tempo ou longo anos, diversos Padres na nossa

Paróquia, citamos para homenageá-los: Pe. Manoel

Franklin de Souza; Pe. Joel Esdras Lins Fialho; Pe.

Marçal Lopes de Lima; Pe. Inácio Ibiapina da Silva

Sobral; Pe. Esmerino Gomes da Silva; Pe. Francisco

Macêdo teve a iniciativa da construção da Capela, Coelho de Albuquerque; Pe. Joaquim Theofilo Agra

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até a sua conclusão, com povo desta região. da Silva; Pe. José Betânio de Gouveia Nóbrega; Pe.

Ainda em 1856, Antônio Ferreira Antônio Augusto; Pe. Gabriel Toscano da Rocha; Pe.

de Macedo, pai de José Ferreira de Macedo escreveu Luiz Santiago; Pe. Apolônio Gaudêncio de Queiroz;

uma Carta a Dom João da Purificação, Bispo de Olinda, Pe. José de Barros; Pe. Donato Rizzi; Pe. Fernando

Procure a pascom da sua paróquia e faça a sua assinatura

solicitando a permissão para benzimento da “pedra

fundamental” da Capelinha de São Sebastião, o Padre

visitador Francisco de Holanda Chacon, esteve nas

terras da futura Paróquia de São Sebastião e cidade

de Picuí em 15 de outubro de 1856.

No dia 3 de setembro de 1857 foi Celebrada

a 1ª Missa na Capela de São Sebastião da Freguesia

da Serra de Cuité (Nossa Senhora das Mercês), por

petição de Antônio Ferreira de Macêdo e outros,

realizada pelo Vigário visitador Francisco de

Holanda Chacon.

Em 18 de dezembro de 1871, pela lei Provincial

nº 440, da Província da Parahyba do Norte, foi criada a

freguesia (Paróquia) de São Sebastião, desmembrada da

de Cuité – PB, a então Capela passa a ser Igreja Matriz

de São Sebastião. Atualmente com 147 anos deste a

criação.

Entre os anos de 1856 e 1888 a povoação teve

vários nomes: São Sebastião, Picuhy, São Sebastião do

Triumpho, e apenas Triumpho.

Em 27 de novembro de 1888, a povoação de

São Sebastião do Triumpho é elevada a Vila de Picuhy.

Anos depois a pequena Capela foi ampliada

para uma Igreja maior com várias portas frontais

e janelas laterais, sem torre e com campanário de

sinos do lado poente, permanecendo sem grandes

intervenções até a segunda década de 1900.

Em 9 de março de 1904 é instalado o Município

Domingos Costa; Pe. João Alceu Perim; Pe. Francisco

de Assis Meira; Pe. Jaime Antônio Schmitz; Pe.

Antônio Anchieta Cordeiro; Pe. Saulo Rodrigues Pinto;

Pe. Naelson Santos Moura.

A Paróquia de São Sebastião atualmente é

composta por duas cidades, Picuí e Frei Martinho, e

possui inúmeras capelas, comunidades, pastorais,

serviços e movimentos, hoje o nosso Pastor é Padre

Lúcio Flávio Falcão de Araújo. Pela longevidade

estacamos entre eles o Apostolado da Oração

do Sagrado Coração de Jesus, que está prestes a

completar 111 anos de atividades ininterruptas na

nossa Paróquia, por todo este tempo desempenhou

papel importante e, como uma coluna, contribuiu

por todo este tempo para sustentar a nossa Igreja

Católica em Picuí.

Paróquia de São Sebastião, da fé de um povo

nasceu uma cidade.

