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fundadoras de startups quando, na verdade, nunca tiveram sucesso em nenhum
empreendimento. Elas se autointitulam life coaches e cobram para ajudar os
outros do alto de seus vinte e cinco anos preenchidos por zero conquistas
significativas.
Gente arrogante exala autoconfiança em níveis irreais. Isso pode ser atraente
para os outros, pelo menos por um tempo. Em alguns casos, a autoconfiança
infundada é contagiante e ajuda as pessoas a sua volta a se sentirem mais
confiantes também. Devo admitir que, apesar de todas as trapalhadas, Jimmy era
uma boa companhia para sair. Você se sentia indestrutível perto dele.
O problema da arrogância é que pessoas assim precisam se sentir bem consigo
mesmas o tempo todo, mesmo que à custa dos outros. E como é uma necessidade
constante, as pessoas arrogantes acabam gastando a maior parte do tempo
pensando no próprio umbigo. Afinal de contas, não é simples se convencer de
que seu peido não fede, ainda mais se você é um grande bosta.
Depois que a pessoa começa a achar que tudo que acontece na vida dela lhe
confere ainda mais importância, é extremamente difícil livrá-la desse padrão de
pensamento. Qualquer tentativa de ser razoável é vista como mais uma “ameaça”
a sua superioridade, por parte de alguém que “não consegue aceitar” tamanho
talento/inteligência/beleza/sucesso.
O arrogante forma uma bolha narcisista ao redor de si mesmo, distorcendo
todo e qualquer evento para manter a retroalimentação. Pessoas arrogantes têm
apenas duas formas de ver os acontecimentos da vida, ambas relacionadas a sua
grandeza: reafirmação ou ameaça. Se algo de bom acontece a elas, é fruto de algo
incrível que fizeram. Se algo de ruim acontece, é porque alguém está com inveja,
tentando derrubá-las. A arrogância é impenetrável. Pessoas desse tipo se
convencem de qualquer coisa para alimentar sua sensação de superioridade.
Precisam manter a fachada mental de pé a qualquer custo, mesmo que às vezes
isso as obrigue a ser física ou emocionalmente violentas.
Mas a arrogância é uma estratégia falha. É apenas mais uma forma de euforia.
Não é felicidade.
Para medir o verdadeiro valor de uma pessoa, o importante não é avaliar
como ela vê as experiências positivas, e sim as negativas. Uma pessoa como