impacto ambiental medida mitigadora - Bosque da Boiúna
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RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Corredor Viário Transolímpica<br />
Junho de 2012<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Realização:
INDICE<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Corredor Viário Transolímpica<br />
APRESENTAÇÃO------------------------------------------------------------------------------------------------02<br />
O EMPREENDEDOR E EMPRESA RESPONSÁVEL PELOS ESTUDOS AMBIENTAIS-------------------------03<br />
O CORREDOR VIÁRIO TRANSOLÍMPICA---------------------------------------------------------------------04<br />
ALTERNATIVAS LOCACIONAIS E TECNOLÓGICAS-----------------------------------------------------------04<br />
O PROJETO -----------------------------------------------------------------------------------------------------04<br />
PLANOS CO-LOCALIZADO-------------------------------------------------------------------------------------05<br />
O MEIO AMBIENTE--------------------------------------------------------------------------------------------07<br />
ÁREAS DE INFLUÊNCIA----------------------------------------------------------------------------------------07<br />
DIAGNÓSTICO FÍSICO -----------------------------------------------------------------------------------------07<br />
DIAGNÓSTICO BIÓTICO----------------------------------------------------------------------------------------09<br />
DIAGNÓSTICO ANTRÓPICO------------------------------------------------------------------------------------10<br />
AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS---------------------------------------------------------------------12<br />
PLANOS E PROGRAMAS AMBIENTAIS-----------------------------------------------------------------------15<br />
PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL (PGA)-----------------------------------------------------------------------15<br />
PLANO AMBIENTAL DA CONSTRUÇÃO (PAC)----------------------------------------------------------------15<br />
PROGRAMA DE CONTROLE DE RUÍDOS----------------------------------------------------------------------16<br />
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE EFLUENTES----------------------------------------------------------16<br />
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS--------------------------------------17<br />
PROGRAMA DE LEVANTAMENTO DE PASSIVOS------------------------------------------------------------17<br />
PROGRAMA DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL---------------------------------------------------------------18<br />
PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PAISAGÍSTICA--------------------------------------------------------------18<br />
PROGRAMA DE COMPENSAÇÃO DE SUPRESSÃO VEGETAL------------------------------------------------18<br />
PROGRAMA DE AFUGENTAMENTO E RESGATE DE FAUNA-------------------------------------------------18<br />
PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL---------------------------------------------------------------------19<br />
PROGRAMA DE MITIGAÇÃO DE IMPACTOS NO SISTEMA VIÁRIO-----------------------------------------19<br />
PROGRAMA DE AUXÍLIO À POPULAÇÃO DESAPROPRIADA------------------------------------------------20<br />
PROGRAMA DE PROSPECÇÃO E MONITORAMENTO ARQUEOLÓGICO------------------------------------21<br />
CONCLUSÃO-----------------------------------------------------------------------------------------------------22<br />
GLOSSÁRIO------------------------------------------------------------------------------------------------------23<br />
Realização:<br />
1
APRESENTAÇÃO<br />
O Relatório<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Corredor Viário Transolímpica<br />
de Impacto Ambiental (RIMA) tem como objetivo fornecer à população as infor-<br />
mações necessárias para o conhecimento do projeto e <strong>da</strong> região onde se localiza, assim<br />
como dos potenciais <strong>impacto</strong>s associados ao empreendimento e as <strong>medi<strong>da</strong></strong>s e programas ambientais<br />
propostos visando garantir a quali<strong>da</strong>de <strong>ambiental</strong> <strong>da</strong> região. O acesso a esse conjunto de informações<br />
visa, sobretudo, estimular a participação <strong>da</strong> população no processo de licenciamento <strong>ambiental</strong>, através<br />
<strong>da</strong> audiência pública. O presente RIMA apresenta as principais informações e conclusões obti<strong>da</strong>s no<br />
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) elaborado para as obras de implantação do Corredor Viário Tran-<br />
solímpica. Os estudos ambientais foram desenvolvidos pela MRS Estudos Ambientais LTDA, com base nas<br />
diretrizes e critérios estabelecidos pelo Instituto Estadual do Ambiente – INEA, órgão responsável pelo<br />
licenciamento <strong>ambiental</strong> do empreendimento.<br />
Realização:<br />
2
O EMPREENDEDOR<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Corredor Viário Transolímpica<br />
EmprEEndEdor prEfEitura <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong>dE do rio dE JanEiro<br />
CNPJ 42.498.733/0001-48<br />
Endereço Rua Afonso Cavalcanti 455 - Ci<strong>da</strong>de Nova - Cep. 20.211-110<br />
Telefone/Fax (21) 2976-1000<br />
Representante Legal Alexandre Pinto <strong>da</strong> Silva - Secretário de Obras<br />
Contato Eduardo Fagundes Carvalho - Gerente <strong>da</strong> CGO/5ªGO<br />
Telefone/Fax (21) 3895-5789 ou 3878-6180<br />
E-mail 5go.cgo@gmail.com<br />
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA RESPONSÁVEL PELOS ESTUDOS AMBIENTAIS<br />
EmprEsa Consultora mrs Estudos ambiEntal lt<strong>da</strong><br />
CNPJ-MF 94.526.480/0001-72<br />
CREA/RS 82.171<br />
CTF-IBAMA 196.572<br />
Endereço Matriz: Av. Praia de Belas nº 2.174, Ed. Centro Profissional<br />
Praia de Belas, 4º an<strong>da</strong>r, sala 403. Bairro Menino de Deus, Porto<br />
Alegre- RS. CEP: 90.110-001<br />
Filial1: SRTVS Quadra 701, Bloco O, Ed. Centro Multiempresarial,<br />
entra<strong>da</strong> A, Sala 504, Brasília – DF. CEP: 70.340-000<br />
Filial 2: Av. Rio Branco, 123, sala 1608, Centro - Rio de Janeiro /<br />
RJ. CEP: 20.040-005<br />
Filial 3: Aveni<strong>da</strong> dos Holandeses, 14 sala 509, Ed. Century Multiempresarial<br />
– São Marcos, São Luís – MA. CEP: 65.075-441<br />
Filial 4: Rua Tibagi, nº 294, salas 1203 e 1204, Centro – Curitiba /<br />
PR. CEP: 80.060-110<br />
Fone/Fax Matriz: (51) 3029-0068<br />
Filial1: (61) 3201-1800<br />
Filial 2: (21) 3553-5622<br />
Filial 3: (98) 3227-4735<br />
Filial 4: (41) 3022-6752<br />
E-mail mrs@mrsdf.com.br<br />
Diretores Alexandre Nunes <strong>da</strong> Rosa<br />
Luciano Cezar Marca<br />
Representante Legal Alexandre Nunes <strong>da</strong> Rosa<br />
Contato Alexandre Nunes <strong>da</strong> Rosa<br />
Fone/ Fax (61) 3201-1800<br />
E-mail alexandre@mrsdf.com.br<br />
Realização:<br />
3
O CORREDOR VIÁRIO TRANSOLÍMPICA<br />
O empreendimento que está sendo apresentado<br />
nesse relatório é o Corredor Viário Transolímpica,<br />
que corresponde a uma via de 13 quilômetros de<br />
extensão que interligará duas importantes áreas<br />
de planejamento do município do Rio de Janeiro,<br />
desde a Aveni<strong>da</strong> Brasil até a Aveni<strong>da</strong> Salvador Al-<br />
lende.<br />
O Rio de Janeiro é composto por morros (maciços<br />
litorâneos) e terrenos de baixa<strong>da</strong> (planícies), o<br />
que dificulta a construção de rodovias e ferrovias<br />
para melhorar o transporte. As principais ligações<br />
hoje existentes vão para o Centro <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong>de inte-<br />
grando as zonas norte e oeste e apresentam fluxo<br />
intenso e constante.<br />
A construção <strong>da</strong> Transolímpica é um projeto impor-<br />
tante para “desafogar” o atual trânsito caótico <strong>da</strong><br />
ci<strong>da</strong>de, além de fazer a conexão rodoviária entre<br />
os Complexos Olímpicos <strong>da</strong> Barra <strong>da</strong> Tijuca e de<br />
Deodoro. Essa rodovia terá seu início na Aveni<strong>da</strong><br />
Brasil e terminará na Aveni<strong>da</strong> Salvador Allende,<br />
passando pelos bairros de Realengo; Magalhães<br />
Bastos; Vila Militar; Jardim Sulaca; Taquara; Jac-<br />
arepaguá; Curicica; Jacarepaguá.<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Corredor Viário Transolímpica<br />
ALTERNATIVAS LOCACIONAIS E TECNOLÓGICAS<br />
Para a definição do traçado <strong>da</strong> Transolímpica pen-<br />
sou-se em dezenas de alternativas locacionais. Para<br />
tanto, foram considera<strong>da</strong>s as alterações que ca<strong>da</strong><br />
proposta causaria no meio físico (como <strong>impacto</strong>s na<br />
quali<strong>da</strong>de do ar, ruídos, recursos hídricos), biótico<br />
(fauna, flora e áreas protegi<strong>da</strong>s), além, claro, dos<br />
aspectos <strong>da</strong> população residente, verificando-se<br />
a necessi<strong>da</strong>de e quanti<strong>da</strong>de de desapropriações.<br />