Devido os festejos de São Sebastião, realizado

na cidade no mês de Maio, foi construída a primeira

capela em taípa, que posteriormente foi reformada

e feita de alvenaria. Esta capela foi doada como

patrimônio a Nossa Senhora das Dores, mas somente

após a morte de Manoel Monteiro, o seu filho, José

Monteiro, em cartórios na cidade de Olinda-PE

registrou a doação da capela. E assim, foi iniciada a

construção da Matriz. A história da Igreja Católica

atuando na cidade de Monteiro começou

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Revista Diocese | 17

Campina Grande/PB

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Paróquia

Nossa Senhora

das Mercês

CUITÉ

Marié Dantas

A fundação da cidade de Cuité cabe ao coronel de

milícias Caetano Dantas Correia, que juntamente com sua

esposa dona Josefa de Araújo Pereira, doou meia légua

de terras (300 hectares) nas proximidades do Olho D’água

do Coité, passando no meio da lagoa, com divisória

em pedras e chagando até atual rua sete de setembro

para constituição do patrimônio de uma capela, que

pretendiam erigir com invocação a Nossa Senhora das

Mercês. A referida escritura de doação, datada de 17 de

julho de 1768, foi lavrada na povoação de Nossa Senhora

do Bom Sucesso do Piancó, pelo escrivão Antônio

Conteúdo bloqueado

Gonçalves Reis Lisboa.

Em 12 de agosto de 1801, os moradores

da Serra Cuité, reuniram-se na vila de Mamanguape,

em casa vigário João Feijó e na presença do padre

João Francisco Fernandes, assinaram um termo, no qual,

Procure a pascom da sua paróquia

se obrigavam

e faça a

sustentar

sua assinatura

seus párocos, tomando por

base os princípios estabelecidos na freguesia de Nossa

Senhora Santana, sediada na Vila Nova do Príncipe (atual

município de Caicó, no Rio Grande do Norte), da qual

seria desvinculada a nova sede paroquial.

Pela Lei Provincial n° 04, de 27 de maio de 1854,

a povoação da Serra do Cuité foi elevada à categoria de

vila, com a denominação de ‘Vila do Cuité’.

Em 25 de junho de 1872, pela Lei n° 480, foi criada

a Comarca de Borborema com sede na Vila do Cuité,

sendo seu primeiro juiz de direito, o Dr. Alfredo da Gama

Montezuma.

Por razões políticas, a Comarca de Cuité foi

transferida em 29 de outubro de 1904 para Picuí, dandose

sua instalação em 24 de novembro do mesmo ano.

Em 1911, com a nova divisão administrativa

do Brasil, Cuité passou a ser subordinada a Picuí, que

ganhou foro de município. Esta condição durou até 18 de

dezembro de 1936.

A emancipação política de Cuité foi sendo fruto

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de um movimento popular, onde se destacaram Jeremias

Venâncio dos Santos, João Venâncio da Fonseca, João

Teodósio da Silva, Basílio Fonseca, padre Luiz Santiago, Grupos mais antigos

Rivaldo Fonseca, Benedito Venâncio, Jovino Pereira

e Pedro Viana da Costa, que seria o primeiro prefeito da paróquia

constitucional do novo município, oficialmente instalado

no dia 25 de janeiro de 1937.

A Irmandade de Nossa Senhora do

A História da cidade tem como base a religião

Desterro, fundada em 1866.

Católica, que é representada na própria bandeira do

A Associação do Apostolado da

Município traçado ao meio uma grande cruz.

Oração fundada em 1899, pelo

Entre os anos de 1843 a 1891, grande parte da

Arcebispo Dom Adauto Henriques.

população morria cedo, naquela época a velhice chega

aos 40 anos. Muitas crianças morriam cedo (na faixa de

Conferência Vicentina e Cruzada

quinze dias, meses, ano e meio), nesta época era a Igreja

Eucarística fundada em agosto de

Católica que registrava os óbitos ocorridos.

1928.

Neste período de 1843 a 1891, compreendia a

freguesia de Cuité: Barra de Santa Rosa, Pedra Lavrada,

Congregação Mariana, fundada em

Baraúna, Cumarus, Picuí (até inicio de 1871).

1951.

As causa morte eram várias: moléstia inteiriça,

Pia União das Filhas de Maria

espasmo, veneno de cascavel, tosse, catarro; assassinado

fundada em 31 de maio de 1952.

com tiros, facadas, chagas na garganta, mordedura de

cobra, queimadura de fogo, doença maligna, febres.

As pessoas se sepultavam com vestes (hábitos)

brancas, preto, roxo, azul, encarnado; as crianças eram

sepultadas em hábito sacerdotal ou clerical.

