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mora na sarjeta, dez mil dólares a mais por ano teria um grande impacto no
seu nível de felicidade; para a classe média de um país bem estruturado, dez
mil dólares a mais por ano quase não teria impacto na sua vida — o que
significa que você está se matando de trabalhar por basicamente nada.
O outro problema da supervalorização do sucesso material é o perigo de
priorizá-lo acima de outros valores, como honestidade, civilidade e
compaixão. Quando as pessoas avaliam a si mesmas não por seu
comportamento, mas pelos símbolos de status atrelados a elas, estão sendo
não só superficiais como idiotas também.
3. Estar sempre certo. Nosso cérebro é uma máquina falha. Estamos sempre
fazendo suposições incorretas, avaliando mal as probabilidades,
rememorando eventos de forma imperfeita, cedendo a predisposições
cognitivas e obedecendo aos nossos caprichos emocionais. Sendo humanos, é
muito comum nos enganarmos, por isso se a sua medida de sucesso é estar
certo, você vai encontrar dificuldade em racionalizar todas essas merdas que
alimenta na sua cabeça.
O fato é: quem quer estar certo em tudo para valorizar a si mesmo não
consegue aprender com os próprios erros. Pessoas que se baseiam nesse
parâmetro não têm a capacidade de aceitar novas perspectivas e ter empatia.
Elas se fecham para informações novas e importantes.
É muito mais útil se presumir ignorante e limitado. Isso vai libertá-lo de
crenças supersticiosas ou equivocadas e colocá-lo num estado constante de
aprendizagem e crescimento.
4. Otimismo implacável. Há quem avalie a vida segundo a capacidade de ser
otimista em relação a quase tudo. Perdeu o emprego? Ótimo! Uma
oportunidade de explorar novas paixões. Seu marido traiu você com sua irmã?
Bem, pelo menos você descobriu o que realmente significa para aqueles que a
cercam. Seu filho está morrendo de câncer no esôfago? Bem, ao menos você
não vai precisar pagar a universidade!
Ainda que exista valor em “ver o lado bom das coisas”, a verdade é que às