Mediante to<strong>da</strong>s essas análises, o traçado aqui<br />
apresentado é o que possui menor interferência e<br />
<strong>impacto</strong>s.<br />
Em relação às alternativas tecnológicas, as out-<br />
ras opções, como o veículo leve sobre trilhos, não<br />
apresentam a capaci<strong>da</strong>de de transporte em massa<br />
necessária para atendimento <strong>da</strong> deman<strong>da</strong>, ou até<br />
mesmo o metrô, que possui custos de obra muito<br />
superior.<br />
O PROJETO<br />
O projeto <strong>da</strong> transolímpica, com 13 km de exten-<br />
são, contará com 02 túneis (Engenho Novo e <strong>Boiúna</strong>),<br />
além de diversas pontes e viadutos. Foram realiza-<br />
dos todos os estudos necessários para as obras de<br />
drenagem e contenção de encostas. Nesse primeiro<br />
momento não estão previstas instalações de cen-<br />
trais de britagem, de concreto ou usina de asfalto.<br />
Em relação aos acessos, no sentido Aveni<strong>da</strong> Bras-<br />
il para a Aveni<strong>da</strong> Salvador Allende, existirão 03<br />
acessos (antes do pedágio) e 04 saí<strong>da</strong>s (após o<br />
Realização:<br />
4
pedágio). Já no sentido oposto, existirão 04 aces-<br />
sos (antes do pedágio) e 03 saí<strong>da</strong>s (após o pedá-<br />
gio).<br />
Em princípio, serão instalados 04 canteiros princi-<br />
pais de obra: na estra<strong>da</strong> São Pedro de Alcântara;<br />
na rua Vinte e Um; na estra<strong>da</strong> <strong>da</strong> <strong>Boiúna</strong>; e um na<br />
estra<strong>da</strong> <strong>da</strong> Curicica.<br />
A estimativa é que sejam necessários em média<br />
2.000 funcionários na fase de instalação e 300<br />
funcionários durante a fase de operação.<br />
Os problemas com o trânsito e pedestres irão<br />
ocorrer com o avanço <strong>da</strong>s obras, onde as vias<br />
principais sofrerão interferência temporárias, mas<br />
não serão 100% fecha<strong>da</strong>s nem desvia<strong>da</strong>s, a citar:<br />
Aveni<strong>da</strong> Brasil, Estra<strong>da</strong> dos Bandeirantes, Estra<strong>da</strong><br />
do Guerengue e Av. Salvador Allende. Para as<br />
outras vias secundárias (radiais), como a rua Con-<br />
córdia e estra<strong>da</strong> do Outeiro Santo e rua General<br />
Canrobert P. <strong>da</strong> Costa, serão elabora<strong>da</strong>s rotas al-<br />
ternativas para acesso dos moradores residentes.<br />
É importante ressaltar que todos esses procedi-<br />
mentos ocorrerão sob supervisão <strong>da</strong> Companhia<br />
de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro – CET<br />
Rio.<br />
Ao longo do traçado foram identificados 04 pos-<br />
tos de gasolina, 02 usinas de concreto e um setor<br />
de oficinas que serão desativados e terão sua<br />
área incorpora<strong>da</strong> ao corredor viário. Devido às<br />
características dessas áreas, que possuem poten-<br />
cial poluidor, serão feitas análises de solo, com o<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Corredor Viário Transolímpica<br />
objetivo de confirmar ou não a existência de sub-<br />
stâncias químicas em concentrações acima dos va-<br />
lores orientadores de quali<strong>da</strong>de do solo estabel-<br />
ecidos pela Resolução CONAMA nº 420/09.<br />
PLANOS CO-LOCALIZADOS<br />
É importante destacar que diversos planos, pro-<br />
gramas e projetos tanto governamentais quanto<br />
privados estão em desenvolvimento na área de<br />
abrangência <strong>da</strong> Transolímpica. A seguir, são lista-<br />
dos os mais relevantes.<br />
Programa de Recuperação Ambiental <strong>da</strong> Bacia de<br />
Jacarepaguá<br />
O Programa de Recuperação Ambiental <strong>da</strong> Bacia<br />
de Jacarepaguá irá controlar as enchentes e mel-<br />
horar as condições ambientais <strong>da</strong> região.<br />
Proteção do Sistema Lagunar de Jacarepaguá<br />
O Projeto contempla a Implantação de 5 Uni<strong>da</strong>des<br />
de Tratamento de Rio, com expectativa de redução<br />
de 90% de poluição do Sistema Lagunar. Capaci-<br />
<strong>da</strong>de de tratamento de 1.800 litros por segundo.<br />
Rio Capital Verde<br />
Programa criado para melhorar a quali<strong>da</strong>de do<br />
ar e a quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> população do Rio<br />
de Janeiro. Com a <strong>medi<strong>da</strong></strong>, todo o sistema lagunar<br />
<strong>da</strong> Barra <strong>da</strong> Tijuca também está sendo beneficia-<br />
do, deixando de sofrer assoreamento, sendo no-<br />
tado diretamente nas lagoas <strong>da</strong> Barra <strong>da</strong> Tijuca,<br />
Camorim e Jacarepaguá.<br />
Realização:<br />
5
Parque Olímpico 2016<br />
O Parque Olímpico Rio 2016 encontra-se em um<br />
dos quatro núcleos olímpicos programados para o<br />
desenvolvimento dos Jogos de 2016, e é o que<br />
concentra maior número de equipamentos espor-<br />
tivos com grandes áreas públicas para encontro<br />
dos espectadores, patrocinadores e atletas.<br />
Como legado o Parque se tornará uma área ur-<br />
bana de uso diversificado: residencial, comercial,<br />
esportivo e de lazer.<br />
Parque dos Atletas<br />
Localizado na Zona <strong>da</strong> Barra <strong>da</strong> Tijuca, próximo<br />
à Vila Olímpica e ao Rio Centro, entre a Lagoa<br />
de Jacarepaguá e a Aveni<strong>da</strong> Salvador Allende,<br />
por onde passará o corredor de ônibus BRT Tran-<br />
solímpica. O Parque dos Atletas compreenderá<br />
uma área de 250 mil m2.<br />
Vila dos Atletas<br />
A Vila dos Atletas dos Jogos Rio 2016 será con-<br />
struí<strong>da</strong> na Barra <strong>da</strong> Tijuca, em parceria com a<br />
construtora Carvalho Hosken. O complexo terá 48<br />
edifícios de 12 an<strong>da</strong>res, totalizando 2.448 apar-<br />
tamentos de 3 e 4 quartos. To<strong>da</strong>s as uni<strong>da</strong>des terão<br />
varan<strong>da</strong>, ampla sala de estar e jantar e cozinha,<br />
além de dependências.<br />
Após os Jogos, a Vila será um empreendimento<br />
residencial em uma região de grande deman<strong>da</strong><br />
por condomínios de alto padrão com serviços, at-<br />
endendo às diretrizes do Plano Diretor <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong>de.<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Corredor Viário Transolímpica<br />
Corredor Transcarioca<br />
O Corredor Transcarioca representa a primeira li-<br />
gação transversal de característica integradora do<br />
Município do Rio de Janeiro, ligando a Barra <strong>da</strong><br />
Tijuca ao Aeroporto Tom Jobim, na Ilha do Gov-<br />
ernador. O projeto faz parte <strong>da</strong> modernização <strong>da</strong><br />
estrutura de transportes do município do Rio de<br />
Janeiro, no âmbito <strong>da</strong> preparação para os Jogos<br />
Olímpicos de 2016.<br />
Corredor Transoeste<br />
A Transoeste tem como objetivo a implantação<br />
viária para um corredor exclusivo de ônibus li-<br />
gando o bairro de Santa Cruz a Barra <strong>da</strong> Tijuca,<br />
mediante a instalação do BRT, que é um modo de<br />
transporte coletivo sobre pneus, combinando es-<br />
tações, veículos, serviços, vias e elementos de sis-<br />
tema inteligente de transporte (ITS) em um sistema<br />
integrado.<br />
Corredor Transbrasil<br />
O projeto do BRT Transbrasil inclui cinco terminais<br />
(Deodoro, Margari<strong>da</strong>s, Missões, Fiocruz e Centro),<br />
extensão de 20 km e capaci<strong>da</strong>de estima<strong>da</strong> para<br />
40 mil passageiros por hora em momentos de pico.<br />
Este projeto tem como objetivo completar o anel<br />
de transportes de alta performance, ligando Deo-<br />
doro ao centro <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de e, assim, gerar benefí-<br />
cios econômicos, sociais e ambientais através <strong>da</strong><br />
reorganização do sistema de transporte público e<br />
<strong>da</strong> melhoria na quali<strong>da</strong>de do ar.<br />
Realização:<br />
6
Metro Linha 4<br />
A interligação <strong>da</strong> Linha 4 (Etapa I - Barra <strong>da</strong> Ti-<br />
juca) com a Linha 1 compreende o trecho que se<br />
inicia na conexão <strong>da</strong> Estação Ipanema - General<br />
Osório, passando pelas estações Nossa Senhora <strong>da</strong><br />
Paz, Jardim de Alah e Antero de Quental até se<br />
conectar no trecho entre a estação São Conrado e<br />
Gávea. A extensão do traçado objeto de licencia-<br />
mento compreende aproxima<strong>da</strong>mente 5,00 km.<br />
O MEIO AMBIENTE<br />
ÁREAS DE INFLUÊNCIA<br />
Para a realização de um estudo <strong>ambiental</strong>, con-<br />
forme a Resolução nº 001/1986, fala que é<br />
necessário caracterizar a área de influência do em-<br />
preendimento. A Área de Influência (AI) pode ser<br />
descrita como o espaço passível de alterações em<br />
seus meios físico, biótico e socioeconômico, em fun-<br />
ção do empreendimento. Sendo assim, aqui se con-<br />
siderou como Área de Influência Indireta (AII) para:<br />
• Meios Físico e Biótico - Bacia <strong>da</strong> Baía de<br />
Guanabara e Bacia de Jacarepaguá;<br />