A Paróquia nossa Senhora das Mercês de Cuité é

a segunda

A Casa Paroquial

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paróquia mais antiga pertencente à Diocese

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de Campina Grande, superada apenas pela Catedral de

Nossa Senhora da Conceição de Campina Grande de 1779.

A casa Paróquia fica localizada na rua

A Criação da Paróquia de Nossa Senhora das João Pessoa foi construída em 1932 pelo padre

Mercês se deu em 12 de agosto de 1801, tendo seu Luís Santiago;

primeiro vigário nomeado Procure neste a mesmo pascom dia, mês da e sua ano paróquia – e A faça construção a sua assinatura

da atual casa Paroquia,

Pe. Manuel Fernandes Pimenta.

situada na rua José Caetano Dantas foi iniciada

A Matriz de Nossa Senhora das Mercês foi em 03/12/1963 por padre Boleslau, natural da

inaugurada em 27 de fevereiro de 1947, portanto Polônia (permaneceu no Brasil por 20 anos). E

completou 70 anos de existência em 2017. Neste período concluía em julho de 1966 por Pe. José Rodrigues

o padre era José de Barros.

de Oliveira;

Ele – Pe. Boleslau Biernascki, adquiriu um

terreno particular pertencente a João Ferreira

da Silva localizado na rua 4 de Outubro (atual

rua José Caetano Dantas) no valor de trezentos

mil cruzeiros, medindo 33 metros de frente. A

escritura foi passada no cartório do Srº, Euclides

Bezerra, com o saldo da festa da padroeira e

ajuda dos paroquianos.

Em 9 de junho de 1966 inaugurou-se neste

dia uma estação de “alto-falante” para transmissão

das funções religiosas na Igreja Matriz;

No dia 10 de junho de 1966 foi iniciado

os trabalhos de renovação da Matriz, seguindo

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as normas litúrgicas do Vaticano II, mais os fiéis não aceitaram,

houve uma grande revolta;

Em 28 de junho de 1966, o Pe. José Rodrigues de

Oliveira, mudou-se da casa antiga na rua João Pessoa para a

nova casa Paroquial vizinho a Matriz e alugou a antiga;

Em julho de 1966 foi realizado os trabalhos de

acabamento na nova casa Paroquial, o padre José Rodrigues

de Oliveira fez um empréstimo a A casa Paróquia que fica

localizada na rua João Pessoa foi construída em 1932 pelo

padre Luís Santiago;

A construção da atual casa Paroquia, situada na rua

José Caetano Dantas foi iniciada em 03/12/1963 por padre

Boleslau, natural da Polônia (permaneceu no Brasil por 20

anos). E concluía em julho de 1966 por Pe. José Rodrigues de

Oliveira;

Ele – Pe. Boleslau Biernascki, adquiriu um terreno

particular pertencente a João Ferreira da Silva localizado na

rua 4 de Outubro (atual rua José Caetano Dantas) no valor

de trezentos mil cruzeiros, medindo 33 metros de frente. A

escritura foi passada no cartório do Srº, Euclides Bezerra, com

o saldo da festa da padroeira e ajuda dos paroquianos.

Em 9 de junho de 1966 inaugurou-se neste dia uma

estação de “alto-falante” para transmissão das funções

religiosas na Igreja Matriz;

Em agosto de 1966 foi demolido dentro da igreja dois

altares

Conteúdo

laterais;

bloqueado

Em 26/10/1966 – Inicia-se na cidade de Cuité os

trabalhos para a rede elétrica de Paulo Afonso.

Em 28/12/1966 se deu a inauguração da iluminação

elétrica de Paulo Procure Afonso sobre a pascom a presença da do sua Exci.ª paróquia Governador e faça a sua assinatura

Dr. João Agripino.

Em 05/01/1967 se deu a instalação da iluminação

elétrica de Paulo Afonso na Igreja Matriz e casa Paroquial.

No dia 28 de março de 1967 demoliu-se o altar antigo

– chamado de altar mór (o altar principal de uma Igreja),

seguindo as normas do Vaticano II, mais uma vez o povo se

revolta com a atitude do Pe José Rodrigues de Oliveira.

