A-Sutil-Arte-de-Ligar-o-Foda-se-Mark-Manson
embora pareça estranho, essa seria uma verdadeira declaração de amor. Seriaajudar alguém a se resolver.Em vez disso, porém, vítimas e salvadores usam um ao outro para obtereuforias emocionais. É como um vício que satisfazem mutuamente. O irônico éque, quando se deparam com parceiros emocionalmente saudáveis, em geralesses indivíduos se sentem entediados ou alegam não ter “química”. O descartede indivíduos emocionalmente saudáveis e seguros se dá porque os limitessólidos desses parceiros não são “empolgantes” o suficiente para estimularconstantes euforias na pessoa arrogante.Para as vítimas, a coisa mais difícil de se fazer neste mundo é seresponsabilizar por seus problemas. Elas passaram a vida toda acreditando queseu destino está nas mãos dos outros. O primeiro passo para assumir aresponsabilidade por si mesmas é apavorante.Para os salvadores, a coisa mais difícil de se fazer neste mundo é parar detomar problemas alheios para si. Eles passaram a vida toda sendo valorizados eamados quando ajudavam alguém, e abrir mão dessa necessidade de serrecompensados por boas ações também é assustador.Se você faz um sacrifício por alguém de quem gosta, isso deve ser feito porvontade própria, não por obrigação ou por temer as consequências de não fazêlo.Se seu parceiro faz um sacrifício em seu nome, que seja um gesto altruísta, enão porque você manipulou o sacrifício por meio de raiva ou culpa. Atos deamor só são válidos se livres de condições ou expectativas.Pode ser difícil reconhecer a diferença entre fazer algo por obrigação ouvoluntariamente. Então, eis um teste para o salvador. Pergunte a si mesmo: “Seeu me recusasse a fazer esse gesto, o que mudaria no nosso relacionamento?”Para a vítima, a pergunta seria: “Se meu parceiro se recusasse a fazer algo pormim, o que mudaria no nosso relacionamento?”Se a resposta é que a recusa causaria uma explosão de drama e pratosquebrados, é mau sinal. Isso sugere que seu relacionamento é condicional, ouseja, baseado em uma troca de benefícios superficiais, não em uma aceitaçãoincondicional mútua (o que inclui aceitar os problemas um do outro).Pessoas com limites fortes não têm medo de chiliques, discussões ou tristeza.
Pessoas com limites fracos morrem de medo dessas coisas e sempre moldarão opróprio comportamento para se adequar aos altos e baixos da montanha-russaemocional do relacionamento.Pessoas com limites fortes entendem que não é razoável esperar que duaspessoas cedam cem por cento e satisfaçam todas as necessidades uma da outra.Pessoas com limites fortes entendem que às vezes podem ferir os sentimentos dealguém, mas que, no fim das contas, não podem determinar como os outros sesentem. Pessoas com limites fortes entendem que um relacionamento saudávelnão se baseia em um controlar as emoções do outro, mas em um apoiar o outroem seu crescimento individual e na resolução de seus próprios problemas.Não se trata de se importar com tudo que importa para seu parceiro, e sim dese importar com seu parceiro. Isso é amor incondicional, queridos.Como construir confiançaMinha esposa é daquelas que ficam uma eternidade na frente do espelho. Elaadora ficar linda, e eu também adoro que ela fique linda (é claro).Antes de sairmos à noite, ela emerge do banheiro depois de uma sessão deuma hora de maquiagem/cabelo/roupas e tudo o mais que as mulheres fazem ládentro, e me pergunta se está bonita. Em geral, está deslumbrante. De vez emquando, não. Talvez tenha tentado fazer algo novo no cabelo ou decidido usaruma bota que algum designer de moda escandaloso de Milão achouvanguardista. Seja qual for o motivo, algumas coisas não funcionam.Quando digo isso, ela fica irritada. Volta para o closet ou para o banheiro pararefazer tudo e nos atrasar mais meia hora, soltando um monte de palavrões e àsvezes até direciona alguns para mim.O estereótipo masculino nessas situações é mentir para deixar anamorada/esposa feliz. Mas eu não faço isso. Por quê? Porque, no meurelacionamento, honestidade é mais importante do que me sentir bem o tempotodo. A última pessoa com quem eu deveria ter que censurar minhas opiniões é amulher que eu amo.Por sorte, sou casado com uma pessoa que concorda com isso e está disposta a
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Pessoas com limites fracos morrem de medo dessas coisas e sempre moldarão o
próprio comportamento para se adequar aos altos e baixos da montanha-russa
emocional do relacionamento.
Pessoas com limites fortes entendem que não é razoável esperar que duas
pessoas cedam cem por cento e satisfaçam todas as necessidades uma da outra.
Pessoas com limites fortes entendem que às vezes podem ferir os sentimentos de
alguém, mas que, no fim das contas, não podem determinar como os outros se
sentem. Pessoas com limites fortes entendem que um relacionamento saudável
não se baseia em um controlar as emoções do outro, mas em um apoiar o outro
em seu crescimento individual e na resolução de seus próprios problemas.
Não se trata de se importar com tudo que importa para seu parceiro, e sim de
se importar com seu parceiro. Isso é amor incondicional, queridos.
Como construir confiança
Minha esposa é daquelas que ficam uma eternidade na frente do espelho. Ela
adora ficar linda, e eu também adoro que ela fique linda (é claro).
Antes de sairmos à noite, ela emerge do banheiro depois de uma sessão de
uma hora de maquiagem/cabelo/roupas e tudo o mais que as mulheres fazem lá
dentro, e me pergunta se está bonita. Em geral, está deslumbrante. De vez em
quando, não. Talvez tenha tentado fazer algo novo no cabelo ou decidido usar
uma bota que algum designer de moda escandaloso de Milão achou
vanguardista. Seja qual for o motivo, algumas coisas não funcionam.
Quando digo isso, ela fica irritada. Volta para o closet ou para o banheiro para
refazer tudo e nos atrasar mais meia hora, soltando um monte de palavrões e às
vezes até direciona alguns para mim.
O estereótipo masculino nessas situações é mentir para deixar a
namorada/esposa feliz. Mas eu não faço isso. Por quê? Porque, no meu
relacionamento, honestidade é mais importante do que me sentir bem o tempo
todo. A última pessoa com quem eu deveria ter que censurar minhas opiniões é a
mulher que eu amo.
Por sorte, sou casado com uma pessoa que concorda com isso e está disposta a