• Meio Antrópico – Município do Rio de Janei-<br />
ro.<br />
A área de influência direta (AID):<br />
• Meios Físico e Biótico - As sub-bacias do rio<br />
dos Passarinhos, do rio do Guerenguê, do Arroio<br />
Fundo/Rio Grande e dos rios Acari/Pavuna/Meriti;<br />
• Meio Antrópico - Os bairros atingidos a citar:<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Corredor Viário Transolímpica<br />
Curicica; Jacarepaguá; Jardim Sulacap; Magal-<br />
hães Bastos; Realengo; Taquara e Vila Militar.<br />
E a área diretamente afeta<strong>da</strong> (ADA):<br />
• Meios Físico, Biótico e Antrópico - Área <strong>da</strong><br />
obra + 50 metros para ca<strong>da</strong> lado (off-set).<br />
DIAGNÓSTICO FÍSICO<br />
O meio ambiente natural é definido como o conjunto<br />
de condições de ordem física, química e biológica,<br />
que permitem abrigar a vi<strong>da</strong> em to<strong>da</strong>s as suas for-<br />
mas. Assim sendo, o que define as características<br />
particulares de um determinado sistema <strong>ambiental</strong><br />
é a integração e inter-relação dos fatores ambien-<br />
tais que o compõem.<br />
A área <strong>da</strong> Transolímpica está inseri<strong>da</strong> no domínio<br />
<strong>da</strong> Serra do Mar, caracterizado por rochas suprac-<br />
ristais que sofreram metamorfismo de baixa pressão<br />
e alta temperatura. A morfologia que caracteriza<br />
o relevo do Rio de Janeiro mostra a influência <strong>da</strong><br />
tectônica em sua formação, com a presença de cris-<br />
tas que se alternam com vales, depressões e bacias<br />
sedimentares.<br />
Realização:<br />
7
Em relação ao solo <strong>da</strong> região, a área de Influência<br />
<strong>da</strong> Transolímpica é constituí<strong>da</strong> de argissolo (mate-<br />
rial mineral, com alto teor de argila), espodossolos<br />
(próximo a cursos de água), latossolos (alto grau<br />
de intemperização, baixo teor de argila e forte-<br />
mente ácidos), gleissolos (sob vegetação arbustiva,<br />
possuem excesso de água), neossolos (coloração<br />
páli<strong>da</strong> com alto teor carbonático), planossolos<br />
(pouca drenagem de água e de textura mais leve,<br />
ocorrem em terrenos planos) e organossolos (de<br />
material orgânico vindo de restos de ramos finos,<br />
fragmentos de troncos, raízes finas, cascas de ár-<br />
vores). Porém, a área de influência encontra-se em<br />
grande parte em área urbana, tendo sua estrutura<br />
original altera<strong>da</strong> a partir de obras, aterros e dre-<br />
nagens de áreas úmi<strong>da</strong>s para implantação de ed-<br />
ifícios.<br />
A hidrografia <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de do Rio de Janeiro é com-<br />
posta por córregos, rios e riachos que totalizam<br />
237 cursos d’água, caracterizados por modestos<br />
volumes de água e por cursos sinuosos. Os cursos<br />
d’água que cortam a ci<strong>da</strong>de do Rio de Janeiro<br />
são utilizados como sistemas de drenagem pluvial,<br />
mas também podem receber ligações clandestinas<br />
de esgotos sanitários. Próximo ao Corredor <strong>da</strong><br />
Transolímpica, existem os seguinte rios/córregos: o<br />
Rio Piraquara, Rio Caldeireiro, Arroio dos Afonsos,<br />
Rio Grande, Rio Guerenguê, Córrego do Engenho<br />
Novo, Rio Pavunhinha e Canal Pavuninha.<br />
Com relação ao levantamento topográfico, o<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Corredor Viário Transolímpica<br />
traçado proposto para a Transolímpica acompan-<br />
ha em sua maior parte as ruas que já existem, e<br />
dá preferência à utilização de áreas com peque-<br />
na variação de altura, para evitar a necessi<strong>da</strong>de<br />
de obras de terraplenagem o que acarretaria em<br />
mais geração de resíduos e transtornos a popu-<br />
lação. Porém, em duas áreas será necessária a<br />
execução de túneis, onde atravessará a Serra do<br />
Engenho Novo e o túnel <strong>da</strong> <strong>Boiúna</strong>. Nessas obras<br />
de túnel, haverá obras de contenção de encostas<br />
e de drenagem para garantir a estabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s<br />
encostas.<br />
Em se tratando do clima, segundo o Mapa de<br />
Clima do Brasil, o Rio de Janeiro encontra-se em<br />
clima tropical quente (temperatura média maior<br />
que 18ºC em todos os meses do ano), úmido no<br />
interior e super úmido no litoral. Em relação à<br />
quali<strong>da</strong>de do ar, os maciços <strong>da</strong> Tijuca e <strong>da</strong> Pedra<br />
Branca, atuam como barreira física aos ventos pre-<br />
dominantes do mar, não permitindo a ventilação<br />
adequa<strong>da</strong> <strong>da</strong>s áreas situa<strong>da</strong>s mais para o interior.<br />
Além disso, a Região Metropolitana possui a seg-<br />
un<strong>da</strong> maior concentração de população, veículos,<br />
indústrias e fontes emissoras de poluentes do país,<br />
gerando sérios problemas de poluição do ar na<br />
área em questão. O Instituto Estadual do Ambiente<br />
monitora a quali<strong>da</strong>de do ar no estado por meio<br />
de 32 estações manuais, 4 estações automáticas<br />
fixas e 2 móveis. Em <strong>da</strong>dos publicados pelo INEA<br />
a Aveni<strong>da</strong> Brasil é responsável por cerca de 30%<br />
Realização:<br />
8
do total de poluição emiti<strong>da</strong> pelas vias de tráfego.<br />
A quali<strong>da</strong>de do ar no Rio de Janeiro é pior quando<br />
não chove.<br />
A região onde será instala<strong>da</strong> a Transolímpica é<br />
urbana, com várias residências, hospitais, escolas<br />
e estabelecimentos comerciais. Sendo assim, foi<br />
necessário fazer o levantamento do nível de ruído<br />
existente na região, para que durante as obras es-<br />
ses níveis possam ser mantidos e/ou controlados.<br />
Foram escolhidos 08 pontos e as medições ocorre-<br />
ram de noite e de dia. Como resultado observou-se<br />
que em todos os 08 pontos, o nível de ruído já se<br />
encontra acima do permitido pela legislação.<br />
DIAGNÓSTICO BIÓTICO<br />
É importante estu<strong>da</strong>r a fauna (animais) e flora (veg-<br />
etação) <strong>da</strong> região <strong>da</strong> Transolímpica, para que se<br />
consiga mensurar quais os <strong>impacto</strong>s que podem ser<br />
causados nesses em consequência <strong>da</strong>s obras. A me-<br />
todologia para elaboração desse estudo contou<br />
com saí<strong>da</strong>s de campo de engenheiros e biólogos,<br />
imagens de satélite e <strong>da</strong>dos já disponíveis na lit-<br />
eratura.<br />
O município do Rio de Janeiro está dentro do Bio-<br />
ma Mata Atlântica que vem sendo gra<strong>da</strong>tivamente<br />
destruí<strong>da</strong> pelo homem. Na área onde vão ser insta-<br />
la<strong>da</strong>s as obras para a Transolímpica a vegetação<br />
possui poucas plantas características <strong>da</strong> Mata<br />
Atlântica, encontrando-se em maior quanti<strong>da</strong>de<br />
aquelas que chamamos de exóticas (não perten-<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Corredor Viário Transolímpica<br />
centes ao bioma, no caso não pertencentes à Mata<br />
Atlântica), como eucaliptos, jaqueira, pau-formiga,<br />
capim colonião e bananeira.<br />
O Sistema Nacional <strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong>des de Conservação,<br />
SNUC, fala sobre a implantação e gestão de Uni-<br />
<strong>da</strong>des de Conservação (UC’s), que são áreas que<br />
devem ter um melhor cui<strong>da</strong>do devido suas cara-<br />
cterísticas ambientais, como presença de deter-<br />
minado tipo de animal ou vegetal. Na área de<br />
abrangência <strong>da</strong> Transolímpica temos duas Uni-<br />
<strong>da</strong>des de Conservação que podem ser considera-<br />
<strong>da</strong>s como as mais importantes: o Parque Nacional<br />
<strong>da</strong> Tijuca (Parna Tijuca), relativamente distante, e o<br />
Parque Estadual <strong>da</strong> Pedra Branca (PEPB), bem mais<br />
próximo. O PEPB tem início na Cota 100 metros e<br />
o corredor não irá passar nos seus limites, e sim na<br />
sua Zona de Amortecimento, que é o entorno <strong>da</strong> UC.<br />
Além de variado patrimônio natural, o PEPB tem em<br />
seu entorno construções de interesse cultural, aq-<br />
uedutos, represas e ruínas de antigas fazen<strong>da</strong>s.<br />
O SNUC define ain<strong>da</strong> Corredor Ecológico como<br />
porções de ecossistemas naturais que ligam uni-<br />
Realização:<br />
9
<strong>da</strong>des de conservação. Há uma proposta para im-<br />
plementação de um corredor entre o Parna Tijuca<br />
e o PEPB, mas que ain<strong>da</strong> não está funcionando.<br />
Outro aspecto que foi considerado nesse estudo<br />
foram as Áreas de Preservação Permanente (APP),<br />
que foram instituí<strong>da</strong>s em 1965 pelo Código Flor-<br />
estal. Como exemplo de APP’s defini<strong>da</strong>s pelo Có-<br />
digo Florestal cita-se as regiões próximas aos rios,<br />
tipos de morros, nascentes e restingas. O corredor<br />
<strong>da</strong> Transolímpica irá interferir um pouco em APP’s,<br />