Dia 7/12/1967 – chegaram à Campina Grande dois

padres Italianos, Donato e Domingos enviados pelo Comité da

Itália, dada a grande falta de clero, a pedido do Sr. Bispo Dom

Manoel Pereira da Costa.

Em 26/06/1968 – Chegaram a Barra de Santa Rosa para

assistência aos trabalhos pastorais deste município os padres:

Donato Rizzi e Domingos

Ciavarella, iniciando abertura de livros para casamento

e batizados, por enquanto os padres permaneceram com

residência na cidade de Esperança.

A memória da nossa história está relacionada a um

povo forte e perseverante que desde do inicio da criação da

Paróquia, em 12 de agosto de 1801 vem contribuindo para

manutenção do Patrimônio Paroquial de Nossa Senhora das

Mercês. Tendo como primeiro vigário nomeado: Pe. Manuel

Fernandes Pimenta.

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Conteúdo bloqueado

Procure a pascom da sua paróquia e faça a sua assinatura

Associação Donos do Amanhã

A Associação Donos do Amanhã dá apoio as

crianças carentes portadoras de câncer em nosso Estado.

Para tanto conta com o apoio da sociedade, mas enfrenta

uma luta desleal contra uma doença devastadora para o

paciente e toda sua família. Na infância as chances de

cura são maiores (de uma forma geral) comparadas aos

adultos. Por isso o papel da sociedade é mito importante:

dar condições para que a criança consiga ser tratada.

A desnutrição, que está muitas vezes associada

ao início do quadro, prejudica e muito a realização dos

tratamentos de quimio, radioterapia e cirurgia. Durante

o tratamento, a desnutrição (secundária a baixa condição

social e ao próprio tratamento) favorece a infecção;

atraso das sessões de quimioterapia favorecendo assim

a resistência ao tratamento. Desta forma o combate a

desnutrição, em crianças carentes portadoras de câncer,

tornou-se o principal motivo para constituírmos a ONG

Donos do Amanhã. Nisso o Pe. Severino e algumas

comunidades têm papel fundamental: doação de leite

em pó e Sustagem (que é um complemento alimentar).

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Paróquia

São Severino Bispo

NOVA FLORESTA

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A Paróquia

Paróquia Erigida no dia 22 de dezembro de 2010,

pelo o Exmo. Bispo Diocesano Dom Jaime Vieira Rocha,

contando com presença de vários padres de outras

dioceses e arquidioceses e a população de Nova Floresta

com toda a zona rural representando este momento.

Tradição e devoção a São Severino Bispo, Patrono

desta paróquia sua imagem chegou no dia 20 de outubro

de 1936 trazida pelo Sr. Felinto Florentino doador dos

patrimônios dessa paroquia.

O Padroeiro

São Severino Bispo nasceu provavelmente em

Bordeaux, hoje situado na França. Lá ficou conhecido

como Homem de Deus. Ele era contemporâneo de São

Martinho de Tours (+ 397) e era bispo da comunidade cristã

de colônia, no final do século IV. Alguns fatos históricos a

seu respeito foram preservados. Ele foi bispo em Colônia

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A Morte

quando a cidade foi ameaçada pelas expedições dos

Francos. Severino sucedeu o bispo Euphrates, porque este

seguiu o arianismo. Os bispos organizaram na França um

concílio, afastaram Euphrates e nomearam Severino como

Bispo de Colônia, conhecido por causa de suas virtudes.

Os milagres

Existem muitos milagres atribuídos ao Bispo

Severino, dentre os quais alguns são tidos apenas como

lendas, visto que, não se encontra registro escrito de

determinados fatos. Conta-se que certo dia São Severino

havia escutado vozes celestes, que lhe anunciaram

que São Martinho tinha acabado de morrer e tinha

sido acolhido no céu. Severino teria perguntado a seu

arquidiácono se ele tinha escutado as vozes, mas este não

tinha percebido nada. Os dois passaram uma noite em

vigília diante do altar e de novo Severino teria escutado

as vozes. Pela segunda vez peguntou ao seu arquidiácono

se tinha escutado alguma coisa. Agora confirmou o som

das vozes, mas ele não conseguiu distinguir as palavras.