principalmente de rios e topos de morro. Essas<br />
áreas se encontram bastante descaracteriza<strong>da</strong>s<br />
devido à interferência causa<strong>da</strong>s pelas ações do<br />
homem, recebendo cargas de esgotos sem trata-<br />
mentos, ou com residências morando em suas mar-<br />
gens. Os rios que sofrerão interferência pelas<br />
obras foram apresentados no Diagnóstico Físico.<br />
De maneira geral, a existência de animais em de-<br />
termina<strong>da</strong> região está relacionado a um conjunto<br />
de condições ambientais ideais requeri<strong>da</strong>s por ca<strong>da</strong><br />
espécie. Uma vez que a área em estudo é urbani-<br />
za<strong>da</strong> existe uma predominância de animais sinant-<br />
rópicos. Os animais sinantrópicos são aqueles que<br />
se a<strong>da</strong>ptaram a viver junto ao homem, a despeito<br />
<strong>da</strong> vontade deste. Diferem dos animais domésticos,<br />
os quais o homem cria e cui<strong>da</strong> com as finali<strong>da</strong>des<br />
de companhia (cães, gatos, pássaros, entre outros),<br />
produção de alimentos ou transporte (galinha, boi,<br />
cavalo, porcos, entre outros). Entre os animais sinant-<br />
rópicos destacam-se aqueles que podem transmitir<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Corredor Viário Transolímpica<br />
doenças, causar agravos à saúde do homem ou de<br />
outros animais, e que estão presentes nas ci<strong>da</strong>des,<br />
logo, na ADA do empreendimento.<br />
Os mamíferos observados são em sua maioria,<br />
morcegos que usam frestas de alvenaria, forros e<br />
mesmo quartos inteiros como abrigos diurnos. As<br />
aves são representa<strong>da</strong>s por espécies que utili-<br />
zam construções humanas como o birro, o par<strong>da</strong>l<br />
e o pombo. Os répteis são caracterizados pelas<br />
lagartixas-de-parede exóticas e durante o dia<br />
os taraguiras. Também é constante a presença do<br />
sapo-cururú e a perereca-de-banheiro.<br />
DIAGNÓSTICO ANTRÓPICO<br />
Para a obtenção de informações sobre o contexto<br />
social e econômico em que a área abrangi<strong>da</strong> pela<br />
Transolímpica se insere, realizou-se um levanta-<br />
mento de <strong>da</strong>dos já publicados em literatura, além<br />
de visita de campo por profissionais.<br />
A história de ocupação <strong>da</strong> maioria dos bairros por<br />
onde passará a Transolímpica remete a época de<br />
engenhos de cana-de-açúcar ou café, e hoje são<br />
primordialmente residenciais.<br />
Os bairros de Jacarepaguá e Realengo inserem-<br />
se nas zonas que chamamos de Macrozona de<br />
Ocupação Urbana, onde o adensamento popu-<br />
lacional, a intensi<strong>da</strong>de construtiva e o incremento<br />
<strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des econômicas e equipamentos sociais<br />
de grande porte serão estimulados, preferencial-<br />
mente em áreas com maior disponibili<strong>da</strong>de ou po-<br />
Realização:<br />
10
tencial de implantação de infraestrutura.<br />
O bairro de Curicica, Jacarepaguá, Magalhães Bas-<br />
tos e Taquara possuem maior parte de sua área des-<br />
tina<strong>da</strong> a residências e apresentam grandes áreas<br />
com ocupações subnormais, ou, como são conheci<strong>da</strong>s<br />
popularmente, favelas, sendo marcante também as<br />
áreas de matas (cobertura arbórea e arbustiva) e<br />
áreas de campo.<br />
Já em Jardim Sulacap a área de mata é predom-<br />
inante, enquanto na Vila Militar existe maior con-<br />
centração de áreas institucionais e infraestrutura<br />
pública, devido a grande quanti<strong>da</strong>de de quartéis<br />
militares.<br />
Nesses bairros o valor médio dos <strong>da</strong>s proprie<strong>da</strong>des<br />
varia de R$ 16.107,00 a R$ 51.681,00. No que se<br />
refere aos imóveis residenciais, o valor varia de R$<br />
9.268,04 a R$ 96.857,17.<br />
Com relação às habitações informais, os bairros<br />
de Jacarepaguá, Curicica, Taquara e Barra apre-<br />
sentaram crescimento rápido com o surgimento de<br />
novas comuni<strong>da</strong>des. O bairro de Jacarepaguá está<br />
entre os 10 bairros com maior crescimento de área<br />
de favela. E os bairros Curicica, Magalhães Bastos,<br />
Realengo e Taquara possuem densi<strong>da</strong>de demográ-<br />
fica superior a média <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de do Rio de Janeiro<br />
devido ao alto índice de urbanização.<br />
A maior parte dos domicílios dos bairros tem aces-<br />
so à água, tratamento de esgoto, coleta diária de<br />
lixo e resíduos, além de serem abasteci<strong>da</strong>s com en-<br />
ergia elétrica. Foram levanta<strong>da</strong>s também 46 áreas<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Corredor Viário Transolímpica<br />
destina<strong>da</strong>s a praças, parques e jardins, sendo<br />
os bairros Realengo e Taquara os que possuem<br />
maior número de imóveis com esses serviços.<br />
Para o Estudo Viário realizou-se a contagem de<br />
veículos em 09 pontos próximos de onde pre-<br />
tende se instalar a Transolímpica, e chegou-se a<br />
conclusão que o horário <strong>da</strong> manhã é o que apre-<br />
senta maior circulação.<br />
A desapropriação é um mecanismo estabelecido<br />
pela Constituição Federal que pode ser utiliza-<br />
do por necessi<strong>da</strong>de ou utili<strong>da</strong>de pública, ou por<br />
interesse social, mediante justa e prévia indeni-<br />
zação em dinheiro. O traçado definido para o<br />
empreendimento necessitará que algumas insta-<br />
lações sejam desapropria<strong>da</strong>s. Foi feito um levan-<br />
tamento de campo, tendo como apoio imagens<br />
de satélite <strong>da</strong> área, para estimar o número de<br />
desapropriações, chegando no resultado de 163<br />
estabelecimentos comerciais, a grande maio-<br />
ria no bairro de Curicica e 3.773 residências, a<br />
maioria em Jacarepaguá.<br />
No levantamento de <strong>da</strong>dos arqueológicos, foram<br />
identificados seis sambaquis (que são depósitos<br />
construídos pelo homem constituídos por mate-<br />
riais orgânicos) todos atualmente destruídos.<br />
Durante a amostragem de campo, foram encon-<br />
tra<strong>da</strong>s cerâmicas e louças, em três áreas, dessa<br />
forma foi recomen<strong>da</strong>do a implantação do Pro-<br />
grama de Prospecção Arqueológica.<br />
Realização:<br />
11
AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Corredor Viário Transolímpica<br />
A identificação e a avaliação dos <strong>impacto</strong>s ambientais sobre o meio ambiente e a população levou em<br />
conta as diferentes ativi<strong>da</strong>des de planejamento, expansão e operação do Corredor Viário Transolímpica.<br />
Para a análise dos <strong>impacto</strong>s ambientais, utilizaram-se diferentes critérios, os quais são apresentados a<br />
seguir.<br />
Foram identificados vinte e oito <strong>impacto</strong>s que poderão ocor-<br />
rer durante as distintas fases do empreendimento. Alguns de-<br />
les poderão impactar mais de um meio, como por exemplo,<br />
“Alteração <strong>da</strong> Paisagem”, que impactará o meio físico, biótico<br />
e antrópico. Entre os <strong>impacto</strong>s, os do meio antrópico foram os<br />
mais constantes, conforme demonstra na Figura ao lado.<br />
parâmEtro dEfinição<br />
mEio Físico, Biótico ou Antrópico<br />
NaturEza<br />
forma<br />
Duração<br />
prazo dE<br />
oCorrênCia<br />
rEvErsibili<strong>da</strong>dE<br />
abrangênCia<br />
magnitudE<br />
importânCia<br />
rElEvânCia /<br />
signifiCânCia<br />
Critérios utilizados para análisE dos impaCtos ambiEntais.<br />
Positivo - quando resulta na melhoria <strong>ambiental</strong><br />
Negativo - quando resulta em per<strong>da</strong> <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>ambiental</strong><br />
Direto - quando a alteração acontece diretamente de uma ativi<strong>da</strong>de do empreendimento.<br />
Indireto – quando resultado de um <strong>da</strong>no direto<br />
Temporário - cujo efeito tem duração limita<strong>da</strong><br />
Permanente - quando, uma vez executa<strong>da</strong> a ação, o efeito não cessa de se manifestar por um período de<br />
tempo<br />
Cíclico - cujo efeito se manifesta em intervalos de tempo determinados<br />
Curto Prazo - quando se dá no instante <strong>da</strong> ação causadora<br />
Médio Prazo - quando ocorre após o término <strong>da</strong> ação causadora<br />
Longo Prazo - quando se dá em um intervalo de tempo consideravelmente afastado do instante imediato <strong>da</strong><br />
ação causadora<br />
Reversível – Quando parar a ativi<strong>da</strong>de transformadora as condições retornam Irreversível – Quando as<br />
condições não retornam<br />
Local - cujo efeito se faz sentir apenas nas imediações ou no próprio local onde se dá a ação<br />
Regional - cujo efeito se faz sentir além <strong>da</strong>s imediações do local onde acontece a ação<br />
Estratégico - cujo efeito tem interesse coletivo ou se faz sentir em nível nacional<br />