Em seguida, Severino traduziu a mensagem celeste: “Meu

senhor, Martinho partiu deste mundo e foi acolhido com

alegria no coro das multidões celestes, porque satanás não

conseguiu seduzi-lo. Depois foi descoberto que Martinho

faleceu exatamente no dia da mensagem celeste. Foi o dia

8 de novembro de 397.

Conta-se também que havia um santo eremita

anônimo, que somente possuía um prato de madeira e na

sua oração, ele perguntou com quem ele partilharia depois

de sua morte, a glória celeste. A resposta foi: “Com o santo

bispo de Colônia, Severino”. O eremita perguntou se ele

poderia ter uma visão deste bispo. Isso lhe foi permitido.

Neste exato momento o bispo estava participando de

um copioso banquete. O eremita ficou profundamente

decepcionado e o criticou. Disse que o bispo luxava

demais. Um anjo interveio e fez o monge ver que ele era

mais apegado a seu prato de madeira do que o santo bispo

aos seus bens.

Procure a pascom da sua paróquia e faça a sua assinatura

Severino foi nomeado bispo de Bordeaux. Nesta

cidade ele chegou a falecer (20 de outubro 420?) e no

seu túmulo veio a acontecer muitos milagres e curas.

Com o tempo o povo esqueceu-se de suas intervenções

milagrosas e aí veio o desastre: 3 anos de seca em

Colônia. O povo se lamentava e perguntou pelo “por

que” deste castigo de Deus. Novamente o anjo interveio

e disse: “Vocês não tem o seu Pastor e Bispo com vocês e

agora vocês perguntam por que estão sendo castigados?”

O povo de Colônia entendeu a mensagem e mandaram

mensageiros para Bordeuax e estes voltaram com as

relíquias de Severino e seca terminou. Seus restos

mortais foram depositados na Igreja dos santos Cornélio e

Cipriano. No final do século VIII sua igreja ficou conhecida

como São Severino.

No Brasil São Severino Bispo não é muito conhecido,

mas é venerado no município de Nova Floresta-PB, onde

foi fundada a Paróquia de São Severino Bispo em 22 de

outubro de 2010 por Dom Jaime Vieira Rocha.

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Ele nos surpreenderá quando

menos esperamos

conta-nos a difícil relação que Jacob teve com o

seu irmão Esaú. Desde crianças, houve rivalidades

entre eles, que nunca foram resolvidas. Jacob é o

segundo filho, mas, com o engano, consegue obter

de seu pai Isaac a bênção e o dom da primogenitura

(cf. Gn 25, 19-34). É apenas a primeira de uma

longa série de astúcias das quais este homem sem

escrúpulos é capaz. Até o nome “Jacob” significa

alguém que se move com astúcia.

Forçado a fugir para longe do seu irmão, ele

parece ter sucesso em todos os empreendimentos

da sua vida. É hábil nos negócios: enriquece muito,

tornando-se o dono de um enorme rebanho.

Com tenacidade e paciência consegue casar com

a mais bela das filhas de Labão, pela qual estava

verdadeiramente apaixonado. Jacob - diríamos

com linguagem moderna - é um homem que “se

fez sozinho”, com a sua perspicácia, com a astúcia,

conseguiu conquistar tudo o que quis. Mas faltavalhe

alguma coisa. Faltava-lhe a relação viva com as

próprias raízes.

E um dia sente saudades de casa, da sua

O livro do Génesis, através das vicissitudes antiga pátria, onde ainda vivia Esaú, o irmão com

de homens e mulheres de tempos distantes, o qual sempre tivera péssimas relações. Jacob

Conteúdo

conta-nos histórias nas quais podemos refletir

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as partiu e fez uma longa viagem com uma numerosa

nossas vidas. No ciclo dos patriarcas, encontramos caravana de pessoas e animais, até chegar à última

também o de um homem que tinha feito da astúcia etapa, o rio Jaboq. Aqui o Livro Génesis oferecenos

uma página memorável (cf. 32, 23-33). o seu melhor talento: Jacob. A narração bíblica

Diznos

que o patriarca, depois de ter feito todo o seu

povo e gado - que era tanto - atravessar o baixio,

permanece sozinho na margem estrangeira. E

pensa: o que o espera no dia seguinte? Qual será

a atitude do seu irmão Esaú, ao qual roubara a

primogenitura? A mente de Jacob é um turbilhão

de pensamentos... E quando anoitece, de repente

um desconhecido apodera-se dele e começa a

lutar contra ele. O Catecismo explica: «A tradição

espiritual da Igreja divisou nesta narrativa o

símbolo da oração como combate da fé e vitória da

perseverança» (CIC, 2573).