Alta - quando altera de maneira muito expressiva um determinado fator de sensibili<strong>da</strong>de<br />
Média - quando altera de maneira expressiva um determinado fator de sensibili<strong>da</strong>de<br />
Baixa - quando altera de maneira pouco expressiva um determinado fator de sensibili<strong>da</strong>de.<br />
Grande - tem maior influência sobre o conjunto <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de socio<strong>ambiental</strong><br />
Média - tem média influência sobre o conjunto <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de socio<strong>ambiental</strong><br />
Pequena - tem pequena influência sobre o conjunto <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de socio<strong>ambiental</strong><br />
porCEntagEm dE impaCtos por mEio<br />
Defini<strong>da</strong> pela relação combina<strong>da</strong> entre magnitude e importância, podendo ser de baixa, média ou alta significância.<br />
Realização:<br />
12
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Corredor Viário Transolímpica<br />
Destes 28 <strong>impacto</strong>s, 04 são positivos e relacionados com o Meio Antrópico. O Quadro a seguir apresenta<br />
os <strong>impacto</strong>s, o meio onde irá ocorrer, se é positivo ou negativo e a significância.<br />
impaCto mEio naturEza signifiCânCia<br />
aumEnto do nívEl dE ruído físiCo E antrópiCo nEgativo signifiCativo<br />
aumEnto <strong>da</strong> Emissão dE matErial partiCulado físiCo E antrópiCo nEgativo signifiCativo<br />
aumEnto dE vibraçõEs físiCo E antrópiCo nEgativo pouCo signifiCativo<br />
indução ao dEsEnvolvimEnto dE proCEssos Erosivos físiCo nEgativo pouCo signifiCativo<br />
gEração dE EfluEntEs físiCo nEgativo signifiCativo<br />
gEração dE rEsíduos sólidos físiCo nEgativo signifiCativo<br />
Contaminação do solo por substânCias químiCas físiCo nEgativo pouCo signifiCativo<br />
pEr<strong>da</strong> dE arborização urbana biótiCo nEgativa signifiCativo<br />
pErturbação nos habitats para a fauna sinantrópiCa biótiCo E antrópiCo nEgativa signifiCativo<br />
intErfErênCia na zona dE amortECimEnto dE uni<strong>da</strong>dEs dE<br />
ConsErvação<br />
altEração <strong>da</strong> paisagEm<br />
Destes 28 <strong>impacto</strong>s identificados, 04 são pouco significativos, 20<br />
são significativos e 04 são muito significativos como ilustrado no<br />
quadro a seguir.<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
biótiCo nEgativo signifiCativo<br />
físiCo biótiCo E<br />
antrópiCo<br />
nEgativo muito signifiCativo<br />
suprEssão dE vEgEtação biótiCo nEgativo pEquEna signifiCativo<br />
prEssõEs Em árEas dE valor ECológiCo biótiCo nEgativo signifiCativo<br />
dúvi<strong>da</strong>s E ansiE<strong>da</strong>dE Em rElação ao EmprEEndimEnto antrópiCo nEgativo signifiCativo<br />
altEraçõEs na forma dE oCupação E uso do solo antrópiCo nEgativo signifiCativo<br />
tráfEgo <strong>da</strong>s vias dE aCEssos quE sErão intErliga<strong>da</strong>s ao<br />
CorrEdor proJEtado<br />
antrópiCo nEgativo signifiCativo<br />
risCos dE aCidEntEs dE trânsito antrópiCo nEgativo signifiCativo<br />
aumEnto na possibili<strong>da</strong>dE dE oCorrênCia dE aCidEntEs dE<br />
trabalho<br />
antrópiCo nEgativo muito signifiCativo<br />
aumEnto na ofErta dE EmprEgos na rEgião antrópiCo positivo signifiCativo<br />
intErfErênCia na saúdE, população antrópiCo nEgativo signifiCativo<br />
intErfErênCia na sEgurança, <strong>da</strong> população antrópiCo nEgativo signifiCativo<br />
intErfErênCia na rEn<strong>da</strong>, <strong>da</strong> população antrópiCo positivo signifiCativo<br />
a<strong>da</strong>ptação <strong>da</strong>s Comuni<strong>da</strong>dEs a sErEm dEsapropria<strong>da</strong>s antrópiCo nEgativo muito signifiCativo<br />
aumEnto dE nívEis dE ruído físiCo E antrópiCo nEgativo signifiCativo<br />
aumEnto dE atropElamEnto dE animais silvEstrEs biótiCo nEgativo signifiCativo<br />
inCrEmEnto <strong>da</strong>s informaçõEs ambiEntais <strong>da</strong> rEgião<br />
biótiCo físiCo E<br />
antrópCio<br />
positivo signifiCativo<br />
intErfErênCia na quali<strong>da</strong>dE dE vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> população antrópiCo positivo muito signifiCativo<br />
rEaçõEs dos moradorEs quanto a Cobrança dE pEdágios antrópiCo nEgativo signifiCativo<br />
signifiCânCia dos impaCtos lEvantados<br />
Realização:<br />
13
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Corredor Viário Transolímpica<br />
A partir dos <strong>impacto</strong>s identificados foram propostas <strong>medi<strong>da</strong></strong>s que visam, no mínimo, a manutenção <strong>da</strong><br />
quali<strong>da</strong>de <strong>ambiental</strong>, social e econômica, por meio de ações para evitar, diminuir, reparar e/ou eliminar<br />
os <strong>impacto</strong>s negativos e maximizar os <strong>impacto</strong>s positivos. O Quadro abaixo descreve os <strong>impacto</strong>s e suas<br />
respectivas <strong>medi<strong>da</strong></strong>s <strong>mitigadora</strong>s.<br />
Dentre estas <strong>medi<strong>da</strong></strong>s, destacam-se Planos e Programas Ambientais que se encontram detalhados na<br />
seção Planos e Programas Ambientais a seguir.<br />
impaCto ambiEntal mEdi<strong>da</strong> <strong>mitigadora</strong><br />
Aumento do nível de ruído<br />
Aumento de vibrações<br />
Indução ao desenvolvimento de<br />
processos erosivos<br />
Geração de efluentes<br />
Geração de resíduos sólidos<br />
Contaminação do solo por substâncias<br />
químicas<br />
Per<strong>da</strong> de arborização urbana<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Considerar as <strong>medi<strong>da</strong></strong>s lista<strong>da</strong>s no Programa de Controle de Ruídos, além <strong>da</strong>s<br />
seguintes <strong>medi<strong>da</strong></strong>s <strong>mitigadora</strong>s:<br />
• Evitar a circulação de veículos pesados em zonas estritamente residenciais;<br />
• Realizar operações de demolição em diferentes períodos no tempo e utilizar<br />
métodos de demolição mais silenciosos;<br />
• Priorizar a realização <strong>da</strong>s obras no período diurno, conforme NBR10151, de<br />
06h00 as 22h00, no máximo;<br />
• Minimizar os incômodos à população realizando campanhas de esclarecimento<br />
antes do inicio <strong>da</strong>s obras, informando a população <strong>da</strong>s máquinas que serão<br />
utiliza<strong>da</strong>s, suas respectivas finali<strong>da</strong>des e potenciais <strong>impacto</strong>s.<br />
Planejar a execução <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des geradoras de vibrações do terreno, adotando<br />
os cui<strong>da</strong>dos necessários quando <strong>da</strong> proximi<strong>da</strong>de com imóveis que possam vir a<br />
sofrer efeitos negativos.<br />
• Considerar as <strong>medi<strong>da</strong></strong>s lista<strong>da</strong>s no Plano Ambiental de Construção;<br />
• Instalar sistemas de drenagem de águas pluviais, tanto para a construção<br />
quanto para a operação;<br />
• Controlar as ativi<strong>da</strong>des de escavação e movimentação de solos próximo aos<br />
corpos hídricos;<br />
• Instalar grades e caixas de sedimentação nas redes pluviais para evitar o carreamento<br />
de sólidos para os corpos receptores.<br />
As <strong>medi<strong>da</strong></strong>s aqui considera<strong>da</strong>s estão incluí<strong>da</strong>s no Programa de Gerenciamento de<br />
Efluentes:<br />
• Solicitar a ligação do esgotamento sanitário <strong>da</strong> obra na concessionária autoriza<strong>da</strong>;<br />
• Nas frentes de obra onde não houver ligação à rede pública existente, instalar<br />
sanitários químicos respeitando a Norma Regulamentadora 24 – Condições<br />
Sanitárias e de Conforto nos locais de trabalho;<br />
• Execução do Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Plano Ambiental<br />
de Construção– PAC.<br />
• Considerar as <strong>medi<strong>da</strong></strong>s lista<strong>da</strong>s a seguir no Plano Ambiental de Construção:<br />
Implantar <strong>medi<strong>da</strong></strong>s de controle <strong>da</strong> frota de veículos utiliza<strong>da</strong> na construção.<br />
• Implantar o Programa de Recuperação Paisagística:<br />
• Criação de novas áreas arboriza<strong>da</strong>s que compensem as per<strong>da</strong>s ocorri<strong>da</strong>s e<br />
assegurem a reposição <strong>da</strong> disponibili<strong>da</strong>de de frutos e áreas para a nidificação;<br />
• Implantar o Programa de Compensação de Supressão Vegetal, com base na<br />
Lei 11.428/06.<br />
Realização:<br />
14
PLANOS E PROGRAMAS AMBIENTAIS<br />
Plano de Gestão Ambiental (PGA)<br />
A gestão <strong>ambiental</strong> é um conjunto de princípios,<br />
estratégias e diretrizes de ações e procedimentos<br />
para proteger a integri<strong>da</strong>de do meio ambiente.<br />
O PGA é o instrumento responsável por garantir<br />
a segurança e o bem estar dos trabalhadores e<br />
populações afetados pela implantação e operação<br />
do empreendimento, assim como assegurar a inte-<br />
gri<strong>da</strong>de do ambiente impactado sem descui<strong>da</strong>r de<br />
sua importância no contexto cultural.<br />
A gestão <strong>ambiental</strong> tem suas ativi<strong>da</strong>des técnicas<br />
volta<strong>da</strong>s para as seguintes ações:<br />
• Supervisionar os <strong>impacto</strong>s ambientais <strong>da</strong>s<br />
obras elencando indicadores para que a avaliação,<br />
controle e o monitoramento ;<br />
• Acompanhar os programas ambientais veri-<br />
ficando o cumprimento do cronograma,<br />
• Assegurar o cumprimento <strong>da</strong>s condicionantes<br />
estabeleci<strong>da</strong>s pelas licenças ambientais.<br />
• Definir diretrizes gerais, visando estabelec-<br />
er a base <strong>ambiental</strong> para a contratação <strong>da</strong>s obras<br />
e dos serviços relativos aos Programas;<br />
• Elaborar os procedimentos e mecanismos<br />
para a coordenação e a articulação adequa<strong>da</strong><br />
<strong>da</strong>s ações a cargo de ca<strong>da</strong> um dos agentes inter-<br />
venientes,<br />
• Elaborar procedimentos e instrumentos para<br />
o monitoramento e o acompanhamento na fase de<br />
operação;<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Corredor Viário Transolímpica<br />
• Detalhamento dos programas ambientais<br />
propostos;<br />
• Elaboração <strong>da</strong>s diretrizes e procedimentos<br />
ambientais, visando à contratação <strong>da</strong>s obras;<br />
• Estabelecimento e cumprimento <strong>da</strong>s normas<br />
de operação dos canteiros de obras;<br />
• Estabelecimento e cumprimento do Código<br />
de Conduta dos operários <strong>da</strong>s frentes de trabalho<br />
e apoio administrativo, em especial na convivência<br />
com as comuni<strong>da</strong>des locais;<br />
• Elaboração e aplicação de Treinamento e<br />
Educação Ambiental para os trabalhadores.<br />
Plano Ambiental <strong>da</strong> Construção (PAC)<br />
A implantação de uma rodovia urbana exige a<br />
realização de intervenções no ambiente onde a<br />
mesma será instala<strong>da</strong>. O PAC busca apresentar as<br />
diretrizes e orientações a serem segui<strong>da</strong>s, pelo Em-<br />
preendedor e seus contratados, durante as difer-<br />
entes fases de obra.<br />
Para ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s áreas operacionais, deverão<br />
ser definidos os critérios ambientais, podendo-se<br />
citar: Mobilização de mão de obra; Localização<br />
e Instalações dos canteiros preferencialmente em<br />
áreas que com menos vegetação;Terraplanagem<br />
e disposição adequa<strong>da</strong> de resíduos; Drenagem<br />
de águas pluviais; Escavações e fluxos de veículos<br />
preferencialmente distante de corpos hídricos; Téc-<br />
nicas de detonações para a construção dos túneis;<br />
Forma de abastecimento de Água entre outros.<br />
Realização:<br />
15
PROGRAMA DE CONTROLE DE RUÍDOS<br />
As ativi<strong>da</strong>des de implantação do Corredor Viário<br />
Transolímpica implicará em uma série de pro-<br />
cedimentos emissores de ruídos, como trânsito de<br />
máquinas pesa<strong>da</strong>s, pavimentação e ampliação de<br />
acessos, vibrações e detonações dos túneis, além<br />
<strong>da</strong>s demolições, que se não mitigados podem au-<br />
mentar os ruídos já existentes, ocasionando maiores<br />
transtornos à população e aos trabalhadores.<br />
O objetivo do programa é propor <strong>medi<strong>da</strong></strong>s pre-<br />
ventivas dentro do canteiro e frentes de obras,<br />
assim como avaliar a eficiência dos procedimen-<br />
tos adotados pelo Programa Ambiental <strong>da</strong> Con-<br />
strução, para que o ruído já existente nessas áreas<br />
não sejam amplificados pela instalação do em-<br />
preendimento.<br />
Em áreas fora do Canteiro de Obra, como esco-<br />
las e hospitais, deverão ser realiza<strong>da</strong>s medições<br />
de ruído para verificar se não está ocorrendo au-<br />
mento de nível sonoro devidos as ativi<strong>da</strong>des de<br />
implementação do empreendimento.<br />
Dentro do Canteiro de Obra, também haverá<br />
medição do nível de ruído para verificar se o tra-<br />
balhador está sendo submetido à uma exposição<br />
ao ruído aceitável pela legislação Brasileira, in-<br />
dicando ain<strong>da</strong> os tipos de equipamentos de pro-<br />
teção necessários.<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Corredor Viário Transolímpica<br />
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE<br />
EFLUENTES<br />
Para as obras <strong>da</strong> Transolímpica serão gerados<br />
efluentes dos sanitários químicos instalados nas<br />
frentes de obra, além do efluente do sistema <strong>da</strong><br />
caixa separadora de água e óleo. Tendo em vista<br />
a geração de efluentes este programa se justifica<br />
pela necessi<strong>da</strong>de de gerenciá-los, promovendo<br />
seu correto encaminhamento, tratamento e desti-<br />
nação final.<br />
Para o gerenciamento adequado dos efluentes<br />
sanitários gerados nos canteiros de obras, será fei-<br />
ta a ligação deste esgotamento às concessionárias<br />
públicas existentes e responsáveis por esse tipo de<br />
tratamento. Porém, nas frentes de obra, poderá se<br />
optar por instalação de uni<strong>da</strong>des sanitárias móveis<br />
(banheiros químicos). Será considera<strong>da</strong> a propor-<br />
ção ideal é de um sanitário para ca<strong>da</strong> 20 pessoas,<br />
conforme a Norma Regulamentadora do Ministério<br />
do Trabalho e Emprego (NR) 24, alocados em pon-<br />
tos estratégicos e onde exista grande circulação.<br />
O empreendedor deverá solicitar a Licença Am-<br />
biental do Transportador e do Receptor para re-<br />
alizar o serviço de coleta e destinação final dos<br />
efluentes, além de gerenciar o controle de saí<strong>da</strong><br />
dos efluentes mediante a emissão de manifestos de<br />
resíduos (Diretriz 1310 rev. 7).<br />
Realização:<br />
16
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE<br />
RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS<br />
As ativi<strong>da</strong>des de instalações do Corredor Viário<br />
Transolímpica irão gerar grande quanti<strong>da</strong>de de<br />
resíduos, principalmente os oriundos <strong>da</strong> demolição<br />
de residências, detonação dos túneis e escavação<br />
para fun<strong>da</strong>ção de pilares, os quais necessitam de<br />
um efetivo controle até sua disposição final, gar-<br />
antindo a minimização de <strong>impacto</strong>s e passivos am-<br />
bientais gerados pelo empreendimento.<br />
Assim, este programa deve estabelecer procedi-<br />
mentos de rotina, controle e gestão dos resíduos<br />
gerados durante a instalação do empreendimento<br />
de modo que ca<strong>da</strong> tipo de resíduo tenha desti-<br />
nação adequa<strong>da</strong>.<br />
O gerenciamento de resíduos <strong>da</strong> construção civil<br />
gerados pela etapa de instalação do empreendi-<br />
mento irá prever os aspectos de minimização dos<br />
resíduos gerados, implementação do Sistema de<br />
Coleta Seletiva visando a reciclagem, além de trei-<br />
namento de Pessoal.<br />
PROGRAMA DE LEVANTAMENTO DE PASSIVOS<br />
Uma área contamina<strong>da</strong> pode ser defini<strong>da</strong> como<br />
uma área onde há comprova<strong>da</strong>mente poluição ou<br />
contaminação causa<strong>da</strong> pela introdução de quais-<br />
quer substâncias ou resíduos que nela tenham sido<br />
depositados, acumulados, armazenados, enterra-<br />
dos ou infiltrados de forma planeja<strong>da</strong>, acidental ou<br />
até mesmo natural.<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Corredor Viário Transolímpica<br />
Na avaliação preliminar realiza<strong>da</strong> identificou-<br />
se que para a instalação <strong>da</strong> Transolímpica será<br />
necessária a desapropriação de Postos de Com-<br />
bustível, o que implicará, inclusive, na retira<strong>da</strong> dos<br />
tanques submersos e duas Usinas de Concreto como<br />
ilustrado nas figuras a seguir, as quais são áreas<br />
potencialmente poluidoras. É necessária realizar a<br />
investigação dessas áreas para se confirmar ou não<br />
a existência de substâncias contaminadoras.<br />
Um dos Postos de Combustível a ser desapropriado<br />
localizado na Estra<strong>da</strong> do Catonho, próximo ao PEPB.<br />
Usina de concreto a ser desapropria<strong>da</strong>.<br />
O Programa de Levantamento de Passivos envolve<br />
a elaboração de um plano de trabalho, com a lo-<br />
calização dos pontos a serem amostrados, e os mei-<br />
os (solo, água subterrância, etc).<br />
Realização:<br />
17
PROGRAMA DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL<br />
Como foi tratado no Diagnóstico Biótico, a Tran-<br />
solímpica irá passar na Zona de Amortecimento<br />
do Parque Estadual <strong>da</strong> Pedra Branca e do Parque<br />
Nacional <strong>da</strong> Tijuca. Conforme a Lei, nº 9.985 de<br />
2000, que instituiu o Sistema Nacional de Uni<strong>da</strong>des<br />
de Conservação <strong>da</strong> Natureza – SNUC, para em-<br />
preendimentos de significativo <strong>impacto</strong> <strong>ambiental</strong><br />