Jacob lutou até ao romper da aurora, sem

nunca se libertar das garras do seu adversário. No

final, foi derrotado, atingido pelo seu rival no nervo

ciático, ficando aleijado para o resto da vida. Esse

misterioso lutador pergunta ao patriarca o seu

nome, dizendo-lhe: «O teu nome não será mais

Jacob, mas Israel; porque combateste contra Deus

e contra os homens e conseguiste resistir!» (v. 29).

Como se quisesse dizer: nunca serás o homem que

caminha assim, mas direito. Muda-lhe o nome,

Procure a pascom da sua paróquia e faça a sua assinatura

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PAPA FRANCISCO

muda-lhe a vida, muda-lhe a atitude: chamar-te-ás

Israel. Então também Jacob pergunta: «Peço-te que

me digas o teu nome». Ele não lho revela, mas em

troca abençoa-o. E Jacob percebe que encontrou

Deus “face a face” (cf. vv. 30-31).

Lutar com Deus: uma metáfora da oração.

sua própria astúcia. Era um homem impermeável à

graça, refratário à misericórdia; não sabia o que era

a misericórdia. “Aqui sou eu que mando!”, pensava

que não precisava de misericórdia. Mas Deus

salvou o que estava perdido. Ele o fez entender que

Conteúdo bloqueado

era limitado, era um pecador precisava de

Outras vezes, Jacob tinha-se mostrado capaz de misericórdia e salvou-o.

dialogar com Deus, de O

Procure

sentir como

a

uma

pascom

presença

da sua paróquia

Todos nós

e

temos

faça

um

a sua

encontro

assinatura

marcado

amiga e próxima. Mas dessa noite, através de uma com Deus de noite, na noite da nossa vida, nas

luta que durou muito tempo e que o viu quase muitas noites da nossa vida: momentos escuros,

sucumbir, o patriarca saiu transformado. Mudança momentos de pecado, momentos de desorientação.

do nome, mudança do modo de viver e mudança Há ali um encontro com Deus, sempre. Ele nos

da personalidade: ele saiu transformado. Desta vez surpreenderá quando menos esperamos, quando

já não é dono da situação – a sua astúcia não serve - nos encontramos verdadeiramente sozinhos. Nessa

já não é o estratega nem o homem calculista; Deus mesma noite, lutando contra o desconhecido,

o reconduz à sua verdade de mortal que treme e tomaremos consciência de que somos apenas

tem medo, porque na luta Jacob sentiu medo. Pela pobres homens - ouso dizer “infelizes” - mas,

primeira vez Jacob nada mais tem para apresentar precisamente nessa altura, quando nos sentirmos

a Deus a não ser a sua fragilidade e impotência, “pobres homens”, não deveremos recear: porque,

também os seus pecados. E é este Jacob que nesse preciso momento, Deus nos dará um novo

recebe a bênção de Deus, com a qual entra coxo nome, que contém o sentido de toda a nossa vida;

na terra prometida: vulnerável, e vulnerado, mas Ele mudará os nossos corações e nos dará a bênção

com um coração novo. Certa vez ouvi um idoso reservada para aqueles que se deixam transformar

dizer - um bom homem, um bom cristão, mas um por Ele. Este é um bom convite para nos deixarmos

pecador que tinha tanta fé em Deus -: “Deus me transformar por Deus. Ele sabe como fazer, porque

ajudará; Ele não me deixará sozinho. Entrarei no conhece cada um de nós. “Senhor, tu conhecesme”,

todos nós o podemos dizer. “Senhor, tu

paraíso a coxear, mas entrarei”. Anteriormente

Jacob era um homem seguro de si; ele confiava na conheces-me. Transforma-me”.

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ENTREVISTA

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