o empreendedor é obrigado a apoiar a implan-<br />
tação e manutenção de uni<strong>da</strong>de de conservação<br />
do Grupo de Proteção Integral.<br />
Sugere-se que seja feito um programa que dire-<br />
ciona a compensação <strong>ambiental</strong> estabeleci<strong>da</strong> pelo<br />
Decreto, priorizando ações para o PEPB e o Parna<br />
Tijuca, que são as UC’s do Grupo de Proteção In-<br />
tegral próximo a Transolímpica.<br />
PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO<br />
PAISAGÍSTICA<br />
No período <strong>da</strong> obra serão realiza<strong>da</strong>s intervenções que<br />
acarretarão em mu<strong>da</strong>nças paisagísticas no meio ambiente.<br />
A tendência após o término <strong>da</strong>s obras é a instalação de<br />
novas áreas de lazer com o replantio de árvores onde aos<br />
poucos a fauna e a população sejam novamente atraí<strong>da</strong>s.<br />
A recuperação paisagística terá início após o término <strong>da</strong><br />
construção ou de acordo com a liberação dessas áreas. O<br />
monitoramento do plantio seria efetuado constantemente,<br />
durante todo o período <strong>da</strong> recomposição paisagística e, se<br />
necessário, durante a etapa de operação também.<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Corredor Viário Transolímpica<br />
PROGRAMA DE COMPENSAÇÃO DE SUPRESSÃO<br />
VEGETAL<br />
Para o empreendimento será necessário o corte<br />
de algumas árvores. Sendo assim, como a Tran-<br />
solímpica está dentro do bioma <strong>da</strong> Mata Atlântica,<br />
deve-se considerar a Lei que referencia esse bio-<br />
ma (11.428 de 22 de dezembro de 2006) para se<br />
estipular o quanto que o empreendedor terá que<br />
replantar para compensar esse <strong>impacto</strong>.<br />
Neste Programa de Compensação de Supressão<br />
Vegetal to<strong>da</strong>s as espécies planta<strong>da</strong>s devem ser<br />
nativas <strong>da</strong> Mata Atlântica. Para este Programa al-<br />
giuns procedimentos básicos devem ser adotados,<br />
como a definição <strong>da</strong> Localização do Plantio, veri-<br />
ficando possibili<strong>da</strong>de de replantio nas áreas em<br />
UC’s <strong>da</strong> região, bosques municipais ou negociando<br />
a recuperação de APP’s ou Reserva legal na bacia,<br />
no município ou mesmo no estado, além de plantio,<br />
tratos culturais e proposta de monitoramento.<br />
PROGRAMA DE AFUGENTAMENTO E RESGATE<br />
DE FAUNA<br />
As ativi<strong>da</strong>des de supressão vegetal causam a per-<br />
<strong>da</strong> de habitats <strong>da</strong> fauna instala<strong>da</strong>. Porém, consid-<br />
erando-se que este empreendimento será instala-<br />
do em área urbana com baixa riqueza de espécies<br />
de fauna, havendo principalmente a presença de<br />
espécies sinantrópicas (a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong>s ao convívio com<br />
o homem), que podem vir a causar perturbações<br />
aos moradores quando na demolição de residên-<br />
Realização:<br />
18
cias. Sendo assim, as demolições serão sempre pre-<br />
cedi<strong>da</strong>s de desratização.<br />
Para a fauna silvestre, esse programa propõe o<br />
afugentamento e resgate de fauna durante a su-<br />
pressão vegetal nos 08 remanescentes de Mata<br />
Atlântica em estágio médio e avançado de suc-<br />
essão que foram mapeados<br />
PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL<br />
Este programa tem como objetivo principal re-<br />
duzir a ansie<strong>da</strong>de <strong>da</strong> população em relação ao<br />
empreendimento, estabelecendo diálogo com a co-<br />
muni<strong>da</strong>de regional, mantendo-a informa<strong>da</strong> e ciente<br />
sobre o empreendimento, apresentando claramente<br />
os objetivos e importância do empreendimento; os<br />
possíveis <strong>impacto</strong>s positivos e negativos, bem como<br />
suas <strong>medi<strong>da</strong></strong>s <strong>mitigadora</strong>s e programas; quais<br />
grupos serão afetados; etapas e an<strong>da</strong>mento <strong>da</strong>s<br />
obras; além <strong>da</strong>s demais informações e esclareci-<br />
mentos solicitados pela comuni<strong>da</strong>de.<br />
Será mantido um sistema de ouvidoria permanente.<br />
Dessa forma, será divulgado em ca<strong>da</strong> frente de<br />
obra um endereço físico e um de email, assim como<br />
um telefone 0800 para encaminhamento de avisos,<br />
reclamações e sugestões pelos interessados. Além<br />
do que, deve ser garanti<strong>da</strong> a resposta aos mesmos<br />
pelo responsável pela execução do Programa de<br />
Comunicação Social.<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Corredor Viário Transolímpica<br />
PROGRAMA DE MITIGAÇÃO DE IMPACTOS NO<br />
SISTEMA VIÁRIO<br />
Para as obras <strong>da</strong> Transolímpica algumas vias impor-<br />
tantes do trânsito carioca terão que sofrer interfer-<br />
ência. Sendo assim, esse programa se justifica pelo<br />
comprometimento do empreendedor em manter as<br />
condições de acessibili<strong>da</strong>de e trafegabili<strong>da</strong>de du-<br />
rante a instalação do empreendimento, mediante<br />
planejamento do uso <strong>da</strong>s vias, manter ciência a co-<br />
muni<strong>da</strong>de local, além de manter a segurança dos<br />
pedestres. Entre as principais vias que serão foco<br />
desse programa, cita-se: Av. Brasil, Av. Salvador<br />
Allende e Estra<strong>da</strong> do Catonho.<br />
To<strong>da</strong>s as vias existentes incorpora<strong>da</strong>s ao projeto<br />
sofrerão intervenções. Dessa forma, serão realiza-<br />
<strong>da</strong>s ações quanto ao planejamento do tráfego, ma-<br />
nutenção <strong>da</strong> via, segurança e comunicação para<br />
mitigação dos transtornos à população, inerentes à<br />
fase de instalação do empreendimento.<br />
Quanto ao planejamento do tráfego:<br />
� Elaborar projeto específico para ca<strong>da</strong> eta-<br />
pa do empreendimento, de acordo com as especifi-<br />
cações, orientações, recomen<strong>da</strong>ções e aprovação<br />
dos órgãos competentes;<br />
� Fazer vistoria prévia nas vias a serem uti-<br />
liza<strong>da</strong>s como acessos e desvios para verificar ne-<br />
cessi<strong>da</strong>de de manutenção e adequação;<br />
� Assegurar o acesso a to<strong>da</strong>s as proprie<strong>da</strong>des<br />
(moradias e comércio) nas áreas afeta<strong>da</strong>s;<br />
� Determinar locais específicos para pas-<br />
Realização:<br />
19
sagem prioritária de pedestres próximos a equipa-<br />
mentos públicos, como escolas e postos de saúde, e<br />
áreas de convivência, como igrejas e quadras de<br />
esportes, entre outros;<br />
Quanto à comunicação:<br />
� Incluir informações no Programa de Comu-<br />
nicação Social, com fins de divulgação prévia <strong>da</strong>s<br />
alterações de tráfego;<br />
� Incentivar o uso de rotas alternativas nos<br />
períodos de maior impedimento;<br />
Quanto à manutenção <strong>da</strong> via:<br />
� Realizar manutenção periódica <strong>da</strong>s vias de<br />
acesso;<br />
� Realizar umectação periódica <strong>da</strong>s vias de<br />
acesso;<br />
� Ao término <strong>da</strong>s intervenções, realizar mel-<br />
horias nas vias, considerando a drenagem, pavi-<br />
mentação e urbanização;<br />
Quanto à segurança:<br />
� Efetuar sinalização (horizontal e vertical)<br />
proibitivas, indicativas, educativas e de advertên-<br />
cia para veículos e pedestres;<br />
� Realizar treinamentos com os motoristas <strong>da</strong><br />
obra, para reforço contínuo <strong>da</strong>s Leis de Trânsito e<br />
direção defensiva;<br />
� Manter o trecho iluminado durante ativi-<br />
<strong>da</strong>des noturnas, principalmente onde haja alter-<br />
ações no sentido <strong>da</strong> via;<br />
� Disponibilizar profissionais que auxiliem a<br />
movimentação do trânsito nestes locais.<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Corredor Viário Transolímpica<br />
PROGRAMA DE AUXÍLIO À POPULAÇÃO DE-<br />
SAPROPRIADA<br />
Conforme foi retratado anteriormente, para a in-<br />
stalação <strong>da</strong> Transolímpica haverá a necessi<strong>da</strong>de<br />
de desapropriação de imóveis. Dessa forma, a<br />
população dos imóveis afetados têm direito a in-<br />
denizações referentes ao valor de mercado imo-<br />
biliário local, conforme legislação específica. No<br />
entanto, o processo não se resume apenas ao pag-<br />
amento <strong>da</strong> indenização, é importante também que<br />
seja feito o acompanhamento <strong>da</strong>s famílias realo-<br />
ca<strong>da</strong>s por profissionais capacitados.<br />
O objetivo desse acompanhamento é informar aos<br />
proprietários sobre as diretrizes e critérios de in-<br />
denizações <strong>da</strong>s proprie<strong>da</strong>des e benfeitorias; ga-<br />
rantir preços justos nas indenizações (valores de<br />
mercado) para que os proprietários não sofram<br />
per<strong>da</strong>s patrimoniais e de quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong>; gar-<br />
antir que o processo de negociação e indenização<br />
ocorra em consonância com as deman<strong>da</strong>s e expec-<br />
tativas <strong>da</strong> população afeta<strong>da</strong>; privilegiar, em to-<br />
dos os casos, a negociação amigável e minimizar<br />
e solucionar, na <strong>medi<strong>da</strong></strong> do possível, problemas e<br />
conflitos decorrentes do processo de negociação.<br />
Para <strong>da</strong>r apoio à população mais carente e desin-<br />
forma<strong>da</strong> a respeito de processos indenizatórios e<br />
de comércio de imóveis o empreendedor instalará<br />
uma comissão de apoio à população, forma<strong>da</strong> por<br />
profissionais informados quanto à disponibili<strong>da</strong>de<br />
e valores de imóveis <strong>da</strong> região, para atendimento<br />
Realização:<br />
20
gratuito com orientações quanto à procura e regular-<br />
ização <strong>da</strong> documentação dos imóveis; e por profis-<br />
sionais na área de assistencialismo, como psicólogos<br />
e assistentes sociais, para atendimento gratuito du-<br />
rante a mobilização <strong>da</strong>s famílias.<br />
PROGRAMA DE PROSPECÇÃO E MONITORAMEN-<br />
TO ARQUEOLÓGICO<br />
O trabalho apresentado nesse relatório para a ar-<br />
queologia, identificou algumas áreas com potencial<br />
arqueológico, se fazendo necessário o desenvolvi-<br />
mento de um Programa de Pesquisa, Prospecção e<br />
Resgate do Patrimônio Arqueológico, Histórico e Cul-<br />
tural, <strong>da</strong>ndo conta do patrimônio envolvido.<br />
Os principais objetivos deste programa são o levan-<br />
tamento e resgate do patrimônio arqueológico na<br />
área diretamente afeta<strong>da</strong>, envolvendo ativi<strong>da</strong>des<br />
de campo e laboratório; e a pesquisa e registro do<br />
patrimônio histórico e cultural regional.<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Corredor Viário Transolímpica<br />
Realização:<br />
21
CONCLUSÃO<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Corredor Viário Transolímpica<br />
O intenso e constate fluxo de veículos na ci<strong>da</strong>de do Rio de Janeiro, a falta de investimentos em novas<br />
rodovias urbanas, a falta de ligação entre as principais zonas <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de e os jogos olímpicos de 2016,<br />
fazem com que o empreendimento em questão seja de importante alternativa de deslocamento para a<br />
ci<strong>da</strong>de do Rio de Janeiro.<br />
Esse relatório apresentou o cenário quanto à viabili<strong>da</strong>de <strong>ambiental</strong> <strong>da</strong> Transolímpica, fun<strong>da</strong>mentado nos<br />
critérios de avaliação dos <strong>impacto</strong>s descritos ao longo do trabalho.<br />
É evidente que a instalação de um empreendimento com as características descritas neste relatório causará<br />
uma série de <strong>impacto</strong>s negativos e positivos, principalmente no meio antrópico, por se tratar de uma área<br />
urbana e em sua maior parte com grande adensamento populacional. No entanto, comparando-se os<br />
<strong>impacto</strong>s negativos nas fases de instalação e operação, observa-se significativa redução dos mesmos na<br />
fase de operação. Isso decorre do fato de que os <strong>impacto</strong>s negativos mais significativos serão temporári-<br />
os e cessarão após a fase de instalação.<br />
Os <strong>impacto</strong>s negativos muito significativos na fase de instalação poderão ser minimizados, se adota<strong>da</strong>s<br />
corretamente as <strong>medi<strong>da</strong></strong>s <strong>mitigadora</strong>s e implantados os programas que são propostos neste estudo. Uma<br />
vez instalado o empreendimento, não haverá mais <strong>impacto</strong>s negativos muito significativos na fase de op-<br />
eração.<br />
Vale ressaltar os <strong>impacto</strong>s positivos que serão advindos <strong>da</strong> instalação e operação do empreendimento:<br />
� Aumento na oferta de empregos na região;<br />
� Interferência na ren<strong>da</strong> <strong>da</strong> população;<br />
� Incremento <strong>da</strong>s informações ambientais <strong>da</strong> região;<br />
� Interferência na quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> população.<br />
Em razão de to<strong>da</strong>s as considerações aqui expostas, conclui-se que o empreendimento em questão é<br />
viável do ponto de vista social e <strong>ambiental</strong>, desde que haja a fidedigna implantação dos Programas<br />
Ambientais, que garantam a execução e o controle <strong>da</strong>s ações planeja<strong>da</strong>s e a correta condução socioam-<br />
biental <strong>da</strong>s obras.<br />
Realização:<br />
22
GLOSSÁRIO<br />
aCEssibili<strong>da</strong>dE - CapaCi<strong>da</strong>dE dE aCEsso <strong>da</strong>s vias<br />
altErnativas loCaCionais – altErnativas para o traçado proposto<br />
animais sinantrópiCos – aquElEs a<strong>da</strong>ptados ao Convívio Com o homEm<br />
antrópiCo – rEfErEntE ao homEm<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Corredor Viário Transolímpica<br />
árEas Contamina<strong>da</strong>s – é uma árEa, tErrEno, loCal, instalação ou EdifiCação quE ContEnha quanti<strong>da</strong>dEs quE CausEm<br />
ou possam Causar <strong>da</strong>nos à saúdE humana, ao mEio ambiEntE ou a outro bEm a protEgEr.<br />
árEas dE planEJamEnto – é divisão do tErritório do muniCípio do rio dE JanEiro<br />
arquEologia – CiênCia quE Estu<strong>da</strong> as Culturas E os modos dE vi<strong>da</strong> do passado a partir <strong>da</strong> análisE dE vEstígios matE-<br />
riais<br />
assorEamEnto – dEpósito dE sEdimEntos Em Corpos hídriCos<br />
baCias sEdimEntarEs – dEprEssõEs na supErfíCiE<br />
CEntrais dE britagEm – CEntrais ondE sE produz britas<br />
Código dE Conduta - ConJunto dE rEgras para oriEntar E disCiplinar a Conduta dE um dEtErminado grupo dE pEssoas<br />
dEsapropriação – quando sE dEsaloJa alguém<br />
drEnagEm pluvial – instalaçõEs dEstina<strong>da</strong>s a EsCoar o ExCEsso dE água <strong>da</strong>s Chuvas<br />
EfluEntEs - água quE flui dE um sistEma dE ColEta (tubulaçõEs, Canais, rEsErvatórios, ElEvatórias), ou dE EstaçõEs dE<br />
tratamEnto E rios<br />
ExótiCas - EspéCiEs animais ou vEgEtais quE sE instalam Em loCais ondE não são naturalmEntE EnContra<strong>da</strong>s<br />
fauna - EspéCiEs animais EnContra<strong>da</strong>s Em uma árEa.<br />
flora - EspéCiEs vEgEtais quE oCorrEm Em dEtErminado tErritório ou rEgião.<br />
hidrografia – ramo <strong>da</strong> gEografia físiCa quE Estu<strong>da</strong> as águas do planEta<br />
lEvantamEnto topográfiCo – rEprEsEntação Em Carta ou planta dos pontos notávEis assim Como dos aCidEntEs gE-<br />
ográfiCos E outros pormEnorEs dE rElEvo dE uma porção dE tErrEno.<br />
maCiços litorânEos – o tErmo é usado também para sE rEfErir a um grupo <strong>da</strong>s montanhas forma<strong>da</strong>s<br />
matErial partiCulado - ConJunto dE poluEntEs Constituídos dE poEiras, fumaças E todo tipo dE matErial sólido E<br />
líquido quE sE mantém suspEnso na atmosfEra por Causa dE sEu pEquEno tamanho<br />
mEdi<strong>da</strong>s <strong>mitigadora</strong>s – dEstina<strong>da</strong>s a Evitar, E Caso não sEJa possívEl, minimizar os impaCtos nEgativos.<br />
mEtamorfismo – ConJunto dE proCEssos gEológiCos quE lEva à formação <strong>da</strong>s roChas mEtamórfiCas<br />
planíCiEs – árEa gEográfiCa Com pouCa ou raramEntE Com nEnhum tipo dE variação dE altitudE<br />
Realização:<br />
23
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Corredor Viário Transolímpica<br />
proCEssos Erosivos – rEmodElação <strong>da</strong>s saliênCias ou rEEntrânCias do rElEvo, por divErsos agEntEs, Como água,<br />
Chuva, gElo, vEnto.<br />
rECupEração ambiEntal- ConJunto dE ativi<strong>da</strong>dEs para sE tEntar rECupErar a quali<strong>da</strong>dE do ambiEntE<br />
rECupEração paisagístiCa – ConJunto dE ativi<strong>da</strong>dEs para rEEstruturar as árEas quE sofrEram intErvEnçõEs<br />
rEsíduos - matErial sólido ou sEmi-sólido quE o possuidor ConsidEra não tEr valor sufiCiEntE para sEr ConsErvado.<br />
roChas supraCristais – são roChas do EmbasamEnto mEtamorfisa<strong>da</strong>s<br />
sambaquis - dEpósitos Construídos pElo homEm Constituídos por matEriais orgâniCos, CalCárEos E quE, Empilhados ao<br />
longo do tEmpo vEm sofrEndo a ação dE intEmpériE<br />
suprEssão vEgEtal – CortE dE vEgEtação autorizado pElo órgão ambiEntal<br />
tECtôniCa – tEoria <strong>da</strong> gEologia quE dEsCrEvE os movimEntos dE grandE EsCala<br />
tErraplEnagEm - ação dE dEixar o tErrEno aplainado<br />
trafEgabili<strong>da</strong>dE – CapaCi<strong>da</strong>dE dE tráfEgo dE uma via<br />
uni<strong>da</strong>dEs dE tratamEnto – uni<strong>da</strong>dEs dEstina<strong>da</strong>s ao tratamEnto dE água ou Esgoto<br />
zona dE amortECimEnto - é o Entorno dE uma uni<strong>da</strong>dE dE ConsErvação, ondE as ativi<strong>da</strong>dEs humanas Estão suJEitas a<br />
normas E rEstriçõEs EspECífiCas<br />
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental<br />
Realização:<br />
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